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sábado, 14 de outubro de 2023

10 erros que prejudicam a performance de quem quer evoluir na corrida



 Assim como em todo esporte a meta comum para todos os praticantes é evoluir e mudar de patamar na modalidade escolhida. A necessidade de superação é algo constante e é uma forma de se manter motivado. A grande recompensa por toda dedicação é finalizar a prova escolhida de maneira satisfatória e dentro do esperado, é algo prazeroso e proporciona a sensação de missão cumprida.

Completar uma corrida e não importa a quilometragem exige aptidão aeróbia, bom estado de saúde cardiovascular, ortopédico e muita determinação. “Esses são os elementos fundamentais para melhorar o desempenho e evitar lesões que podem atrapalhar a frequência e a regularidade durante o processo de treinamento. Uma dica importante é realizar uma avaliação física e clínica antes de iniciar o programa de treinamento”, orienta Douglas Popp, coordenador e professor do curso de Personal Trainer na pós-graduação da Faculdade UNIGUAÇU.

A preparação para melhorar o desempenho de corrida deve ser considerada um processo e não um único programa de treino. Essa etapa é estruturada em quatro tipos de treinamentos: 1) resistência; 2) técnica de corrida; 3) core e mobilidade e 4) força.

Existem muitos métodos e protocolos para treinar a resistência para corrida. “Em geral, os treinos podem ser divididos em contínuos e intervalados. A escolha dentre as diferentes opções deve ser personalizada, considerando as necessidades, o estado de saúde, o nível de condicionamento físico e as experiências anteriores de cada pessoa”, pontua Popp.

Um detalhe importante é a definição da intensidade, ou seja, o ritmo de corrida. Cada sessão de treino deve ser construída em determinada zona de intensidade para garantir as adaptações desejadas, bem como, a progressão controlada do treinamento. Outro ponto, é que a intensidade adequada permite completar a distância ou o tempo de corrida planejada, o que é fundamental para a melhora do condicionamento físico e do desempenho.

Nos treinos de musculação é importante enfatizar a força muscular e a resistência dos músculos do core (que atuam como estabilizadores da coluna e do quadril). O objetivo da atividade é prevenir lesões musculares, fortalecer os tendões, melhorar a estabilidade das articulações e a economia de movimento. “Nesse caso, melhorar a economia de movimento significa facilitar a contração muscular poupando energia durante a corrida. Para isso, podemos incluir treinos de musculação duas vezes por semana, escolhendo exercícios básicos para pernas e braços e utilizando um baixo número de repetições para melhorar a força”, observa Popp.

Os treinos de técnica de corrida e de mobilidade articular buscam facilitar a mecânica da corrida e melhorar a postura. Uma melhor postura e gesto técnico ajudam a poupar energia, reduzir a fadiga e minimizar o desconforto durante as provas.

Para não cair em ciladas ou se autossabotar, o profissional de Educação Física destaca os 10 erros mais comuns de corredores que buscam melhorar o desempenho de corrida sem ajuda profissional:

  1. Não realizar avaliação física e clínica de pré-participação.
  2. Acreditar que treinos exaustivos são mais eficientes.
  3. Percorrer nas sessões de treinos a mesma distância da prova.
  4. Não realizar treinos de musculação e resistência do core.
  5. Não variar o volume (distância total percorrida) entre as sessões de treinamento.
  6. Não gerenciar a recuperação entre os treinos.
  7. Não planejar e controlar a intensidade das atividades.
  8. Desprezar a influência do aquecimento adequado para o desempenho na corrida.
  9. Realizar progressões de volume precocemente ou de forma repentina.
  10. Não se preocupar com a alimentação e hidratação antes e após os treinos.

E aí, qual erro você está cometendo? Corre que ainda dá tempo de ajustar o treino e melhorar a performance.

segunda-feira, 5 de abril de 2021

Dicas para manter a motivação e praticar exercícios físicos em casa durante o isolamento social

 


As novas medidas restritivas contra a Covid-19 em diversos estados, com o intuito de intensificar o isolamento social, evitam que as pessoas saiam de casa, e as rotinas de trabalho, lazer e prática de atividades físicas são afetadas. Por isso, mais do que nunca, é um momento crucial para preocupar-se com a própria saúde física e mental, colocando em prática o autocuidado.

Fazer exercícios físicos regularmente é um hábito saudável que pode trazer benefícios por toda a vida. Em momentos desafiadores como esse, é importante manter o ritmo de treinamento durante o período em casa. “Ganhar condicionamento demora, mas perdê-lo é muito mais rápido. Ao parar de se exercitar, é preciso muito mais esforço para voltar à forma”, explica dr. Emeka Okorocha, embaixador do aplicativo Freeletics. “Além disso, cultivar hábitos saudáveis é uma das formas de melhorar o sistema imunológico”, completa.

Para ajudar a tornar a prática de exercícios uma rotina durante esse período, Okorocha listou cinco estratégias que podem ser adotadas quando há pouca motivação para treinar.

1. Encontre uma nova playlist ou músicas que o façam sentir-se animado: não subestime o poder da música. A música é um intensificador de humor incrível e também pode pressioná-lo mais enquanto você está se exercitando. “Músicas animadas e de ritmo rápido e canções com letras inspiradoras podem realmente ajudar a motivá-lo e colocá-lo com disposição para fazer exercícios. Atualizar sua lista de reprodução com frequência e adicionar novas músicas também pode motivá-lo para o treino”, destaca.

 2. Mantenha seus treinos variados e empolgantes: é realmente fácil entrar na rotina de repetir o mesmo treino indefinidamente, mas isso pode se tornar extremamente tedioso. “Para superar a monotonia, experimente mudar seu regime de exercícios para incluir treinos diferentes, o que não apenas eliminará o tédio, mas manterá seu corpo adivinhando e acelerando os resultados”, explica Okorocha. 

 3. Não pense demais, faça os exercícios no início do dia e da semana, antes que sua mente possa persuadi-lo: um treino curto, como uma corrida ou uma sessão de HIIT de 15 minutos, pode ser uma das melhores maneiras de começar o dia. Não só aumenta a produtividade e libera endorfinas, como também pode impulsionar o metabolismo para o dia seguinte. “Praticar exercícios pela manhã também ajuda a eliminar desculpas; simplesmente levantar e fazer tudo antes de ter tempo de se convencer do contrário é uma ótima maneira de ajustar a forma ao seu dia, não importa o quão ocupado você esteja”, aconselha Okorocha.

4. Monitore seu condicionamento físico e deixe que suas pequenas vitórias o motivem: definir metas realistas e recompensar a si mesmo por suas pequenas vitórias pode motivá-lo a continuar. “Não há mal nenhum em definir uma grande meta, mas divida-a em metas menores para que você possa comemorar suas conquistas e progresso com frequência”, destaca.

5. Compita com um amigo ou pessoas em sua casa para adicionar um elemento para motivá-lo: um aspecto subestimado de malhar é ter companhia ao fazê-lo. “Pedir a um amigo para me acompanhar em um treino (virtualmente, é claro) pode ser o impulso que preciso. Os amigos não só podem motivá-lo a trabalhar melhor, com mais empenho e inteligência, mas também podem forçá-lo a entrar na rotina. Os amigos também podem trazer novas ideias, tornar os exercícios mais divertidos e motivá-lo a continuar o bom trabalho”, finaliza Okorocha

 

segunda-feira, 12 de junho de 2017

A importância do check-up esportivo


Na hora de fazer qualquer atividade física muitos locais pedem um atestado médico e muitas pessoas não levam o assunto a sério. Mas, utilizar qualquer atestado sem que realmente tenham sido feitos exames e avaliações é falha grave do estabelecimento e do atleta.

“Negligenciar essa etapa é colocar a saúde em risco e aumentar as chances de morte súbita”, explica a dra. Janaína Brabo (CRM 143901) do centro de bem-estar Helath4u.“Avaliar cada interessado em iniciar uma atividade física é de suma importância, pois através dos dados qualitativos e quantitativos podemos visualizar a real condição física, clínica e de seus hábitos alimentares, tendo assim base para prescrição ou restrição de algum tipo de atividades, com intuito de otimizar os objetivos pessoais propostos para cada indivíduo”, completa.

Já o diretor do espaço, Luís Gustavo Póvoa Foglia (CREF 043275-G/SP) ressalta que o check-up é o momento em que o cliente tem informações reais sobre suas condições de saúde. “Para melhorar as condições e manter o nível atual do atleta, o check-up esportivo regular confirma a condição da saúde do aluno em todas as áreas”, explica ele. As avaliações fisioterápica (postura e flexibilidade), física (teste ergométrico e resistência muscular), nutricional (composição corporal) e médica (avaliação clinica), acontecem sempre antes da montagem de um treino.

Se a busca é por resultados que sejam realmente efetivos, o check-up deve ser feito de forma regular. Por isso, ser reavaliado é fundamental para garantir as condições de saúde. “As reavaliações ocorrem a fim de buscar resultados métricos, além de ser mais assertivo na prescrição dos treinamentos. Portanto, as avaliações física, nutricional e fisioterápica ocorrem de dois em dois meses. Já a avaliação médica é semestral e ocorre para monitoramento das atividades e da saúde do praticante”, afirma dra. Janaína.

Mais do que conhecer o perfil de cada um, o mais importante, segundo a médica, é conhecer as características individuais de cada pessoa. Por isso, exames laboratoriais podem complementar a avaliação médica. “Homens e mulheres têm necessidades diferentes, por isso, as avaliações ocorrem de forma diferenciada. Recomendamos que o aluno interessado em praticar esportes realize esse protocolo para avaliação médica a fim de verificar possíveis disfunções como, colesterol, glicemia, vitaminas e até a parte hormonal se necessário”, afirma. “É válido ressaltar que o check-up esportivo é uma medida preventiva e negligenciá-lo pode potencializar algum problema de saúde oculto, por exemplo”.


segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Infiltração com PRP: alternativa no tratamento da condromalacia patelar


O joelho é uma articulação que traba­lha próximo a seus limites fisioló­gicos. Qualquer sobrecarga mecâ­nica, tanto por um treino esportivo quanto pelo trabalho ou atividades do dia a dia, po­de desencadear quadro de dor e inchaço, às vezes de difícil controle.
Quando existe predisposição individual, fraqueza e desequilíbrio muscular, valgo di­nâmico, comum em mulheres, somado à so­brecarga mecânica do esporte, excesso de escadas no dia a dia, ou salto alto, a energia que seria dissipada pela massa músculo-ten­dínea passa para a articulação, desen­cadeando lesão. Quando atinge o tendão patelar, por exemplo, temos a tendinite patelar, mas, quando atin­ge a cartilagem de contato entre a pa­tela e o fêmur, po­deremos ter a con­dromalacia.
Quando a con­dromalacia torna-se sintomática, ocorrem: aumento da dor durante o treino, persistên­cia da dor em atividades da vida diária, incha­ço no joelho, dor muscular associada, atrofia do músculo anterior da coxa (quadríceps).
Um grande desafio da equipe multidisci­plinar ao tratar um esportista portador da lesão são os episódios de dor e inchaço que, muitas vezes, não permitem que se progri­da no fortalecimento muscular, essencial no tratamento e prevenção.
O PRP (Plasma Rico em Plaquetas) faz par­te do conceito da terapia biológica e foi de­senvolvido pela ideia de se injetar nas le­sões dos atletas e pacientes em geral uma concentração de fatores de reparação teci­dual do seu próprio sangue extraídos das plaquetas. As plaquetas possuem os “fato­res de regeneração tecidual”, nossos fatores de cicatrização e crescimento celular, e são o “gatilho” inicial da cicatrização de qualquer dano tecidual como, por exemplo, após um corte na pele.
O PRP foi, inicialmente, difundido entre odontologistas, principalmente na recons­trução de lesões extensas em mandíbulas e há 10 anos vem sendo usado em centros or­topédicos de excelência europeus e, apesar de ser considerado experimental pela Anvi­sa, tornou-se popular no Brasil nos últimos 5 anos. O preparo do PRP envolve coleta de sangue, centrifugação, isolamento da porção do concentrado, ativação e infusão.
O procedimen­to, assim como qualquer outro, e seu uso em de­terminadas le­sões encontra-se em estudo. Estu­dos publicados no American Journal of Sports Medici­ne e The Journal of American Me­dical Association concluem que as aplicações podem ajudar nas cicatrizações de determinadas lesões, como epicondili­tes, rupturas musculares e tendíneas, mas podem ser menos eficazes em Tendões de Aquiles degenerados, por exemplo.
O resultado dessas pesquisas nos leva a crer que o PRP teria indicação como adju­vante do tratamento de lesões quando asso­ciado a algum estímulo biológico, como por exemplo, após a realização do procedimen­to de microfraturas no tratamento de lesão cartilaginosa. O PRP estaria ligado a um me­lhor recrutamento de células tronco prove­nientes da medular óssea, aumentando as chances de uma melhor cobertura fibrocar­tilaginosa da lesão.

Artigo do dr. Marcel Ferrari Ferret (CRM 69031)


sábado, 4 de junho de 2016

Dor de cabeça durante o treino é normal?

Você já deve ter ouvido alguém falar ou você mesmo pode ter sentido uma dor de cabeça forte quando começa a correr, fazer musculação ou alguma outra atividade que exija esforço. Isso pode acontecer por uma série de motivos: desidratação; contração muscular intensa, que pressiona os vasos e bloqueia o fluxo de sangue para o cérebro; respiração errada; ou até hipoglicemia.

De acordo com Marcelo Santana, professor de musculação e coordenador técnico da Planet Sport Academia, é muito comum acontecer de os exercícios físicos desencadearem dor de cabeça e, em alguns casos, o incômodo durar horas para passar. Durante a execução do exercício, dependendo da intensidade, podemos contrair mais músculos do que os solicitados no exercício, como a musculatura da face, do pescoço e do ombro. Isso pode pressionar nervos e vasos sanguíneos, impedindo o fluxo sanguíneo. Nessa hora acontece aquela dor aguda na cabeça, que demora para aliviar. Persistindo esse incômodo, o treino deve ser interrompido, explica.

Mudanças no padrão e comportamento do sono também podem explicar a dor, assim como a TPM, no caso das mulheres. O indicado é observar e ajustar os hábitos de vida para descartar os gatilhos citados e se o sofrimento persistir é importante procurar um médico.


segunda-feira, 11 de abril de 2016

Dicas para malhar na gravidez

Durante a gestação, é muito importante que a futura mamãe cuide da saúde para garantir uma boa gravidez e assegurar que o bebê seja saudável também. Mas, muitas gestantes não sabem que podem realizar atividades físicas durante o período de nove meses. Algumas dúvidas em relação ao peso, à elasticidade e também ao tempo do exercício são comuns nesse período.
 personal gestante e educadora física Roberta Gabriel (CREF: 039927- G/RJ) dá algumas dicas para que as mamães possam manter os exercícios em dia, sem afetar a saúde da gestante e do bebê.
Os exercícios
Assim como uma dieta, os exercícios são indicados de acordo com cada corpo e necessidades individuais. Os treinos das mulheres grávidas estão longe de ser uma adaptação de atividades normais com a carga reduzida. Eles têm que ser controlados, sem impacto, visando o aumento do tônus das musculaturas afetadas na gravidez e no parto, como assoalho pélvico, costas e abdômen.
Os benefícios
Manter o corpo ativo ajuda a amenizar os desconfortos que a gravidez naturalmente traz como dor nas costas e inchaço, é importantíssimo para lidar melhor com a onda de hormônios e controla o surgimento de doenças próprias da gestação como a diabetes gestacional e a hipertensão. Melhora também a autoestima e a qualidade do sono, aumenta a sensação de bem-estar e atua efetivamente no controle do ganho de peso. Praticar exercícios durante o período gestacional prepara o corpo para o momento do parto, principalmente em casos de parto normal, auxiliando na elasticidade, bem como o processo pós-nascimento do bebê.
Cuidando do futuro do bebê
Diversos estudos comprovam que os benefícios da atividade regular da mãe chegam ao feto. Dentre eles, o aumento de oxigenação e a melhora do fluxo de sangue que ajudam na melhor formação dos órgãos. Há ainda menores chances de gerar um filho obeso e com diabetes.
Atenção aos limites!
Tudo que é feito com exagero, dá errado. Na malhação não é diferente. É preciso manter um cuidado redobrado no período da gestação. Primeiramente, atenção às articulações. Durante a gravidez, o corpo produz um hormônio chamado relaxina. Ele deixa os ligamentos mais frouxos e a chance de torcer pés, tornozelos e punhos aumentam bastante. Além do desconforto da dor e da demora na recuperação, a queda pode machucar a barriga. Em segundo lugar, deve-se praticar a respiração de maneira correta. Ficar ofegante é ruim para a saúde do bebê. Quando a gestante sente dificuldade ao realizar um exercício, automaticamente o feto sente essa redução de circulação de oxigênio, o que pode fazer mal a ele. O mesmo raciocínio se aplica à frequência cardíaca, que não deve passar de 140 batimentos por minuto.
Frequência de exercícios
Segundo os especialistas, as gestantes podem se exercitar diariamente por, no mínimo, 30 minutos a partir do começo da gravidez, até o dia do parto. A intensidade e o tipo de movimentos devem ser adequados para cada mãe, mas alguns cuidados servem para todas. As abdominais convencionais de academia, por exemplo, são abolidas porque aumentam a pressão na região e podem desencadear um trabalho de parto prematuro. No lugar, entram esforços adaptados. Vale lembrar também que é sempre melhor treinar em períodos de temperaturas mais amenas.
O que pode e o que não pode?
Atualmente as mamães não frequentam apenas as aulas de hidroginástica, e têm investido em outros tipos de exercícios físicos. Apesar da natação, Pilates e caminhada serem as mais populares e recomendadas, as futuras mães estão liberadas para quase todas as modalidades, desde que sejam recomendadas pelo obstetra. Musculação, alongamentos, ioga, ginástica funcional e exercícios aeróbicos são todos bem-vindos. No entanto, algumas atividades, como vôlei e futebol, lutas em geral, surfe, stand up paddle, ciclismo, escalada ou qualquer outro que tenha risco de queda, são estritamente proibidas.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Corrida pelo emagrecimento

Quem não quer ter o famoso corpo fitness e surpreender nesse verão? Principalmente no fim do ano, milhares e milhares de pessoas começam a buscar uma academia, dietas milagrosas e diversos artifícios para conseguir perder peso rápido.
Um dos maiores problemas, é que essas pessoas estão dispostas a fazer de tudo para emagrecer a qualquer custo, muitas vezes fazendo rotinas de treino exaustivas, dietas totalmente restritivas que, como já sabemos, não vão gerar resultados satisfatórios no tempo determinado, podendo causar problemas graves à saúde”, afirma o educador físico Eduardo Silva.
Segundo ele, se você quer emagrecer de verdade, você precisa entender que esse processo deve ser seguido por um longo período de tempo e da forma correta. Isso significa que você nunca deve fazer as loucuras que falam, pois, seu corpo sairá do eixo! Para não ter problemas, a melhor forma é conciliar uma dieta balanceada com exercícios variados.
Seu corpo precisa de todos os nutrientes. Carboidratos são fonte de energia, proteínas são as responsáveis pela construção e reparação dos tecidos, enzimas, hormônios e transporte de substâncias pelo sangue. As gorduras fornecem e armazenam energia, mas também são responsáveis pela absorção de vitaminas e pela proteção de órgãos vitais. Vitaminas são importantes em várias funções do corpo e devem ser consumidas em alimentos ou suplementos por não serem produzidas no organismo. As fibras são importantes para o transito intestinal e reduz risco de doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade. Os minerais desempenham várias funções no organismo, entre elas a formação de medula óssea e glóbulos vermelhos.
Os exercícios devem ser variados, para o corpo sofrer sempre adaptações positivas, tornando-o mais equilibrado e eficiente com tarefas de mobilidade, estabilidade, fortalecimento, resistência, agilidade etc. Sempre respeitando os seus limites.
 “Somando uma dieta balanceada com exercícios que ativam os sistemas corporais (vascular, muscular, esquelético, neural e facial), temos uma combinação equilibrada e saudável para a emagrecer com saúde e manter uma qualidade de vida”, afirma Eduardo,que ainda alerta: não faça nenhuma atividade física e nenhuma dieta sem antes consultar profissionais especialistas”.


domingo, 11 de outubro de 2015

O que você precisa saber antes de correr



Para quem não está acostumado, pode parecer loucura acordar cedo em um domingo para correr quilômetros sob o sol ou chuva. Todo esse pique tem explicação: ao correr, o corpo libera uma série de substâncias capazes de gerar uma sensação de prazer, o que acaba estimulando o praticante a se empenhar no exercício. Além disso, a prática ajuda na redução da gordura corporal, diminui a pressão sanguínea, e pode até melhorar a qualidade do sono. Entretanto, é preciso tomar alguns cuidados antes de colocar o tênis e sair correndo por aí.
“Primeiro, é preciso avaliar suas condições físicas com um especialista, que pode ser um cardiologista, médico do esporte ou ortopedista, dependendo do perfil de cada pessoa. Nessa consulta será realizada uma avaliação da capacidade cardíaca e respiratória, além de análise clínica, músculo esquelética e neurológica, verificando se há algum problema que pode dificultar a prática do esporte”, salienta o dr. Luiz Riani, médico especialista em cardiologia e medicina do esporte que integra o corpo clínico do Alta Excelência Diagnóstica.
Além disso, vale lembrar que é preciso ter disciplina para melhorar sua capacidade como corredor, já que os treinos devem ser feitos regularmente, principalmente para quem objetiva aumentar o desempenho para correr em provas e circuitos.
Abaixo, o médico lista algumas informações importantes para quem quer incluir a corrida na rotina:
Hidratação é preciso: iniciar uma corrida sem a devida hidratação pode causar tontura, mal-estar e até desmaios. O ideal é que a pessoa tome um pouco de água antes do treino e vá consumindo também durante a atividade. A falta de água no organismo pode, inclusive, prejudicar o desempenho nas provas.
Seja amigo da esteira: o treino feito ao ar livre é com certeza mais completo do que o da esteira, já que o corredor precisa lidar com mudanças de temperatura, obstáculos da rua e variações da corrente de ar. Entretanto, a esteira também pode ajudar para aqueles dias em que o tempo só é suficiente para a academia, além de facilitar a execução dos treinos intervalados onde se alternam picos de alta intensidade com períodos de recuperação, um desafio bem mais complexo de se executar na rua. Para que o treino na esteira seja tão produtivo quanto o da rua, é preciso ficar atento à inclinação do aparelho e à intensidade dos exercícios.
Atenção à alimentação no dia do treino: nunca saia de casa para correr sem comer. Além de prejudicar o desempenho no treino, esse hábito pode causar mal estar e queda de pressão arterial durante e principalmente após o término da atividade. Antes do treino, dar preferência para fontes de carboidrato, que fornecerão energia para o exercício. Já após a corrida, prefira alimentos ricos em proteínas, que irão repor o nutriente no músculo.
Dê um tempo para o seu corpo: não é com uma semana de treino que você conseguirá ter o mesmo desempenho que o seu amigo, que corre há meses ou anos. O seu desenvolvimento na corrida dependerá de vários fatores, como periodicidade e intensidade dos treinos, rotina alimentar, qualidade do sono, entre outros. Cada pessoa tem o seu próprio limite, que precisa ser respeitado. Outro ponto que vale ser lembrado é que, em casos onde há pausas no treino, de algumas semanas ou meses, por exemplo, o organismo pode demorar para voltar a ter os mesmos resultados.
Escolha a roupa e o calçado adequados: mais importante do que escolher roupas próprias para correr, é escolher roupas confortáveis. É importante que elas deem a liberdade necessária para a prática da atividade. Hoje o mercado conta com várias opções de roupas específicas para corrida, com tecidos mais leves e próprios para a atividade. Quanto aos calçados, mais uma vez o conforto é essencial, buscando tênis leves, flexíveis, com bom amortecimento e estabilidade.


quinta-feira, 16 de julho de 2015

Alimentação pré e pós-treino

A alimentação adequada antes e de­pois do treino vai ajudar seu corpo a ter os nutrientes necessários para uma melhor performance e alcançar os re­sultados desejados. Confira as dicas da nutricionista Ellen Rampini:
Alimentação pré-treino
Antes do exercício, o ideal é o consumo de alimentos de baixo índice glicêmico, ou seja, alimentos que liberam açúcar (glico­se) na corrente sanguínea de forma lenta e constan­te, assim a energia do ali­mento é liberada durante todo o exercício.
Exemplos: suco de la­ranja sem adoçar, mais pão integral com queijo branco e peito de peru, e mais fruta (maçã, pera).
Alimentação pós-treino
Após o exercício pre­cisamos de energia mais rápida para repor reser­vas e também de proteína, pois é neste momento que ocorre multiplicação das células musculares.
Exemplos: iogurte des­natado com mel, um roli­nho de muçarela com pei­to de peru e fruta (bana­na) ou passas. Ou macar­rão com filé de frango e salada.
Em exercício com dura­ção acima de 90 minutos é possível repor energia para manter o de­sempenho. Essa reposição é feita por meio de géis, bebidas eletrolíticas ou barras de ce­reais ou proteína.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Treinamento funcional: um treinamento eficiente



Treinamento Funcional (TF) tem como proposta trabalhar o corpo de maneira integrada, utilizando diferentes estímulos/tarefas que representam padrões do movimento humano como saltar, agachar, girar, correr, puxar e empurrar. Segundo a educadora física Ana Ruy, pela aplicabilidade de diferentes métodos consegue-se desenvolver, assim, diferentes capacidades físicas: força, resistência, equilíbrio coordenação, velocidade e flexibilidade. 
Treinamento funcional – para quem?
Pessoas comuns: pessoas que procuram qualidade de vida, saúde, emagrecimento, fortalecimento muscular e melhora nas atividades diárias.
Pessoas ativas: para aqueles que praticam algum esporte com frequência e necessitam de reforço muscular para evitar lesões, e/ou que procuram perda de gordura e ganho de massa muscular.
Atletas: para quem procura melhora na performance e rendimento esportivo. Para atletas que necessitam não somente ficar mais forte e sim aumentar sua capacidade esportiva para obter melhores resultados.
Treinamento Funcional – como acontece?
A aplicação do treinamento funcional não se limita somente aos treinos de atletas e, sim, para todos, pois adquirir uma funcionalidade total do corpo é também uma questão de necessidade básica, ou seja, diariamente precisamos ter equilíbrio para ficarmos eretos e caminharmos, força muscular e flexibilidade para agacharmos (sentar e levantar), para carregarmos algum objeto ou empurrarmos algo. Dessa forma, o treinamento funcional apresenta-se como padrões de movimento (empurrar, puxar, agachar, correr e saltar) e durante a aula ou treinamento são combinados exercícios e/ou tarefas com esses objetivos. Cada aula ou sessão pode combinar um ou mais objetivos (padrões de movimento). O ideal é buscar sempre a integralidade e equilíbrio muscular.
Hoje em dia, o Circuito Funcional é uma aula bem dinâmica, em que vários padrões de movimento são exercitados, obtendo assim um alto gasto calórico e aumento de performance e o melhor dessa aula é que cada um faz no seu limite, respeitando suas características físicas.

domingo, 6 de julho de 2014

Baixas temperaturas não devem atrapalhar os treinos


É só esfriar e já é possível notar a baixa frequência de pessoas caminhando nas avenidas e parques e muitas já falam em preguiça e “falta de coragem” para fazer seu treino. Para manter os benefícios adquiridos com o treinamento de verão é essencial que as pessoas continuem assíduas em seus exercícios durante o ano todo, principalmente na temporada fria, em que é mais fácil exceder nas calorias e ceder mais às faltas.
Segundo a educador física Paula Carmona Borelli , muitas pessoas iniciam o ano com propostas e promessas de se exercitar e as mantém firmes até o primeiro friozinho. Porém, os objetivos conquistados até aqui, sejam eles a diminuição do peso corporal, a definição muscular, o aumento da resistência aeróbica e o controle das taxas metabólicas (colesterol, glicemia, triglicérides), a diminuição das dores articulares (coluna e joelhos principalmente), perdem-se rapidamente se o praticante tirar umas “férias” durante o inverno.
É bom saber que nesta época o corpo perde mais calor para o ambiente e isso ajuda, e muito, quem precisa emagrecer. E fazer exercícios espanta o frio e a sensação de “corpo duro”, mantendo-o mais aquecido e disposto durante horas após o término do treino.
Algumas alterações podem ser feitas nestes meses para os exercícios físicos ficarem mais atrativos, confortáveis e aconchegantes. É possível fazer algumas adaptações e, mesmo assim, manter as metas em dia. Por exemplo: quem treina na piscina e costuma parar de frequentá-la nesta temporada de inverno (embora as piscinas em geral sejam aquecidas), pode alterar seu treino para a sala de musculação, incluir aulas de fitness que são mais intensas e movimentadas, treinar num horário mais quente do dia, pedir para o professor sugestões de treinos mais dinâmicos.
A academia é uma boa opção o ano todo e no inverno fica ainda mais atraente por ter seu ambiente fechado, climatizado e seguro.
Permaneça fiel a seus objetivos e persiga suas metas sem pensar em desistir por causa do frio.