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sábado, 17 de junho de 2017

Ai que dor de cabeça!


As dores de cabeça são companheiras frequentes de muita gente, hoje em dia, causadas pelo ritmo de vida acelerado que gera estresse, ansiedade, depressão e tensão constantes que, acabam com o bem-estar, a qualidade de vida e o sossego de muitos. A mais comum é, sem dúvida, a cefaleia tensional, dor parecida com a sensação de aperto, pressão na cabeça, que só ao toque já gera dor.
A cefaleia, segundo o especialista em cirurgia buco-maxilo-facial pelo Hospital Federal de Bonsucesso, Bruno Chagas, divide-se em três subtipos: a epsódica infrequente (12 dias), epsódica frequente (12-180 dias) e crônica (mais de 180 dias). As mulheres são as mais acometidas, normalmente as com idade entre 30-40 anos.
Estudos epidemiológicos apontam a presença marcante da primeira, que acomete 87% da população. A dor tende a vir e passar rápido; em alguns casos, porém, pode durar até dias, o que indica algo de errado.
Uma das causas, segundo o especialista, pode ser a contração da musculatura da face devido à sobrecarga emocional, apertamento ou ranger dos dentes, próteses mal adaptadas, contatos dentários pré-maturos (dente que toca primeiro que os outros na arcada), entre outras.
“Os estados de estresse emocional, ansiedade, tensão e depressão a que a pessoa é submetida provocam uma psicossomatização das questões emocionais sobre a região da boca e do rosto, e a pessoa, de forma involuntária, em vez de relaxar, descarrega a tensão sobre a região da boca apertando silenciosamente os dentes, o que pode ocorrer de dia ou à noite”, explica o profissional. “Por isso, a avaliação da disfuncionalidade dentofacial é um dos caminhos para a solução do problema”.
Dentre os vários tratamentos indicados para a cefaleia – incluindo intervenções médicas, sobretudo neurológicas, por meio de remédios, como analgésicos –, Chagas conta que a normalização da região dentofacial, morfológica e funcionalmente é a melhor opção. “Inibindo-se as parafuncionalidades (funções equivocadas da musculatura), as melhorias no conforto e no bem-estar do paciente são significativas”, ressalta.
Dentre as formas de tratamento da cefaleia tensional, o cirurgião cita a aplicação de toxina botulínica, que promove um relaxamento da musculatura envolvida, atenuando os espasmos musculares. Os resultados são percebidos em até 5 dias.
Crianças, adultos e adolescentes estão sujeitos ao desconforto. Muitas vezes pode ser um problema momentâneo, mas, caso o quadro vá além do normal, é aconselhável que se procure um cirurgião-dentista ou médico para melhor avaliação.


terça-feira, 16 de maio de 2017

Enxaqueca x automedicação


A Academia Brasileira de Neurologia (ABN), com o apoio do seu Departamento
Científico de Cefaleia, acaba de realizar uma sondagem eletrônica para traçar
um perfil dos que sofrem com a doença. De forma espontânea, 2.318 pessoas responderam a questionário estruturado, on-line, distribuído pelas redes sociais, com a grande maioria, 97%, afirmando que teve dor de cabeça no último ano.

Foi maciça a participação do sexo feminino na pesquisa – 88% contra 12% de homens –, o que confirma o predomínio da doença entre as mulheres. Do total de participantes da pesquisa, o diagnóstico de cefaleia que prevaleceu foi o da enxaqueca – 87% ou 1912 pessoas, das quais 946 sofrem de cefaleia episódica, com menos de 15 dias de ocorrência por mês, e 966 têm o tipo crônico.

A sondagem via internet com respostas espontâneas mostra ainda a
influência da doença nas atividades produtivas dos entrevistados, com
28% dos que sofrem de enxaqueca episódica sem emprego, número
que sobe para 33% entre as vítimas do tipo crônico.

Automedicação
Mas a maior diferença entre os pacientes de enxaqueca episódica e da crônica é na questão sobre abuso de analgésicos – 36% entre os primeiros contra 74% entre os segundos tomam medicamentos além do recomendado.

“O paciente crônico realmente abusa mais de analgésicos”, atesta o neurologista Marcelo Ciciarelli, membro titular da ABN e coordenador da pesquisa.

A questão da utilização de remédios para sanar a dor de cabeça, aliás, é um dos pontos que mais chama a atenção. Entre a totalidade dos participantes, 81% declararam que tomam medicamentos sem a orientação de um profissional.

Esse problema da automedicação se estende entre a própria população. As respostas mostram que 58% das pessoas que sofrem de cefaleia indicam analgésicos para os outros, e 50% aceitam as indicações de não profissionais. Apenas 61% dos entrevistados afirmaram que procuraram auxílio médico para a dor de cabeça.

“A pesquisa indica que as pessoas que estão sofrendo com a cefaleia,
principalmente com a enxaqueca crônica, precisam de atenção e muitas
vezes não sabem como conseguir. Nosso intuito é mostrar que o melhor
caminho para interromper o sofrimento com as dores de cabeça é
buscar um bom acompanhamento médico”, conclui dr. Ciciarelli.

Clique no link e veja a pesquisa completa:
http://docs.wixstatic.com/ugd/0e461b_ee7c50695806432693344847695e2253.pdf

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Febre amarela x vacinação


Toda pessoa que reside ou vai viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata, que são áreas com recomendação da vacina contra febre amarela,deve se imunizar. A orientação do Ministério da Saúde se justifica porque a doença tem maior número de casos nos meses de dezembro a maio e a transmissão é considerada possível em grande parte do Brasil. A vacina contra a febre amarela é ofertada no Calendário Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) e é enviada, mensalmente, para todo o país. Em 2016, foram enviadas aos estados mais de 16 milhões de doses, sendo 2,7 milhões para o estado de São Paulo.

A vacina é altamente eficaz e segura para o uso, a partir dos nove meses de idade, em residentes e viajantes a áreas endêmicas ou, a partir de seis meses de idade, em situações de surto da doença. Todos os estados, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), estão abastecidos com a vacina contra febre amarela e o país tem estoque suficiente para atender toda a população nas situações recomendada.

O vírus da febre amarela se mantém naturalmente num ciclo silvestre de transmissão, que envolve primatas não humanos (hospedeiros animais) e mosquitos silvestres. O Ministério da saúde realiza a vigilância de epizootias (doenças que atacam animais) desde 1999, com o objetivo de antecipar a ocorrência da doença. Assim é possível fazer a intervenção oportuna para evitar casos humanos, por meio da vacinação das pessoas e também evitar a urbanização da doença por meio do controle de vetores nas cidades.

No último mês de dezembro foi registrado um óbito por febre amarela, no município de Ribeirão Preto no estado de São Paulo. O caso foi acompanhado pelo Ministério da Saúde que verificou que a pessoa morava próxima à área de mata e, consequentemente, de recomendação da vacina.

Desde os primeiros casos suspeitos em macacos, no estado de São Paulo, no ano passado, o Ministério da Saúde mantem permanente articulação com a vigilância do estado para aplicação de medidas de prevenção e controle adequadas, oferecendo apoio técnico, capacitação de profissionais, suporte a investigações de casos, envio de vacinas. Vale ressaltar que 70% da população da cidade de Ribeirão Preto está vacinada contra a febre amarela.

VACINAÇÃO
A Organização Mundial da Saúde considera que apenas uma dose da vacina já é suficiente para a proteção por toda a vida. No entanto, como pode haver queda na imunidade com o tempo de vacinação, o Ministério da Saúde definiu a manutenção de duas doses da vacina Febre Amarela no Calendário Nacional, sendo o esquema vacinal uma dose aos noves meses de idade com reforço aos quatro anos. Para pessoas de 2 a 59 anos, a recomendação é de duas doses.

Além da vacinação, as pessoas que planejam turismo rural, pescaria, visitação de reservas naturais, parques ecológicos, cachoeiras, rios, florestas, parques urbanos, bem como aqueles que praticam atividades laborais relacionadas ao extrativismo, à fauna e à flora em ambientes rurais e silvestres, devem adotar outras medidas de prevenção, tais como: utilizar roupas que protejam todo o corpo (sapato fechado, camisa de manga longa e calça comprida), usar repelentes e evitar ou reduzir a exposição no horário de maior risco (9h às 16h).

Apesar da alta eficácia do imunobiológico, o Ministério da Saúde alerta que nos casos de pacientes com imunodeficiência, a administração desta vacina deve ser condicionada a avaliação médica individual de risco-benefício, não devendo ser realizada em caso de imunodepressão grave.

Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos que contêm proteína animal bovina), assim como pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica), também devem buscar orientação de um profissional de saúde.

SOBRE A DOENÇA  

Os sintomas iniciais incluem febre, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, icterícia (coloração amarelada da pele e do branco dos olhos), hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos. Cerca de 20-50% das pessoas que desenvolvem doença grave, podendo vir a óbito.

Às pessoas que identifiquem alguns destes sinais, o Ministério da Saúde recomenda procurar um médico na unidade de saúde mais próxima e informar sobre qualquer viagem para áreas de risco nos 15 dias anteriores ao início dos sintomas. Essa orientação é importante, principalmente, àqueles que realizaram atividades em áreas rurais, silvestres ou de mata como pescaria, acampamentos, passeios ecológicos, visitação em rios, cachoeiras ou mesmo durante atividade de trabalho em ambientes silvestres.

Acesse no portal do Ministério da Saúde na internet a lista de municípios com recomendação da vacina contra febre amarela:



sábado, 4 de junho de 2016

Dor de cabeça durante o treino é normal?

Você já deve ter ouvido alguém falar ou você mesmo pode ter sentido uma dor de cabeça forte quando começa a correr, fazer musculação ou alguma outra atividade que exija esforço. Isso pode acontecer por uma série de motivos: desidratação; contração muscular intensa, que pressiona os vasos e bloqueia o fluxo de sangue para o cérebro; respiração errada; ou até hipoglicemia.

De acordo com Marcelo Santana, professor de musculação e coordenador técnico da Planet Sport Academia, é muito comum acontecer de os exercícios físicos desencadearem dor de cabeça e, em alguns casos, o incômodo durar horas para passar. Durante a execução do exercício, dependendo da intensidade, podemos contrair mais músculos do que os solicitados no exercício, como a musculatura da face, do pescoço e do ombro. Isso pode pressionar nervos e vasos sanguíneos, impedindo o fluxo sanguíneo. Nessa hora acontece aquela dor aguda na cabeça, que demora para aliviar. Persistindo esse incômodo, o treino deve ser interrompido, explica.

Mudanças no padrão e comportamento do sono também podem explicar a dor, assim como a TPM, no caso das mulheres. O indicado é observar e ajustar os hábitos de vida para descartar os gatilhos citados e se o sofrimento persistir é importante procurar um médico.


quinta-feira, 9 de julho de 2015

A cura pela Ioga


Há seis anos, a dra. Carolyn LaFleur, 66 anos, anestesista, sofreu um aci­dente de carro. Durante um ano e meio, ela não pode mover seu pescoço, teve dores terríveis no quadril e dores de cabeça insuportáveis. Gelo, fisioterapia e massagem terapêutica ajudaram seu pescoço e quadril, mas não fizeram muito pela sua dor de ca­beça. Foi quando o dr. Loren Fishman, espe­cialista em Medicina de Reabilitação (Nova Columbia University de York-Presbyterian Hospital), lhe “prescreveu” Ioga.
Ioga reduz a tensão e relaxa o músculo, diz ele. “E no minuto em que você perceber que a Ioga ajuda, isso levanta sua confiança de que você pode ajudar a si mesmo, dando-lhe o sen­timento de conquista/eu posso fazer isso.”
Não só Fishman, mas outros especialistas têm estudado o poder da Ioga em melhorar todos os tipos de condições médicas, de de­pressão e disfunção sexual a lesões. Eles afir­mam que a Ioga baixa os níveis de estresse e relaxa tudo no corpo, incluindo vasos san­guíneos. Como as artérias relaxam, não há mais fluxo de sangue por toda parte, então tudo fica melhor.
Aqui estão 10 doenças em que a Ioga po­de fazer diferença:
1 – Dores de cabeça. Algumas posturas, como a do camelo, da roda e da ponte podem ajudar com dores de cabeça. Elas esticam os músculos na frente do peito, que ajudam a controlar a cabeça.
2 – Asma. Vários estudos mostram que Ioga auxilia os que sofrem de asma. Pro­cure profissionais para saber quais postu­ras ajudam.
3 – Disfunção sexual em mulheres. Pes­quisas mostram que as mulheres que prati­cam Ioga melhoram o desejo sexual, a sa­tisfação e os orgasmos. Especialistas suge­rem uma sequência de posturas como aga­chamento de pernas, postura do lagarto e postura do sapo para melhorar a vida sexu­al da mulher.
4 – Disfunção sexual em homens. Médi­cos na Índia têm usa­do a Ioga com suces­so para tratar ho­mens com ejacula­ção precoce. Nesse caso, também, certas po­ses parecem ajudar os homens a melhorar su­as vidas sexuais, como a postura do cachorro.
5 – Problemas de sono. Pesquisadores de câncer descobriram que pacientes com linfoma que fazem Ioga dormem melhor do que os que não fazem. Alguns guias de Ioga sugerem a postura do bebê feliz ou da deu­sa antes de ir para a cama.
6 – Dores menstruais. Pesquisa consta­tou que as posturas da cobra, gato e peixe ajudaram adolescentes e mulheres jovens com dor menstrual.
7 – Lesões no manguito rotador. Um es­tudo de Loren Fishman mostrou que uma postura na qual o praticante fica de cabe­ça para baixo com ajuda de uma outra pes­soa pode ajudar pessoas com lesões no man­guito rotador.
8 – Osteoporose. Fishman também publi­cou estudo mostrando que uma sequência de 10 posturas de Ioga ajuda a construir densi­dade óssea em mulheres após a menopausa.
9 – Sensibilidade à dor. Segundo estudo da Universidade de Utah, EUA, as pessoas que praticam Ioga têm uma maior tolerância à dor do que aquelas que não praticam.
10 – Depressão e ansiedade. Um estudo alemão mostrou que mulheres emocional­mente perturbadas tornaram-se menos de­primidas e ansiosas depois que fizeram du­as aulas de 90 minutos por semana, duran­te três meses. A pesquisa sugere as posturas do camelo, da ponte e da roda.

Fonte: CNN – Correspondente Medical Sê­nior – Elizabeth Cohen

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Mitos e verdades sobre pressão alta

No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, há cerca de 17 milhões de pessoas que sofrem de hipertensão arterial, popularmente conhecida como pressão alta. A doença que faz com que os vasos sanguíneos se contraiam mais do que o necessário, dificultando a passagem do sangue, pode levar anos para demonstrar os primeiros sintomas, por isso recomenda-se a medição periódica da pressão, o que pode contribuir para o diagnóstico precoce e tratamento adequado da doença. Confira o que é mito e o que é verdade quando o assunto é pressão alta. As orientações são da Dra. Marly Uellendahl, especialista em cardiologia, dra. Marly Uellendahl, que integra o corpo clínico do Lavoisier Medicina Diagnóstica (www.lavoisier.com.br)
A obesidade pode ser um fator que leva ao quadro de hipertensão arterial?
Verdade. Embora não seja a única condição que possa levar uma pessoa a desenvolver a doença, a obesidade aliada ao sedentarismo é um dos principais fatores de risco. Segundo relatório divulgado nas últimas semanas pelo Ministério da Saúde, o excesso de peso atinge 52% dos brasileiros. O estilo de vida praticado atualmente favorece o ganho de peso, e consequentemente, o crescimento do número de hipertensos. Isso porque trabalhamos mais tempo sentados e comemos alimentos mais gordurosos e ricos em açúcar.
A pressão alta pode se manifestar em crianças e jovens?
Verdade. Embora o quadro de hipertensão ainda seja mais comum na terceira idade, ele tem afetado pessoas cada vez mais jovens. Quando ocorre entre as crianças, a pressão alta normalmente é primária, sendo causada por algum outro quadro, como problemas renais, por exemplo. Já em adolescentes e jovens adultos ela pode ser secundária, exigindo mudança de comportamento alimentar aliada à medicação.
O consumo de alimentos industrializados, como enlatados, é prejudicial aos hipertensos?
Verdade. O aumento do consumo de produtos industrializados, como os congelados e enlatados, tem propiciado, além do ganho de peso, o crescimento da incidência de hipertensão. Segundo a médica, o alto teor de sódio utilizado no tempero e conservação destes alimentos pode ser muito prejudicial a quem já tem a doença ou tendência a desenvolvê-la. Por isso, é importante priorizar alimentos frescos, evitando que todas as refeições sejam feitas fora de casa. Para se ter uma ideia, segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, alguns lanches vendidos em redes tradicionais de fast-food podem ter até 78% do consumo diário de sódio recomendado pela Anvisa, que é de 2.400 mg para um adulto.
Os doces também podem ser um perigo aos hipertensos?
Verdade. Os alimentos doces industrializados podem conter uma grande porcentagem de sódio. Refrigerantes, sucos de caixinha, bolos, cereais e biscoitos contêm, na maioria das vezes, conservantes como o nitrato de sódio e substâncias que realçam o sabor, como o glutamato monossódico, que não são indicados para quem sofre de pressão alta.
A hipertensão só é controlada por meio de medicamentos?
Mito. Muitas pessoas apresentam uma melhora significativa do quadro apenas com a mudança do hábito alimentar. Diminuir o consumo de sal e alimentos industrializados já faz uma grande diferença. Depende muito de cada pessoa e do estágio de desenvolvimento da doença. Há quem consiga fazer mudanças na rotina alimentar e de exercícios e obter uma redução da pressão arterial. Mas também há aqueles que só conseguem obter uma melhora significativa do quadro com a medicação. Em alguns casos é preciso usar o medicamento pelo resto da vida.
Pessoas com pressão baixa podem sofrer com a hipertensão?
Verdade. É importante lembrar que embora nossa pressão siga um padrão, ela oscila ao longo do dia. Normalmente as pessoas apresentam uma queda fisiológica de pressão durante a noite, enquanto estão dormindo. Os hipertensos devem inclusive ficar alertas quando sua pressão não diminuir durante o período de sono. Não é raro também que pessoas que costumam ter a pressão mais baixa durante uma fase da vida venham a desenvolver hipertensão, ou ocasionalmente sofrer um aumento pontual da pressão arterial, que pode ser por uma série de fatores: reação a algum medicamento e estresse são os mais comuns. Entretanto, esse quadro costuma ser facilmente reversível, salvos os casos em que a pessoa está com algum problema de saúde que pode aumentar a pressão arterial, como a obesidade, problemas renais, entre outros.
Dor de cabeça pode ser um sintoma de pressão alta?
Verdade. É claro que nem toda dor de cabeça representa um aumento da pressão arterial. Mas quando ela é persistente e associada à tontura, visão turva, dores no peito e fraqueza é preciso procurar auxílio médico.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Como planejar uma reforma sem dor de cabeça


Entre ano e sai ano, as pessoas buscam concretizar o sonho de construir a própria residência, ou, às vezes, melhorá-la. Essa tarefa, porém, não é das mais simples. Planejamentos fora da realidade e falta de foco podem causar mais problemas do que soluções.
Como resolver essa questão? Segundo o diretor geral da GTRES Metais Sanitário, Ricardo Granja, é importante se organizar, estipulando gastos, tempo, mão de obra e prioridades para que o final da obra seja feliz. Os equívocos podem começar logo na escolha dos materiais, etapa considerada uma das mais simples do projeto, mas capaz de arruinar tudo.
Para evitar gastos desnecessários, o dono do imóvel deve estar alinhado com o profissional da construção. Antes de definir a lista de compras é fundamental analisar as dimensões, a qualidade e o custo-benefício de cada item. O preço, definitivamente, não deve ser o único critério utilizado para escolher um produto.
"É recomendável que se consulte mais de um especialista, além de pesquisar as certificações, as garantias e a reputação de todas as marcas disponíveis" ressalta Ricardo. "Um orçamento errado tende a gerar novas despesas além da proposta original. Em muitos casos, os gastos com a obra podem até dobrar por conta de um mau planejamento."
Esse problema, é claro, não se limita aos materiais. Ao levantar custos, devemos lembrar-nos dos profissionais envolvidos, que precisam ser escolhidos cuidadosamente e não podem ser autorizados a fazer nada além das próprias especialidades. Lembre-se: o pedreiro sozinho não executa todos os serviços – trabalhos como pintura e instalação de encanamento, por exemplo, são responsabilidade de outros técnicos.
"Os atuais problemas enfrentados por muitas cidades brasileiras na distribuição de água e eletricidade também devem ser considerados em uma nova construção", diz Ricardo. "O mercado está repleto de produtos desenvolvidos especialmente para evitar desperdícios, cada vez mais recomendáveis diante dos aumentos nas contas e escassez de recursos."
Com a cautela necessária, a obra tem tudo para cumprir as expectativas e recompensar a dedicação na escolha dos profissionais e materiais mais indicados. Com essas dicas em mente, mãos à obra! A casa dos sonhos pode sim virar uma realidade neste ano.

sábado, 27 de setembro de 2014

Correção visual pode melhorar desempenho escolar


A cada 20 crianças, uma sofre de algum problema de visão. Já na adolescência, os números assustam ainda mais: um em cada quatro alunos necessita de correção visual. Quanto mais cedo os pais levarem seus filhos ao oftalmologista, melhor. Afinal, muitas vezes a criança apresenta baixo rendimento escolar simplesmente porque não enxerga bem e ninguém a seu redor – nem os pais, nem professores – se deram conta do problema. Há as que não enxergam direito o que está escrito na lousa e outras que podem sentir dificuldade para ler livros, cadernos e apostilas que estão sobre a carteira.
O médico oftalmologista Renato Neves conta que já atendeu uma paciente de seis anos que enfrentava muita dificuldade na alfabetização e que já havia procurado até mesmo outros médicos, para ver se era déficit de atenção ou algum outro problema. Não era: a criança tinha 12 graus de miopia em um só olho. O médico alerta pais e professores que prestem mais atenção em alguns sinais que a criança mostra, como franzir os olhos para ler, afastar cadernos com as mãos para acomodar melhor a visão etc.
Como a dificuldade para enxergar bem pode gerar um impacto bastante negativo na vida das crianças, comprometendo não só o rendimento escolar como as relações sociais, Neves aponta sete vícios de comportamento que podem ter origem em problemas de visão:
  1. Apertar os olhos para ler. Quando a criança aperta um dos olhos para enxergar, pode ser que, inconscientemente, esteja querendo melhorar o foco e usando o olho bom para ler com mais clareza. Trata-se de um sintoma clássico que deve ser avaliado.
  2. Reclamar de dor de cabeça. Quando a queixa de dor de cabeça é frequente durante as aulas, ou quando a criança faz a lição de casa, é preciso investigar. Principalmente se reclama de ‘dor na testa’. Afinal, ela pode estar fazendo um esforço extra para enxergar direito.
  3. Sentar muito próximo à televisão. Ainda que as telas dos televisores tenham aumentado bastante nos últimos anos, algumas crianças insistem em sentar bem próximas à TV, dando sinais claros de que talvez sofram de miopia. O mesmo acontece com games de bolso ou livros. Se o seu filho tiver o costume de aproximar os olhos de tudo o que precisa enxergar, é um sintoma claro de que precisa fazer um exame de visão.
  4. Acompanhar a leitura com um dedo. Eis outro sinal perceptível durante a leitura. Se a criança não conseguir ler sem recorrer ao dedo indicador, pode não ser apenas uma mania, mas um caso de ambliopia – síndrome do olhinho preguiçoso – em que as letras e palavras parecem muito próximas, dificultando a leitura.
  5. Tapar um olho com a mão. Há crianças que automaticamente tapam um dos olhos com a mão para enxergar melhor com o ‘olho bom’. Isso pode acontecer durante as atividades escolares ou até mesmo de lazer. Tanto pode indicar um problema de ambliopia ou de estrabismo. Por isso, esse sintoma deve ser devidamente investigado por um oftalmologista.
  6. Andar de cabeça baixa. Há casos em que a criança estrábica ou com desequilíbrio no músculo ocular acaba tendo dupla visão ao focar um objeto ou olhar para baixo. Para se sentir mais segura, passa a andar sempre com a cabeça baixa, na tentativa de prevenir problemas mais sérios como quedas.
  7. Coçar os olhos insistentemente. Esse é um sinal clássico de fadiga ocular e deve ser investigado. Tanto pode ter origem em problemas de visão como pode estar relacionado à conjuntivite. Nos dias em que a umidade do ar está baixa, essa condição se intensifica tanto que pode até provocar lesões nas pálpebras.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Você sabe a diferença entre dor de cabeça e cefaleia?


Todo mundo mais cedo ou mais tarde experimenta crises de dor de cabeça. Para algumas pessoas essa é uma realidade frequente causando muito sofrimento. Crises fortes geram perda de dias de trabalho, baixa de rendimento escolar, irritabilidade, dificuldades na relação interpessoal, distúrbios do sono, comprometendo, como um todo, a vida profissional e social. O uso equivocado e indiscriminado de medicações analgésicas, por muitas vezes, atrasam o diagnóstico e, consequentemente, o tratamento adequado.
Existem inúmeras causas para as dores de cabeça, mas elas podem ser divididas, inicialmente, em dois grandes grupos, segundo o neurologista Leandro Teles:
1- Dores de cabeça sem causa identificável (primárias) - neste grupo estão a enxaqueca e a cefaleia tipo tensão (ou cefaleia tensional), entre outras menos comuns.
2- Dores de cabeça causadas por outras doenças (secundárias) - a dor, neste caso, é um sintoma de uma doença subjacente, como, por exemplo, a meningite, aneurismas, sangramentos, tumores, sinusites etc.
O primeiro grupo é mais frequente; o segundo, mais preocupante. “Todo o paciente que sofre com dores de cabeça deve passar por uma avaliação médica minuciosa. Determinar o tipo e possivelmente a causa da dor de cabeça é o primeiro passo para um tratamento correto”, explica o médico. A medicação analgésica comum (essa que se compra sem receita pelas farmácias) não faz a distinção, alivia os sintomas transitoriamente podendo complicar cefaleias primárias e atrasar o diagnóstico das secundárias.”
O médico explica como distinguir a dor de cabeça tensional e a enxaqueca (as duas mais comuns):  
Enxaqueca - acomete pacientes de qualquer idade e sexo, sendo bem mais comum em mulheres em idade reprodutiva (12 aos 50 anos). Tipo de dor: a dor é de intensidade moderada a forte. A localização é geralmente unilateral (esquerda ou direita), a dor é geralmente pulsátil (como se o coração estivesse batendo dentro da cabeça). A luz, o barulho e cheiros fortes incomodam o paciente. Este geralmente fica nauseado e pode apresentar vômitos. O quadro pode durar de 4 a 72 horas se não for adequadamente medicado. Paciente com enxaqueca podem ter suas crises pioradas no período menstrual, fases de estresse, redução de sono, consumo de determinados alimentos (que podem variar caso a caso), uso de algumas medicações (anticoncepcionais, por exemplo), consumo de álcool etc.
Cefaléia tensional - acomete grande parte da população pelo menos uma vez na vida; mulheres são um pouco mais suscetíveis. Tipo de dor: a dor é em aperto ou pressão. Geralmente, acomete os dois lados ou a cabeça toda, a intensidade é fraca a moderada. A luz e o barulho podem incomodar um pouco, mas em intensidade leve. A dor é mais suportável, sendo raramente incapacitante o suficiente para impedir o trabalho, mas causa muito sofrimento, dada a sua frequência e duração. As crises pioram em períodos de sobrecarga de trabalho, estresse de qualquer espécie, má alimentação, abuso de álcool, privação de sono, período perimenstrual etc.
Tratamento
O tratamento da enxaqueca e da cefaleia tensional deve ser conduzido sempre pelo médico e individualizado para cada paciente. De modo geral, o paciente deve passar por mudanças de estilo de vida e, eventualmente, receber medicamentos que cortem a dor (analgésicos, por exemplo) e, em casos selecionados, medicamentos que previnam que a dor apareça (profilaxia).
O mneurologista enumera os três principais sinais de alarme para pensarmos em cefaleias secundárias (causadas por outras doenças). Nestes casos, a procura pelo médico deve ser imediata:
1- Presença de febre – neste caso, o risco de infecção é alto. Pode ser uma gripe, dengue, sinusite ou mesmo meningite.
2- Presença de qualquer sintoma neurológico – fraqueza de um lado do corpo, formigamento, dificuldade de fala, alteração visual persistente, desmaios etc. Isso significa que pode haver alguma lesão cerebral.
3- Dor súbita - dores de cabeça que começam no ápice da intensidade são preocupantes. Ocorrem como uma trovoada e podem significar presença ou sangramento de aneurismas. O mesmo vale para dores que surge durante esforço físico ou atividade sexual.