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segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Ansiedade e depressão são as doenças mais comuns e acompanhamento contínuo é importante



As preocupações com a saúde mental se intensificaram nos últimos anos em razão do ritmo acelerado, das situações de estresse e de diversas dificuldades do dia a dia, o que fez com que muitas pessoas desenvolvessem transtornos mentais, sendo os mais comuns a ansiedade e a depressão. A Organização Mundial de Saúde estima que mais de 450 milhões de pessoas vivam com depressão, representando 5% da população mundial. Circunstâncias como a pandemia de covid-19 agravaram o quadro e trouxeram mais preocupações a respeito da doença.

“A ansiedade e a depressão são os transtornos mais vistos na sociedade hoje em dia, até por conta da sociedade em que vivemos, tendo relação com possíveis perdas, cobranças, algum cenário adverso no trabalho ou na vida cotidiana, como aconteceu no caso da pandemia, por exemplo. Ainda há possibilidade de se estar envolvidas questões genéticas, que podem concernir episódios traumáticos ou casos vindos da infância, por exemplo, ou até mesmo relacionado ao ambiente em que o indivíduo vive, viveu ou foi criado. São múltiplas as causas a estarem envolvidas”, explica Marina Balieiro, psicóloga do Hospital Edmundo Vasconcelos.

A especialista afirma que a adoção de hábitos saudáveis e um acompanhamento constante sobre as questões de saúde mental são essenciais para evitar o aparecimento da doença. “Se a pessoa tiver um hábito de vida saudável, praticar atividade física e conseguir expor e verbalizar as situações da vida e as dificuldades existentes, ainda que apenas com amigos, já é um primeiro passo importante. Mas é importante procurar um psicólogo e a terapia também pode ajudar muito nesse processo”, detalha.

Em alguns casos, um especialista, seja psicólogo ou psiquiatra, também poderão ficar atentos caso o quadro exija medidas mais severas. “No caso de diagnóstico da doença, o médico psiquiatra pode orientar e identificar se o uso de uma medicação e qual delas pode ser necessário”, explica.

Sobre o Hospital Edmundo Vasconcelos
Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Hospital Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 1.000 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 230 mil consultas ambulatoriais, 145 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,45 milhão de exames por ano. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 - Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o primeiro lugar no Prêmio Melhores Empresas para Trabalhar na categoria Saúde - Hospitais, conquistado por três anos consecutivos, 2017, 2018 e 2019.

Foto: Freepik

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Os benefícios da prática da Ginástica Rítmica para crianças e adolescentes



A Ginástica Rítmica é um esporte encantador, que vem ganhando adeptos a cada ano. Conhecida por sua beleza e plasticidade, é uma modalidade que consegue combinar técnica e expressão corporal em diversas coreografias que utilizam movimentos graciosos com elementos de dança e o uso de aparelhos como a bola, arco, maças, fita e corda. 

A prática regular desta modalidade oferece vários benefícios para a saúde, como melhora na flexibilidade, coordenação, equilíbrio, força muscular e capacidade cardiovascular. Além disso, contribui para a autoconfiança e bem-estar mental por meio da expressão artística e do trabalho em equipe. 

A participação de meninos na Ginástica Rítmica é menos comum, mas tem crescido ao longo dos anos. Tradicionalmente, a modalidade tem sido mais associada às meninas devido à natureza estética e artística do esporte. No entanto, não há restrições de gênero para a participação e meninos que têm interesse nessa modalidade também podem se beneficiar dela, contribuindo, assim, para a diversidade e quebra de estereótipos no esporte.

 

Confira os benefícios que para você começar agora mesmo a praticar este esporte:

Desenvolvimento Físico: Além de desenvolver a flexibilidade, força, coordenação e equilíbrio, ajuda no crescimento saudável dos músculos e ossos, favorecendo a manutenção da postura e da consciência corporal;

Desenvolvimento Cognitivo: A memorização de rotinas e sequências de movimentos requer foco e concentração, aprimorando as habilidades cognitivas das crianças e adolescentes, estimulando a criatividade na composição de coreografias;

Trabalho em Equipe: A prática em grupo incentiva a colaboração, a comunicação e o senso de trabalho em equipe. As crianças e adolescentes aprendem a confiar uns nos outros e a desenvolver relacionamentos positivos;

Autoconfiança e autoestima: À medida que os praticantes aperfeiçoam suas habilidades e apresentam suas rotinas, eles ganham autoconfiança e autoestima. O reconhecimento pelo esforço contribui para a construção de uma imagem positiva de si mesmos;

Disciplina e dedicação: A Ginástica Rítmica exige prática consistente e dedicação para alcançar a excelência. Essa disciplina ensina a importância do compromisso e do esforço contínuo na busca de metas;

Expressão artística: A combinação de movimentos graciosos e a manipulação de aparelhos permitem que as crianças e adolescentes expressem sua criatividade e individualidade de maneira artística;

Gerenciamento do estresse: A prática da Ginástica Rítmica é uma forma saudável de lidar com o estresse. A concentração necessária durante a execução das rotinas ajuda a desviar a atenção de preocupações cotidianas;

Hábitos de vida saudáveis: Praticar uma atividade física desde cedo estimula um estilo de vida ativo e saudável que pode ser mantido ao longo da vida.

Em suma, a Ginástica Rítmica oferece um pacote completo de benefícios físicos, mentais e emocionais para crianças e adolescentes. Ela os capacita a crescer com autoconfiança, disciplina e uma compreensão holística de como cuidar de si mesmos.



Foto: Freepik

 

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Como lidar com a ansiedade no dia a dia

 



A ansiedade tem se tornado um problema recorrente nos dias de hoje, tanto em nível mundial quanto no Brasil. Segundo a dra. Karen Valéria da Silva, coordenadora de Psicologia da Docway, os transtornos ansiosos têm se proliferado, também, devido à rotina atribulada que muitas pessoas levam atualmente, com a pressão de realizar múltiplas tarefas ao mesmo tempo. Além disso, o período de pandemia que vivenciamos intensificou os sintomas desses transtornos, inclusive os físicos.

No entanto, é fundamental entender a diferença entre a ansiedade comum e os transtornos ansiosos. “A ansiedade é uma função natural do organismo e todos nós a experimentamos em determinados momentos. Ela nos prepara para lutar ou fugir em situações de perigo iminente. Mas quando a ansiedade se torna disfuncional, gerando prejuízos para a vida do indivíduo, é necessária uma investigação com profissional de saúde mental para avaliar o diagnóstico de um transtorno”, explica.

Com base no histórico de 165,3 mil atendimentos feitos no segundo trimestre de 2023 através da plataforma de telemedicina da Docway, empresa pioneira em soluções de saúde digital no Brasil, foi elaborado um ranking das principais doenças crônicas que acometeram a população no período. Na pesquisa, o diagnóstico de Ansiedade Generalizada apareceu com 68% de incidência.

Os principais sintomas da ansiedade abrangem aspectos cognitivos e fisiológicos, incluindo tremores, sudorese, pensamentos acelerados, tensão muscular, desconforto gastrointestinal, irritabilidade e distúrbios do sono, entre outros. Ainda assim, ao falarmos sobre diagnósticos, devemos considerar a diferença entre traço e transtorno. “Os traços referem-se aos sintomas isolados que preenchem alguns critérios diagnósticos, mas não o suficiente para caracterizar um transtorno ansioso. Já o diagnóstico de transtorno deve levar em conta a combinação de sintomas, frequência, intensidade e sofrimento clinicamente significativo”, aponta a psicóloga.

Quando se trata de tratamentos e abordagens eficazes para a ansiedade, as terapias cognitivas e comportamentais são consideradas o padrão-ouro, com maior evidência científica e maior probabilidade de resultar em remissão de sintomas. Um exemplo dessa abordagem é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Além da terapia, a dra. Karen Valéria sugere 10 dicas para lidar com os sintomas da ansiedade no dia a dia, são elas:

 

1.    Administração do pensamento:Identificar os gatilhos e tipos de pensamentos predominantes em momentos de ansiedade a fim de entender o porquê de aquele ambiente ou situação ser ansiogênico

 

2   Praticar exercícios físicos: Apesar de parecer clichê, a prática de atividade física é um dos pilares para o tratamento de saúde mental, pois gera uma resposta fisiológica importante para o organismo.

 

3.    Praticar a atenção plena: Quando fazemos muitas coisas ao mesmo tempo, é comum não conseguimos focar em nenhuma delas, o que gera um sentimento de ansiedade. Praticar atenção plena é focar no presente, entender que o que você está fazendo precisa ter um começo, meio e fim, e se entregar totalmente para a atividade do momento.

 

4.    Utilizar técnicas de relaxamento:É importante buscar uma técnica de relaxamento que funcione para você, entender o que realmente te desliga e te acalma. Um exemplo pode ser a meditação. 


5.    Controlar a respiração: A respiração "curta", comum na crise de ansiedade, contribui para a manutenção dos sintomas fisiológicos. Entre as técnicas recomendadas para auxiliar no controle de crises está a respiração diafragmática, na qual o indivíduo deve prestar atenção em sua própria respiração e identificar os movimentos de inspirar e expirar, colocando a mão sobre o abdômen e a região peitoral.

 

6.    Evitar o uso de substâncias estimulantes: Cafés e energéticos, por exemplo, podem piora a ansiedade e a qualidade do sono, então é importante evita-los ou consumir de forma moderada.

 

7.    Fazer higiene do sono: Uma noite bem dormida promove um dia seguinte produtivo, o que também ajuda no controle da ansiedade. Algumas técnicas são criar uma rotina antes de dormir e evitar o uso do celular na cama.

 

8.    Estabelecer uma rotina saudável: Priorize na sua rotina atividades com tempo hábil para serem realidades e administre visualmente seu tempo, a fim de evitar o sentimento de improdutividade. Lembre-se: uma rotina saudável é aquela possível de ser realizada. 



Foto: Freepik

 

domingo, 26 de dezembro de 2021

Passeios com o pet em dias quentes

 


Os passeios são responsáveis pela manutenção da saúde física e emocional do pet. Sem eles, os cães podem desenvolver comportamentos como ansiedade, depressão, agressividade, além de sobrepeso, problemas articulares e musculares.

Mesmo que o animal de estimação more em um grande quintal, brincar todo dia com alguém da família ou mesmo ter a companhia de outro animal em casa, passear com pet continua sendo uma necessidade, tão importante quanto alimentação, vacinas e amor.

“Os passeios deixam os pets expostos aos riscos da rua, como doenças e parasitas que pode encontrar no meio do caminho. Portanto, estar com a carteirinha de vacina em dia é fundamental. Afinal, saúde em primeiro lugar! Por isso, é importante que o cãozinho esteja protegido. Primeiro de tudo, se o pet for filhote, não esqueça que é importante respeitar as orientações do médico veterinário e só preparar a guia para passear quando o pet estiver devidamente vacinado e liberado pelo profissional”, orienta Thaís Matos, médica veterinária da DogHero.

Contudo, em dias muito quentes, existe outro aspecto que precisa ser considerado, antes de colocar o pet na rua. “Certifique-se de que o chão não está quente fazendo o teste com as costas da sua mão encostadas na superfície por 10 segundos. Se você suportar, significa que a temperatura está adequada e seu cão não queimará as patas”, explica Thaís.

Confira 7 dicas de cuidados da médica veterinária para aproveitar os passeios com seu pet no verão:

Hidratação e alimentação

O calor é muito prejudicial para os pets, pode causar hipertermia com consequências irreparáveis. Para manter o pet bem hidratado e alimentado, não esqueça de levar para os passeios uma garrafa para cães ou bebedouro portátil e um pouquinho de ração em um pote fechado. Lembre-se que abrir mão desses itens na hora de dar uma caminhada pela rua é colocar a saúde do seu pet em risco, afinal, tanto filhotes quanto adultos não podem ficar muito tempo sem beber água e com fome por conta do exercício físico.

Pets também devem usar protetor solar

Pais e mães de pets precisam estar atentos aos passeios e fazer uso do protetor solar. Cãezinhos com pelagem branca ou que têm pouco pelo na ponta das orelhas, no focinho, no rabo e nas patas precisam de protetor solar antes de serem expostos ao sol. Há protetores específicos para uso em animais, consulte sempre a recomendação do médico veterinário do seu pet.

Pet sempre na coleira

Jamais passeie com o pet solto, mesmo que ele seja adestrado, pois as chances de um acidente acontecer, como um atropelamento, por exemplo, ou ele se machucar ou ainda comer algo indevido (sem o tutor perceber) e se intoxicar são muito altas. O risco não vale a pena. O tutor deve providenciar guias e peitorais que sejam bem confortáveis e adequadas ao tamanho do pet. A opção mais segura é a peitoral com engate na frente, chamada anti-puxão. 

Placa de identificação

Outro item indispensável é a placa de identificação, com o nome do animal de estimação e contatos de emergência do tutor. Em um caso de fuga, é a placa de identificação para cães que vai aumentar as chances do cãozinho voltar para casa. Esse é um acessório de passeio que não pode ficar em casa em hipótese alguma.

Procure manter locais limpos

Além disso, para manter os locais limpos após o pet fazer suas necessidades, o tutor pode levar jornais, papéis velhos, sacolinhas de mercado ou saquinhos higiênicos, que podem ficar presos à guia.

Passeio no parque onde tem outros pets

Especialmente aos finais de semana, passear com pet é uma ótima pedida. Claro, outros tutores terão a mesma ideia, o que também é bacana, especialmente se o cãozinho é amistoso com outros animais. Novos cheiros para farejar são um excelente estímulo! Se é a primeira vez de vocês nessa situação, fica a dica: verifique a linguagem corporal do seu cão e dos outros cães. Se o cão lamber o nariz, bocejar ou se sacudir como se tivesse acabado de sair de um banho, isso demonstra que ele está estressado e as chances de uma briga iniciar são grandes. Nesses casos, mude o trajeto e evite o confronto.

Após o passeio, patinhas limpas!

O cuidado com as patas nos dias de calor também é essencial. Reveja o horário de saída para passeios com seu cachorro, pois o chão pode estar muito quente e acabar queimando as patinhas. Os lenços umedecidos específicos para pets podem fazer o papel do álcool em gel em humanos: eles devem ser usados para limpar as patas dos pets após um passeio. Basta retirar a quantidade necessária de lenços e passar suavemente sobre o local que pretende limpar, secando bem as patinhas após o uso. Desta forma, o pet ficará livre de bactérias e de qualquer ameaça viral.

 

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Dicas para manter a calma nos jogos da Copa


Com o avanço do seu time, fica mais difícil conseguir controlar as emoções durante o jogo, principalmente em uma batida de pênalti e um cartão vermelho para o seu jogador favorito. É (quase) inevitável não ficar nervoso e agitado. Para isso, Rita Calegari, psicóloga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, indica cinco dicas para ajudar a manter a calma nesses momentos decisivos:

1. Lembre-se que é um jogo e ganhar ou perder fazem parte da disputa - que envolve competência, habilidade e sorte!
2. Evite consumir alimentos ou bebidas que o deixem mais agitado, especialmente nas partidas mais empolgantes.
3. Lembre-se que o excesso de nervosismo pode fazer você ser ríspido ou hostil, se envolver em discussões na rua ou em casa - e isso pode trazer consequências negativas nas suas relações depois que a partida acabar. Respire fundo várias vezes antes de reagir ou “explodir” com alguém.
4. Para liberar o excesso de energia vale gritar, pular, entoar o “grito de guerra”, balançar bandeiras, tocar instrumentos - sempre respeitando o local que você está.
5- Mantenha seus rituais de boa sorte! As pessoas ficam mais nervosas quando não podem usar “aquela camiseta da sorte”, o “boné da copa campeã” ou sentar na cadeira cativa. Afinal, fé é sempre importante!

E por fim: se sentir qualquer sintoma incomum, não hesite em procurar atendimento médico.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

Como controlar a ansiedade


A ansiedade é um grande mal mental e físico, em que o indivíduo é tomando pelas sensações de agonia e aflição. Apesar de ser um sinal de alerta para uma situação frustrante, a pessoa extremamente ansiosa tem sua vida limitada por causa de dores musculares, de cabeça, acordar em um estado de cansaço e ter um déficit de memória.

Dessa forma, o psicólogo Eraldo Melo conta que a ansiedade é um dos grandes vilões da era moderna. “Essa sensação agoniante pode prejudicar muito e limitar sua vida. Por isso, é necessário falar e estar em um equilíbrio emocional para saber administrar o cotidiano estressante que qualquer pessoa pode ter”, afirma.

De acordo com o especialista, é fundamental que exijam cuidados desde cedo com os ansiosos. “Por ser um estado que traz sensações ruins, a ansiedade pode trazer muitos malefícios como transtornos mais sérios e doenças graves por afetar a sua imunidade. É muito normal que um indivíduo ansioso tenha sintomas como diarreia, insônia, desconfortos e principalmente uma inquietação e a falta de concentração”, explica.

Assim, Eraldo revela quatro dicas para controlar a ansiedade:

Seja positivo
Não deixar de pensar positivamente é uma ótima estratégia de motivação. O negativismo é uma maneira de diminuir ainda mais o psicológico de qualquer pessoa. Pense que tudo vai dar certo porque isso vai atrair coisas boas.

Diminua seu estresse
Estar com a cabeça voltada apenas para as obrigações é extremamente estressante. Por isso, realizar alguma atividade física ou simplesmente relaxar em casa é uma ótima sugestão para não acabar influenciando uma ansiedade indesejada.

Foque no presente
A ansiedade é um mal que vem do futuro, ao contrário de traumas, que são situações frustrantes que aconteceram e são lembrados constantemente. Ou seja, não adianta se preocupar com o que ainda não aconteceu. A melhor saída é sempre se preparar para aquela ação que você está ansioso que ocorra, como por exemplo uma entrevista de emprego ou uma apresentação em público.

Seja inteligente emocionalmente
A inteligência emocional é um conceito que vem ganhando força. A IE é um conjunto de habilidades emocionais e comportamentais que contribuem para o desenvolvimento de vários aspectos do indivíduo, como o autoconhecimento, autocontrole, motivação, produtividade, criatividade e capacidade de lidar com problemas, entre muitos outros. Ou seja, ser inteligente emocionalmente significa ser capaz de conhecer suas habilidades e também seus pontos fracos. Aceitar essas limitações pode ser um passo de extrema importância para você conseguir manter um equilíbrio psicológico e não cair no medo e na apreensão de realizar alguma coisa.


sábado, 17 de junho de 2017

Ai que dor de cabeça!


As dores de cabeça são companheiras frequentes de muita gente, hoje em dia, causadas pelo ritmo de vida acelerado que gera estresse, ansiedade, depressão e tensão constantes que, acabam com o bem-estar, a qualidade de vida e o sossego de muitos. A mais comum é, sem dúvida, a cefaleia tensional, dor parecida com a sensação de aperto, pressão na cabeça, que só ao toque já gera dor.
A cefaleia, segundo o especialista em cirurgia buco-maxilo-facial pelo Hospital Federal de Bonsucesso, Bruno Chagas, divide-se em três subtipos: a epsódica infrequente (12 dias), epsódica frequente (12-180 dias) e crônica (mais de 180 dias). As mulheres são as mais acometidas, normalmente as com idade entre 30-40 anos.
Estudos epidemiológicos apontam a presença marcante da primeira, que acomete 87% da população. A dor tende a vir e passar rápido; em alguns casos, porém, pode durar até dias, o que indica algo de errado.
Uma das causas, segundo o especialista, pode ser a contração da musculatura da face devido à sobrecarga emocional, apertamento ou ranger dos dentes, próteses mal adaptadas, contatos dentários pré-maturos (dente que toca primeiro que os outros na arcada), entre outras.
“Os estados de estresse emocional, ansiedade, tensão e depressão a que a pessoa é submetida provocam uma psicossomatização das questões emocionais sobre a região da boca e do rosto, e a pessoa, de forma involuntária, em vez de relaxar, descarrega a tensão sobre a região da boca apertando silenciosamente os dentes, o que pode ocorrer de dia ou à noite”, explica o profissional. “Por isso, a avaliação da disfuncionalidade dentofacial é um dos caminhos para a solução do problema”.
Dentre os vários tratamentos indicados para a cefaleia – incluindo intervenções médicas, sobretudo neurológicas, por meio de remédios, como analgésicos –, Chagas conta que a normalização da região dentofacial, morfológica e funcionalmente é a melhor opção. “Inibindo-se as parafuncionalidades (funções equivocadas da musculatura), as melhorias no conforto e no bem-estar do paciente são significativas”, ressalta.
Dentre as formas de tratamento da cefaleia tensional, o cirurgião cita a aplicação de toxina botulínica, que promove um relaxamento da musculatura envolvida, atenuando os espasmos musculares. Os resultados são percebidos em até 5 dias.
Crianças, adultos e adolescentes estão sujeitos ao desconforto. Muitas vezes pode ser um problema momentâneo, mas, caso o quadro vá além do normal, é aconselhável que se procure um cirurgião-dentista ou médico para melhor avaliação.


terça-feira, 23 de maio de 2017

Será que a ansiedade dificulta o emagrecimento?


Muitas pessoas dizem “não consi­go emagrecer porque sou ansio­sa”. Realmente, na grande maio­ria das vezes, isso é verdade. Muitas pesso­as com dificuldade em emagrecer sentem-se constantemente ansiosas e não conseguem perder peso porque usam o alimento como alívio da angústia. Entram em um ci­clo vicioso, onde se sentem ansiosas, inquietas, nervo­sas, então comem para ali­viar o sintoma e, no fim, se sentem culpadas e fra­cassadas.

Segundo a psicóloga Elisângela Machado, especialista em obesidadee transtornos alimentares,viver ansioso é viver em um estado de angústia constante. “O primeiro pas­so para conseguir sair des­se ciclo é entender e traba­lhar os pensamentos que le­vam a esse estado ansioso”, diz ela. “A ansiedade é um processo automático, no qual entramos em um estado acelerado, aflito, nervoso e nem entendemos o porquê.”

A profissional explica que não é a ansiedade que faz a pessoa engor­dar, e sim a pessoa ansiosa, que não conse­gue manter uma alimentação saudável por muito tempo, precisa do alimento gorduro­so, calórico para aliviar os sintomas. Então, a angústia sentida no estado ansioso impul­siona a pessoa a comer. Aliviar todos esses sintomas ansiosos é im­portante para que se tenha mais qualida­de de vida, e consiga alcançar com mais cal­ma seus objetivos.

“A Psicoterapia Cognitiva Comportamen­tal é indicada com grande sucesso no tra­tamento da ansiedade”, ressalta Elisângela. “Du­rante a psicoterapia a pes­soa vai entender melhor co­mo a ansiedade funciona e aprender modos de ge­renciar as emoções. A psi­coterapia vai enfocar tan­to as causas quanto os sin­tomas da ansiedade, agin­do sobre ambos.”


sábado, 21 de janeiro de 2017

Estresse ajuda no acúmulo de gordura


O estresse e a obesidade não estão relacionados apenas pela conhecida compulsão alimentar, mas também – e principalmente – pela liberação acima do normal de substâncias comuns ao corpo como o cortisol e as citocinas inflamatórias. O cortisol estimula a produção da insulina, que faz com que o organismo estressado produza – ou não produza – respostas adaptativas para o mecanismo de preservação e manutenção da vida – que é diferente entre espécies e indivíduos.
De acordo com o médico nutrólogo da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), dr. José Alves Lara Neto, quando há um desequilíbrio, o organismo induz o cérebro a se proteger abaixando a taxa metabólica basal, subsequentemente religando os reflexos responsáveis pela preservação e manutenção da vida, dentre eles o sistema de armazenamento de energia de longa duração, mantendo energia apenas para as funções da vida em repouso. “Somado a isso, tudo o que você come, o corpo reconhece que pode ser uma ‘última refeição’ e armazena”, explica ele. Ao comer um pão – ou qualquer outro carboidrato –, por exemplo, a insulina é anabolizada imediatamente e manda estímulos ao hipotálamo, que reconhece e manda três sinais ao corpo:
1.    Manda você comer a cada 30 minutos
2.    O organismo preserva a gordura visceral já existente
3.    Tudo o que você comer imediatamente será internalizado pela célula e fabrica gordura.

Não é só a alimentação
Toda reação ao estresse pode ser adequada ou inadequada, mas geralmente leva ao sistema de “recompensa”, quando o indivíduo internaliza o problema e busca por um estímulo que lhe traga prazer.
O dr. Lara comenta que o estresse também depende da trajetória genética. Algumas pessoas são mais propensas a se estressar – mais ou mais rápido –, pois cada organismo reage de uma forma à carga de liberação dos estímulos neurais. “Um médico nutrólogo investigará a fundo as causas da obesidade, que por muitas vezes não estão ligadas exclusivamente à alimentação. Por isso, quando procurar ajuda médica tente sempre sanar suas dúvidas, pois nem todo magro como pouco e nem todo gordo come muito”, pontua.

Estresse oxidativo
As citocinas inflamatórias causadas pelo estresse também desencadeiam um processo oxidativo extremamente agressivo para o organismo, gerando as doenças metabólicas, até mesmo o câncer. “Esse tipo mais agressivo de estresse é um desequilíbrio entre os pró-oxidantes e oxidantes, que pode ser permanente ou crônico, gerando diversas disfunções nutroneurometabólicas”, conclui o médico.


domingo, 20 de novembro de 2016

Criança também sofre somatização


A somatização po­de ocorrer inclu­sive em crian­ças, aliás, muitos cientis­tas afirmam que muitas doenças têm sua origem nos fatores emocionais. Existem reações físicas provocadas por causas psicológicas, e reações psicológicas provoca­das por causas físicas.
Um bebê mostra seus desejos, seus sentimen­tos, sua dor ou descon­forto, assim como os seus prazeres, com o corpo. Quando uma criança aprende a falar, começa, quase sem per­ceber, a diminuir a ex­pressividade dos seus gestos, principalmen­te do corpo como um todo, porque os adultos não são muito bons para entender a lingua­gem corporal, mas continua “falando” com a expressão do rosto e do resto do corpo, coe­rente com o que diz, pensa e sente.
Por isso, a criança tem mais reações físicas que o adulto quando alguma coisa a assusta ou faz com que fique ansiosa. Como a crian­ça pequena ainda não tem muitos meios de entender e agir diante das coisas que a afli­gem, seu corpo responde e ela pode ficar do­ente, ou mostrar sintomas de doença. A isso se dá o nome de somatização.
Quando o adulto percebe uma criança aba­tida, com febre, adoentada, logo imagina que a causa é física. Mães experientes, no entan­to, estão acostumadas a perceber quando a criança tem emoções fortes demais, quando está angustiada, com medo ou ansiosa. Se o relacionamento dos pais com os filhos é bom e a criança tem con­fiança, pode ser que ela consiga falar a respei­to. Quase sempre bas­ta conversar para que ela se recupere rapida­mente. Quanto mais a criança for compreen­dida e quanto mais o adulto entender o que seu corpo quer comuni­car, mais depressa e me­lhor ela aprenderá a li­dar com seus problemas sem ficar doente.
Fazer a criança falar sobre seus problemas, mesmo que seja por meio de gestos e expres­sões, sempre ajudará a criança a colocar para fora suas angústias. Isso evita que elas soma­tizem e tenham problemas físicos.
Existem crianças que só de olhar para o pai ou a mãe percebem se eles estão ou não aprovando o que elas estão fazendo. Dessa mesma forma, aprendendo a fazer a leitura do comportamento da criança, o adulto po­derá evitar muitas situações difíceis.
Em muitos casos é preciso fazer acompa­nhamento com um profissional especializa­do para poder ajudar.

Artigo da psicóloga clínica Glaucia Kraide (CRP 06/72743).


domingo, 10 de julho de 2016

Você conhece a Microfisioterapia?


Microfisioterapia é uma técnica de terapia ma­nual criada na França pe­los fisioterapeutas e oste­opatas Daniel Grosjean e Patrice Bénini, embasada na embriologia, filogenia e ontogenia. Foi trazida ao Brasil pelo fisiotera­peuta Afonso Salgado. A técnica consiste em iden­tificar a causa primária de uma doença ou sinto­ma e estimular o organismo a eliminá-la, pro­movendo, dessa forma, a autocura.

Segundo a fisioterapeuta Patrícia de Castro (Crefito 3/162981-F), diariamente, o nosso corpo luta contra agressões de todas as naturezas e diferentes intensidades, provindas do exterior (micró­bios, toxinas, choques físicos ou emocionais) ou do interior (fraqueza de um órgão, can­saço, problemas existenciais). Geralmente, o nosso organismo autocorrige-se em silêncio sem que seja percebido.

“Contudo, se as infra­ções não forem identificadas, não reconhe­cidas ou muito fortes, o corpo não pode re­agir de forma eficaz: a agressão deixa então uma de ‘cicatriz’ nos tecidos, uma memória do acontecimento”, explica a profissional. “Apesar de este vestígio cau­sar uma impressão de cura, o acúmulo des­sas memórias pode fazer com que uma dor apareça, uma doença se desenvolva e o cor­po se enfraqueça, sendo incapaz de lutar. En­tão, aparecem as dores e doenças crônicas.”

Por meio da micro­palpação (movimentos palpatórios sutis) o fi­sioterapeuta identifica essa ‘cicatriz’ e realiza estímulos que promo­vem a eliminação dessas memórias, restabelecen­do o equilíbrio e, conse­quentemente, a recupe­ração da saúde.

A Microfisioterapia é indicada no tratamento de diversas patolo­gias, como dores e inflamações crônicas e agudas, alergias em geral, problemas do tra­to respiratório, ansiedade, fobias, transtornos bipolares e compulsivos, síndrome do pâni­co e agressividade, alterações do sono, dis­túrbios gastrointestinais, enxaquecas e cefa­leias, distúrbios alimentares, hiperatividade, déficit de atenção, traumas físicos e emocio­nais, entre outros, e pode ser usada também de forma preventiva. A técnica não se opõe à medicina ou fisioterapia tradicional e pode tratar de bebês a idosos.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Ansiedade e estresse: faça mais, faça ‘nada’


Estamos frequentemente em contato com uma oferta muito grande de es­tímulos, e o que é inicialmente mui­to vantajoso – ter com facilidade informação e entretenimento – pode se tornar um far­do muito grande. A riqueza de informações que processamos em um pequeno interva­lo de tempo consome tanta energia psíqui­ca que, mesmo sem grandes esforços apa­rentes, ficamos esgotados quase que diaria­mente. Nossas mentes são atléticas e nossos corpos não têm acompanhado tanto assim. Pouco movimento, muita atividade mental e muita exposição à informação e aos baru­lhos da vida moderna estressam muito e de modo discreto. Esse é um dos desafios que precisamos encarar: perceber que estamos saturados de informações, mesmo que nossa satisfação esteja em alta. E é exatamente por conta de nossa satisfação que não percebe­mos que o desgaste está ocorrendo.
Para viver melhor, cuidar da qualidade de vida, ter mais força interior, disposição, cria­tividade, é preciso fazer mais, não menos. É isso mesmo que você leu: acrescentar du­as tarefas a tudo aquilo que já realizamos. Uma é a parada para o silêncio e a outra é o simples movimento. Quando nosso desgas­te ocorre por intensa atividade mental, pre­cisamos fazer paradas estratégicas ao longo do dia – nada que atrapalhe nosso desempe­nho, pelo contrário.
A primeira tarefa é o exercício do silêncio, um modo de meditar. Basta que você feche os olhos, relaxe um pouco e respire lenta e profundamente, com atenção à sua própria presença, sem resistir ou lutar com os pensa­mentos. Basta relaxar. Com a prática, a men­te se aquietará mais facilmente e o que ocor­re ao redor não chamará tanto a sua atenção. O princípio norteador é bem simples: você focará em você e fará nada. Atenção ao que você fará: nada. É diferente de “não fazer na­da”. É a voluntária rendição à própria pre­sença, apenas movendo aqui­lo que é natural, respirar. Sim­ples? Sim, duas paradinhas de 15 minutos por dia podem fazer uma enorme di­ferença.
A segunda ta­refa é igualmente simples, mas de natureza oposta: mova-se. Não se trata de fazer ginás­tica, tampouco grandes esforços físicos. A ta­refa que você poderá adicionar à sua rotina é a de se mover por meio de suaves alongamen­tos e caminhar tranquilamente por 15 minu­tos. O objetivo não é o condicionamento físico e nem perder peso, ok? É o exercício do movi­mento para atenuar o desgaste psíquico. Você caminha tranquilamente e conserva sua aten­ção apenas no trajeto que você escolheu fa­zer e na sua própria presença. Seja uma óti­ma companhia para você. É outra forma de meditação. Se planejamento, compromissos, trabalho, preocupações povoarem sua mente, relaxe sem luta nenhuma e dispense todos es­ses pensamentos. Basta abrir mão.
Exercitando o silêncio duas vezes ao dia e o movimento você ofertará à pessoa mais importante do mundo – você (pen­se nisso) –, um presente fantástico, pois em pouquíssimo tempo você já perceberá que resultados este presente que você se deu produzirá. São resultados notáveis: criativi­dade, alegria, disposição e mais saúde. Você merece e as pessoas com quem convive me­recem que você viva com mais saúde e vita­lidade. Experimente, é grátis e os benefícios são valiosos. 

(Artigo do psicoterapeuta holístico Marcelo Hindi)


terça-feira, 18 de agosto de 2015

Zembrin diminui a compulsão alimentar

A compulsão alimentar é considerada um transtorno ali­mentar, que afeta de 2% a 4% da popula­ção. Em geral, a com­pulsão alimentar está associada a sentimen­tos de ansiedade, estresse e depressão. Co­mo consequência, 75% das pessoas acome­tidas de estresse e ansiedade sofrem um dis­túrbio químico e acabam por ganhar muito peso, pois consomem mais calorias do que necessitam por dia, principalmente na forma de doces e alimentos gordurosos. Isso afeta a autoestima, e aumenta ainda mais o estres­se e a ansiedade.
Da mesma forma, a Tensão Pré-Menstrual (TPM) é um conjunto de sintomas que cau­sam alterações do humor, ansiedade, com­pulsão alimentar (principalmente doces e gorduras), fadiga e irritabilidade em mu­lheres no período fértil. A TPM caracteri­za-se pelo conjunto de sensações que ocor­rem cerca de 10 dias antes do início do ci­clo menstrual e atinge 70% das mulheres brasileiras.
Zembrin é um in­grediente botânico inovador composto por Sceletium tortuo­sum, e apresenta um perfil com duplo me­canismo de ação: ofe­rece benefícios significativos na melhora do humor e bem-estar físico e mental, diminui a ansiedade e aumento da função cognitiva em pessoas saudáveis que sofrem de transtorno alimentar, ansiedade, tensão e TPM.
Zembrin é clinicamente comprovado na melhora do humor, na função cognitiva e no déficit de atenção causado pela ansiedade, depressão e estresse. É muito versátil, po­dendo ser dispensado em diferentes formas farmacêuticas, como cápsulas, sachês, pasti­lhas, entre outras.

quinta-feira, 9 de julho de 2015

A cura pela Ioga


Há seis anos, a dra. Carolyn LaFleur, 66 anos, anestesista, sofreu um aci­dente de carro. Durante um ano e meio, ela não pode mover seu pescoço, teve dores terríveis no quadril e dores de cabeça insuportáveis. Gelo, fisioterapia e massagem terapêutica ajudaram seu pescoço e quadril, mas não fizeram muito pela sua dor de ca­beça. Foi quando o dr. Loren Fishman, espe­cialista em Medicina de Reabilitação (Nova Columbia University de York-Presbyterian Hospital), lhe “prescreveu” Ioga.
Ioga reduz a tensão e relaxa o músculo, diz ele. “E no minuto em que você perceber que a Ioga ajuda, isso levanta sua confiança de que você pode ajudar a si mesmo, dando-lhe o sen­timento de conquista/eu posso fazer isso.”
Não só Fishman, mas outros especialistas têm estudado o poder da Ioga em melhorar todos os tipos de condições médicas, de de­pressão e disfunção sexual a lesões. Eles afir­mam que a Ioga baixa os níveis de estresse e relaxa tudo no corpo, incluindo vasos san­guíneos. Como as artérias relaxam, não há mais fluxo de sangue por toda parte, então tudo fica melhor.
Aqui estão 10 doenças em que a Ioga po­de fazer diferença:
1 – Dores de cabeça. Algumas posturas, como a do camelo, da roda e da ponte podem ajudar com dores de cabeça. Elas esticam os músculos na frente do peito, que ajudam a controlar a cabeça.
2 – Asma. Vários estudos mostram que Ioga auxilia os que sofrem de asma. Pro­cure profissionais para saber quais postu­ras ajudam.
3 – Disfunção sexual em mulheres. Pes­quisas mostram que as mulheres que prati­cam Ioga melhoram o desejo sexual, a sa­tisfação e os orgasmos. Especialistas suge­rem uma sequência de posturas como aga­chamento de pernas, postura do lagarto e postura do sapo para melhorar a vida sexu­al da mulher.
4 – Disfunção sexual em homens. Médi­cos na Índia têm usa­do a Ioga com suces­so para tratar ho­mens com ejacula­ção precoce. Nesse caso, também, certas po­ses parecem ajudar os homens a melhorar su­as vidas sexuais, como a postura do cachorro.
5 – Problemas de sono. Pesquisadores de câncer descobriram que pacientes com linfoma que fazem Ioga dormem melhor do que os que não fazem. Alguns guias de Ioga sugerem a postura do bebê feliz ou da deu­sa antes de ir para a cama.
6 – Dores menstruais. Pesquisa consta­tou que as posturas da cobra, gato e peixe ajudaram adolescentes e mulheres jovens com dor menstrual.
7 – Lesões no manguito rotador. Um es­tudo de Loren Fishman mostrou que uma postura na qual o praticante fica de cabe­ça para baixo com ajuda de uma outra pes­soa pode ajudar pessoas com lesões no man­guito rotador.
8 – Osteoporose. Fishman também publi­cou estudo mostrando que uma sequência de 10 posturas de Ioga ajuda a construir densi­dade óssea em mulheres após a menopausa.
9 – Sensibilidade à dor. Segundo estudo da Universidade de Utah, EUA, as pessoas que praticam Ioga têm uma maior tolerância à dor do que aquelas que não praticam.
10 – Depressão e ansiedade. Um estudo alemão mostrou que mulheres emocional­mente perturbadas tornaram-se menos de­primidas e ansiosas depois que fizeram du­as aulas de 90 minutos por semana, duran­te três meses. A pesquisa sugere as posturas do camelo, da ponte e da roda.

Fonte: CNN – Correspondente Medical Sê­nior – Elizabeth Cohen

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Ansiedade na infância e a obesidade infantil



As ansiedades fazem parte da psique de qualquer indivíduo, seja ele crian­ça, adulto ou adolescente. Podemos entender as ansiedades como uma respos­ta da mente, um sinal de alerta de que al­go se passa a nível mental e não está bem e, em algumas circunstâncias, é vivido co­mo ameaça.
Existem expressões de ansiedade – um in­divíduo que, diante de uma entrevista de em­prego na sala de espera começa a ter sudo­rese, ou que em um congestionamento pas­sa a ficar tenso com palpitações –, mas o que diferencia se essa ansiedade é patológica ou não, se poderá causar sintomas, é como se li­da com ela, e a frequência com que esses epi­sódios de ansiedade aparecem.
Com uma criança não é diferente. As an­siedades fazem parte de seu mundo mental e se algo não está bem e sua capacidade de resolver as situações deixa a desejar, essa an­siedade pode gerar um problema. Situações muito primitivas podem favorecer o apare­cimento de patologias, como as de ordem psicossomática, as que têm origem em pro­blemas respiratórios, problemas intestinais e também as relacionadas a problemas ali­mentares, como a obesidade infantil.
A obesidade infantil não é algo novo. O que ocorre é que na atualidade ela vem receben­do maior atenção, pois a sociedade apresenta um nível de complexidade maior – as mães, em função da correria do dia a dia e pela pra­ticidade, muitas vezes adotam uma condu­ta do fast food, a comida rápida, além de que os apelos pelo sabor do prazer estão muito mais desenvolvidos do que há décadas atrás. Hoje, as crianças são muito mais sedentárias, o que muitas vezes as impede de ter noção de seu cor­po e suas possibili­dades de explorar os espaços.
O problema é quando isso sai do controle, a busca pelo prazer na co­mida passa a ser um fim em si e a co­mida vira um vício. A fome biológica não con­ta e sim só a fome psicológica – come-se para aliviar as angústias, preencher vazios, ocupar o tempo e obter satisfação e prazer na inges­tão de alimentos. Os pais conseguem identi­ficar isso, ao observar que a criança em ca­sa não consegue se entreter com nada e está o tempo todo comendo sem parar, tem sem­pre algo nas mãos (salgadinhos, chocolates e outras guloseimas), a ponto de ela própria não reconhecer a fome biológica.
É difícil reconhecer qual é a ansiedade pro­pulsora de tudo isso, mas é importante quan­do os pais conseguem se aperceber de que al­go não vai bem. É parecido, mais ou menos, quando uma criança apresenta febre – mui­tas vezes não se sabe o que provocou, mas nem por isso ela deixará de ser medicada.
A ajuda poderá vir de um pediatra ou um nutricionista. Depois de examinada a crian­ça e constatatadas que as dificuldades são de ordens emocionais, outro tipo de ajuda pode ser buscada, como a psicológica.
(Artigo da psicanalista Samira Bana - CRP 06-8.849)