segunda-feira, 31 de outubro de 2016

A influência das cores no seu dia a dia


Você sabia que as cores têm um significado e que elas possuem grande influência sobre o nosso estado de espírito, humor e até no nosso astral. As interpretações variam de país e cultura, e segundo Maria Inês Borges da Silveira, consultora de Comportamento Profissional, Etiqueta Social e Internacional, Cerimonial Público e Privado e Marketing Pessoal, até as cores da nossa pele e cabelo determinam a escolha do que vestir.

“As cores quentes aproximam o objeto, como o vermelho, o laranja e o amarelo. Já as cores frias, tornam o objeto menor e distante, além de trazer uma ideia de repouso, como por exemplo, o azul, o verde e o rosa. As cores neutras como o preto, o marfim, gelo, pérola, palha e areia combinam com tudo”, explica a especialista. Ainda segundo ela, quando a pessoa for pensar no look deve usar no máximo três cores para que o resultado final seja harmonioso.

Hoje, temos uma diversidade de cores, tecidos, rendas, couros, malhas e padronagens geométricas que podem, sim, ser mescladas para compor um conjunto equilibrado. Para Maria Inês, o bom senso é o segredo do sucesso. E os looks clean são sempre mais elegantes. E, para não errar nessa escolha, a consultora separou algumas dicas. Segundo a especialista, tecidos com estampas grandes devem ser usados com muita cautela, já que eles marcam, chamam a atenção e podem engordar.

Os famosos “animal print” não devem ser usados no trabalho, já que passam uma conotação de sensualidade. Quanto aos tecidos lisos, estes compõem mais facilmente o look, já que cabem com diversos tipos de acessórios. “O esquema monocromático (diferentes tons da mesma cor) funciona muito bem também e são mais seguros”, complementa.

Agora, para arrasar e não errar no ambiente de trabalho, Maria Inês explica que as melhores opções são as cores neutras, que não chamam tanta atenção. Para dar um toque a mais no visual, ela recomenda o uso de algum detalhe colorido como em bolsas, sapatos, lenços etc. Ela ainda comenta que o preto ou o azul com o branco e vermelho sempre combinam bem.

Para finalizar, a consultora salienta que a chave para combinar cores fortes está em investir nos opostos complementares, e, para equilibrar a produção, é só usar as cores nudes. “Com bom senso e essas dicas com certeza você vai arrasar”, finaliza.


sábado, 29 de outubro de 2016

Psoríase: é preciso tratar a doença e o preconceito


Como a pele é o órgão mais exposto do corpo humano, qualquer doença ou mancha costuma chamar atenção e muitas vezes assustar pacientes e pessoas que convivem com ele. Infelizmente a realidade é que o preconceito gerado pelo desconhecimento pode agravar muitas das doenças que atingem a pele. É o caso da psoríase. 

Estudo recente coordenado pelo Hospital das Clínicas da USP de Ribeirão Preto mostra que a psoríase pode levar o paciente a manifestar sintomas de depressão e fobia social. Agora em outubro se discute mais fortemente a questão porque se celebra o Dia Nacional e Mundial da Psoríase (29/10). Mas o debate e o cuidado devem ser feitos por todos sempre.

Neste estudo da USP, 63,7% dos participantes tiveram a qualidade de vida impactada negativamente pela doença, sendo que 54,1% apresentaram sinais de ansiedade e depressão. A amostra, segundo a divulgação da pesquisa, foi de 300 pacientes das regiões Norte, Sudeste e Sul do Brasil.

"A psoríase é uma doença mais comum do que se pensa, pois afeta 3% da população mundial. Fundamental que todos saibam que ela não é contagiosa. Até hoje não se sabe a real causa, mas há estudos que apontam que cerca de 30% dos casos tem fatores genéticos envolvidos, além do estresse emocional, com algumas infecções e traumas. A forma mais comum da doença se manifesta pelo aparecimento de lesões avermelhadas cobertas por escamas esbranquiçadas e prateadas. Embora persistente e crônica, ela tem tratamento", destaca a dermatologista Livia Pino.

Tratar a psoríase é fundamental para uma boa gestão da doença e da saúde em geral. É possível, com um trabalho conjunto entre médico e doente, encontrar um tratamento que reduza ou elimine os sintomas. No entanto, o que é adequado para uma pessoa com psoríase pode não o ser para outra.

"A psoríase pode ocorrer em pessoas de todas as idades, mas geralmente aparece entre os 15 e 30 anos. Entre 10 e 30% dos pacientes podem desenvolver artrite psoriásica, que combina os sintomas de duas doenças autoimunes, a própria psoríase e a artrite reumatoide, ambas incapacitantes", esclarece a médica. 

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Você sabe quais são as lesões mais comuns no esporte?


A prática de atividade física sempre é bem-vinda e previne uma série de doenças. Mas, é preciso tomar cuidados. O primeiro passo é procurar o especialista adequado antes de praticar um esporte, para que lesões sejam evitadas e para que o exercício seja melhor aproveitado.

Segundo o dr. Leandro Gregorut (CRM/SP 104.351), ortopedista na Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, mesmo quando o atleta está bem preparado fisicamente e com técnica apurada, ele está sujeito a se lesionar. “Portanto, tanto atletas profissionais quanto amadores devem saber sobre as lesões mais comuns e se preparar para que sejam evitadas”, afirma.

Abaixo, o ortopedista explica as lesões mais comuns de algumas modalidades esportivas:

Atletismo: Quando se fala de atletismo, quase sempre pensamos em categorias que envolvem corrida, tais como as provas de velocidade ou as provas de longa distância. Acabamos nos esquecendo do resto, como arremesso de disco, martelo, peso, pentatlo moderno, salto em altura e com vara. De uma maneira geral, as lesões mais comuns no atletismo são as lesões musculares, tais como as distensões e as rupturas musculares devido à grande intensidade em esforço, velocidade e volume que os músculos são utilizados para realizar a qualquer tipo de prova. Entorses de tornozelo e joelho vêm em seguida, mas são bem menos prevalentes.

Futebol: a lesão mais frequente é a distensão muscular, seguida por entorse de tornozelo. No entanto, elas não são as mais incapacitantes, pois são lesões de pouca gravidade que, com alguns dias ou semanas de tratamento fisioterápico, podem colocar o jogador de novo na ativa. Entorse de joelho com ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) e lesões dos meniscos associadas são as lesões incapacitantes mais comuns no futebol, pois são de tratamento cirúrgico e o atleta pode voltar aos treinos somente seis meses após a cirurgia.

Ginástica Rítmica/Artística: nesta modalidade esportiva, as distensões
musculares também são as mais prevalentes, em conjunto com as entorses de tornozelo, punho e joelho. Mas existem algumas lesões específicas para cada modalidade: Argolas – lesões no ombro; Cavalo – distensão muscular; Barras Paralelas e Assimétricas – traumas e fraturas por queda ao solo, sendo os traumas cervicais os mais temidos.

Handebol: as lesões nos dedos devido aos bloqueios dos arremessos e ao tipo de marcação realizada são as lesões mais prevalentes. Em seguida, são as entorses de tornozelo, joelho e lesões no ombro, devido à grande potência dos arremessos.

Natação: as lesões nos ombros são as mais incapacitantes. No entanto, as mais prevalentes são as dores nas costas, tais como lombalgia e dorsalgia.

Tênis: as lesões nos ombros e as entorses de tornozelos e joelhos são as lesões típicas desse esporte. Os ombros são afetados devido ao grande esforço necessário à partida e os joelhos e tornozelos devido a grande intensidade de mudança de direção e velocidade que os atletas desenvolvem. É muito comum também dores nas costas e as famosas epicondilites (inflamações nos cotovelos) devido ao volume de treinos e jogos.

Voleibol: as entorses de tornozelos, joelhos e lesões nos ombros são as mais prevalentes do vôlei. Os dois primeiros devido aos atletas pularem no bloqueio e caírem em cima dos pés de seus companheiros, desequilibrando-se e lesionando-se. As lesões nos ombros ocorrem devido à grande velocidade exigida para fazer um saque ou dar uma cortada.

Boxe: as contusões no punho e face são as lesões mais prevalentes a curto prazo. A longo prazo, as lesões cerebrais devido aos constantes impactos na cabeça podem aparecer.


terça-feira, 25 de outubro de 2016

Atividade física é essencial para envelhecimento saudável


Envelhecimento saudável é sinônimo de boa alimentação e atividade física. O IBGE projetou que a população de idosos chegará a 18,6% em 2030, ante os 13,7% registrados em 2014. A expectativa de vida, hoje em torno de 75 anos, será de 78 daqui a 15 anos. “As pessoas estão vivendo mais e isso é ótimo, mas melhor ainda é envelhecer com qualidade, e a manutenção da composição corporal através da atividade física é essencial para isso”, diz o dr. Nelson Iucif Jr., médico nutrólogo da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN) e especialista em geriatria. Além dos claros benefícios para o corpo, o exercício faz com que o cérebro libere neurotransmissores, como a seratonina, por exemplo, um componente que pode ajudar no combate à depressão.

Não é apenas a população jovem que colhe benefícios da atividade física e não é só porque o tempo cumpre o seu papel que o idoso fica impossibilitado de se exercitar. Recentemente, houve um aumento na procura por academias, clubes de dança e mesmo aulas de Ioga por pessoas mais velhas. Dados divulgados pela Associação Brasileira de Academias, em parceria com a PUC, mostram que o número de matrículas em academias por pessoas maiores de 60 anos cresceu 30%. O número é equivalente a 1,8 milhão de alunos – há dez anos não passava de 300 mil.

É importante elucidar que uma caminhada eventual não é considerada atividade física. “A regularidade é essencial. O mais recomendado para os idosos são exercícios aeróbicos, como caminhada frequente, corrida, natação ou esteira, alinhados com exercícios de resistência para manter a massa muscular corporal”, aponta o dr. Iucif. Ainda assim, dependendo da faixa etária, exercícios posturais para evitar queda e melhorar o equilíbrio são bem-vindos.

O médico também ressalta que, para idosos sedentários, é aconselhável muita calma e uma avaliação cardiológica. “A regra básica para praticantes de atividades físicas é nunca ir além do seu limite. Quando o indivíduo inicia devagar, sempre orientado e respeitando seu ritmo e seu estado, vai se condicionando fisicamente. Até acamados podem fazer atividades físicas de forma ativa ou passiva.”


domingo, 23 de outubro de 2016

Unhas sempre bem feitas e saudáveis



Unhas bem tratadas, esmaltadas, fortes e cutículas feitas. Toda mulher vaidosa se sente bem e mais segura com mãos bonitas. No entanto, os cuidados com as unhas ainda geram muitas dúvidas.

A técnica de manicure da Marco Boni, Renata Brandão, esclarece algumas dessas principais dúvidas, e ainda dá dicas de como a alimentação interfere na saúde das unhas. 
Confira:

- Meu esmalte sai muito fácil. O que posso fazer para aumentar a durabilidade?
Geralmente usamos hidratantes ou amolecedores de cutículas antes de pintar as unhas, o que deixa resíduos oleosos e faz com que o esmalte desprenda mais facilmente das unhas. O ideal é que antes de aplicar a base, a unha esteja limpa e seca, o que deve ser feito com removedor e algodão. Após a esmaltação, ao limpar, passe o palito também nas pontas das unhas, tomando cuidado para que o algodão no palito não tenha excesso de removedor.

- Mito ou verdade: unhas precisam respirar?
Sim. Para manter as unhas saudáveis e bonitas é preciso deixa-las ‘respirar’ por pelo menos um dia e, nesse intervalo, utilizar cremes para hidratar as cutículas.

- Qual o segredo na hora de fazer as unhas?
O primeiro passo é hidratar as cutículas. Para isso, os cremes a base de colágeno são uma excelente opção. A retirada da cutícula deve ser feita por inteiro, sem repica-la ou corta-la aos poucos, o que faz com que fique levantando pele após um ou dois dias. Uma boa base com óleo de cravo ou argan ajuda a prevenir porosidade em suas lâminas. E, após a esmaltação, é importante usar um top coat que, além de dar mais brilho, evita que o esmalte dê bolinhas ou amasse. Dica: limpe primeiro os excessos e, depois da unha semiseca, aplique o top coat. Isso evita que o esmalte escorra.

- Como melhorar a saúde das unhas?
A alimentação é uma forte aliada para nossas unhas. Se o organismo estiver carente de minerais, magnésio, zinco e cálcio, as unhas podem ficar mais fracas. Abuse de alimentos como brócolis, repolho, cereais integrais, leite e derivados, carnes magras, frutas com Complexo B e Vitamina C, como morango, kiwi, laranja etc. Isso auxiliará no brilho e crescimento das unhas.
Outra dica fundamental para garantir unhas saudáveis é que as ferramentas (alicates, afastador, palito e lixas) sejam de uso pessoal: isso evita qualquer tipo de contaminação.



sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Você sabe o que é Ortorexia?


Acesso rápido a informação sem orientação, redes sociais recheadas de blogs divulgando comidas “saudáveis” e milhares de dietas à disposição podem deixar adultos e adolescentes obcecados por uma alimentação excessivamente correta e saudável, podendo levar a uma nova compulsão conhecida como Ortorexia.

“Gastar muito tempo com pesquisas e preparo de comidas ou mesmo em atividades físicas, causando prejuízo às relações familiares e corporativas, são os principais sintomas desse distúrbio”, explica a endocrinologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Vivian Estefan. 

Visto pelos médicos como um distúrbio alimentar, a Ortorexia faz com que o paciente passe a se preocupar exclusivamente com a composição química e valor calórico dos alimentos, ou seja, o  teor de proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas e sais minerais, não se permitindo nunca uma variação de cardápio, nem mesmo em festas e encontros sociais.

Além dos males à saúde, Vivian destaca que a compulsão com a qualidade alimentar pode levar a pessoa ao pânico e a evitar o consumo de alimentos fora de casa. “O paciente desenvolve uma fixação pela alimentação saudável, o que acarreta em um autoisolamento. Por isso, é preciso ficar atento aos sinais e procurar ajuda imediata com especialistas da área”, indica. 

Apesar de ainda não ser reconhecida como doença, a Ortorexia atingia, em 2014, cerca de 28% da população ocidental, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). 
Para a especialista, quanto antes a pessoa procurar ajuda médica, mais rápido será o diagnóstico e a chance de cura. E ressalta que para uma saúde perfeita a alimentação deve ser balanceada, e o estilo de vida saudável, incluindo uma vida social e familiar equilibrada.



quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Saúde animal: vacinação é a melhor prevenção


Todo mundo já ouviu falar que agosto sempre foi considerado o mês do ca­chorro louco. Mas sabem o motivo? Agosto foi escolhido para a campanha de vacina antir­rábica, porque era o mês em que mais aconteciam casos de raiva, pois nesse mês mui­tas fêmeas entravam no cio e os machos brigavam e se contaminavam com o vírus da raiva. Mas não é só contra raiva que fazemos va­cina anualmente. O seu pet precisa ser vacinado anualmente contra várias outras doenças também.

Segundo a médica veterinária dra. Maria Cristina S. Reiter Timponi, a raiva é uma zoonose, não tem cura, e é transmitida pe­la mordedura de cães e gatos raivosos. Porém, apesar des­sa doença estar bem contro­lada, é preciso continuar vacinando, pois te­mos um reservatório do vírus nas colônias de morcegos que são portadores.

E ela cita outras doenças que pedem vacinação anual:

Cinomose – é uma encefalite viral, aque­la doença que “descadera”, pois causa parali­sia e convulsão. Uma das piores nos cães, em que menos de 5% não morrem.

Leptospirose – doença transmitida pe­la urina do rato. Também é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida pelo cão para o ho­mem e destrói os rins.

Parvovirose – já matou muito provocan­do diarreia com sangue. Hoje está mutando e começa a voltar.

Hepatite viral – acomete o fígado.

Tosse dos canis – é uma traqueobron­quite que assusta com tanta tosse.
Portanto, com tanta doença grave não po­demos deixar de vacinar nossos cães todos os anos, sem falta!


Essa é a melhor forma de amar: prevenir. 

domingo, 16 de outubro de 2016

Cabelos crespos hidratados, com brilho e movimento


Cerca de 50% da população brasileira possui cabelos cacheados, sendo que só 15% alisam ou relaxam os fios. Cabelos cacheados necessitam de alguns rituais para mantê-los saudáveis, pois é um tipo de cabelo mais sofisticado que não aceita qualquer produto. Com isto, necessita de opções variadas e diferentes propostas. Por exemplo, o cabelo natural demanda produtos mais leves, desde o shampoo ao leave-in, assim evita acúmulo de umectante e não deixa o cabelo pesado.

Segundo o hair stylist da Aldeia Beleza, Tony Turbante, que cuida apenas de fios crespos, não é difícil manter os fios sempre hidratados, com brilho e movimento. “Aderir às técnicas de No/Low Poo (condicionador para limpar e shampoo com baixa espuma), são ótimas escolhas para preservar a hidratação diária, intercalando entre um e o outro”, diz ele. “Além destas, existem outras opções como o mousse, que se não for destinado a modelar cachos, pode ser uma cilada, pois deixa os fios duros, pesados e ao suar ele derrete e fica com aspecto melado. Para melhor resultado, ele deve ser passado no cabelo seco, pois assim modela e fortalece.”

O segredo do cabelo cacheado é preservar sua originalidade, respeitar a hidratação natural e evitar produtos que contenham petrolatos, parabenos e persulfato que, em longo prazo, podem entupir os folículos pilosos e trazer resultados enganosos ao prometido. Já para o cabelo mais poroso, grosso e com histórico químico é bom optar por produtos mais consistentes, hidratantes e óleos essenciais.

Para as mulheres que gostam de volume,Tony dá a dica é passar pouco produto, mas distribuir bem e abusar na secagem fazendo rolinhos com o dedo ou no difusor. Entretanto, para quem não gosta de volume é melhor optar em deixar o cabelo secar naturalmente, usando produtos mais hidratantes e densos. Um ponto decisivo é a escolha certa do corte, pois nele é possível resolver boa parte dos problemas de textura, volume, comprimento e pontas duplas.

“Não podemos esquecer os finalizadores, mas é preciso dar preferência aos que são de tratamento, como creme sem enxague em forma de máscara”, explica o hair stylist. Para aquelas que preferem um processo mais caseiro, pode finalizar com gel de linhaça que também modela e combate o frizz, assim como pode hidratar os fios com abacate, mel e óleo de azeite extra virgem.

Os cabelos que estão em fase de transição, do alisado para o cabelo natural cacheado, têm que ser cortados em menor tempo, já projetando corte com leveza e assimetria para o cacho se conectar ao cabelo. Os produtos usados têm quem ser os com maior fixação, estimulando uma filtragem de mecha a mecha, com o dedo e massageando no sentido do crescimento para fora, assim estimula a memória do cabelo cacheado. “Para todo tipo de cacho existe uma solução, basta seguir as dicas e fazer um corte que valorize sua autoestima”, finaliza ele.


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Atleta x emoção


O emocional do atleta é tão importante quanto o condicionamento físico. Quem garante é o psicólogo e coach, Alessandro Vianna, que afirma que sem equilíbrio emocional o atleta pode acabar se tornando uma vítima de si próprio. “Todo atleta de alta performance é treinado e cobrado exaustivamente. Mas, é importante lembrar que ele também tem sua vida pessoal e isso, de alguma maneira, pode interferir em sua motivação e concentração. 

A importância do emocional equilibrado é justamente minimizar as chances das emoções o abalarem em momentos decisivos”, diz.
Hoje, uma boa preparação do atleta para competições de alto nível deve incluir não só alimentação balanceada e condicionamento físico adequado, mas, também, um acompanhamento psicológico individualizado que vise preparar esse atleta para enfrentar os momentos decisivos de uma competição. “Em todos os setores de nossas vidas, quanto maior nosso equilíbrio emocional, maior nosso rendimento”, explica o especialista.

O lado positivo da influência psicológica no rendimento atlético fica por conta de histórias de superação, como a da brasileira Rafaela Silva, medalha de ouro no judô, nos jogos olímpicos desse ano. A sua trajetória até a vitória mereceu destaque. Ela superou uma batalha contra a pobreza e o preconceito antes de brilhar no lugar mais alto do pódio. E mostrou como tristeza e decepção, se trabalhadas adequadamente, podem servir de combustível para melhorar o desempenho do atleta.

“Muitos treinadores utilizam a raiva como um aliado para promover uma explosão (positiva) de seu atleta. Não é por acaso que podemos observar a oscilação da expressão facial entre concentração e raiva quando estão competindo. Todos os sentimentos que temos, de forma equilibrada e treinada, podem servir como aliados para evoluirmos”, explica Alessandro.

Além de aprender a lidar com suas emoções, seja uma frustração por ter perdido uma disputa ou algo da vida pessoal, o atleta tem ganhos significativos quando é acompanhado por um psicólogo esportivo que pode otimizar ainda mais seu rendimento por meio de técnicas ligadas a motivação interior. Nos esportes coletivos a ideia é a mesma. Entretanto, o psicólogo adiciona mais um fator que pode influenciar o bom rendimento de um grupo. 

“Pensando em time, de uma forma simplista, cada um deve atuar de acordo com sua personalidade. Ou seja, existe a pessoa que tem um perfil de liderança, outro que funciona melhor sendo liderado. Se você colocar cada peça em seu lugar, o rendimento de uma equipe certamente será melhor”, conclui.


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Brincadeiras ajudam no desenvolvimento infantil


Em meio a constante exposição à tecnologia nos dias atuais, muitas brincadeiras tradicionais da infância acabam se perdendo. Porém, essas brincadeiras, normalmente feitas ao ar livre são importantes e trazem muitos benefícios para as crianças.

Segundo a especialista em desenvolvimento infantil e criadora do Projeto Filhos Brilhantes, Sheila Leal, além de tirar as crianças da rotina, as brincadeiras ao ar livre também trabalham o desenvolvimento e promovem melhorias em vários pontos, como criatividade, agilidade, concentração, raciocínio lógico, socialização e estratégia, eos benefícios não se limitam somente às crianças. “Incorporar a brincadeira ao ar livre também reforça os laços entre a família”, explica ela, que complementa aconselhando que os pais aproveitem esse momento para se desligar o celular e se dedicar realmente às crianças.

Pensando nisso, Sheila separou 10 brincadeiras divertidas que contribuem para o desenvolvimento infantil e deixam os pais mais próximos de seus filhos, relembrando os antigos jogos com as crianças.

1.   Ciranda
Para brincar, as crianças ficam em roda cantando e obedecendo aos comandos da música, ao final da canção uma criança entra na roda e deve dizer um verso, depois todos voltam a cantar a música até que todas entrem na roda. Esta brincadeira, além de trabalhar a imaginação para escolher a frase, estimula as crianças a terem mais noção de espaço, além do equilíbrio.

2.   Cabra-cega
Para brincar de cabra-cega, basta colocar uma venda nos olhos e encontrar as outras pessoas em uma sala. Segundo Sheila, essa brincadeira estimula os sentidos do olfato e principalmente a audição. “Como os olhos estão vendados, as crianças precisam se utilizar dos outros sentidos para encontrar os amigos”, aponta e ressalta que a brincadeira também estimula o equilíbrio e a noção de espaço.

3.   Esconde-esconde
Todos conhecem a brincadeira, que funciona da seguinte forma: uma pessoa fica de olhos fechados contando até determinado número, enquanto as outras se escondem. Quando ela termina de contar, vai em busca das outras crianças escondidas. “O esconde-esconde ajuda a trabalhar a coordenação motora e a agilidade, além de outros benefícios como pensamento estratégico”, explica Sheila.

4.   Amarelinha
Segundo a especialista, os benefícios da brincadeira já começam ao desenhar a amarelinha no chão. Quando as crianças desenham o caminho, elas precisam pensar no trajeto, desenhar os quadrados e os números. Os números podem ser trocados por letras ou desenhos. “Abuse da criatividade”, sugere. A brincadeira também ajuda muito a trabalhar o equilíbrio das crianças, salienta a especialista. “Além do equilíbrio, a brincadeira ajuda a fortalecer os músculos das pernas e ajuda na percepção de espaço.”

5.   Bolinha de gude
Existem várias formas de brincar, no entanto a mais conhecida consiste em desenhar um círculo no chão onde os jogadores devem, com um impulso do polegar, jogar a bolinha, e os próximos precisam acertar a primeira. Se conseguirem retirá-la do círculo, elas se tornam suas. Vence aquele que ficar com mais bolinhas de gude. “Essa brincadeira ensina a criança a respeitar os amigos e lidar com derrotas e vitórias” afirma Sheila.

6.   Pula corda
Essa brincadeira com certeza está presente na infância de todas as crianças. Para brincar, duas crianças devem bater a corda cantando, enquanto a outra pula. Segundo a psicopedagoga, a brincadeira traz diversos benefícios para a saúde e o desenvolvimento. “A brincadeira é considerada um exercício físico completo, e também ajuda na coordenação motora, equilíbrio, velocidade e agilidade”, explica, sugerindo que os pais invistam muito nela.

7.   Bambolê
O objetivo da brincadeira é dar o maior número de voltas ao redor do corpo. Embora um tanto simples, Sheila afirma que a brincadeira traz muitos benefícios. “Com diversão, as crianças trabalham fatores como agilidade e ritmo, além de ajudar na prática de exercícios físicos e ensinar as crianças a controlarem seu corpo.”

8.   Bolinha de sabão
Essa brincadeira leva as crianças a um mundo de fantasias. Conforme a especialista conta, é uma brincadeira simples e mágica que estimula a criatividade da criança e ajuda também em habilidades motoras. “A reação dos pequenos é correr atrás da bolha para estourá-la, então podemos considerar como uma brincadeira simples, que você pode fazer em casa com água e sabão”.

9.   Siga o mestre
A brincadeira é basicamente escolher uma pessoa que será o mestre e as outras terão que imitar todos os movimentos que ela faz. “Essa brincadeira é importante para estimular a liderança e imaginação nos pequenos” explica Sheila. Ela completa que as crianças ficam mais confiantes, trabalhando a capacidade de criatividade e fazendo movimentos diferentes.

10.Caça ao tesouro
Para brincar, basta esconder um prêmio em algum lugar e dar dicas para as crianças encontrarem o tesouro. Conforme conta a especialista, essa brincadeira ajuda em muitos aspectos. Estimula a agilidade, atenção, concentração, raciocínio lógico, cooperação e estratégia. São muitos os estímulos trabalhados com essa brincadeira.


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Em busca da saúde mental


Dia 10 de outubro é o Dia Mundial da Saúde Mental. A OMS estima que os transtornos mentais atingem cerca de 700 milhões de pessoas em todo o mundo, o que representa 13% do total de doenças. E entre elas estão as mais conhecidas como a depressão e os transtornos de ansiedade.
De acordo com os dados do INSS, os transtornos mentais têm sido a terceira causa de afastamento do trabalho por longos períodos no Brasil. Em 2014 o mesmo órgão pagou auxílios doença por conta de transtornos mentais e comportamentais para um pouco mais de 220 mil pessoas.
Muitos são os dados alarmantes sobre o crescimento significativo de doenças mentais, porém pouco tem sido discutido sobre o tema. Um estudo divulgado pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico afirma que uma em cada duas pessoas irá sofrer algum distúrbio psicológico durante a vida.
Este panorama torna-se mais preocupante em grandes cidades onde o clima de tensão é maior. O relatório São Paulo Mega City Mental Health Survey, realizado em 2014, mostra que a região metropolitana de São Paulo possui a maior incidência de perturbações mentais do mundo. O estudo realizado pela OMS revela que 29,6% dos paulistanos, sofrem algum tipo de perturbação mental, entre os problemas mais comuns estão a ansiedade, as mudanças comportamentais e o abuso de substâncias químicas.
Uma das principais causas de afastamento no trabalho tem sido a depressão. Segundo a OMS até 2020 ela será a primeira causa de afastamento no mundo.
Sentir tristeza é algo normal que faz parte da vida, mas é bem diferente de um quadro depressivo. Por isso é importante ficar alerta aos principais sintomas desta doença, que podem se manter por semanas ou meses.

  • Tristeza, irritabilidade, ansiedade ou angústia.
  • Perda do prazer de realizar as atividades que gosta.
  • Pessimismo.
  • Baixa energia para fazer as coisas.
  • Pensamentos negativos e pessimistas, tudo é visto num tom cinzento.
  • Perda de esperança.
  • Isolamento social.
  • Dificuldade de concentração, o raciocínio fica mais lento.
  • Alterações no sono.
  • Mudanças no apetite.
  • Baixa libido.
Buscar apoio profissional (psicólogo e psiquiatra) para lidar com a depressão é crucial, afinal ela é uma doença que exige cuidados, pois se mal administrada pode levar em último caso ao suicídio.

O que fazer?

- procurar ajuda médica e psicológica
- buscar apoio social e familiar
- procurar encontrar um novo sentido para as coisas
- iniciar ou retomar um hobbie
- investir em atividades que distraiam a mente e tirem o foco da doença
- praticar atividades físicas

Artigo das psicólogas Rosalina Moura e Katia Martins


sábado, 8 de outubro de 2016

Câncer de mama x diagnóstico precoce


O movimento Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama. O objetivo do movimento é chamar atenção para a realidade atual do câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce. Segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), ele é o tipo de câncer que mais atinge as mulheres em todo o mundo e as estimativas indicam que em 2012 foram 52.680 casos. A cada ano, o Brasil registra em média 49.000 novos casos de câncer de mama, segundo dados do INCA.
“A melhor maneira de prevenir o câncer é realizar o exame clínico das mamas”, alerta o dr. Alberto Jorge de Sousa Guimarães. “A princípio, o exame das mamas é realizado pela própria mulher, apalpando os seios, que ajuda no conhecimento do próprio corpo; entretanto, esse autoexame não substitui o exame clínico das mamas realizado por um profissional de saúde treinado. Caso a mulher observe alguma alteração, deve procurar imediatamente o serviço de saúde. Mesmo que não encontre nenhuma alteração no autoexame, as mamas devem ser examinadas uma vez por ano por um profissional de saúde”, explica o médico.
Diagnóstico de câncer de mama
Toda mulher com 40 anos ou mais de idade deve procurar anualmente um ambulatório, centro ou posto de saúde para realizar o exame clínico das mamas. Além disso, toda mulher entre 50 e 69 anos deve fazer uma mamografia, pelo menos, a cada dois anos. Independentemente disso, é importante sentir o próprio corpo e procurar um médico, caso apareça algum sintoma. “Se for possível e a mulher tiver algum fator de risco da doença, é importante fazer o exame antes de completar 40 anos”, ressalta o médico.
Exame clínico
É realizado por médico para essa atividade. Nesse exame, poderão ser identificadas alterações nas mesmas. Se for necessário, será indicado um exame mais específico, como a mamografia.
Mamografia
Exame muito simples e eficaz, que consiste em um raio-X da mama e permite descobrir o câncer quando o tumor ainda é bem pequeno.
Sintomas de câncer de mama
Mais fácil de ser percebido pela mulher é um caroço no seio, acompanhado ou não de dor. A pele da mama pode ficar parecida com uma casca de laranja. Também podem aparecer pequenos caroços embaixo do braço. Deve-se lembrar que nem todo caroço é um câncer de mama e, por isso, é importante consultar um profissional de saúde.
Prevenção
Ter uma alimentação saudável e equilibrada (com frutas, legumes e verduras), praticar atividades físicas (qualquer atividade que movimente seu corpo) e não fumar. Essas são algumas dicas que podem ajudar na prevenção de várias doenças, inclusive do câncer.
Mitos e verdades
O oncologista Antonio Cavaleiro de Macedo responde às principais dúvidas das mulheres sobre o que é mito ou verdade sobre o câncer de mama.
Apenas as mulheres podem ter câncer de mama
MITO. Embora o público feminino seja o mais atingido pelas ações de prevenção, 1% dos casos diagnosticados ocorre em homens.
O autoexame substitui a mamografia
MITO. É de suma importância que as mulheres realizem o autoexame, que pode indicar alterações na mama e, em alguns casos, alertar a paciente a procurar atendimento imediato. No entanto, o autoexame não substitui a mamografia, tampouco a consulta regular ao médico.
Excesso de peso ou gordura pode potencializar os riscos da doença
VERDADE. Pesquisa realizada pelo Hospital de Base de Brasília revela que mulheres com excesso de gordura e que estão acima de 10 quilos do peso ideal possuem 40% a mais de chances de desenvolver câncer de mama se comparadas às mulheres com alimentação saudável e peso proporcional. Isso acontece porque o tecido gorduroso aumenta os níveis de estrogênio.
Caso o tumor seja detectado, a mama é retirada por completa
MITO. Com os avanços da Medicina, alguns casos não requerem a retirada da mama por completa – ficando a cirurgia restrita às áreas afetadas. Hoje, há procedimentos cirúrgicos em que se retira somente o necessário, conservando e preservando o seio da paciente ao máximo. Em casos de tumores grandes, todavia, a opção mais utilizada ainda é a mastectomia (remoção total da mama). Por isso a importância de diagnosticar o quanto antes a doença.
Consumo excessivo de álcool pode influenciar no desenvolvimento do tumor 
VERDADE. Consumir bebidas alcoólicas em excesso pode potencializar, sim, o desenvolvimento do câncer de mama, já que aumenta a circulação dos hormônios femininos e altera a função hepática.
Menstruar cedo ou ser mãe após os 30 anos aumenta a probabilidade de desenvolver a doença
VERDADE. Mulheres que menstruam mais vezes no decorrer da vida ficam mais expostas aos hormônios estrogênio e progesterona, o que pode ser prejudicial à saúde e aumentar a probabilidade de desenvolver o câncer de mama. Com isso, o estrogênio estimula as células da glândula mamária a se reproduzirem.


quinta-feira, 6 de outubro de 2016

A importância da atividade física na terceira idade


Que todos devemos praticar alguma atividade física, independentemente da idade, isso todo mundo sabe. Mas qual a atividade ideal e eficiente para uma melhor qualidade de vida, especialmente no caso dos idosos?
A previsão é de que no ano de 2025 a população idosa chegará a 12,2%, consequência do avanço da expectativa de vida. Com estimativas assim, buscam-se formas de auxiliar o aumento da longevidade, com meios para retardar o processo de envelhecimento caracterizado por várias transformações progressivas e irreversíveis em função do tempo.
É importante trabalhar no objetivo de alcançar um melhor estilo e qualidade de vida aos idosos, e em posse do conhecimento acerca das atividades físicas, inserir uma rotina de exercícios para essa população. É de extrema importância a prática física para que haja uma manutenção efetiva dos sistemas garantindo assim o bem-estar e a qualidade de vida do idoso, contribuindo para um envelhecimento bem-sucedido e amenizando os efeitos mais severos dessa fase da vida.
O idoso que pratica exercícios, de acordo com Marcus Prado, educador físico da Planet Sport Academia, de SP, tem como benefícios a melhora do bem-estar geral, a melhora da condição da saúde física e, mais importante, a preservação da independência. “A atividade física é uma das intervenções mais eficientes quanto à melhora da qualidade de vida dos idosos, pois auxilia no controle das mudanças ocorridas pelo processo de envelhecimento, promovendo a independência e autonomia nas atividades do cotidiano”, diz ele.
O especialista conta que existe uma gama de atividades físicas para a terceira idade, mas algumas têm uma importância essencial durante o processo de envelhecimento, tais como a caminhada (atividade aeróbia), musculação (treinamento de força) alongamento e treinamento de agilidade e reflexo.
São muitos os benefícios das atividades físicas e a musculação é a principal delas. “Através da musculação, o idoso previne o desenvolvimento da osteopenia e osteoporose decorrente da desmineralização óssea ocorrida pela inatividade física, alimentação inadequada e disfunções hormonais”, explica Marcus. “A musculação ainda ajuda na manutenção da massa muscular, que com a idade vai sendo reduzida causando diminuição da força. Com a diminuição da força, as articulações ficam mais instáveis aumentando o risco de lesões por instabilidades ou quedas, aumenta a má postura por causa do enfraquecimento dos músculos posturais. Além disso, a perda da massa muscular ajuda na redução do metabolismo basal que é um dos responsáveis mais importantes controladores da obesidade.”
Já a atividade aeróbia, por sua vez, é de grande importância para a manutenção do sistema cardiovascular, controle do peso e ajuda no combate a osteoporose. Segundo o profissional, o alongamento ajuda no controle postural e redução das tensões musculares e proporcionam conforto e bem estar para o idoso. O trabalho de agilidade e reflexo ajudam na redução do índice de quedas e ainda trabalham de forma eficiente na atenção do indivíduo, melhorando a cognição do idoso.


terça-feira, 4 de outubro de 2016

Use fio dental: sua saúde agradece!



Em outubro, duas datas referem-se à saúde bucal: dia 3 foi comemorado o Dia Mundial do Dentista e no dia 25 a comemoração será pelo Dia Nacional do Dentista Dia Nacional da Saúde Bucal. O Brasil é o país com o maior número de dentistas, com cerca de 19% dos profissionais de Odontologia de todo o mundo – de acordo com o Conselho Regional de Odontologia, são cerca de 219.575 profissionais em atuação.
E quando o assunto é dentista e saúde bucal, um tema sempre vem á tona: o uso do fio dental. Ele é importante ou é um simples coadjuvante? O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) alerta para a importância da manutenção completa da saúde bucal e destaca fio dental como etapa importante e necessária. De acordo com IBGE, mais da metade dos brasileiros não realiza a higiene correta da boca.
A escova e a pasta de dente são fundamentais para higiene correta da boca e, portanto, devem fazer parte da rotina diária. No entanto, sozinhos, estes produtos não conseguem eliminar todos os agentes causadores de diversas doenças bucais. Por isso a importância do uso do fio dental, de acordo com o Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).
O fio ou fita dental garantem a limpeza correta em locais da boca que a escova não consegue atingir, remove os restos de alimentos entre os dentes e também a placa bacteriana. Apesar do processo de limpeza mais completo ser tão importante, a última Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que para metade dos entrevistados nem mesmo o uso da pasta de dentes e da escova é regular. O fio dental também está na lista de cuidados que não são frequentes para este grupo de pessoas.
Uma pesquisa recente do Dietary Guideline for Americans pode criar novas justificativas e agravar esse comportamento. A publicação é considerada uma espécie de manual de políticas públicas da saúde americana e recentemente causou polêmica ao não recomendar o uso do fio dental para saúde bucal. Ao ser questionado sobre a polêmica pela Associação Dental Americana (ADA), o órgão responsável pelo documento afirmou: “uma vez que nem os Comitês Consultivos de 2010 e 2015 [para as orientações] revisaram os dados sobre escovação e uso do fio dental, os autores da edição atual decidiram não levar adiante as informações sobre escovação e uso do fio dental incluídos nas edições passadas do guia”. Ainda segundo o comunicado, “ao fazer isso, eles não estão afirmando que essas ações não são práticas de higiene bucal importantes.”
A polêmica da não citação repercutiu entre os profissionais e órgãos ligados à odontologia. Para o CROSP que, inclusive lançou neste ano uma campanha sobre a importância da higienização correta da boca e as visitas regulares ao cirurgião-dentista, o fio dental é de extrema importância para saúde bucal e, de forma alguma, deve ser descartado.
A Câmara Técnica de Periodontia do CROSP aponta ainda que todos os meios disponíveis para garantir a adequada higienização bucal – que gera de maneira inquestionável efetivo benefício à saúde geral do indivíduo – devem ser adotados pela população. “Os meios auxiliares de higiene oral são indicados pelo profissional. O cirurgião-dentista é que em sua avaliação inicial orienta o paciente sobre a escova, pasta, fio dental, e outros auxiliares como interdental, colutório etc”, aponta a secretária da CT de Periodontia do CROSP, Luciana Scaff Vianna. Ainda de acordo com ela, existem diferentes tipos de fio dental, por isso, a orientação deve ser feita caso a caso.
A falta de higiene correta da boca pode acarretar diversos problemas, que vão desde a cárie até a perda dos dentes. O fio de dental não pode ser considerado um mero coadjuvante no combate a esses problemas, mas sim parte essencial na manutenção da saúde bucal.

domingo, 2 de outubro de 2016

O cabelo também envelhece


Com o passar do tempo envelhecemos inexoravelmente, através de dois caminhos:  o chamado envelhecimento cronológico, pela idade, e também causado pelo sol, o fotoenvelhecimento.  Mas será que o cabelo também envelhece? Afinal, ele faz ciclos constantes e então nasce, cresce, morre e começa tudo de novo. Também sabemos que após a morte ele pode ficar muito tempo com a mesma aparência.
Apesar dessas considerações, os trabalhos mais atuais demonstram que o cabelo envelhece sim. Atualmente, está sendo conceituada a alopecia senescente, na qual o cabelo apresenta alterações como: afinamento, rarefação e cabelo branco.
Estamos acostumados a tratar e prevenir o envelhecimento do corpo e da pele, mas nem imaginamos quais seriam os fatores antienvelhecimento para o cabelo. As pesquisas têm mostrado que assim como a pele, a oxidação é responsável pelo envelhecimento e embranquecimento do cabelo.  Oxidação é o processo de formação de radicais livres que podem acumular e agredir as estruturas e células do cabelo.
Com o passar do tempo vamos sendo agredidos pelo sol, pelo fumo, por poluentes, entre outros. Sendo assim, a oxidação tende a aumentar. Porém, com a idade, o sistema de defesa tende a ficar menos competente e não consegue mais neutralizar as agressões com o sistema natural antioxidante, desta forma o circuito fecha. Mais oxidação e menos capacidade de neutralização e, sendo assim, o cabelo vai diminuindo, ficando branco, afinando, ou seja, envelhecendo.
A alopecia senescente é caracterizada hoje como um problema no qual ocorre afinamento do fio sem influência hormonal, em pessoas com mais de 60 anos. Ela é confundida com a calvície, principalmente nas mulheres. A diferença é que a calvície tem a influência genética e hormonal.
Os fatores principais que levam ao envelhecimento capilar são: radiação ultravioleta, fumo ativo e passivo, poluentes, químicas capilares, algumas medicações, deficiências nutricionais e também o estresse.
Outro fator agravante para as mulheres é a perda do estrógeno na época da menopausa.  O estrógeno é um hormônio positivo e estimulante para o cabelo e sua ausência também favorece o afinamento e embranquecimento do fio.
Trabalhos científicos recentes observam associação entre fumo e cabelo branco. O mecanismo de ação está relacionado ao aumento da oxidação. Em vista destes novos conhecimentos, é importante certas ações e tratamentos que ajudam a prevenir o envelhecimento capilar.
- Os cuidados diários devem ocorrer escolhendo um pente adequado, evitando o secador e chapinha de maneira exagerada e com temperaturas muito altas.
- O xampu deve ter o pH mais ácido, parecido com o do cabelo, que é de 3,5 e o surfactante que é o ativo de limpeza, precisa ser mais suave.
- O condicionador é importante, assim como as máscaras de reparação e hidratação. Esses produtos além de melhorar a qualidade da cutícula e ajudar na penteabilidade do cabelo, também podem ter substâncias antioxidantes como vitaminas.
- As tinturas permanentes e os processos de alisamento devem ser evitados dentro do possível. Escolher tinturas não permanentes, que são menos agressivas, e também com ativos a base de óleos, em vez de amônia. Dos procedimentos em geral, a descoloração ou as luzes, são as mais agressivas do que o tingimento sem descoloração.
- Uso constante de máscaras hidratantes e reparadoras e o filtro solar nos cabelos é fundamental para evitar o envelhecimento dos cabelos.
Também é apontado que complexos vitamínicos, como metionina e cisteína, além do complexo B, podem ajudar na prevenção do envelhecimento capilar, inclusive o cabelo branco.
Vamos então lembrar que o envelhecimento ainda é inevitável, mas como a expectativa de vida aumentou muito, podemos prevenir e evitar o desgaste precoce e ajudar o organismo a manter a qualidade dos órgãos, garantindo um envelhecimento saudável e gratificante.

Artigo de Denise Steiner, coordenadora do Departamento Científico da Sociedade Brasileira de Dermatologia