quinta-feira, 30 de junho de 2022

Etarismo: quais as dificuldades para se desenvolver profissionalmente na terceira idade?

 


Na análise sobre etarismo, o primeiro ponto a ser abordado é que, hoje, as pessoas chegam aos 60 anos com muito mais capacidade intelectual, lucidez e mente ativa do que há uns anos atrás. E dentro desse contexto, é comum que o tempo ocioso, antes preenchido com trabalho e/ou filhos, por exemplo, gere uma necessidade de investimento intelectual, seja para continuar ou voltar ao mercado de trabalho ou para, simplesmente, estimular a mente.

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2019, o número de idosos no Brasil chegou a 32,9 milhões. Os dados mostram que a tendência de envelhecimento da população se mantém e o número de pessoas com mais de 60 anos no país já é superior ao de crianças com até 9 anos de idade. A crescente mostra por que tantos idosos buscam atividades que trabalhem a mente, incluindo o empreendedorismo.

Quando se trata do cenário educacional, as atividades estimulam a capacidade cerebral, ajudam na independência e autoestima da pessoa, tornando-a capaz de continuar lidando com as próprias finanças ou tendo aptidão para exercer atividades operacionais no mercado de trabalho, caso este seja de seu interesse. Estudar o idioma inglês, por exemplo, proporcionará viagens e conhecimento de novas culturas sem, necessariamente, depender de guias turísticos e até conseguirem assistir filmes e séries sem dublagem, gerando um sentimento de total autonomia.

"É muito gratificante termos franqueados e franqueadas mais experientes na nossa rede. Eles inspiram, sobretudo, outras pessoas a não deixarem de seguir os seus sonhos. O envelhecimento é uma etapa natural da vida e as pessoas precisam aprender a lidar com a realidade sem preconceitos, ainda mais com enorme vitalidade entre as pessoas dessa faixa etária", disse Leiza Oliveira, CEO da Minds Idiomas. 

O que é o Etarismo e como esse preconceito se manifesta?

Etarismo é o preconceito contra pessoas idosas. No geral, refere-se a uma forma de discriminação que toma como base esteriótimos associados à faixa etária, mas afeta, principalmete, quem já é mais velho. No Brasil, apesar de ser um assunto pouco conhecido, o etarismo costuma ser praticado contra pessoas que nem idosas são consideradas ainda.

Segundo o relatório realizado pela Organização Mundial da Saúde, com mais de 80 mil pessoas de 57 países, 16,8% dos brasileiros acima de 50 anos já se sentiram discriminados por estarem envelhecendo. O preconceito pode se manifestar com práticas individuais e até institucionais. Esta, por sua vez, é a que mais atrapalha o desenvolvimento e profissionalização de pessoas mais experientes, por fechar portas e não dar oportunidades no mercado de trabalho. Vale ressaltar que o etarismo tende a acontecer mais intensamente em sistemas onde apresentam uma desigualdade social mais expressiva.

 

segunda-feira, 6 de junho de 2022

O esporte mais adequado para cada tipo de criança

 


De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), é preciso observar as atitudes e habilidades da criança e do que ela gosta para escolher o esporte ideal.


·         - Crianças mais centradas e que possuem boa coordenação: esportes coletivos, como o voleibol, basquetebol, futebol e handebol;

 

·         - Crianças mais inquietas ou agitadas e distraídas: atletismo ou a natação

 

·         - Crianças perfeccionistas, que possuem autocontrole: ginástica, tênis, ou artes marciais;

 

·         - Crianças fortes: boxe e rúgbi.

Mas, segundo os médicos ortopedistas dr. Pedro Baches Jorge e dr. Bruno Takasaki Lee, o mais importante, além de respeitar os gostos, escolhas, capacidades corporais e personalidades, é a segurança! Apesar de existirem vários pontos a favor da atividade esportiva, eles lembram que distensões, luxações e fraturas fazem parte dos riscos e é preciso atenção para preveni-las.

“As lesões nas atividades esportivas, na maioria das vezes, se devem a treinos incorretos, repetitivos, onde há o excesso de atividades e falta de preparo adequado”, afirma dr. Pedro. No entanto, dr. Bruno mostra que, com medidas de segurança necessárias, é possível que as crianças pratiquem esportes sem correr tantos riscos.

Os médicos listam as regras de ouro para a prática segura, também endossadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP):

 

·         Antes de praticar qualquer atividade física, é muito importante levar a criança ou adolescente a um médico do esporte para fazer uma avaliação global.

 

·         Depois do ok do médico, o acompanhamento de profissionais habilitados é de suma importância para treinar de forma adequada os gestos esportivos, como cair, saltar, por exemplo, além da orientação do esporte, pois a prática exagerada ou mal orientada pode causar lesões.

 

·        - Todo esportista deverá ser avaliado pelo médico antes de iniciar as atividades;

 

·      -   O tipo de esporte deve ser escolhido de acordo com a idade, o crescimento (peso, altura), o desenvolvimento global, as características, a habilidade e a preferência da criança e/ou do adolescente;

 

·     -   Os equipamentos de proteção devem ser usados, pois são indispensáveis para as atividades esportivas. Entre eles estão capacete, luvas, protetores de joelhos, cotovelos e genitália;

 

·        - A prática esportiva deve ser realizada com a presença de treinador capacitado e responsável para maior segurança;

 

·      -   Os locais para prática de esportes não devem ser improvisados ou inadequados, pois isso aumenta muito o risco de lesões;

 

·        - O atleta deve usar roupas e calçados apropriados ao esporte e manter-se bem hidratado, usando protetor solar para a prática esportiva sob o sol;

 

·      -   É importante conhecer as regras do esporte, fazer aquecimento adequado e evitar treinamentos excessivos para sua idade e capacidade.

 

·      -   A atividade só deve ser realizada se a criança e/ou adolescente estiver em boas condições de saúde.