quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

O que colocar no currículo para o primeiro emprego?

 


Quando pensamos na conquista do primeiro emprego, muitos candidatos ficam com dúvida de como tornar o currículo atrativo mesmo com pouca, ou nenhuma, experiência para poder se destacar. O mercado de trabalho é competitivo e para quem está começando, pode parecer ainda mais desafiador.

O currículo é a principal forma de apresentação profissional, mesmo para quem esteja procurando conseguir a sua primeira experiência no mercado de trabalho. Essa é a forma mais rápida e estratégica de se apresentar ao empregador e convencê-lo de que você é a pessoa certa e mais adequada para assumir aquela vaga.

O especialista Amarildo Rodrigues, coordenador do curso de Recursos Humanos da Faculdade Anhanguera, destaca sobre o que chama a atenção. “A primeira impressão é a que fica, e essa máxima também é válida para a análise de um currículo. Os recrutadores costumam triar e classificar, colocando em destaque aqueles que tenham uma boa apresentação e informações dispostas de maneira organizada e em ordem cronológica decrescente. Além destes pontos, também chamam a atenção dos responsáveis quanto à formação acadêmica, s experiências profissionais, caso tenha, e a síntese das qualificações devem ser colocadas em tópicos de maneira objetiva”. Um exemplo disso é o campo “objetivo”, em que você apresenta para o que busca para uma oportunidade de trabalho.

Buscar o primeiro emprego é um desafio, mas a boa notícia é que, além de um currículo repleto de experiências profissionais, existem atributos contemplados e considerados no mercado que vão impactar positivamente. O segredo é saber expressar no papel todas as qualidades que sejam relevantes para o cargo e para o empregador. Amarildo ressalta que é preciso apresentar todo o seu potencial nessa hora. “Ao elaborar o primeiro currículo, o candidato, além da boa apresentação e informações, deve destacar as atividades escolares ou acadêmicas como, por exemplo, participação em feiras, seminários, congressos etc. Podem ser destacadas também ações de voluntariado que tenha participado.”

Além dessas informações, o que não pode faltar no currículo são dados reais. “O candidato deve sempre inserir informações que sejam verdadeiras, pois essas serão verificadas e confrontadas no momento da entrevista”, reforça o especialista. Confira a lista do que não faltar:

- Informações pessoais: nome completo, idade, estado civil, telefone, e-mail e endereço;

- Objetivo profissional: em apenas uma frase, insira o interesse profissional;

- Formação acadêmica e extracurricular: nome do curso, o local em que estudou ou estuda e o período cursado;

- Experiência com trabalhos voluntários: nome da ação, atuação e período;

- Qualificações profissionais: características e conhecimentos que ajudarão na vaga pretendida;

- Certificações e hobbies: cursos e ações certificadas com nome e período;

- Referências: contato de pessoas que possam recomendá-lo.

 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Verão livre de suor excessivo nas mãos e axilas!

 


Com o aumento das temperaturas e da umidade do ar, é também momento para redobrar a atenção aos sintomas da hiperidrose que, de acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é uma condição que provoca suor excessivo, na qual pacientes podem transpirar muito até mesmo em repouso. Isso ocorre, pois as glândulas sudoríparas das pessoas com essa condição são hiperfuncionantes. Ou seja, funcionam de forma excessiva e em qualquer ocasião, mesmo quando não se está praticando atividades físicas, exposto ao sol ou em demais situações específicas em que é comum suar.

O dermatologista Rafael Azevedo (CRM-SP 181221) explica que a hiperidrose ainda é motivo de muito constrangimento. "No verão, especialmente, em que o calor aumenta, esse constrangimento pode se tornar ainda maior. Hoje, temos diversos procedimentos que podem tratar a hiperidrose, como é o caso do neuromodulador, que impede a liberação de acetilcolina nas terminações nervosas, bloqueando o estímulo para a secreção de suor pelas glândulas sudoríparas”.

Com base nesse mecanismo de ação, o uso clínico de neuromoduladores tem se mostrado eficaz no tratamento de suor excessivo nas axilas e palma das mãos, que são os locais mais comuns. “Em média, é necessário apenas uma única aplicação para começar a observar resultado. Pacientes que têm hipersensibilidade a algum componente da fórmula não devem realizar esse tipo de procedimento”, esclarece o dermatologista. Por isso, é fundamental procurar um profissional da saúde habilitado para indicar o melhor protocolo de tratamento.
 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

Como prevenir o aparecimento de escorpiões

 


Segundo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, foram registrados 149,7 mil acidentes com escorpiões no Brasil apenas no ano de 2020. Os escorpiões são aracnídeos ativos durante todo o ano, embora com menor intensidade nas estações mais frias e podem ser encontrados praticamente em todo território brasileiro.

Os escorpiões não costumam atacar os humanos, no entanto, como mecanismos de defesa ao serem importunados, podem picar seu perturbador, além de utilizar por sobrevivência desse mesmo mecanismo para capturar suas presas.

Algumas de suas características e hábitos

Escorpiões adultos que ocorrem no Brasil podem medir entre 4 e 12 centímetros de comprimento e, durante o dia, escondem-se sob pedras, tijolos, troncos ou rachaduras em pisos e paredes. Com o ajuda de suas pinças (pedipalpos) e muitas vezes de seu veneno, predam e se alimentam de diversos insetos como baratas, além de outros invertebrados e até mesmo pequenos mamíferos.

Os escorpiões vivem em média de 5 a 6 anos e as fêmeas de algumas espécies têm a capacidade de gerar descendentes mesmo sem a necessidade de um macho, processo chamado de partenogênese.

No Brasil, o gênero que causam maior número de acidentes pertence ao gênero Tityus. Sendo que a maior parte dos acidentes envolvem o escorpião-amarelo (Tityus serrulatus), escorpião-marrom (Tityus bahiensis), escorpião-amarelo-do-Nordeste (Tityus stigmurus) e escorpião-preto-da-Amazônia (Tityus obscurus).

Como prevenir os acidentes

 

·         Evitar caminhar descalço;

 

·         Não pôr as mãos ou pés em buracos, sob pedras e troncos podres;

 

·         Checar calçados e roupas antes de se vestir;

 

·         Não deixar roupas de cama ou lençóis pendurados ao nível do chão e sempre os sacudir antes de usar ou guardar;

 

·         Manusear o lixo, lenha ou entulhos com cuidado e preferencialmente com luvas adequadas (luva de raspa).

 Como prevenir os escorpiões?

Prevenção é o melhor aliado quando se trata desses animais indesejáveis; evitar que esses aracnídeos se instalem e desenvolvam não é uma tarefa simples, mas algumas medidas podem contribuir, tais como:

 

·         Manter jardins e quintais limpos e organizados, além da grama aparada;

 

·         Evitar o acúmulo de entulhos, folhas secas, lixo doméstico e materiais de construção nas proximidades das casas;

 

·         Usar telas em ralos, pias ou tanques;

 

·         Vedar frestas e fendas ou buracos ao longo das paredes e pisos e até mesmos as soleiras de portas ou janelas;

 

·         Preservar seus predadores naturais como aves, lagartos, lagartixas e sapos;

 Além das medidas que devem ser tomadas dentro de casa, a vizinhança também deve colaborar, bem como os terrenos baldios devem ser limpos periodicamente.

Como controlá-los?

Para o controle desses aracnídeos, sempre solicite o serviço de uma empresa profissional de controle de pragas e com experiência na área, pois a inspeção e o diagnóstico são pontos cruciais antes de definir a estratégia de controle a ser adotada. Dessa forma, os métodos implementados serão personalizados de acordo com a situação específica do local, podendo muitas vezes adotar o uso de inseticidas profissionais, além de orientar com mais criteriosidade medidas preventivas que devem ser adotadas.

“Os inseticidas são ferramentas fundamentais no manejo dos escorpiões, no entanto, devem ser utilizados com criticidade e exclusivamente por parte de profissionais como instituições ou empresas especializadas. O uso amador dessa ferramenta pode inclusive agravar a situação e aumentar os riscos de acidentes. Sendo assim, a adoção do MIP (Manejo Integrado de Pragas) é de extrema importância para mitigar os problemas relacionado ao escorpionismo”, conclui Jeferson de Andrade, pesquisador da área de Desenvolvimento de Produto e Mercado da BASF

 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

AVC mata 11 pessoas por hora no Brasil

 


De acordo com dados oficiais, apurados pela Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) junto ao Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde, a cada hora, 11 brasileiros morrem em decorrência de um AVC. Em 2020, último ano em que há dados disponíveis, morreram no País quase 100 mil pessoas. O AVC também pode deixar o paciente com sequelas graves, como perda da fala e da capacidade engolir, além da perda dos movimentos de um ou mais membros.

 Ao longo da última década (2010-2020), houve mais de 1 milhão de vítimas fatais. Cerca de 60% dos casos afetaram pessoas com menos de 80 anos. Dentre as regiões, neste período, se destacam o Sudeste, com 432.179 óbitos, e o Nordeste, com 284.050.

 Internações

 No ano passado, quase 195 mil pessoas foram internadas para tratamento de AVC somente no Sistema Único de Saúde (SUS). Desse total, perto de 33 mil pacientes tiveram alta da internação por óbito. Em comparação ao ano anterior, 15 estados registraram aumento no volume de atendimentos. No caso de Alagoas, por exemplo, houve aumento de 61% nos casos de hospitalizações no SUS.

 "Durante esse período de pandemia muitos sinais de AVC foram negligenciados. Por um lado, o medo de contágio afastou as pessoas dos hospitais e consultórios. Além disso, ficaram comprometidas a prática de atividades físicas e a adoção de hábitos saudáveis que, se forem abandonados, podem contribuir para o aumento do risco de doenças", lamentou Julio Peclat, presidente da SBACV.

 Sinais de alerta

Para Julio Peclat, na prevenção do AVC é essencial que o paciente faça visitas regulares ao médico, discutindo sinais e sintomas, pesquisando por fatores de risco e que realize exames direcionados para a sua idade, história familiar e comorbidades associadas. Na sua avaliação isso permite a identificação precoce de quadros de risco e a introdução de medidas para reduzir as chances de que o problema ocorra de fato.

 "Trata-se de uma doença de manifestação aguda ou subaguda. A pessoa que percebe o surgimento de perda de força, dificuldade de fala ou perda de visão de maneira súbita deve procurar atendimento médico imediatamente. Se houver demora, o paciente com AVC aumenta as chances de sofrer comprometimento grave, com surgimento de sequelas ou, em casos extremos, até mesmo morte. Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce são importantes", destaca.

 Existem dois tipos de AVC: o isquêmico, tipo mais frequente que representa 80% dos casos e caracterizado pelo entupimento das artérias por um coágulo ou por placas de ateroma; e o hemorrágico, quando um vaso intracraniano rompe.

 Entre os sinais de alerta mais comuns, segundo os angiologistas e cirurgiões vasculares, especialistas diretamente implicados na prevenção e tratamento dessa doença, estão: perda unilateral da visão (amaurose fugaz), alteração da fala (disartria) e perda de força nos membros em um lado do corpo (paresia). O principal fator de risco para a ocorrência do AVC é a hipertensão arterial, doença altamente prevalente na população mundial.

 O AVC também é uma das principais causas de incapacidade funcional no país e no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O paciente atingido pelo AVC pode ficar com sequelas como dificuldade para se locomover, falar, sofrer paralisia em um dos lados do corpo e perda de algumas funções neurológicas, entre outras.