quarta-feira, 30 de março de 2016

Gripe H1N1 chega mais cedo esse ano



Além das epidemias de zika, dengue e chikungunya que tem tirado o sono de boa parte da população, outra doença vem ganhando destaque nos noticiários: a gripe influenza H1N1. Somente este ano em São Paulo, de acordo com a Secretaria de Saúde do município, já são 12 casos notificados – o total do ano passado inteiro.
Segundo a dra. Regia Damous, infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, este novo surto da doença tem intrigado os médicos: “a gripe influenza é sazonal e acontece normalmente nos meses mais frio de outono e inverno. Porém, o que temos visto são as pessoas infectadas mais cedo, e não existe, ainda, nenhuma explicação para esse fenômeno”.
A médica esclarece algumas dúvidas sobre o vírus da gripe H1N1:
 O que é o H1N1?
O H1N1 é uma variação da gripe comum. O vírus da gripe é muito suscetível a sofrer mutações, e ao longo dos anos o ser humano vai adquirindo essas “variações” da gripe. No caso do H1N1, estima-se que ele tenha surgido em 2009 e sua transmissão aconteceu primeiro em suínos, popularizando a doença como “gripe suína”.
 Quais seus sintomas?
Os sintomas são os mesmos de uma gripe comum: febre alta e tosse, podendo apresentar dores de cabeça e corpo, garganta inflamada, cansaço, diarreia e vômito. A doença também pode evoluir para uma situação mais grave de pneumonia viral.
 Por que o H1N1 tende a ser mais agressivo do que a gripe comum?
Quando o vírus da gripe sofre mutações, ele mantém algumas proteínas que formam a sua estrutura. O corpo, quando já tem imunidade para o vírus anterior, já está, então, mais preparado para combater essa nova variação, pois consegue reconhecer a parte da estrutura viral que ficou. Porém, alguns tipos epidêmicos se rearranjam em proteínas que as pessoas não têm resistências, tornando algumas mutações mais desconhecidas ao nosso sistema imunológico. Esse é o caso do H1N1: o sistema imunológico das pessoas tem proteção baixa para essa vertente da gripe comum.
 Como o H1N1 é transmitido?
Por via oral, pela tosse ou espirro. A infecção também pode ocorrer através de objetos contaminados.
 E como se proteger?
O mais importante é adotar o hábito de higienizar as mãos. Para as pessoas que apresentam sintomas, o recomendável é que ela adote a “etiqueta da tosse”: não tossir nas mãos e usar o antebraço, tecido ou papel quando ocorrer tosse ou espirro, evitando assim a contaminação de outros indivíduos. Além disso, outra medida importante é tentar se manter saudável, adotando prática de exercícios, alimentação balanceada e ingestão de bastantes líquidos.


segunda-feira, 28 de março de 2016

Musculação ajuda a emagrecer

Que o exercício físico é essencial para a saúde, ninguém duvida. Porém, o que pouca gente sabe é que o exercício de resistência, focado na construção ou manutenção dos músculos é um dos mais benéficos e pode ser determinante na perda de peso. Apesar de muitas pessoas acreditarem que exercícios aeróbios como caminhada, pedalada e natação são mais eficientes na queima de gordura, estudos têm destacado que a musculação pode ser um grande aliado e até mesmo acelerar o processo de perda de peso, desde que bem orientado.
A ideia de que os adeptos da musculação querem exclusivamente “crescer” faz com que muitas pessoas evitem praticar essa atividade por temer o ganho de peso, porém além de favorecer a perda de tecido adiposo, o treino de resistência ajuda a melhorar diversos aspectos da saúde. Dados apontam que exercícios de força aceleram o metabolismo e favorecem a queima de gordura mesmo em repouso, o que pode potencializar os resultados de um programa de emagrecimento.
Além disso, a dieta própria para ganho de massa magra, rica em aminoácidos também está ligada ao aumento do metabolismo lipídico – aquele responsável pela quebra de gorduras. Esses são apenas alguns fatores pelos quais você deve incluir a musculação no seu programa de exercícios.
Entendendo a balança
Todos sabemos que emagrecer é fruto de uma conta matemática bastante simples: calorias ingeridas x calorias gastas. Ao gastar mais calorias do que consumimos, emagrecemos e vemos o resultado no ponteiro da balança, certo? Nem sempre – tudo depende de como se dá o processo de emagrecimento.
Dietas radicais aliadas a exercícios físicos exaustivos, seja aeróbios ou anaeróbios podem levar a perda de peso em curto prazo, porém o indivíduo pode estar perdendo músculos ao invés de gordura e além disso comprometendo a saúde com a baixa ingestão de nutrientes, essenciais para a manutenção das funções básicas do organismo. O resultado é que por ser tão radical, esse tipo de programa não pode ser seguido por muito tempo e logo o indivíduo volta aos antigos hábitos e recupera o peso perdido – ou até mais.
A primeira coisa que alguém que está focado em emagrecer busca é a perda de peso, porém o programa focado em saúde deve se basear em outro ponto: o índice massa gorda e magra. Esses fatores são determinantes para a perda e, sobretudo, manutenção do peso pois indicam que o indivíduo está efetivamente perdendo gorduras.
Obviamente, os números na balança são o principal indicativo na hora de medir o progresso em um programa de exercícios, porém ao incluir atividades como a musculação, não ver alterações ou até mesmo ganhar peso são resultados possíveis, mas isso não significa que o treino não está surtindo efeito – por incrível que pareça, você poderá estar ganhando peso e emagrecendo ao mesmo tempo, perdendo massa gorda e ganhando massa magra – o que trará muitos benefícios à longo prazo.
Músculos são queimadores de gordura
A massa magra é eficiente na perda de gordura, pois o processo de construção e regeneração do músculo exige energia mesmo após o treino. Diferente das atividades aeróbias, onde o gasto calórico é extremo durante o exercício, mas acaba ao fim da sua prática, os exercícios isolados de força – principalmente em grandes grupos musculares, são capazes de queimar calorias durante a depois da prática. Isso acontece porque este tipo de exercício requer grande esforço do músculo, causando pequenas lesões em suas fibras – essas fissuras serão regeneradas durante o período de repouso e demandam um maior gasto calórico. Além de necessitar de muito mais energia para recuperação, esse processo leva ao crescimento do tecido muscular e, consequentemente, ganho de massa magra.
Por isso aliar atividades aeróbias com exercício de impacto são fundamentais para aqueles que buscam o emagrecimento. Somar as vantagens do trabalho cardiovascular e alta queima de gorduras de exercícios como corrida, caminhada e pedalada com a prática de musculação focadas no emagrecimento pode acelerar os resultados e propiciar uma melhora do rendimento nessas atividades, visto que a musculação melhora a resistência e a força do indivíduo.
Dieta e suplementação
É importante lembrar que tanto quanto qualquer outra atividade que vise o emagrecimento, a alimentação é fundamental para os praticantes de musculação. Principalmente por exigir ainda mais do organismo no processo de recuperação do músculo, a dieta dos praticantes desse tipo de atividade deve oferecer suporte nutricional de elementos fundamentais para construção desse tecido: proteínas e carboidratos. Caso contrário, pode acontecer o indesejável catabolismo – quando o músculo é usado como fonte de energia para as atividades, prejudicando o ganho de massa, a perda de peso e ainda aumentando o risco de lesões.
Muito conhecido entre os frequentadores de academias, a dieta rica nesses nutrientes favorece o aumento de massa magra e também a queima de gordura – é o que indica um estudo publicado na revista Exercise and Sport Science Reviews (2013) da American College of Sports Medicine. Nessa pesquisa, estudiosos finlandeses evidenciam que a suplementação de aminoácidos como o BCAA aumentam a utilização de gordura em praticantes de atividades físicas que já possuam um bom condicionamento, durante e após o treino.
Porém, seu uso deve ser feito com cautela, de acordo a nutricionista Michele Nogueira Saúde Vaz, da Nature Center. “O uso de suplementos proteicos é bastante comum entre os praticantes de atividade física como a musculação, mas é importante frisar que este produto é voltado para atletas de alta performance que não conseguem suprir as necessidades nutricionais através da alimentação. Para iniciantes uma dieta equilibrada com alimentos variados pode ser suficiente, de qualquer forma a necessidade de suplementação deve ser sempre observada por um nutricionista”, explica.
Cuidados indispensáveis
Além de seguir uma dieta equilibrada e orientada por um profissional é fundamental que o indivíduo siga um estilo de vida saudável, alternando os grupos musculares trabalhados e priorizando o período de repouso, dormindo pelo menos 8 horas por dia. Essa etapa é fundamental para recuperação e crescimento da massa magra. Além disso, a orientação de um profissional de educação física é indispensável na hora de elaborar o melhor treino para cada tipo físico, focando aspectos de estilo de vida e condição de saúde. A musculação, como qualquer atividade, necessita de cuidados básicos na execução a fim de garantir a segurança do indivíduo.
BENEFÍCIOS DA MUSCULAÇÃO
Ajuda a controlar o peso
A queima de gordura promovida pela musculação vai além da tradicional energia gasta durante o exercício – o grande diferencial dessa atividade é sua capacidade manter o metabolismo acelerado mesmo após o término do treino. Diferentemente do tecido adiposo (gordura), o músculo precisa de mais energia para manter seu ciclo de resposta e regeneração, isso significa que, quanto mais massa magra, mais calorias o corpo precisa queimar para produzir energia. Logo, a musculação é uma grande aliada ao emagrecimento e manutenção do peso.
Rejuvenesce
Após a faixa dos 30 anos de idade o corpo começa a perder massa muscular de forma acentuada, prejudicando diversos aspectos físicos e o próprio desempenho do indivíduo em atividades cotidianas. Porém, a prática exercícios de força regulares pode ajudar a retardar esse processo, mantendo a saúde muscular por mais tempo e reduzindo o acúmulo de gordura. A musculação ajuda a melhorar a aparência física como um todo: ganho de tônus muscular, definição, combate à flacidez e celulites. Além disso, o exercício de força ajuda a aumentar a flexibilidade do corpo, melhorar a postura através dos alongamentos musculares praticados durante a atividade.
Previne doenças
A resistência muscular ajuda a prevenir doenças como a osteoporose e artrose, visto que os músculos são a principal proteção dos ossos. Trabalhar e fortalecer o tecido muscular reduz as chances de fratura e do desenvolvimento de problemas como osteoporose. Isso acontece graças à maior absorção de cálcio promovida pela prática de exercícios intensos. Estudos apontam que a associação da musculação com outras atividades de impacto ajudam a aumentar a densidade óssea. O estímulo cardíaco durante o exercício também ajuda no condicionamento cardiovascular, no controle do colesterol e da pressão sanguínea.
Promove a qualidade de vida
Os resultados dessa atividade física estão intimamente ligados ao estilo de vida do praticante, por isso muitas vezes representa um estímulo para mudanças saudáveis como a reeducação alimentar, o abandono de vícios como cigarro e álcool, além de promover interação social. Diariamente muitas pessoas encontram na atividade física a força necessária para realizar grandes mudanças, conquistando um novo círculo de amizades e muito mais qualidade de vida.


sábado, 26 de março de 2016

Chocolate deve ser consumido com equilíbrio

Páscoa chegou e, com ela, os chocolates. Apesar de serem tentadores, os produtos devem ser consumidos com moderação. É o que alerta o cardiologista Everton Dombeck, do Hospital Cardiológico Costantini, em Curitiba. “O chocolate ingerido de forma desenfreada é prejudicial. Por isso, o equilíbrio é ainda a palavra chave”, ressalta o médico.
Em longo prazo, além de colaborar para a obesidade, o produto também pode contribuir na elevação da taxa de colesterol e triglicerídeos, fatores de risco que trazem problemas ao coração devido ao depósito de gordura nas artérias. Segundo o profissional, mesmo que algumas pesquisas indiquem o chocolate como benéfico à saúde, é importante ter consciência de que estudos não devem ser interpretados como um sinal verde para os chocólatras de plantão. “Mesmo que o chocolate tenha propriedades benéficas, o seu uso irrestrito pode provocar sérios danos futuramente”, afirma.
O cardiologista também faz um alerta com relação às versões diet. “O que mais vemos no consultório é o paciente achar que só porque é isento de açúcar pode ser ingerido à vontade”, conta. Embora não seja açucarado, o chocolate diet possui, na maioria das vezes, mais gordura que o tradicional. A recomendação é válida também para o amargo, que apesar de possuir propriedades antioxidantes, tem teor de gordura elevado.
Outro cuidado que deve ser levado em consideração são as restrições ao produto dentro da família. “Na casa onde tem diabéticos, principalmente crianças, o comportamento tem que ser mudado na família como um todo”, lembra o especialista.


quinta-feira, 24 de março de 2016

Sua pele precisa de proteção mesmo em dias sem sol

Engana-se quem pensa que o protetor solar serve para proteger a pele apenas em dias de calor, quando o sol brilha forte no céu. A proteção é necessária também em dias nublados, frios, com chuva. Ou seja, a pele precisa ser protegida da luz solar e artificial todos os dias, sem exceção, e em todas as partes do corpo que estiverem expostas, se quisermos de fato protegê-la dos estragos e riscos inerentes a esta exposição.
É comum que as pessoas passem protetor solar no rosto e esqueçam dos braços, mãos, pescoço e colo. É preciso passar também nessas áreas com a mesma frequência, não só quando estão na praia ou piscina, alerta Gabriel Sampaio, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e consultor da Netfarma .
E por que o protetor solar é importante mesmo quando não há sol? E que o dia estar acinzentado não significa que os danos causados pelos raios solares diminuem?  Segundo o médico, as nuvens podem bloquear luminosidade, mas deixam passar os raios ultravioleta A e B, que provocam queimaduras. A médio e longo prazos, o resultado da exposição ao sol sem proteção é o aparecimento de rugas, manchas e até câncer de pele.
Para entender melhor a importância do uso diário e constante do protetor solar com FPS (fator de proteção solar) alto, vale a pena saber como cada raio atinge a pele e o que provoca:
- O raio UVA chega até a epiderme e é responsável pelo bronzeado, manchas e rugas. Ele tem médio grau de intensidade e não é bloqueado totalmente com o protetor solar.
- Já o UVB chega até a derme e é aquele responsável por deixar a pele vermelha e queimada. Se tomado com moderação nos horários de sol mais fraco, ajuda na fabricação da vitamina D. Porém, ajuda a aumentar o risco de câncer, principalmente entre 10 h e 16h, período em que ele é abundante. Tem alto grau de intensidade. O raio infravermelho chega até a última camada, a hipoderme. É ele que provoca a sensação de calor, e também é o causador do envelhecimento. Tem baixo grau de intensidade.
O ideal é que se use o protetor solar com FPS 30 ou acima. E para quem não gosta da versão mais comum, em creme, a especialista lembra que há vários tipos de apresentação, como os em aerossol, spray, mousse, gel, loção e até em pó. Basta escolher o mais adequado ao seu dia a dia e usar sempre, para manter a pele bem protegida.”


terça-feira, 22 de março de 2016

Consumo exagerado de chocolate pode causar zumbido no ouvido

O chocolate é considerado irresistível pelos chocólatras. Os dados do IBOPE Mídia indicam que as mulheres lideram o consumo de chocolates e representam 55% dos consumidores. Além disso, o Brasil é o quarto maior consumidor da iguaria no mundo, segundo estudo da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB).
Porém, um dos maiores problemas esperados para a saúde com o consumo exagerado de chocolate, como nos tempos de Páscoa, não é somente o aumento do peso e a aparição de espinhas. Os ouvidos também podem sofrer com o consumo em excesso. O zumbido, um problema que já atinge 30 milhões de brasileiros, segundo a estimativa da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido – APIDIZ, é o principal sinal de alerta para algo errado no organismo. Pode parecer um som de apito, chiado, cachoeira, panela de pressão, motor ou grilo, e é mais percebido à noite, impossibilitando uma boa noite de sono e uma vida normal.
Como o chocolate pode causar zumbido
Segundo a dra. Tanit Ganz Sanchez, fundadora e presidente da APIDIZ, o chocolate tem substâncias que podem agredir os ouvidos, como o açúcar e a cafeína. Em alguns organismos, quando o açúcar (glicemia) aumenta no sangue depois da ingestão de doces, o pâncreas passa a produzir mais insulina do que o necessário para controlar a quantidade de açúcar presente. Essa insulina em excesso é o grande vilão do ouvido, pois provoca uma bagunça bioquímica e atrapalha o funcionamento normal. “Nas pessoas que têm zumbido por problemas de metabolismo de açúcar ou cafeína, nós restringimos o chocolate por 30 dias para que o ouvido possa se recuperar”, explica a médica.
Tempo que começa a aparecer os primeiros sintomas
A cafeína, também encontrada nos chocolates, acelera o sistema nervoso e como o zumbido já é, por natureza, um “ritmo acelerado”, ele pode aparecer ou piorar ainda mais. “Isso acontece cerca de 1 hora após tomar a cafeína, que é encontrada não apenas no chocolate, mas também no chá preto e no mate, no refrigerante, nos estimulantes e no chimarrão e a esse consumo o ouvido reage causando zumbido ou tontura”, diz a médica.
O zumbido pode ser temporário
Se a pessoa apresentar o zumbido após a ingestão do chocolate durante a Páscoa, ele tende a ser temporário. Em algumas pessoas ele desaparece, porém outras precisam recorrer a tratamentos específicos, principalmente se a pessoa substitui o chocolate por outro tipo de doce, que também causa o zumbido.
A dra. Tanit indica alguns cuidados necessários para evitar o zumbido causado pelo excesso de chocolate:
- Comer com moderação, pois não existe um número mágico de peso, quadradinhos ou barras para consumo;
- Dê a preferência para chocolates com pelo menos 70% de cacau;
- Substitua pelos chocolates diets;
-  O alfarroba, que é um substituto do chocolate e não tem açúcar, glúten ou lactose pode ser consumido, porém, com moderação por qualquer pessoa.


domingo, 20 de março de 2016

Crossfit e slackline: cuidados com lesões

O crossfit é a nova febre no mercado fitness e cada vez mais adepto por quem deseja emagrecer e está em busca de condicionamento físico. Já o slackline, esporte de equilíbrio sobre uma fita elástica, é praticado por diferentes faixas etárias e muito utilizado para diversão em parques e festas.  Mas apesar dos benefícios que essas atividades físicas podem trazer e crescimento no número de adeptos, também aumentam o número de pessoas que se lesionam durante as atividades.
De acordo com o ortopedista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), dr. Renato Raad, qualquer pessoa pode praticar o crossfit, independentemente da idade ou do condicionamento físico, desde que esteja em boas condições de saúde. Segundo o professor de educação física Maurício Lopes Sgaraboto, o esporte tem como objetivo desenvolver resistência cardiorrespiratória, muscular, força, flexibilidade, coordenação, agilidade entre outros benefícios. “Porém existe uma necessidade de adaptação física para os exercícios, evoluindo na sua intensidade conforme a melhora da condição física”, explica o professor. Já o ortopedista ressalta que os movimentos devem ser executados de maneira correta e as cargas e intensidades utilizadas devem respeitar os limites físicos. “Por isso é indispensável a supervisão de um professor para evitar lesões e acidentes”, orienta.
Tendinites, entorses e fraturas são as principais lesões ocasionadas. “Elas ocorrem quando os movimentos são executados de forma errada, pelo excesso na utilização de pesos, intensidade dos treinos e a falta de intervalos necessários para a recuperação”, afirma o ortopedista. Para cada tipo de lesão será necessária uma recuperação. “Uma paciente que eu atendi recentemente tropeçou em uma corda e fraturou o pé, necessitando de 45 dias de imobilização e depois mais 45 dias de fisioterapia para retorno a atividade.”
Slackline
Além de ser um esporte praticado principalmente ao ar livre e em contato com a natureza, vários são os benefícios proporcionados pela prática do slackline. Concentração, equilíbrio, consciência corporal e velocidade de reação, são as habilidades proporcionadas. Quanto às lesões ocasionadas por acidentes, o ortopedista comenta que as principais casos de atendimentos são referentes a entorses e as fraturas. “Geralmente são causadas pela queda, já que se trata de um esporte que tem como base o equilíbrio”, diz. Por isso, segundo ele, a melhor forma de evitar lesões é praticar o slackline em um local seguro e com equipamento adequados.


sexta-feira, 18 de março de 2016

A dificuldade de envelhecer

Em uma sociedade em que o corpo e a idade são os parâmetros para o su­cesso da felicidade, quem está enve­lhecendo já está no declínio da parábola da vida. Os jovens são considerados o auge de sua existência e, por isso, devem se manter em forma de acordo com os parâmetros im­postos pela mídia e sociedade e aproveitar ao máximo a vida, pois a juventude tem pra­zo de validade, e após seu vencimento, gra­dativamente perdem-se as qualidades que o mundo admira.
Ao envelhecer, o corpo já não é mais o mesmo, não su­porta as mesmas atividades e o mes­mo ritmo, a aparên­cia se modifica e nos damos conta que já não somos mais os mesmos. Algumas pessoas conseguem ver as qualidades desse processo, como o amadurecimento e a sabedoria que adquiri­mos somente com o tempo. Porém, outras se sentem como se o seu momento estivesse se acabando e não aceitam essa condição, ten­tam postergar a juventude ao máximo, com exercícios intensos que às vezes seu corpo já não tem capacidade de suportar, usando cre­mes estéticos na esperança de que as mar­cas de expressão e posteriormente as rugas não surjam, e a cirurgia plástica como últi­ma alternativa para tentar manter a mocida­de aparente em seu corpo.
Quero deixar claro que não há mal nenhum em se cuidar, fazer exercícios pela saúde e até pela estética, usar cremes para melho­rar a aparência da pele e usar dos mecanis­mos médicos para alterar pequenas imper­feições. Estou falando aqui de casos extre­mos, em que as pessoas vão ao limite, colo­cando em perigo sua saúde e até mesmo sua vida em nome da beleza e da aparência jo­vem. E não só na parte física tentam parecer jovens. 
Pessoas que não querem envelhecer tendem a ter determinados comportamen­tos imaturos em aspectos comportamentais, psicológicos, sexuais ou sociais. O indivíduo tende a apresentar irresponsabilidade, rebel­dia, cólera, narcisismo, dependência e nega­ção ao envelhecimento.
Atualmente, a dificuldade de aceitar o processo de envelhecimento cria no indiví­duo humor depressivo, uma vez que está fo­ra de sua capacidade interromper esse tra­jeto. Ninguém será jovem para sempre e, aceitando esse fa­to, podemos apre­ciar o melhor de ca­da momento de nos­sas vidas.
No decorrer dos anos a pessoa pos­suirá vasto campo de conhecimento da vida e que só o tem devido às fases anteriores e à velhice que tra­rá uma nova perspectiva da vida, carregada de muitas lembranças, e poderá se organi­zar para usufruir da última fase da melhor maneira possível, interagindo com as pesso­as próximas, transmitindo seu conhecimen­to e seus causos.
Não há como negar que a velhice nos reme­te ao fim, fim da vida, fim de nossa história e que a alegria de viver não durará por muito mais tempo. Há uma diminuição gradual das capacidades cognitivas e físicas que pode ser minimizada com atitudes tomadas ainda na juventude, é um cuidado com o corpo e men­te a longo prazo. Devemos nos cuidar sempre para que a velhice seja com qualidade de vi­da de uma maneira geral, tanto física quanto mental, e assim ela não precisa ser uma fase tão triste por ser a última: ainda temos a ca­pacidade de vivê-la plenamente.

(Artigo da psicóloga Cintia Tonetti - CRP 06/97847)


quarta-feira, 16 de março de 2016

Maquiagem também tem prazo de validade

Você já reparou naqueles desenhos de um pote aberto com um número dentro nas embalagens de cosméticos? Este símbolo indica o prazo de validade do produto em meses.  Isso acontece porque a maioria das marcas de maquiagem calcula o prazo de validade a partir da data de abertura e início do uso do produto, que em geral fica entre 6 e 24 meses.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia esclarece que o prazo de validade das maquiagens é determinado diretamente pelo fabricante e leva em consideração o tempo em que é possível manter a estabilidade, a cosmética, a fixação, a cor, o odor, enfim, todas as características do produto intactas. Ou seja, o prazo de validade é especialmente importante no caso de cremes para o rosto e produtos como protetores solares, pois, após a data determinada, podem ocorrer irritações e, principalmente, ausência de efeitos desejados. No caso de maquiagens, o prazo de validade aumenta o risco de irritações e possível contaminação dos produtos.
Em alguns casos, se as maquiagens estiverem guardadas em condições desfavoráveis, como ambientes úmidos e quentes, e vencidas há bastante tempo, podem ocorrer infecções de pele. É necessário ter atenção porque em muitas maquiagens a data de validade está estampada na caixa e não na maquiagem em si. Logo que comprar ou ganhar um produto, é necessário reparar na data de validade antes de jogar a caixinha fora.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o lugar mais comum para armazenamento de maquiagens é o banheiro – e, acredite, esse é o pior lugar. O banheiro é um ambiente muito úmido, onde há acúmulo de vapor e variação de temperatura, o que sem dúvidas acelera a degradação das maquiagens.
O ideal é armazenar as maquiagens em um local seco e longe do calor. Uma boa opção é fazer uma prateleira de maquiagens no guarda roupas ou montar uma penteadeira no quarto. Também não é aconselhável carregar todas as maquiagens em uma nécessaire dentro da bolsa. O ideal é carregar somente o essencial para o retoque e manter as maquiagens fresquinhas em casa.
Caso aplique um produto vencido na pele e só observe após utilizá-lo, a SBD esclarece que, se não houver nenhum sinal de irritação na pele – como ardência, pinicação ou vermelhidão, em geral não há nenhum problema.
Caso perceba algum desconforto ao aplicar o produto na pele, deve-se lavar abundantemente com água corrente e um sabonete líquido suave. Em geral, pode-se observar o aspecto da maquiagem antes de aplicá-la. Se o odor, a cor ou a textura estiverem alterados, não use, alerta a Sociedade Brasileira de Dermatologista.
Veja abaixo o prazo de validade médio de alguns produtos:
Sombras compactas: 36 meses
Bases aquosas 12 meses
Bases oleosas: 18 meses
Batom: 48 meses
Rímel: 6 meses
Corretivos: 18 meses
Pó solto ou compacto, iluminador, blush: 18-24 meses
Gloss labial: 6-12 meses
Delineador: 6-12 meses


segunda-feira, 14 de março de 2016

Para cada onda e biotipo, uma prancha

Com a notoriedade conquistada pelos surfistas brasileiros Gabriel Medina e Adriano Souza (o mineirinho), o surf no Brasil está mais em alta do que nunca, levando a divulgação e maior popularidade do esporte para todas as idades de diferentes classes sociais, que é atestada especialmente pelo aumento de interesse nas escolas de surf. Mas, o que poucas pessoas sabem é que tão importante quanto aprender a surfar é acertar na escolha da prancha, já que ela é a ferramenta essencial para o bom desempenho sobre as ondas.
Como explica Tiago Corrêa, shaper e diretor da Reaction Surfboards, não há uma prancha padrão, mas de diversos tamanhos, formatos e materiais, que devem ser desenvolvidos de acordo com cada necessidade e modalidade, seja para o surfista iniciante ou profissional. “Quando pensamos em iniciantes, a orientação é por pranchas maiores, mais largas e mais espessas, contribuindo para a maior estabilidade e para facilitar o remar, levantar e dropar (descer a onda da crista até a base) a onda”, diz. Além disso, ele acrescenta a atenção quanto ao peso da pessoa, que deve ser sempre inferior ao da prancha, para garantir a melhor flutuação e estabilidade em cima da prancha.
Geralmente, uma prancha pode ser produzida com blocos de poliuretano e EPS (isopor), mas o que vai definir a escolha do material é o objetivo, pois um modelo de isopor favorece a flutuação, sendo mais indicada para longborad, por exemplo.
Quanto ao desenho da prancha, Tiago explica que ela pode ser mais arredondada ou ter bicos. “Dependendo do tipo da prancha, um bico maior área agrega sustentação e facilita a entrada nas ondas, com mais estabilidade. No entanto, ele não é indicado para quem deseja realizar manobras. Por isso, as pranchas dos surfistas profissionais não têm o bico arredondado”.
Já para o fundo das pranchas, para as famosas rabetas, há de diversos tamanhos e cortes, que vão depender do tipo de onda que o surfista vai pegar. Os modelos mais comuns são os em ‘v’, o full concave e o double concave.
Confira as pranchas mais comuns:
Longboard: São as pranchas grandes, indicadas para iniciantes.
Gun: Com um tamanho grande, porém o contato com a água é menor que a longboard, sendo indicada para quem deseja fazer manobras em ondas grandes.
Funboard: É tida como a melhor opção para os iniciantes. Um pouco menor que a longboard, ela mede em torno de 7” e é conhecida por garantir a estabilidade e ainda possibilitar a ação de manobras.
Evolution: Lembra a funboard na largura e espessura, porém tem o formato de uma pranchinha comum, com o bico pontudo. Possibilita mais manobras que a longboard e a fun.
Performance, Minimodels ou Pranchinhas: É o modelo mais usado pelos surfistas profissionais e também por amadores que já possuem bom preparo físico e maior agilidade. É vista em quase todas as praias de surf e muito usada para ondas pequenas.
Fish: É indicada quando a opção do surfista é ter uma prancha pequena e com volumes generosos, sendo apropriada para ondas pequenas e cheias. Não funciona muito bem em ondas cavadas que necessitam de uma troca de borda rápida.


sábado, 12 de março de 2016

Como identificar se seu filho está usando drogas?


Sabemos que o uso de álcool e outras drogas está ca­da vez mais dissemina­do entre os jovens, sen­do o terror para os pais que, sem saber qual ati­tude tomar, acabam por se sentir desampara­dos ou até mesmo deses­perados em relação ao uso pelo filho ou por um amigo(a), namorado(a) ou esposo(a). E a procura por ajuda aumenta. Mas como identificar se seu filho ou ente querido está realmente fa­zendo uso de drogas?
Segundo a psicóloga e especialista em dependência química Natalia de Genova, a observação de sinais comportamentais pode ajudá-lo a identificar o uso, tais como:
- Isolamento
- Irritação e intolerância
- Impaciência
- Mudança radical no grupo de amizade
- Dificuldades na escola (como repetên­cia, abandono dos estudos)
- Começar a passar o dia ou a noite fora de casa sem motivo
- Estado depressivo
- Perda de interesse por atividades fa­voritas
- Modificações nos hábitos alimentares e sono
- Olhos vermelhos ou pupilas dilatadas
- Apresentar frequen­tes mentiras e falta de objetos de valor dentro de casa
- Necessidade constan­te de dinheiro
- Conversas telefônicas escondidas
- Sangramento e/ou co­riza constantes no nariz
- Manchas amareladas entre as pontas dos dedos polegar e indicador
Para ilustrar, a especialista fala sobre um ca­so que atendeu, em que a a mãe, sem informação nenhuma, procurou sua ajuda relatando que o filho estava andando com pessoas es­tranhas, diferentes das que conhecia, que fi­cava muito tempo fora de casa e que quan­do voltava ficava agressivo com todos. “Per­cebi que aquela mãe não estava conseguin­do lidar com aquilo, e então, dentro do aten­dimento, ela foi identificando alguns com­portamentos e até levantando hipóteses do que poderia ter causado o uso de drogas do filho. O mais bacana desse atendimento e de todos os outros é o quanto os pais conse­guem fazer a identificação dos sinais e esta­rem abertos à procura de ajuda especializada”, diz ela.


quinta-feira, 10 de março de 2016

Corrida de rua exige cuidados

Movidas pela busca de uma rotina mais saudável ou mesmo pela preocupação com a estética, diversas pessoas têm adotado a corrida de rua como atividade física cotidiana. A modalidade traz uma série de benefícios, como a melhora cardiovascular, ganhos no desempenho cognitivo, além de ser uma atividade prática, que poder ser realizada por qualquer indivíduo saudável, de acordo com o professor do curso de Educação Física da Faculdade Anhanguera de Campinas, Thiago Fernando Lourenço.
Para quem está pensando em iniciar a prática, Lourenço faz algumas recomendações. “Nosso organismo foi feito para se mover. Porém, em alguns casos clínicos específicos a corrida não é aconselhável”, observa. “Por esse motivo, antes de começar, é importante passar por uma consulta médica para que sejam avaliadas as condições cardiológicas em repouso e, principalmente, durante o esforço.” O professor ainda sugere que seja feita uma avaliação ortopédica para evitar problemas durante a prática.
Após a consulta, chega a hora de partir para a ação. Porém, é importante se atentar com ‘treinos prontos’. “Cada organismo responde de uma forma ao exercício, por isso o acompanhamento de um profissional de Educação Física é fundamental”, orienta. Além disso, opte sempre por roupas leves claras e confortáveis. O tênis deve ser escolhido com base no tipo de pisada. “Atualmente, nas lojas de artigos esportivos, os vendedores estão capacitados para atender pessoas que possuem pés pronados (virados para dentro), supinados (virados para fora) ou neutros.”
O professor lembra que traçar metas realistas e de curto prazo é um fator fundamental para que não haja desistência da atividade logo depois dos primeiros treinos. Nos primeiros meses, o ideal é ir aumentando em 5% ou 10% a distância percorrida a cada treino. Isso faz com que o corpo e o cérebro fiquem cada vez mais animados com os desafios.
Não se assuste se em pouco tempo você começar a enxergar a corrida como uma necessidade e não só como uma atividade: por volta de 20 minutos após o início da corrida, o organismo começa a liberar endorfina na corrente sanguínea, substância que ativa um sistema de recompensa que faz com que sintamos sensação de bem-estar. “Do mesmo modo que as drogas, a atividade pode viciar sim. Por isso, reserve pelo menos dois dias na semana para realizar outras atividades que não seja a corrida”, finaliza ele.


terça-feira, 8 de março de 2016

Mastopexia, a cirurgia de levantamento das mamas


As mamas das mulheres mu­dam com o tempo em função de gravidez, amamen­tação, oscilações de peso, envelhecimen­to e hereditariedade. A mastopexia é a ci­rurgia para o levan­tamento (lifting) das mamas com reposi­cionamento das aréo­las e remodelagem do tecido mamário.
Segundo o cirurgião plástico Antonio Celso Barbosa (CRM 36.320), a cirurgia corrige o posicionamento das mamas sem alteração significativa do seu volume, sendo ideal pa­ra as pacientes que apresentam mamas “caí­das” com posicionamento dos mamilos abai­xo da linha média dos braços, ou seja, mamas alongadas ou pendentes.
“Durante a consulta deverão ser discutidas as expectativas da paciente, suas condições médicas, uso atual de medicamentos e his­tórico familiar de câncer de mama”, explica o médico.
A paciente deverá se preparar para a ci­rurgia realizando exames laboratoriais e ava­liação cardiológica pré-operatória. As condi­ções ginecológicas das mamas também de­verão ser avaliadas previamente à cirurgia por meio de mamografia e/ou ultrassom das mamas. As pacientes fumantes deverão parar de fumar bem antes da cirurgia e evi­tar tomar aspirina, anti-inflamatórios e me­dicações naturais que possam aumentar o sangramento.
“Essa cirurgia não interfere na gravidez, mas se ela ocorrer, a paciente perderá os resultados da masto­pexia”, ressalta o cirurgião plástico, que explica que as condições de ci­catrização e os riscos operatórios devem ser discutidos e acei­tos pela paciente. O procedimento sempre deve ser realizado em local seguro e confor­tável para o médico e paciente.
As recomendações médicas no pós-ope­ratório são fundamentais para o sucesso da cirurgia. As incisões cirúrgicas não devem ser submetidas à força excessiva e nem de­ve haver exposição ao sol por um período de 60 dias.
O resultado cirúrgico aparecerá ao lon­go dos meses com a forma e a posição das mamas mais agradáveis. As cicatrizes são permanentes, mas, na maioria das vezes, melhoram com o tempo. Os resultados permanecerão por muito tempo se a pa­ciente mantiver o peso e um estilo de vi­da saudável.
Segundo o especialista, a cirurgia geralmente não afeta a função de amamentação. No entanto, se a paciente estiver planejando engravidar, deverá con­versar com os seus médicos, pois as mudan­ças durante a gravidez podem minimizar os resultados cirúrgicos.


domingo, 6 de março de 2016

O que está por trás da vontade de comer um doce?

Diferentes situações podem levar uma pessoa a ter vontade de doce, em menor ou maior grau. Os motivos podem ir desde um hábito do cotidiano até distúrbios mais sérios, como uma hipoglicemia, quando o corpo está com baixa concentração de glicose no sangue. É preciso atenção com o controle desse consumo, pois assim como acontece com qualquer outro nutriente, o excesso pode causar anormalidades na saúde.
O consumo de carboidratos, como é o caso do açúcar, aumenta a absorção de triptofano, um aminoácido essencial utilizado pelo cérebro para produzir a serotonina, um neurotransmissor que interfere em algumas funções: o início do sono, sensibilidade à dor e controle do humor. O prazer também pode ser citado como motivo, já que a liberação da serotonina é responsável ainda pela sensação de bem-estar.
“Muitas pessoas acabam excedendo o consumo de carboidratos para se sentirem melhor quando expostas a diversas situações: estresse, no caso de mulheres com síndrome pré-menstrual, pacientes com “depressão sazonal”, indivíduos que estão tentando parar ou que pararam de fumar, entre outros casos”, explica o endocrinologista e responsável pelo Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas da USP, dr. Marcio Mancini.
Outras explicações para a vontade de comer doces podem ser as alterações genéticas e o hábito. De acordo com o especialista, diferenças genéticas nos receptores de sabor amargo, gorduroso ou doce nas papilas gustativas da língua podem fazer com que indivíduos já nasçam com maior preferência por alimentos doces.
Já o hábito vem da preferência do brasileiro por alimentos adocicados, disseminado desde os tempos do Império, quando o Brasil se tornou o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo. Além disso, momentos com sobremesas são normalmente celebrações positivas, resgatando a relação do ingrediente com satisfação e bons eventos.
Porém, quando a vontade por produtos açucarados é constante é preciso tomar cuidado, pois pode ser um sinal de compulsão alimentar. O transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) é uma doença psiquiátrica caracterizada por episódios descontrolados de alimentação, que acontecem pelo menos uma vez por semana durante três meses. O problema é definido pela recorrência na ingestão de certo alimento num curto período de tempo. Nessas situações a pessoa não tem controle sobre o que come e pode consumir alimentos doces e em seguida salgados, depois doces novamente. É uma doença.
Comportamentos compulsivos podem ser causados, entre outros motivos, pela privação de alimentos, como muitas vezes acontece com os doces. Neste caso, as dietas muito restritivas que pregam a eliminação do carboidrato, por exemplo, podem causar comportamentos compulsivos. “O ideal é que nenhum alimento seja eliminado do cardápio e que a alimentação seja equilibrada, a não ser que exista uma razão médica”, diz o dr. Marcio.
Assim, é melhor comer um doce quando se tem vontade do que tentar enganar o organismo com outras opções consideradas mais saudáveis, sugere o cardiologista e nutrólogo do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, dr. Daniel Magnoni. 
O açúcar vicia?
Para o dr. Marcio Mancini, utilizar a palavra vício para comida não é um conceito correto. “Precisamos de comida para sobreviver e do carboidrato para dar energia ao corpo. Eliminar um nutriente é irreal. Alguns estudos mostram que o cérebro responde ao açúcar de maneira similar como algumas drogas, mas isso acontece porque o ingrediente ativa os centros cerebrais de prazer e recompensa, o que não significa um vício”, explica o endocrinologista.
Ele ainda reforça que a definição de vício é a dependência física, que faz alguém buscar o consumo excessivo e cada vez maior, crescente, de uma substância para conseguir o mesmo prazer e satisfação. Isso não se observa com o açúcar. Não existe síndrome de abstinência quando se interrompe o consumo.
Um estudo conduzido pelo dr. John Menzies, da Universidade de Edimburgo, corrobora a afirmação do especialista ao comprovar que as pessoas podem ficar viciadas no ato de comer, porém não em alimentos específicos, como doces ou hambúrgueres. Nesse sentido, é preciso estar atendo às quantidades ingeridas do alimento e caso perceba um descontrole, o ideal é procurar o auxílio de um nutricionista ou de um médico especialista.


sexta-feira, 4 de março de 2016

VeriSol® atenua e previne os sinais do tempo.

O envelhecimento cutâneo é um pro­cesso inevitável, causado por fatores intrínsecos, como o envelhecimen­to cronológico, e fatores extrínsecos, como poluição, estresse, fumo, álcool e, principal­mente, a exposição solar excessiva (fotoen­velhecimento).
Com o avanço da idade, naturalmente a pe­le passa a apresentar um importante declínio do colágeno, proteína mais abundante no or­ganismo, que constitui cerca de 30% das pro­teínas totais do nosso corpo e compõe os te­cidos de sustentação, como pele, ossos, ten­dões e cartilagens. Também é uma das prin­cipais proteínas presentes na matriz extra­celular, responsável por proporcionar rigi­dez e jovialidade cutânea. Sua deterioração pode ser visivelmente notada pelo resseca­mento da pele, bem como aparecimento de rugas e flacidez, sensação tátil de ondula­ções, aparecimento de manchas e alterações no contorno facial.
As mulheres são as que mais sofrem com a perda de colágeno, pois apresentam uma quantidade menor dessa proteína no orga­nismo, em comparação aos homens. Dados científicos mostram que, a partir dos 30 anos, a diminuição na produção do colágeno pode atingir ate 1% ao ano, e aos 50, passa a pro­duzir apenas uma média de 35% do coláge­no necessário para o organismo, sendo im­prescindível a suplementação.
Pensando nisso, a Gelita desenvolveu VeriSol®, um alimento funcio­nal inovador voltado aos cuidados com a pe­le, que age de dentro para fora, atenuando e prevenindo os sinais do tempo. VeriSol® é uma combinação única de peptídeos bioa­tivos de colágeno, obtidos a partir de uma hidrólise específica por uma enzima paten­teada, que origina ligações de peptídeos es­pecíficos para atuar nas células dérmicas e, assim, estimular e restaurar o metabolismo destas células de dentro para fora.
VeriSol® suaviza os sinais do tempo e me­lhora a elasticidade cutânea, tratando e preve­nindo a formação de rugas e linhas de expres­são a partir de 8 semanas de uso contínuo.
Beneficie-se com o poder natural dos pep­tídeos bioativos otimizados de colágeno de VeriSol®: melhora significativamente rugas e restabelece a elasticidade e hidratação cutâ­nea; é o único que contém peptídeos bioati­vos específicos para as células da pele; neu­traliza o metabolismo responsável por ace­lerar o envelhecimento da pele; atua nas ca­madas mais profundas da pele de dentro pa­ra fora; ativo 100% seguro – não causa efei­tos colaterais e não apresenta interações com outros suplementos e medicamentos.


quarta-feira, 2 de março de 2016

Cuide bem dos seus pés!

O cuidado com os pés é algo que costumamos negligenciar. Há cosméticos para tudo em nossa casa: para a pele do rosto, para a área ao redor dos olhos, para as mãos, cabelos e até para a região do pescoço. Mas, quando perguntados sobre quais tipos de cuidados damos aos nossos pés, quase não há resposta. Fazer as unhas embeleza as unhas em si, e lixar os pés não conta, porque é uma ação que não os hidrata. Assim, todo esse descuido cede lugar para que surja uma pele grossa e áspera, deixando os pés sem beleza. Como no verão os pés ficam mais expostos, é importante redobrar os cuidados para mostrá-los bem cuidados.
As asperezas das extremidades do corpo, em especial na região dos pés, costuma ocorrer por conta da pouca hidratação, assim como pelos atritos com outras superfícies. No caso das mulheres, os saltos altos constantes expõem os pés ao atrito, poeira e vento, enquanto os homens costumam investir em sapatos apertados que não deixam os pés respirarem. O resultado desse descuido? Problemas como ressecamentos, rachaduras, bolhas e calosidades, que detonam não só a beleza, mas em alguns casos também a saúde dos pés.
Segundo a podóloga Cláudia Andrea Olindino, consultora da marca de cuidados com os pés Footner da MIP Brasil Farma, hábitos nocivos que cultivamos em nosso dia a dia, como a pouca ingestão de água, banhos quentes demorados, excesso de peso, o uso constante de sapatos e saltos apertados e uma alimentação pobre em nutrientes também podem contribuir para surgirem pés mais ásperos e grossos.
Como a pele demora até um mês para se renovar, é recomendado o uso de cosméticos para tornar os pés menos ásperos. Para os casos quando o pé está ressecado, a podóloga recomenda uma hidratação constante. Não é recomendado esfoliar os pés para os casos onde há rachaduras graves. Neste caso, é fundamental procurar um podólogo. Fora isso, o ideal é esfoliar e hidratar na sequência. Já para quem convive com calcanhares ásperos e que incomodam, a recomendação da especialista é investir nas meias esfoliantes, creme reparador e espuma hidratante para a região.
Dicas simples podem deixar os pés menos ásperos no verão. Nos dias de muito calor, opte por usar sandálias e chinelos abertos para ventilar bem os pés. Neste caso, aumente a frequência da hidratação porque o uso de sapatos abertos nesta estação resseca mais os pés. Outra dica é evitar usar um sapato social bem apertado e moderar no uso do salto alto. “Manter esses hábitos pode conservar um calcanhar sempre áspero e ainda pode criar calosidades indesejadas”, completa a podóloga.