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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Obesidade infantil: quais os riscos para a coluna das crianças?

 


O excesso de peso é um fator diretamente prejudicial ao surgimento de dores na coluna, quadril, pernas e muitas outras condições crônicas. No caso das crianças e adolescentes, não seria diferente. Se não for rapidamente identificada e tratada, certamente, essa questão pode comprometer o desenvolvimento dos pequenos.

Segundo dados divulgados pelo IBGE em conjunto com o Ministério da Saúde, uma em cada três crianças no país entre cinco e nove anos está acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Até setembro de 2022, mais de 340 mil foram diagnosticadas com obesidade pelo relatório público do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional, em uma quantia que cresceu significativamente com a pandemia.

Boa parte desses números revelam maus hábitos não apenas no que tange a alimentação, mas também à falta de exercícios físicos. O sedentarismo, que foi ainda mais impulsionado pelo isolamento social durante a pandemia, é um dos fatores que agrava a obesidade e os problemas ortopédicos. Soma-se também fatores genéticos e hormonais e até problemas psicológicos, que alteram o comportamento da criança e geram compulsões alimentares. Em um estudo feito pela faculdade de medicina da USP, a pandemia foi responsável por cerca de 36% dos casos de depressão nesses pacientes.

As consequências para o agravamento da obesidade infantil são nítidas, cuja longa exposição sem o tratamento adequado pode desencadear problemas cada vez mais graves para a qualidade de vida dos pequenos conforme seu crescimento. Essa relação foi, inclusive, comprovada em uma pesquisa feita pela Gallup Organization (EUA) com mais de um milhão de pessoas, a qual relatou que a obesidade pode aumentar a incidência de dores ósseas, musculares e articulares, como artrite, fibromialgia e, claro, desconfortos na coluna.

Isso se explica, pois, quanto maior o ganho de gordura, principalmente, na parte abdominal, o centro de gravidade do corpo tende a alterar gradativamente, elevando o arco natural da nossa postura e, com isso, exercendo uma maior pressão sobre os músculos e ligamentos das costas e da região lombar. O deslocamento do disco vertebral, além da dor consequente, prejudica a mobilidade do paciente e tende a gerar muitas outras consequências.

Quando não combatida em tempo hábil, essa condição pode dificultar que as crianças e adolescentes realizem diversas atividades, tarefas diárias e, até mesmo, que consigam brincar e se divertir. Em casos mais graves, quando não tratados, há o risco de sofrerem falecimento prematuro ao atingirem a fase adulta, visto que a tendência de permanecerem com sobrepeso ao longo de seu crescimento é alta.

Por esses motivos, é importante que os pais desempenhem um papel ativo junto aos profissionais de saúde para reduzir o Índice de Massa Corporal (IMC) das crianças o quanto antes, através de mudanças rigorosas que não se limitem aos seus hábitos alimentares. Como costumam ser mais adeptas a essas alterações ainda enquanto jovens, pode ser mais fácil iniciar um estilo de vida mais saudável a elas desde cedo, prevenindo que esse diagnóstico piore e cause consequências severas em suas vidas.

Além de uma dieta equilibrada, a prática frequente de atividades físicas é sempre recomendada, considerada como uma aliada importante para a manutenção de um corpo ativo e saudável. Uma boa rotina de sono também é extremamente importante, uma vez que este é um fator diretamente relacionado a fatores emocionais e, ainda, ao controle do peso de todos.

Todas essas mudanças comportamentais são defendidas pela própria OMS como atitudes essenciais ao combate da obesidade infantil e aos seus impactos à coluna. Essa é uma condição extremamente preocupante e que deve ser combatida o quanto antes, inserindo alimentos mais saudáveis nas rotinas dos pequenos junto a exercícios e comportamentos que, juntos, contribuam para um corpo mais saudável e uma melhor qualidade de vida para seu crescimento.


Por dr. Carlos Eduardo Barsotti,cirurgião ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da USP, Mestre em Ciências da Saúde e Pós-graduado pela Harvard Medical School. 

 



Foto: Freepik

sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Dicas para cuidar da saúde mental em 2024

 


O Janeiro Branco tem como objetivo chamar a atenção da humanidade para as questões e necessidades relacionadas à saúde mental e emocional das pessoas. Este movimento visa criar um ambiente propício para reflexões sobre a vida, relações sociais, condições de existência, emoções e sentidos existenciais.

Durante todo o mês de janeiro, a iniciativa incentiva as pessoas a compartilharem suas histórias e experiências pessoais relacionadas à saúde mental. Também promove a importância de buscar ajuda profissional e discute a disponibilidade de serviços nessa área. A psicanalista e CEO do Ipefem, Ana Tomazelli, explica o que significa ter uma boa saúde mental: “A boa saúde mental, em teoria, é o estado de bem-estar emocional, psicológico e social, que permite ao indivíduo realizar suas atividades diárias com relativo sucesso e enfrentar os desafios fundamentais da vida sem paralisar”.

A saúde mental é uma parte integral da saúde geral e envolve aspectos físicos, mentais e sociais. No entanto, muitas vezes é negligenciada e marginalizada em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% das pessoas com condições patológicas de saúde mental não recebem tratamento adequado. Em vista disso, para conscientizar sobre a importância do cuidado com a saúde mental, foi criada a campanha Janeiro Branco, regulamentada no Brasil em 25 de abril de 2023 (Lei 14.556/2023), após ser idealizada pelo psicólogo e palestrante Leonardo Abrahão em 2014, na cidade de Uberlândia, Minas Gerais.

Especialmente no Brasil, a saúde mental enfrenta vários desafios, incluindo falta de recursos, estigmas sociais e acesso limitado a tratamentos adequados. O país tem uma das maiores taxas de mortalidade por suicídio da América Latina e uma das maiores taxas de transtornos mentais, sendo o campeão em ansiedade. Segundo a OMS, cerca de 9,3% dos brasileiros manifestam sintomas da doença.

“A patologia em saúde mental é uma condição que afeta todo o círculo social que envolve o indivíduo e se manifesta em sintomas físicos e comportamentais. A prevenção e o tratamento são importantes em qualquer manifestação para garantir o bem-estar geral individual e coletivo”, reforça Ana Tomazelli. 

Nessa linha, tem havido esforços para melhorar a saúde mental no país, como o aumento do orçamento para o tema e campanhas que visam combater os estigmas sociais, como o Setembro Amarelo. Além disso, muitas empresas estão desenvolvendo negócios no campo terapêutico, o que ajuda a popularizar os tratamentos psicológicos e a acessibilizar o serviço para camadas da população com baixo poder aquisitivo.

Na rede pública, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece caminhos para garantir acolhimento e tratamento, são eles: 

·  Unidade Básica de Saúde (UBS): Acolhe casos leves e moderados.

·  Centros de Atenção Psicossocial (CAPS): Destinados ao atendimento de casos graves, em situações de crise ou reabilitação psicossocial, funcionando em regime de porta aberta (não há necessidade de agendamento prévio).

·  Pronto-socorro: Atendimento de emergências.

No entanto, Ana Tomazelli ressalta que nem sempre o indivíduo consegue pedir ajuda ou ir a um centro especializado sozinho, sendo importante contar com uma rede de apoio composta por familiares, amigos, companheiros, etc. “A saúde mental é o resultado de uma combinação de fatores, que vão desde condições de moradia e transporte público, até as relações familiares e de trabalho de cada um. Por isso a rede de apoio é tão importante.”, explica. 

Para que esse processo seja menos doloroso, a psicanalista sugeriu algumas formas de cuidar da saúde mental ao longo do ano e amenizar os sintomas de transtornos mentais e outras condições como burnout e esgotamento psíquico.

Dicas para cuidar da saúde mental em 2024:

1.    Manter uma rotina regular, incluindo horários para dormir e acordar;

2.    Se exercitar regularmente;

3.    Ter uma dieta equilibrada e evitar o consumo excessivo de álcool;

4.    Manter contato social e participar de atividades que você gosta;

5.    Expressar seus sentimentos e compartilhar suas preocupações com pessoas dispostas a ouvir sem exercer julgamentos;

6.    Buscar ajuda profissional de psicólogos, psiquiatras ou outros profissionais especializados em saúde mental; 

7.    Dormir o suficiente, manter um ambiente de sono tranquilo e desligar eletrônicos antes de dormir;

8.    Tirar um tempo para você, de modo que possa fazer algo que você gosta e relaxar.


(Foto: Freepik)


Roda de Conversa - Janeiro Branco



O IPO - Instituto de Psicologia Organizacional promove durante o mês de janeiro uma Roda de Conversa, virtual e gratuita, direcionada a empresas e grupos interessados no assunto.

A Roda De Conversa terá como facilitadoras a psicóloga, coach e diretora geral do IPO Ana Maria de Freitas e a psicóloga Cristiane Varricchio. Entre os assuntos abordados estão: A Importância da Saúde Mental; Como reconhecer se Você Pre;cisa de Ajuda; Desmitificando os Tratamentos Psicológicos e Psiquiátricos; Tristeza, Ansiedade, Depressão e outros Sintomas.

O IPO - Instituto de Psicologia Organizacional, referência no mercado de Recursos Humanos, vem contribuindo, nos últimos 52 anos, com seus clientes para a excelência na gestão de pessoas, fazendo uso dos melhores processos para identificar, conhecer e desenvolver talentos.

Mais informações: (11) 3259-3979, ipo@ipoinstituto.com.br, www.ipoinstituto.com.br




 

sábado, 14 de outubro de 2023

10 erros que prejudicam a performance de quem quer evoluir na corrida



 Assim como em todo esporte a meta comum para todos os praticantes é evoluir e mudar de patamar na modalidade escolhida. A necessidade de superação é algo constante e é uma forma de se manter motivado. A grande recompensa por toda dedicação é finalizar a prova escolhida de maneira satisfatória e dentro do esperado, é algo prazeroso e proporciona a sensação de missão cumprida.

Completar uma corrida e não importa a quilometragem exige aptidão aeróbia, bom estado de saúde cardiovascular, ortopédico e muita determinação. “Esses são os elementos fundamentais para melhorar o desempenho e evitar lesões que podem atrapalhar a frequência e a regularidade durante o processo de treinamento. Uma dica importante é realizar uma avaliação física e clínica antes de iniciar o programa de treinamento”, orienta Douglas Popp, coordenador e professor do curso de Personal Trainer na pós-graduação da Faculdade UNIGUAÇU.

A preparação para melhorar o desempenho de corrida deve ser considerada um processo e não um único programa de treino. Essa etapa é estruturada em quatro tipos de treinamentos: 1) resistência; 2) técnica de corrida; 3) core e mobilidade e 4) força.

Existem muitos métodos e protocolos para treinar a resistência para corrida. “Em geral, os treinos podem ser divididos em contínuos e intervalados. A escolha dentre as diferentes opções deve ser personalizada, considerando as necessidades, o estado de saúde, o nível de condicionamento físico e as experiências anteriores de cada pessoa”, pontua Popp.

Um detalhe importante é a definição da intensidade, ou seja, o ritmo de corrida. Cada sessão de treino deve ser construída em determinada zona de intensidade para garantir as adaptações desejadas, bem como, a progressão controlada do treinamento. Outro ponto, é que a intensidade adequada permite completar a distância ou o tempo de corrida planejada, o que é fundamental para a melhora do condicionamento físico e do desempenho.

Nos treinos de musculação é importante enfatizar a força muscular e a resistência dos músculos do core (que atuam como estabilizadores da coluna e do quadril). O objetivo da atividade é prevenir lesões musculares, fortalecer os tendões, melhorar a estabilidade das articulações e a economia de movimento. “Nesse caso, melhorar a economia de movimento significa facilitar a contração muscular poupando energia durante a corrida. Para isso, podemos incluir treinos de musculação duas vezes por semana, escolhendo exercícios básicos para pernas e braços e utilizando um baixo número de repetições para melhorar a força”, observa Popp.

Os treinos de técnica de corrida e de mobilidade articular buscam facilitar a mecânica da corrida e melhorar a postura. Uma melhor postura e gesto técnico ajudam a poupar energia, reduzir a fadiga e minimizar o desconforto durante as provas.

Para não cair em ciladas ou se autossabotar, o profissional de Educação Física destaca os 10 erros mais comuns de corredores que buscam melhorar o desempenho de corrida sem ajuda profissional:

  1. Não realizar avaliação física e clínica de pré-participação.
  2. Acreditar que treinos exaustivos são mais eficientes.
  3. Percorrer nas sessões de treinos a mesma distância da prova.
  4. Não realizar treinos de musculação e resistência do core.
  5. Não variar o volume (distância total percorrida) entre as sessões de treinamento.
  6. Não gerenciar a recuperação entre os treinos.
  7. Não planejar e controlar a intensidade das atividades.
  8. Desprezar a influência do aquecimento adequado para o desempenho na corrida.
  9. Realizar progressões de volume precocemente ou de forma repentina.
  10. Não se preocupar com a alimentação e hidratação antes e após os treinos.

E aí, qual erro você está cometendo? Corre que ainda dá tempo de ajustar o treino e melhorar a performance.

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Quando é possível voltar a praticar exercícios físicos após uma cirurgia maxilofacial?



A cirurgia maxilofacial é um procedimento que envolve a reestruturação da face e da mandíbula, e o tempo de recuperação pode variar dependendo da extensão da cirurgia. o paciente que passa pelo procedimento pode voltar a fazer atividades físicas depois de 15 dias do pós-operatório, mas o exercício ainda terá certos limites. 

Quem explica é o dr. Rafael Evaristo (CRO 12231 SC), cirurgião bucomaxilofacial. “Nos primeiros 15 dias após o procedimento, pedimos ao paciente um pequeno intervalo dos exercícios físicos, com repouso para ele se recuperar bem da operação. Depois disso, o paciente pode voltar a fazer uma atividade física leve e moderada como uma caminhada, musculação de membros inferiores. Já a parte superior que exige dos músculos peitoral, ombro e costas é recomendado voltar a exercitar três semanas, após o procedimento”, diz ele. 

Evaristo lembra que as orientações são personalizadas, cada paciente terá o seu limite e reação diferente no pós-operatório. “É importante que quem opte por fazer a cirurgia maxilofacial converse com o seu cirurgião antes de retomar as atividades físicas para evitar complicações no pós-operatório. Cada pessoa tem seu limite individual e cada esporte tem um tempo de recuperação para voltar à prática, é muito importante que o paciente fale com o cirurgião sobre a atividade que pratica para que o tempo seja determinado de forma personalizada”, orienta. 

Em caso de dor e inchaço durante as atividades físicas é recomendado a suspensão do exercício físico e a busca pelo cirurgião que fez o procedimento. “Preste atenção à dor e ao inchaço na área cirúrgica. Se sentir dor excessiva ou aumento do inchaço durante ou após o exercício, pare imediatamente e informe o seu cirurgião”, informa. 

Também é importante fazer uma dieta adequada para a evolução da recuperação. “Coma alimentos nutritivos. Mantenha-se bem hidratado, ainda mais se estiver realizando atividades físicas leves”, recomenda. 

À medida que o paciente  progride na recuperação, exercícios de fortalecimento podem ser indicados pelo médico cirurgião. “Exercícios de fortalecimento e mobilidade específicos  ajudam a restaurar a função normal da mandíbula e da face, por isso são importantes para o paciente”, finaliza. 



Foto: Freepik

segunda-feira, 9 de outubro de 2023

Outubro Rosa: conheça os hábitos que podem ajudar na prevenção do câncer de mama

 


Segundo a OMS, cerca de 30% dos casos de cânceres, em geral, estão relacionados à obesidade. O de mama, em específico, é um dos principais problemas de saúde pública em todo o mundo. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), somente no Brasil, foram estimados mais de 66 mil novos casos, em 2021. Não há uma causa exata para o surgimento da doença, porém diversos fatores podem aumentar ou diminuir seu risco, entre eles obesidade, sobrepeso e a falta de atividades físicas. 

 “Dentre as diversas causas ligadas ao desenvolvimento do câncer, o excesso de peso figura entre as principais. Estudos apontam que obesidade ou sobrepeso são possíveis fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de mama. Uma pesquisa realizada pela OMS aponta que há riscos do surgimento de inflamação com o excesso de gordura corporal, além de aumentos nos níveis de determinados hormônios, o que pode promover o crescimento de células cancerígenas. A adoção de comportamentos considerados protetores, como a prática de uma rotina saudável, são capazes de prevenir 28% de todos os casos de cânceres”, afirma Matheus Motta, nutricionista.

 E adotar uma rotina saudável não precisa ser complicado. Para reforçar seu apoio ao Outubro Rosa, o Vigilantes do Peso, um programa de emagrecimento que estimula as pessoas a incorporarem hábitos saudáveis em suas rotinas, decidiu destacar alguns hábitos simples, facilmente inseridos no dia-a-dia, que, além de contribuir para o emagrecimento sustentável, podem reduzir o risco de câncer de mama:

 1 - Tenha uma dieta equilibrada

A adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada e a limitação de consumo de fast foods e alimentos processados, ricos em gordura e açúcar, ajudam no processo de desinflamação e são parte fundamentais de um processo saudável de emagrecimento, podendo prevenir o surgimento da doença.

 Estudos mostram que ter uma dieta rica em frutas e vegetais pode diminuir ligeiramente o risco de certos cânceres de mama. São alimentos que podem ajudar não só na prevenção da doença, mas na saúde como um todo, além de contribuir para o processo de emagrecimento. 

 2 - Seja ativo fisicamente 

Não é preciso ficar horas na academia ou completar uma maratona. Correr apenas 30 minutos ao ar livre, ou fazer uma aula de dança por dia já te torna fisicamente ativa, fazendo com que trabalhe todo o seu corpo. O segredo não é volume, mas, sim, constância. Uma boa dica para criar esse hábito é buscar uma atividade que seja prazerosa e encaixe na sua rotina é o primeiro passo para criar um hábito.

 3 - Evite cigarros

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é o maior fator de risco para o desenvolvimento de câncer, ficando apenas à frente da obesidade. Além disso, considerando que fumar prejudica praticamente todos os órgãos do corpo, abandonar o hábito é fundamental para quem busca qualidade de vida, impactando, inclusive, na longevidade. Ou seja, quanto antes você parar de fumar, maior será a sua expectativa de vida, podendo esta aumentar em até dez anos.

 Outro ponto necessário de reforçar é a importância de ir ao médico regularmente. Mulheres a partir dos 40 anos devem realizar o exame clínico das mamas anualmente. O autoexame também é essencial para a prevenção, que pode ser feito com maior frequência e facilita a percepção rápida de qualquer alteração.


Foto: Freepik

 

quarta-feira, 13 de setembro de 2023

Os benefícios da prática da Ginástica Rítmica para crianças e adolescentes



A Ginástica Rítmica é um esporte encantador, que vem ganhando adeptos a cada ano. Conhecida por sua beleza e plasticidade, é uma modalidade que consegue combinar técnica e expressão corporal em diversas coreografias que utilizam movimentos graciosos com elementos de dança e o uso de aparelhos como a bola, arco, maças, fita e corda. 

A prática regular desta modalidade oferece vários benefícios para a saúde, como melhora na flexibilidade, coordenação, equilíbrio, força muscular e capacidade cardiovascular. Além disso, contribui para a autoconfiança e bem-estar mental por meio da expressão artística e do trabalho em equipe. 

A participação de meninos na Ginástica Rítmica é menos comum, mas tem crescido ao longo dos anos. Tradicionalmente, a modalidade tem sido mais associada às meninas devido à natureza estética e artística do esporte. No entanto, não há restrições de gênero para a participação e meninos que têm interesse nessa modalidade também podem se beneficiar dela, contribuindo, assim, para a diversidade e quebra de estereótipos no esporte.

 

Confira os benefícios que para você começar agora mesmo a praticar este esporte:

Desenvolvimento Físico: Além de desenvolver a flexibilidade, força, coordenação e equilíbrio, ajuda no crescimento saudável dos músculos e ossos, favorecendo a manutenção da postura e da consciência corporal;

Desenvolvimento Cognitivo: A memorização de rotinas e sequências de movimentos requer foco e concentração, aprimorando as habilidades cognitivas das crianças e adolescentes, estimulando a criatividade na composição de coreografias;

Trabalho em Equipe: A prática em grupo incentiva a colaboração, a comunicação e o senso de trabalho em equipe. As crianças e adolescentes aprendem a confiar uns nos outros e a desenvolver relacionamentos positivos;

Autoconfiança e autoestima: À medida que os praticantes aperfeiçoam suas habilidades e apresentam suas rotinas, eles ganham autoconfiança e autoestima. O reconhecimento pelo esforço contribui para a construção de uma imagem positiva de si mesmos;

Disciplina e dedicação: A Ginástica Rítmica exige prática consistente e dedicação para alcançar a excelência. Essa disciplina ensina a importância do compromisso e do esforço contínuo na busca de metas;

Expressão artística: A combinação de movimentos graciosos e a manipulação de aparelhos permitem que as crianças e adolescentes expressem sua criatividade e individualidade de maneira artística;

Gerenciamento do estresse: A prática da Ginástica Rítmica é uma forma saudável de lidar com o estresse. A concentração necessária durante a execução das rotinas ajuda a desviar a atenção de preocupações cotidianas;

Hábitos de vida saudáveis: Praticar uma atividade física desde cedo estimula um estilo de vida ativo e saudável que pode ser mantido ao longo da vida.

Em suma, a Ginástica Rítmica oferece um pacote completo de benefícios físicos, mentais e emocionais para crianças e adolescentes. Ela os capacita a crescer com autoconfiança, disciplina e uma compreensão holística de como cuidar de si mesmos.



Foto: Freepik

 

sábado, 9 de setembro de 2023

Cuidado com o sedentarismo

 


Segundo a OMS, adultos entre 18 e 60 anos que realizam mais de 150 minutos mensais não são considerados sedentários. No entanto, de acordo com a Pesquisa Saúde e Trabalho pelo SESI - Serviço Social da Indústria - 52% dos brasileiros nunca praticam ou raramente praticam atividades físicas.

 

Os dados são alarmantes pois a falta de atividade física pode prejudicar o sono e a qualidade de vida, gerando doenças como diabetes e obesidade além de estar fortemente relacionado a uma menor longevidade, afirma o naturopata e entusiasta por saúde, sono e bem-estar, Ravi Kaiut. "Nosso corpo é adaptado e projetado para a prática de atividade física, sem ela diversos processos naturais são prejudicados o que pode desencadear diversas doenças e reduzir a sua qualidade de vida", diz ele.

 


Menos atividade física, menos sono de qualidade

Segundo Ravi, a ausência de atividade física regular afeta a qualidade do sono, isso pois ela promove a regulação hormonal, aumentando a produção de melatonina, um hormônio chave para o sono. "A inatividade também contribui para o acúmulo de estresse, ansiedade e depressão, que podem dificultar o sono, podendo também gerar distúrbios no ritmo circadiano, e dificuldades para adormecer e acordar no momento adequado. Uma boa qualidade de sono impacta não só em dormir bem, como muitos acreditam, mas na sua saúde como um todo, melhorando disposição, saúde mental, funcionamento cardíaco e

respiração", explica.

 

Como praticar mais atividades físicas no seu dia a dia?

"Muitas vezes é difícil separar um tempo exclusivamente para praticar atividades físicas, por isso, incorporar atividades físicas naturalmente no cotidiano é fundamental, seja optando por
usar escadas ou bicicletas sempre que possível, fazer caminhadas ou ioga que é perfeito pois possui posições que podem ser realizadas em qualquer lugar".Essas atividades promovem o aumento da frequência cardíaca, fortalecem músculos e auxiliam na queima de

calorias ajudando a melhorar a qualidade de vida", finaliza Ravi Kaiut.

 

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Cuidar da visão é fundamental para bom desempenho em atividades físicas

 


Problemas de visão podem atrapalhar o desempenho de praticantes de atividades físicas e de atletas de diferentes calibres (amadores e profissionais). A conclusão é de preparadores físicos, técnicos e médicos do esporte. Segundo eles, problemas de performance ou mesmo a dificuldade de introdução ao esporte podem ser um alerta para mais atenção à saúde ocular. Especialistas no preparo e treinamento de atletas apoiam o projeto do CBO. Na percepção desses profissionais, a saúde daqueles que praticam atividades físicas deve ser considerada de forma integral, o que inclui os cuidados com a visão. Diante disso, lembram que cada modalidade esportiva traz particularidades técnicas que podem provocar questionamentos relacionados às condições de visão dos praticantes. 

Protocolo - De acordo com Sérgio Campolina, médico do Cruzeiro Esporte Clube e do Sada Cruzeiro de Vôlei, a avaliação dos atletas (amadores ou profissionais) deve seguir um protocolo cuidadoso para que todos os aspectos da saúde sejam considerados. "Pequenos detalhes podem pesar no desempenho, tanto daqueles que almejam bem-estar, como daqueles que querem resultados de performance. Nesse sentido, um perfil de avaliação oftalmológica é fundamental", comenta. 

Na avaliação dos especialistas, problemas de acuidade visual costumam ser os mais percebidos entre os esportistas. Os jogadores e competidores com erros refrativos (miopia, astigmatismo, hipermetropia e presbiopia) precisam de acompanhamento oftalmológico periódico, mas nem sempre sabem da sua condição. 

"Em vários momentos vivenciei situações em que problemas visuais influenciaram diretamente nos resultados. Certa vez, um dos atletas sob minha supervisão observou uma perda em seu desempenho e que foram confirmados pelas estatísticas do time. Por atuar em posição de defesa, o jogador tinha queixas relacionadas a bolas aéreas, levantando a possibilidade de a dificuldade estar relacionada a iluminação da quadra", relata Campolina. 

O médico detalhou que esse atleta, cujo nome mantém em sigilo, só conseguia enxergar a bola quando já estava muito próxima, o que comprometia o tempo de reação em campo. A suspeita de que a baixa no seu desempenho estaria relacionada a problemas na visão foi constatada após ele ser encaminhado para uma avaliação oftalmológica, onde foi diagnosticado um déficit visual considerável. "Não foi um diagnóstico precoce, pelo contrário, o problema foi identificado durante um campeonato. No entanto, com a orientação do oftalmologista, o atleta passou a utilizar lentes corretivas associadas a óculos de proteção, sendo eleito o melhor jogador do campeonato", revela. 

Dificuldades -- Além da acuidade visual, outras habilidades que dependem dos olhos podem ser comprometidas. Percepção de profundidade, tempo de reação visual e visão periférica são exemplos de capacidades que podem ser reduzidas devido a problemas nos olhos, gerando dificuldades em ações durante as partidas. 

O tênis, por exemplo, é um esporte rápido, dinâmico e de muita precisão, o que exige do atleta sua capacidade máxima de visão. Daniel Melo, treinador do campeão mundial Marcelo Melo, explica que tenistas, principalmente aqueles que possuem erros refrativos, devem cumprir um acompanhamento oftalmológico de forma periódica. 

"A acuidade visual é essencial para distinguir altura, profundidade e velocidade da bola, por isso, é fundamental estar com a saúde ocular em dia. Os tenistas com problemas de visão podem adotar várias formas de correção visual, já acompanhei jogadores que usam lentes ou realizaram cirurgias refrativas. Também é comum a utilização de óculos escuros com grau para treinos e partidas sob o sol", comenta o técnico. 

O preparador físico Chriszogno Bastos, que também atua com jogadores profissionais de tênis, assim como atletas de categorias de base e amadores nessa modalidade, explica que as dificuldades expressas pelos atletas não podem ser ignoradas. "Quando é pedido para o atleta executar uma tarefa simples e ele apresenta dificuldades para executá-la, investigamos se existe algum problema. Às vezes, nem ele mesmo sabe, mas pode estar com perda visual", esclarece. 

Para Cristiano Caixeta Umbelino, presidente do CBO, "os preparadores, técnicos e médicos do esporte são importantes aliados dos oftalmologistas na melhoria da saúde ocular dos atletas. No mesmo sentido, os educadores físicos costumam ser os primeiros a perceberem as dificuldades do público que está se inserindo numa modalidade esportiva, ou mesmo daqueles que buscam exercitar o corpo pelo bem da sua saúde".



 



Foto: Freepik

 

quarta-feira, 26 de julho de 2023

Menegatti: uma proposta para você melhorar a sua saúde articular!

 


Para a Proposta Menegatti, o essencial é preservar e manter a organização corporal, posicionando e adequando as articulações, pois articulações saudáveis atuam como uma unidade harmoniosa e equilibrada entre força, mobilidade e coordenação. Além disso, as articulações organizadas e saudáveis possuem resiliência e, consequentemente, são menos propensas a dores, desgastes e lesões.

Segundo Marcos Antônio Valério, o professor de Educação Física responsável pela Proposta Menegatti em Jundiaí, as aulas são realizadas de pés descalços para auxiliar o aluno a perceber como ele está caminhando e como está a sua postura, já que os calçados, muitas vezes, limitam essa percepção, e, a partir daí, ajudá-lo a melhorar a sua organização corporal.

“Normalmente, não percebemos quantas coisas realizamos ou fazemos erroneamente de maneira repetitiva. A rotina e, muitas vezes, hábitos posturais inadequados, podem acarretar lesões, desgastes e dores”, diz Marcos. “Com a correria do dia a dia, movimentar-se mais deixa de ser uma prioridade, porém, ao mesmo tempo, se mexer mais e de maneira variada é imprescindível para uma vida livre de restrições”.

Nas aulas da Proposta Menegatti, que podem ser individuais, em grupo ou online, o aluno experimenta movimentações variadas, aumentando a complexidade de movimentos a cada aula para ajudá-lo a tornar-se mais eficiente no seu dia-a-dia.

Menegatti por quem pratica a proposta

O sr. Amador tem 85 anos. Em abril de 2000 teve um AVC que comprometeu o lado esquerdo e teve outro em novembro de 2001. “Estamos na oitava aula e ele vem apresentando ganhos de força, mobilidade e controle motor”, conta Marcos A. Valério. “Quando ele iniciou as aulas, relatou instabilidade na perna esquerda e dificuldade para caminhar, o que ocasionava quedas. Tem relatado que essa instabilidade ainda continua, mas tem diminuído a frequência e melhorado também a coordenação”.

Segundo o professor Marcos, o trabalho de explorar movimentações variadas faz com que o aluno fique mais eficiente. “Envelhecer é um processo contínuo e ininterrupto, e a preparação para um envelhecimento saudável começa agora, não deixe o tempo passar”, diz ele, que faz questão de ressaltar: “a melhor forma para compreender a Proposta Menegatti é experimentando! Agende uma aula e venha experimentar como é possível viver bem ao longo da vida, como é possível recuperar disposição e saúde com uma prática extremamente diferenciada e eficiente”.


Saiba mais sobre a Proposta Menegatti: (11) 95453-4964 (whats app), Instagram: @marcosavalerio.

 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Tornozelo é uma das regiões mais lesionadas nos esportes

 


O tornozelo é uma das partes mais lesionadas em diversas modalidades esportivas. Quando uma entorse de tornozelo acontece, por exemplo, um ou mais ligamentos no lado interno ou externo (mais comumente) sofreram estiramento, ruptura parcial ou ruptura total e o tratamento inadequado pode deixar sequelas definitivas.

“A articulação do tornozelo sustenta praticamente todo o peso do corpo, faz a interface entre a perna e o solo e, na prática de esportes, frequentemente é acometida por torções”, explica o presidente da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé (ABTPé), dr. José Antônio Veiga Sanhudo.

Quando uma entorse de tornozelo acontece, por exemplo, um ou mais ligamentos no lado interno ou externo (mais comumente) sofreram estiramento, ruptura parcial ou ruptura total e o tratamento inadequado pode deixar sequelas definitivas.

A gravidade da lesão varia de acordo com o grau de ruptura das estruturas ligamentares e é classificada de I a III.

Grau I – leve (distensão): estiramento leve dos ligamentos, com pouca dor e pouco inchaço.

Grau II – moderado: ruptura parcial dos ligamentos e instabilidade da articulação, com presença de inchaço e dificuldade para movimentação. Dor de intensidade moderada.

Grau III – grave: ruptura total dos ligamentos e muita instabilidade no tornozelo, com dor mais intensa e dificuldade para apoiar e caminhar.

O presidente da ABTPé lembra que, muitas vezes, a fase de um campeonato ou a importância de uma partida faz com que o atleta empurre o seu limite para alcançar o seu objetivo ou ajudar a equipe, mas as consequências desta atitude podem ser muito graves. “A dor de uma lesão sempre diminui o desemprenho (performance) do atleta e, desta forma, mesmo em campo ou em quadra, ele não vai estar rendendo na sua plenitude. Além disso, lesões parciais ou leves podem se tornar completas ou graves se o devido repouso não é respeitado”, ressalta.

O especialista fala ainda que, algumas vezes, lesões que poderiam ser tratadas conservadoramente acabam necessitando de cirurgia devido ao agravamento provocado pela manutenção da atividade física.

Outro ponto importante, destaca o médico, é que a dor em uma articulação faz com que ela seja protegida voluntária ou involuntariamente, minimizando esforços para diminuir sintomas. “Este mecanismo defensivo pode provocar uma sobrecarga do membro contralateral ou de outras articulações do mesmo lado, aumentando a chance de desenvolver outras lesões, às vezes até mais graves”, conclui.

 

Foto: Pixabay