quarta-feira, 30 de agosto de 2023

Posso congelar frutas sem perder os nutrientes?

 


Congelar frutas é uma prática cada vez mais comum para quem deseja prolongar a vida útil desses alimentos, garantindo praticidade e economia. Mas a grande questão que muitos se perguntam é: será que ao congelar as frutas, perdemos os valiosos nutrientes que elas oferecem? De acordo com a médica dra. Lorena Balestra, a resposta para essa pergunta não é tão simples. A retenção dos nutrientes nas frutas após o congelamento depende de fatores como a demora para congelar. "É verdade que, em geral, a colheita das frutas no auge da maturação e o congelamento rápido podem preservar os benefícios nutricionais, ou seja, devemos congelar assim que compramos o alimento", explica.

Segundo ela, frutas congeladas têm a vantagem de durarem por vários meses, o que pode ser uma opção econômica e prática para quem busca ter sempre frutas à disposição mesmo fora de época. Além disso, ao comprar frutas já congeladas e preparadas, como fatias de morango prontas para um delicioso smoothie, você economiza tempo na preparação das refeições em um dia corrido. As frutas frescas são ricas em nutrientes também, mas devem ser consumidas mais rapidamente se desejamos aproveitar suas vitaminas.

O importante é entender que, de forma geral, os benefícios para a saúde ao consumir frutas frescas e congeladas são muito semelhantes. Cada opção possui suas particularidades e, dependendo da fruta e da forma como será utilizada, ambas podem ser benéficas para a nutrição. A Dra. Lorena destaca que é importante tomar cuidado com a higiene das frutas para evitar contaminações por germes nocivos, como salmonela e E. coli. Lavar bem as frutas antes do consumo, especialmente as frescas, é uma medida simples que pode ajudar a reduzir os riscos de doenças transmitidas por alimentos.

É importante seguir algumas orientações para garantir que o processo seja eficiente:

 

1.   -  Escolha frutas frescas e maduras: Frutas em seu ponto de maturação ideal têm maior conteúdo de nutrientes.

 

2.   -  Lave bem as frutas: Antes do congelamento, é essencial lavar as frutas para remover resíduos de pesticidas e sujeira.

 

3.    - Remova sementes e caroços: Algumas frutas têm sementes e caroços que podem comprometer a textura após o congelamento.

 

4.   -  Corte em pedaços pequenos: Frutas grandes podem congelar de maneira desigual, por isso é recomendável cortá-las em pedaços menores e uniformes.

 

5.    - Utilize recipientes adequados: Armazene as frutas em sacos ou potes próprios para congelamento, retirando o máximo de ar possível.

 

6.    - Evite a formação de cristais de gelo: Quanto mais rápido o processo de congelamento, menor a formação de cristais de gelo que podem afetar a qualidade nutricional.

 

7.  - Consuma em prazo razoável: Apesar do congelamento ajudar a preservar os nutrientes, com o tempo, alguns ainda podem se deteriorar. Tente consumir as frutas congeladas dentro de um prazo razoável para obter o melhor valor nutricional.

Congelar frutas pode ser uma ótima opção para preservar sua qualidade e prolongar sua disponibilidade durante o ano todo. No entanto, é fundamental compreender que a escolha entre frutas frescas e congeladas dependerá do tipo de fruta e da forma como ela será consumida. Sempre consulte um profissional de saúde qualificado para obter orientações personalizadas e seguras sobre a melhor abordagem nutricional para suas necessidades individuais.



 



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sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Cuidar da visão é fundamental para bom desempenho em atividades físicas

 


Problemas de visão podem atrapalhar o desempenho de praticantes de atividades físicas e de atletas de diferentes calibres (amadores e profissionais). A conclusão é de preparadores físicos, técnicos e médicos do esporte. Segundo eles, problemas de performance ou mesmo a dificuldade de introdução ao esporte podem ser um alerta para mais atenção à saúde ocular. Especialistas no preparo e treinamento de atletas apoiam o projeto do CBO. Na percepção desses profissionais, a saúde daqueles que praticam atividades físicas deve ser considerada de forma integral, o que inclui os cuidados com a visão. Diante disso, lembram que cada modalidade esportiva traz particularidades técnicas que podem provocar questionamentos relacionados às condições de visão dos praticantes. 

Protocolo - De acordo com Sérgio Campolina, médico do Cruzeiro Esporte Clube e do Sada Cruzeiro de Vôlei, a avaliação dos atletas (amadores ou profissionais) deve seguir um protocolo cuidadoso para que todos os aspectos da saúde sejam considerados. "Pequenos detalhes podem pesar no desempenho, tanto daqueles que almejam bem-estar, como daqueles que querem resultados de performance. Nesse sentido, um perfil de avaliação oftalmológica é fundamental", comenta. 

Na avaliação dos especialistas, problemas de acuidade visual costumam ser os mais percebidos entre os esportistas. Os jogadores e competidores com erros refrativos (miopia, astigmatismo, hipermetropia e presbiopia) precisam de acompanhamento oftalmológico periódico, mas nem sempre sabem da sua condição. 

"Em vários momentos vivenciei situações em que problemas visuais influenciaram diretamente nos resultados. Certa vez, um dos atletas sob minha supervisão observou uma perda em seu desempenho e que foram confirmados pelas estatísticas do time. Por atuar em posição de defesa, o jogador tinha queixas relacionadas a bolas aéreas, levantando a possibilidade de a dificuldade estar relacionada a iluminação da quadra", relata Campolina. 

O médico detalhou que esse atleta, cujo nome mantém em sigilo, só conseguia enxergar a bola quando já estava muito próxima, o que comprometia o tempo de reação em campo. A suspeita de que a baixa no seu desempenho estaria relacionada a problemas na visão foi constatada após ele ser encaminhado para uma avaliação oftalmológica, onde foi diagnosticado um déficit visual considerável. "Não foi um diagnóstico precoce, pelo contrário, o problema foi identificado durante um campeonato. No entanto, com a orientação do oftalmologista, o atleta passou a utilizar lentes corretivas associadas a óculos de proteção, sendo eleito o melhor jogador do campeonato", revela. 

Dificuldades -- Além da acuidade visual, outras habilidades que dependem dos olhos podem ser comprometidas. Percepção de profundidade, tempo de reação visual e visão periférica são exemplos de capacidades que podem ser reduzidas devido a problemas nos olhos, gerando dificuldades em ações durante as partidas. 

O tênis, por exemplo, é um esporte rápido, dinâmico e de muita precisão, o que exige do atleta sua capacidade máxima de visão. Daniel Melo, treinador do campeão mundial Marcelo Melo, explica que tenistas, principalmente aqueles que possuem erros refrativos, devem cumprir um acompanhamento oftalmológico de forma periódica. 

"A acuidade visual é essencial para distinguir altura, profundidade e velocidade da bola, por isso, é fundamental estar com a saúde ocular em dia. Os tenistas com problemas de visão podem adotar várias formas de correção visual, já acompanhei jogadores que usam lentes ou realizaram cirurgias refrativas. Também é comum a utilização de óculos escuros com grau para treinos e partidas sob o sol", comenta o técnico. 

O preparador físico Chriszogno Bastos, que também atua com jogadores profissionais de tênis, assim como atletas de categorias de base e amadores nessa modalidade, explica que as dificuldades expressas pelos atletas não podem ser ignoradas. "Quando é pedido para o atleta executar uma tarefa simples e ele apresenta dificuldades para executá-la, investigamos se existe algum problema. Às vezes, nem ele mesmo sabe, mas pode estar com perda visual", esclarece. 

Para Cristiano Caixeta Umbelino, presidente do CBO, "os preparadores, técnicos e médicos do esporte são importantes aliados dos oftalmologistas na melhoria da saúde ocular dos atletas. No mesmo sentido, os educadores físicos costumam ser os primeiros a perceberem as dificuldades do público que está se inserindo numa modalidade esportiva, ou mesmo daqueles que buscam exercitar o corpo pelo bem da sua saúde".



 



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segunda-feira, 21 de agosto de 2023

Como lidar com a ansiedade no dia a dia

 



A ansiedade tem se tornado um problema recorrente nos dias de hoje, tanto em nível mundial quanto no Brasil. Segundo a dra. Karen Valéria da Silva, coordenadora de Psicologia da Docway, os transtornos ansiosos têm se proliferado, também, devido à rotina atribulada que muitas pessoas levam atualmente, com a pressão de realizar múltiplas tarefas ao mesmo tempo. Além disso, o período de pandemia que vivenciamos intensificou os sintomas desses transtornos, inclusive os físicos.

No entanto, é fundamental entender a diferença entre a ansiedade comum e os transtornos ansiosos. “A ansiedade é uma função natural do organismo e todos nós a experimentamos em determinados momentos. Ela nos prepara para lutar ou fugir em situações de perigo iminente. Mas quando a ansiedade se torna disfuncional, gerando prejuízos para a vida do indivíduo, é necessária uma investigação com profissional de saúde mental para avaliar o diagnóstico de um transtorno”, explica.

Com base no histórico de 165,3 mil atendimentos feitos no segundo trimestre de 2023 através da plataforma de telemedicina da Docway, empresa pioneira em soluções de saúde digital no Brasil, foi elaborado um ranking das principais doenças crônicas que acometeram a população no período. Na pesquisa, o diagnóstico de Ansiedade Generalizada apareceu com 68% de incidência.

Os principais sintomas da ansiedade abrangem aspectos cognitivos e fisiológicos, incluindo tremores, sudorese, pensamentos acelerados, tensão muscular, desconforto gastrointestinal, irritabilidade e distúrbios do sono, entre outros. Ainda assim, ao falarmos sobre diagnósticos, devemos considerar a diferença entre traço e transtorno. “Os traços referem-se aos sintomas isolados que preenchem alguns critérios diagnósticos, mas não o suficiente para caracterizar um transtorno ansioso. Já o diagnóstico de transtorno deve levar em conta a combinação de sintomas, frequência, intensidade e sofrimento clinicamente significativo”, aponta a psicóloga.

Quando se trata de tratamentos e abordagens eficazes para a ansiedade, as terapias cognitivas e comportamentais são consideradas o padrão-ouro, com maior evidência científica e maior probabilidade de resultar em remissão de sintomas. Um exemplo dessa abordagem é a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC). Além da terapia, a dra. Karen Valéria sugere 10 dicas para lidar com os sintomas da ansiedade no dia a dia, são elas:

 

1.    Administração do pensamento:Identificar os gatilhos e tipos de pensamentos predominantes em momentos de ansiedade a fim de entender o porquê de aquele ambiente ou situação ser ansiogênico

 

2   Praticar exercícios físicos: Apesar de parecer clichê, a prática de atividade física é um dos pilares para o tratamento de saúde mental, pois gera uma resposta fisiológica importante para o organismo.

 

3.    Praticar a atenção plena: Quando fazemos muitas coisas ao mesmo tempo, é comum não conseguimos focar em nenhuma delas, o que gera um sentimento de ansiedade. Praticar atenção plena é focar no presente, entender que o que você está fazendo precisa ter um começo, meio e fim, e se entregar totalmente para a atividade do momento.

 

4.    Utilizar técnicas de relaxamento:É importante buscar uma técnica de relaxamento que funcione para você, entender o que realmente te desliga e te acalma. Um exemplo pode ser a meditação. 


5.    Controlar a respiração: A respiração "curta", comum na crise de ansiedade, contribui para a manutenção dos sintomas fisiológicos. Entre as técnicas recomendadas para auxiliar no controle de crises está a respiração diafragmática, na qual o indivíduo deve prestar atenção em sua própria respiração e identificar os movimentos de inspirar e expirar, colocando a mão sobre o abdômen e a região peitoral.

 

6.    Evitar o uso de substâncias estimulantes: Cafés e energéticos, por exemplo, podem piora a ansiedade e a qualidade do sono, então é importante evita-los ou consumir de forma moderada.

 

7.    Fazer higiene do sono: Uma noite bem dormida promove um dia seguinte produtivo, o que também ajuda no controle da ansiedade. Algumas técnicas são criar uma rotina antes de dormir e evitar o uso do celular na cama.

 

8.    Estabelecer uma rotina saudável: Priorize na sua rotina atividades com tempo hábil para serem realidades e administre visualmente seu tempo, a fim de evitar o sentimento de improdutividade. Lembre-se: uma rotina saudável é aquela possível de ser realizada. 



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quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Entenda a escoliose

 


Entre as condições da coluna sobre a qual mais ouvimos falar está a escoliose. Porém, nem sempre sabemos ao certo o que é a condição e o que há causa. Ainda, há dúvidas sobre formas de identificar o problema e de tratamento. Por isso, junho foi determinado como o mês de conscientização sobre a Escoliose, para que seja disseminado conhecimento sobre esse mal da coluna.

A escoliose é caracterizada por uma curvatura anormal da coluna, determinada pela rotação das vértebras. Dessa forma, a coluna vertebral, em vez de reta, fica com uma aparência de "C" ou de "S". Existem três principais tipos de escoliose, como explica o ortopedista dr. José Thiago Portela Kruppa, especialista em deformidades da coluna vertebral da Clínica SO.U:

• Idiopática: responsável por cerca de 80% dos casos, não tem causa definida. Afeta principalmente crianças e adolescentes e, majoritariamente, meninas jovens, entre 10 e 15 anos.

• Neuromuscular: um efeito colateral de condições que debilitam os músculos de forma que esses não consigam sustentar a espinha.

• Congênita: é o tipo menos comum e causada por uma falha na formação da coluna vertebral ainda no desenvolvimento antes do nascimento.

Estima-se que mais de 6 milhões de brasileiros tenham escoliose idiopática e que cerca de 2% a 4% da população mundial tenha a condição diagnosticada. Alguns desses desvios podem ser assintomáticos, porém, os sintomas mais comuns incluem:

• Ombros desiguais/ desnivelados

• Cabeça não centrada diretamente acima da pélvis

• Um lado do quadril, ou ambos, mais alto

• Costela mais saliente

• Linha da cintura desigual

• Textura ou aparência da pele sobre a espinha com alterações

• Corpo pendente para um lado

"Ainda, devido às alterações no tamanho e formato do tórax, é possível haver complicações respiratórias. Também é possível em casos mais severos haver danos nos nervos das pernas e/ou causar desconfortos na bexiga ou intestino", diz o médico.

A escoliose pode ser tratada e em casos de crianças, o diagnóstico prematuro é essencial. O tratamento varia de acordo com a gravidade da condição, que varia de leve a severa, dependendo do ângulo da curvatura da coluna. "Em casos mais brandos, podem ser indicados, a princípio, apenas a observação do desenvolvimento do quadro, o uso de colete e fisioterapia para fortalecimento dos músculos da região. Ainda, pode ser recomendada cirurgia, para situações nas quais é observado o progresso da curvatura, principalmente em crianças, e, para adultos, quando o grau da curvatura for superior a 50°", explica Dr. José Thiago.

É importante que, ao suspeitar da possibilidade de escoliose, um médico seja procurado para realização dos exames necessários para diagnóstico, como raio-x, tomografia ou ressonância. Se constada, é importante o início de tratamento e monitoramento especializado, para que problemas futuros sejam evitados.

 

segunda-feira, 14 de agosto de 2023

7 plantas que atraem boas energias

 


É certo que: seja pelos estudos de fitoenergia, biofilia ou Feng Shui, as plantas equilibram a energia do ambiente em que são colocadas... Afinal, quem não sente bem-estar ao chegar em um espaço repleto de vegetações, flores e plantas? Uma maneira prática e segura de garantir boas energias em casa e, também, em escritórios. 

Todas as plantas fazem bem ao meio ambiente, mas algumas delas são conhecidas por potencializar sensações de proteção, cuidado, sorte e prosperidade. Para incentivar a lista de aquisição, a paisagista Renata Guastelli separou as principais espécies para quem quer começar nessa jornada. 

1 – Espada São Jorge: é conhecida por ser uma das melhores espécies de plantas com ação purificadora para os ambientes e energias. As propriedades dessa planta fazem com que ela absorva substâncias tóxicas do ar durante o dia, enquanto à noite libera oxigênio limpo, mantendo os ambientes purificados. 

Ela é conhecida por seu poder de proteção e não precisa de grandes cuidados diários, ela aguenta climas mais secos e quentes e tem uma longa durabilidade mesmo sem água e não precisa de luz direta. "Como ela não precisa ser regada com frequência, uma dica para saber quando ela precisa de água é sentir a umidade da terra", ensina Renata Guastelli. 

2 – Lírio da Paz: é a escolha certa para quem quer uma floração abundante e é popularmente conhecido pelo seu poder de "absorção" de energias negativas de ambientes e de pessoas.

Renata diz que a flor é resistente a espaços internos, por isso é uma ótima opção para decorar todos os ambientes da casa, ela pode ser cultivada em vasos grandes que ficam no chão e não pode receber por muito tempo a luz do sol direta, pois podem queimar nas pontas e ficar amarelas. Importante regá-las com frequência para deixar a terra umedecida, nunca diretamente nas folhas, nelas, apenas algumas borrifadas de água. 

3 – Bambu da Sorte: é uma planta conhecida por atrair boas energias como sorte, fortuna e prosperidade, e que possui caules que podem ser modelados, o que a torna uma verdadeira aliada na decoração. A tradição oriental diz que ele deve ser dado de presente em ocasiões especiais que marquem um novo começo. 

"É muito fácil cuidar do bambu da sorte, visto que ele não precisa de muita manutenção, é importante manter a planta em meia-sombra ou sombra total, pois o sol pode amarelar ou até mesmo queimar as folhas, e ele precisa estar em um solo úmido sempre", completa Renata.

4 – Jiboia: Além de linda como artigo decorativo, a jiboia é uma das plantas que trazem energias positivas, pois limpa o seu ambiente de resíduos tóxicos que possam estar no ar. A planta, que afasta energias negativas do lar, é resistente e fácil de cuidar, além de ser uma boa candidata para quem quer cultivar plantas dentro de casa. 

Segundo a paisagista, ela faz a filtragem do ar, pois é ótima no processo que transforma o dióxido de carbono em oxigênio. A folhagem se adapta bem aos ambientes com sombra, mas cresce melhor e mais rápido em locais com luz indireta, a rega acontece entre uma a duas vezes por semana, dependendo da unidade da estação. 

5 – Alecrim: é uma erva muito poderosa e aromática, seu uso principal é como tempero e chá, mas a planta é conhecida por ter um grande poder energético de proteção, transformando as energias ruins em positivas, além disso atrai felicidade, harmonia, alivia o stress, aumenta a autoestima e auxilia no raciocínio. 

"O alecrim gosta de solo bem drenado. Então use vasos com rochas no fundo e com furos, sem pratinhos. O excesso de água pode matar a planta, deixe o solo secar completamente antes de regar, para garantir que as raízes não irão apodrecer, e ele precisa do sol algumas horas no dia", ensina Renata. 

6 – Árvore da Felicidade: diz a lenda que a árvore da felicidade atrai prosperidade e nunca mais deixa a alegria ir embora da casa. Para os sentimentos de harmonia se multiplicarem, é apropriado usar o mesmo vaso para plantar duas mudas: a macho e a fêmea. Ela é bonita, simbólica, fácil de cultivar e se adapta sem dificuldades aos ambientes internos. 

Renata diz que é necessário escolher um local de meia sombra para colocar a árvore da felicidade e que ela não gosta de tomar sol diretamente, prefere temperatura ambiente. É recomendado regar o arbusto de duas a três vezes por semana. 

7 – Dinheiro em penca: como o próprio nome diz, atrai dinheiro e prosperidade. "Verdinha, miúda e delicada, é de fácil plantio e fácil cultivo. É fundamental para a vitalidade da plantinha que o vaso possua um bom sistema para escoamento da água, o solo também precisa ser rico em matéria orgânica, uma vez que a dinheiro em penca aprecia solos férteis. O ideal é misturar na terra do plantio uma parte de húmus de minhoca. Ela gosta de um pouco de sol e para aguar, faça o teste do dedo para checar a umidade do solo", finaliza Renata.

 



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sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Vacina do hpv é a principal aliada no combate ao câncer do colo do útero

 


Segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2023 cerca de 17.010 mulheres serão diagnosticadas com câncer do colo do útero no Brasil a cada ano, o que representa um risco considerado de 13,25 a cada 100 mil casos. Vale lembrar ainda que a doença é o terceiro tipo de câncer que mais afeta o público feminino, por isso, é muito importante que o diagnóstico seja feito o quanto antes para o início do tratamento. 

Diversos especialistas acreditam que na pandemia as medidas restritivas impostas para evitar o aumento do contágio pela covid-19, assim como o fechamento das escolas, pode ter impactado em uma menor procura pela vacinação contra o HPV, uma vez que muitas das campanhas são realizadas nas instituições de ensino.   

Apesar da pandemia, é importante reforçar que a cobertura vacinal contra o HPV é considerada insatisfatória há algum tempo. As entidades de saúde consideram ideal que as taxas sejam de 80% tanto para as meninas, quanto para os meninos. Mas, a realidade é outra: no Acre, apenas 33,6% do público-alvo está vacinado, no Rio Grande do Norte, 46,2%, Pará, 43,9%, Rio de Janeiro, 44,6%, Santa Catarina, 65,2%, Minas Gerais, 66,8% e Paraná com 72,7%. 

A vacina é oferecida nas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de todo o Brasil para crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, 75% das brasileiras sexualmente ativas entrarão em contato com o HPV ao longo da vida, sendo que o ápice da transmissão do vírus se dá na faixa dos 25 anos. Após o contágio, ao menos 5% delas irão desenvolver câncer de colo do útero em um prazo de dois a dez anos. 

"Geralmente, a infecção genital por HPV é bastante frequente e, na maioria dos casos, é assintomática e autolimitada, ou seja, até os 30 anos de idade grande parte das mulheres tem a infecção resolvida. Mas, quando ocorre a persistência do vírus nas células do colo do útero, elas podem avançar para o desenvolvimento de câncer", comenta Marcela Bonalumi, oncologista da Oncoclínicas São Paulo. 

De olho na prevenção

Diante dessa realidade, é importante reforçar que a ferramenta essencial na luta contra o câncer do colo do útero é a vacinação contra o HPV. "A imunização pode prevenir também o câncer de vulva, ânus e vagina nas mulheres e de pênis nos homens. Por isso, o ideal é que esse cuidado ocorra antes do início da vida sexual, evitando assim que haja uma exposição ao vírus".

Além da vacinação, que é considerada uma prevenção primária, é importante realizar os exames de rotina ginecológica, como o Papanicolau (anualmente e depois a cada três anos), dos 25 aos 64 anos de idade. "Ele é muito importante para identificar lesões pré-cancerosas e agir rapidamente contra o câncer do colo do útero", alerta Marcela. Vale lembrar ainda que os exames devem ser feitos mesmo se a mulher for vacinada contra o HPV, pois o imunizante não protege contra todos os tipos oncogênicos da doença.

Primeiros sinais

A doença em estágios iniciais é assintomática, mas a dor na relação sexual ou sangramento vaginal pode estar presente. Por isso, é muito importante o rastreamento com o exame Papanicolau de rotina. 

No entanto, se a doença estiver mais avançada, pode ser que a paciente tenha anemia - devido a perda de sangue - dores nas pernas e costas, problemas urinários ou intestinais e perda de peso não justificada. "Geralmente, os sangramentos acontecem durante a relação sexual, mulheres que já estão na menopausa ou ainda fora do período menstrual. Por isso, é muito importante buscar pelo aconselhamento de um especialista", orienta a oncologista. 

Diagnóstico da doença em estágio inicial aumenta chances de sucesso no tratamento

A oncologista da Oncoclínicas São Paulo explica que podem ser realizadas cirurgias, radioterapia e/ou quimioterapia. "Na cirurgia, ocorre a retirada do tumor, ou ainda do útero quando necessário. Quando a doença apresenta estágios mais avançados, são realizadas sessões de radioterapia e quimioterapia", comenta Marcela Bonalumi. 

Apesar da doença ser bastante silenciosa, quando descoberta precocemente pode haver uma redução de até 80% na mortalidade pelo câncer do colo do útero. "Muitas mulheres não descobrem na fase inicial. Sempre aconselho as pacientes a realizarem periodicamente seus exames de rotina, como o Papanicolau. Além disso, é fundamental que sejam consumidas informações de qualidade, sendo essa uma das principais aliadas ao combate do HPV", finaliza.

 

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Quais são os direitos do aposentado que continua trabalhando?

 


Inicialmente, é importante esclarecer que o aposentado, ao optar por continuar trabalhando, deve continuar realizando contribuições para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).  No entanto, esse segurado não terá direito a uma nova aposentadoria e nem à revisão de seu benefício com base nas contribuições realizadas após a Data de Início do Benefício (DIB) de sua aposentadoria.

 O Supremo Tribunal Federal (STF) adotou o entendimento de que não é possível realizar a revisão do benefício por meio da reaposentação ou desaposentação. Isso significa que o aposentado que continuar contribuindo não terá direito ao aumento do valor do benefício que está recebendo.

 Diante disso, surge a pergunta: quais são os benefícios aos quais um segurado aposentado que continua trabalhando e contribuindo tem direito? Confira:

- Continuidade do recebimento da aposentadoria: o aposentado que continua trabalhando tem o direito de continuar recebendo normalmente sua aposentadoria, sem qualquer redução ou suspensão do benefício.

- Direito a benefícios previdenciários adicionais: o aposentado que continua trabalhando tem direito a receber outros benefícios previdenciários, como auxílio-doença, salário-maternidade, pensão por morte, entre outros, caso preencha os requisitos específicos para cada benefício.

- Proteção previdenciária: o aposentado que continua trabalhando mantém a proteção previdenciária em relação a eventos como acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e outros eventos cobertos pelo sistema previdenciário.

- Salário-Família: trata-se de um auxílio financeiro destinado a segurados de baixa renda que possuem filhos menores de 14 anos de idade.

- Reabilitação profissional: oferece assistência para o retorno ao trabalho após enfrentar alguma dificuldade relacionada à saúde.

É fundamental compreender essas condições para que o segurado aposentado que deseja continuar trabalhando possa fazer escolhas conscientes sobre sua contribuição e os benefícios aos quais tem direito.

Para dúvidas ou saber mais sobre o tema acesse: www.mariaangelica.adv.br ou entre em contato pelo telefone: (11) 93036-5568 (WhatsApp).



 

 

quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Dá pra remover preenchimento facial?

 


Há algum tempo os preenchimentos faciais se tornaram a grande sensação da indústria da beleza e de uma hora para outra diversas famosas aderiram ao tratamento, o que dividiu opiniões devido a alguns exageros. No entanto, há alguns meses, muitas pessoas têm optado por remover os preenchimentos do rosto e lábios, como Virginia Fonseca, Gkay, Blac Chyna, Flavia Pavanelli e Deolane. Mas, afinal, essa remoção funciona? Há riscos? Ela se deve a algum problema com os preenchimentos?

De acordo com a médica pós-graduada em Dermatologia, dra. Nicolly Machado, não há problema com os preenchimentos em si, o que há em alguns casos é um exagero na sua aplicação. "O grande segredo dos procedimentos estéticos é serem imperceptíveis, de forma que fique natural, que não altere as feições da paciente, que reforce seus traços mais bonitos, etc., mas para isso é preciso uma boa percepção e o aconselhamento de um profissional qualificado que poderá analisar a proporção do rosto e indicar as quantidades corretas para evitar frustrações no futuro e ter apenas resultados positivos", diz ela.

Todo tipo de preenchimento pode ser removido? 

"Existem diversos tipos de preenchimentos que podem ser utilizados no rosto de uma pessoa, apesar de a grande maioria poder ser dissolvido posteriormente, como o ácido hialurônico, mas nem todos podem ser removidos; além disso, produtos como bioestimuladores de colágeno também não podem ser retirados, mas tudo deve ser analisado caso a caso", explica a médica.

Há riscos na remoção de preenchimentos?

Segundo a especialista, a técnica usada para a remoção do preenchimento mais comum, com ácido hialurônico, é a aplicação da enzima hialuronidase, que permite a difusão do produto e acelera a sua absorção pelo organismo, apesar disso, algumas variações do ácido podem não ser tão fáceis de dissolver, atrasando o processo ou deixando resíduos mesmo depois do procedimento. O local da aplicação também deve ser analisado, pois a depender da região, os efeitos podem não ser tão simples se reverter. "Além disso, é sempre fundamental buscar a ajuda de um profissional qualificado para que o procedimento ocorra sem problemas, pois podem haver riscos de alergias ou choques anafiláticos com a aplicação da hialuronidase", ressalta ela. 

O que fazer para não precisar passar pelo procedimento?

"O principal é ter muito cuidado ao realizar a aplicação, considerando a proporção do rosto, suas feições naturais e ouvindo sempre os conselhos do profissional para evitar exageros, além disso, é importante saber que a remoção pode ser parcial, apenas para correções, sem retirar o preenchimento por completo, mas deixando um aspecto mais natural e pode ser uma ótima opção para alguns casos", finaliza a dra. Nicolly Machado.


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