segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Sucos para hidratar e curar a ressaca do Carnaval


O carnaval é sinônimo de muita folia e curtição. Mas, para aproveitar cada minuto de festa, é preciso estar com a saúde em dia e também evitar os excessos. Apesar de não ser uma tarefa fácil, existem algumas formas bastante simples de se cuidar durante o período, como acrescentar ao cardápio os chamados sucos funcionais.

Além de refrescantes e saborosos, esses sucos carregam uma série de benefícios e nutrientes. Por isso mesmo, são a opção perfeita para manter a hidratação e a energia em alta e ainda curar aquela ressaca do dia seguinte.

Hidratação constante
Se as altas temperaturas já nos fazem perder muito líquido, imagina quando aliada a atividade, mais do que especial, de correr atrás do trio! Contudo, para não perder o fôlego nem a disposição é essencial que você mantenha seu corpo sempre hidratado.

Para isso, além de beber bastante água, use e abuse de sucos naturais hidratantes que tenham em sua composição ingredientes como abacaxi, hortelã, limão, gengibre, melancia, morango, cenoura, água de coco, entre outros. Além de repor os líquidos e sais minerais que você precisa para curtir sua folia, esses sucos são extremamente refrescantes.

Mais energia para a folia
Agora, se você perceber que sua energia está em baixa, mas ainda não é a hora de abrir mão da diversão, uma alternativa é apostar no consumo dos sucos energéticos. 

Normalmente compostos por frutas cítricas com guaraná, canela, açaí, chá verde e até mel essa bebida poderá te oferecer mais energia e disposição, melhorando sua “performance” até a chegada da quarta-feira de cinzas. Outra opção é acrescentar uma farinha quebradinha de castanhas ou laranja e beterraba, que também são ótimos repositores energéticos.

Além disso, quase sempre essas combinações possuem ação termogênica, o que acelera seu metabolismo e queima de gordura, fazendo com que você ainda perca alguns quilinhos durante a festa.

Para curar o dia seguinte
Não há como negar que uma das principais reclamações do carnaval é o dia seguinte. Mas, não precisa ser tão difícil assim. Caso você acorde com aquela famosa e tradicional ressaquinha, logo pela manhã já beba um suco desintoxicante e você verá como sua vida será melhor.

Por ajudar a liberar as toxinas das bebidas alcoólicas, combater a inflamação celular e melhorar o funcionamento intestinal, esses sucos são ótimos para recuperar a disposição e aproveitar ainda mais o dia. Boas opções de detox para curar a ressaca são os que usam ingredientes como couve, maçã, hortelã, gengibre e limão. As águas aromatizadas também são ótima para hidratar ou recuperar a ressaca.

Seguindo essas recomendações tenho certeza que você irá conseguir curtir muito mais seu carnaval e, o melhor de tudo, com a saúde lá em cima!

Artigo da nutricionista clínica e esportiva Maria Fernanda Kawabata


sábado, 25 de fevereiro de 2017

Carnaval: maquiagem pode causar irritação nos olhos


O carnaval chegou e milhares de foliões se preparam para aproveitar o período. Entretanto, mesmo com toda animação e euforia pela frente, determinados cuidados não podem ser esquecidos. Os olhos, por exemplo, acabam sendo muito afetados nessa época, devido às maquiagens carnavalescas.

O uso excessivo dos produtos, muitas vezes acompanhados de purpurina, pode causar desde pequenas irritações oculares até graves alergias nos olhos e nas pálpebras, que não devem ser ignoradas ou tratadas sem a ajuda de um oftalmologista.

“Alergias e irritações têm graus diferentes de gravidade, mas sempre causam muito desconforto. Procurar um especialista nos primeiros sintomas leva a um diagnóstico mais preciso e um tratamento eficaz. Muitas vezes, a pessoa acredita ser um quadro passageiro e, para não perder os dias de carnaval, acaba postergando a ida ao médico, o que pode agravar o quadro”, comenta o dr. Ibraim Viana Vieira, oftalmologista do Hospital de Olhos Paulista.

Sintomas e diferenças

Os primeiros sinais em ambos os casos se confundem, com ardência, vermelhidão, coceira e lacrimejamento. A principal diferença é que a alergia habitualmente causa um inchaço maior, e a exposição a uma pequena quantidade do produto já pode causar sintomas intensos. É importante ressaltar que, no caso de inchaço, a pessoa deve procurar imediatamente atendimento médico, pois pode ser resultado de uma alergia grave.

“Se o corpo apresenta algum sinal de rejeição ao produto aplicado, ele deve ser removido imediatamente. Após a remoção, o paciente pode lavar os olhos com soro fisiológico e fazer compressa com água gelada para amenizar o desconforto”, acrescenta o dr. Ibraim.

Evite contratempos e aproveite a folia:
 
  • Procure itens com base natural ou hipoalergênicos (feitos com produtos com menor potencial de causar alergias);
     
  • Sempre retire a maquiagem antes de dormir. O contato contínuo com o produto pode levar ao desenvolvimento de alergias;
     
  • Dê preferência a maquiagens que não sejam à prova d’água;
     
  • Remova a maquiagem com produtos específicos para essa finalidade;
     
  • Evite o uso de produtos que não são específicos para a região dos olhos, mais sensível que outras partes do rosto;
     
  • Na hora da aplicação, tome cuidado para não haver contato da maquiagem com o olho. Ex.: resíduos de sombra, corretivos, rímel, delineador, lápis de olho etc.;
     
  • Não é recomendado o uso de maquiagens em crianças menores de 7 anos e, mesmo após a essa idade, devem ser utilizadas com moderação, evitando produtos destinados a adultos.


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

É Carnaval, mas cuidado com a doença do beijo


A mononucleose infecciosa, também conhecida como doença do beijo, é causada por um vírus da família do herpes, chamado vírus Epstein-Barr (EBV), transmitido através da saliva. Portanto, antes de cair na folia, conheça os perigos silenciosos por trás de um beijo e como cuidar da saúde bucal.
 
O carnaval é a festa da alegria que deixa saudade no resto ano. Mas nem sempre é só saudade que fica, um beijo trocado durante a folia pode deixar de lembrança doenças como a mononucleose, periodontite, cárie e outras doenças transmissíveis pela saliva.

A mononucleose que se multiplica nesta época do ano, ganhou o apelido de “doença do beijo” porque é causada pelo vírus Epstein-Barr, que é transmitido de humano para humano através da saliva. Além do beijo, a mononucleose pode ser transmitida através da tosse, espirro, objetos como copos e talheres ou qualquer outro modo onde haja contato com a saliva de uma pessoa contaminada.

A mononucleose é mais comum em adolescentes e adultos. Um indivíduo infectado pelo Epstein-Barr pode manter-se com o vírus na sua orofaringe por até 18 meses após a resolução dos sintomas, podendo contaminar pessoas com quem mantenha algum contato íntimo, principalmente, se prolongado.
          
“É por isso que a maioria das pessoas que desenvolve mononucleose não se recorda de ter tido contato com alguém doente. A própria pessoa que transmite o vírus nem sequer imagina que ainda poderia transmiti-lo, esclarece o dentista Oscar Razuk. “Não é de se estranhar, portanto, que apesar da baixa infectividade, em alguns países mais de 90% da população adulta já tenha tido contato com o vírus da mononucleose”.

Nas pessoas que desenvolvem os sintomas, o período de incubação (intervalo de tempo desde o contato até o aparecimento dos primeiros sintomas da doença) é, em média, de quatro a oito semanas. Os sintomas típicos da mononucleose incluem febre, cansaço, dor de garganta e aumento dos linfonodos do pescoço (ínguas). O quadro pode ser muito semelhante às faringites comuns causadas por outros vírus e bactérias.

O tratamento baseia-se em cuidar dos sintomas e repouso. Não há droga específica para o vírus e o quadro costuma se resolver espontaneamente em duas semanas. Devido ao risco de ruptura do baço, recomenda-se evitar exercícios por pelo menos quatro semanas.

Ao contrário da mononucleose, que mesmo com o uso de enxaguatórios bucais e da escovação adequada, não é possível impedir a contaminação pelo vírus através da saliva, no caso da cárie e das doenças periodontais, a higiene bucal é fundamental para prevenir a contaminação por bactérias através do beijo.

“Os cuidados diários com a saúde bucal, além de deixar o sorriso bonito, impedem a proliferação de bactérias e a entrada de infecções.  Por isso, é indispensável escovar os dentes, usar o fio dental e fazer a escovação da língua, seis vezes ao dia. Adotar práticas saudáveis para manter uma boa imunidade também é uma excelente barreira de proteção para o organismo”, ressalta o dr. Razuk.


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Obesidade e suas consequências para a saúde


A obesidade sur­giu como uma epidemia em países desenvolvidos e, rapidamente, o núme­ro de casos aumentou no mundo todo, afetan­do homens e mulheres, independentemente da classe social.

A obesi­dade é definida como o acúmulo excessivo de gordura no tecido adipo­so, acarretando prejuí­zos à saúde. É uma do­ença crônica e multifa­torial, caracterizada por um distúrbio metabólico, traduzido pelo au­mento persistente do balanço positivo entre o consumo e o gasto de energia. Existe o au­mento da ingestão de alimentos calóricos e a diminuição da atividade física, o que conduz ao referido balanço energético positivo, com acumulação de gordura corporal.

Estudos afirmam que a obesidade, isola­damente, aumenta em 60% o risco de morte por doenças cardíacas e outras doenças as­sociadas, como hiperten­são e dislipidemia, que também têm obesida­de como fatores de ris­co com uma prevalência de 75%.

A importância da ma­nutenção do equilíbrio energético no controle da obesidade destaca es­se processo como a pri­meira recomendação. A perda de peso de modo saudável é a melhora da qualidade de vida como um todo. Convém, sobre­tudo, muita determina­ção, força de vontade, e passar com a nutri­cionista para garantir uma reeducação ali­mentar de maneira correta e sem prejuízo a saúde.

Artigo da nutricionista Camila Rodrigues (CRN 40599)




domingo, 19 de fevereiro de 2017

Maquiagem para o Carnaval

O Carnaval está chegando! É a época perfeita para se divertir com os amigos, família e companheiros, em bloquinhos de rua repletos de folia, músicas e gente bonita, ou nos clubes. E, como o Carnaval pede um look mais divertido, a maquiagem deve seguir a mesma linha.

Por isso a maquiadora Renata Almeida selecionou dicas bacanas de como se preparar para a festa brasileira mais divertida do ano. E não se esqueça: no Carnaval tudo é permitido!

Como o calor ainda está bem intenso,é importante levar isso em consideração na hora de compor o visual e a make, para não passar apertos durante a folia. “Procure aplicar o conceito ‘menos é mais’, com roupas frescas e arejadas e make leve com toque natural”, diz ela. Para compor a pele, a melhor escolha é usar um protetor solar com cor, que protege no mesmo instante que iguala o tom do rosto, recomenda a maquiadora.

Se quiser algo mais artístico, alguns truques simples podem ser usados para criar uma make mais conceitual. Sabe aquela meia-calça arrastão guardada no fundo da gaveta? Renata ensina um truque coringa: recorte uma pequena parte e use sobre a pele pincelando sombra por cima, criando um aspecto diferente e superbonito, como se fosse a textura da pele de um animal. É possível fazer associações com jacaré e onças, dependendo da combinação de cores que serão usadas.

Nos olhos, além das diversas opções de cores de esfumados, é possível usar um postiço bem artístico, facilmente encontrado em lojas e perfumarias que vendem produtos de beleza. Eles por si só, darão um toque todo diferente e criativo para a maquiagem. Para fechar a composição dos olhos, uma boa opção é adicionar cores usando lápis de olhos coloridos para delinear toda a extensão, e, na linha d’água, lápis de olho branco para abrir o olhar, e até mesmo glitter, para quem gosta de brilho.

Quer lábios destacados com criatividade e bastante brilho? Renata dá uma dica bem bacana: “escolha um batom matte da sua preferência para criar uma camada de cor, por cima aplique o primer para glitter e depois, com a ajuda de um pincel chato, adicione glitter da cor da sua preferência”. Só será preciso a ajuda de um canudinho para tomar água, que é indispensável no Carnaval.

Make pronta? Coloque a fantasia de sua preferência e arremate o cabelo com um enfeite bem bonito e vá curtir o feriado com muita alegria!


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Efeitos do fim do horário de verão podem afetar saúde por até uma semana


Os efeitos do fim do horário de verão, que acontece no domingo, 19, afetam o corpo humano de diferentes maneiras, como sonolência, enxaqueca, dor de estômago e até alteração do apetite. Para a clínica geral e geriatra do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Rossana Maria Russo Funari, é comum que essa adaptação dure, em média, sete dias.

Para evitar problemas durante o período, a especialista recomenda preparar-se para dormir no horário de costume e evitar o consumo de bebidas que tirem o sono, como café, refrigerante e alguns tipos de chá que contêm cafeína.

De acordo com a médica, o estilo de vida também influência nesse desconforto do organismo. Pessoas que têm uma vida mais regrada em relação aos horários de alimentação e sono tendem a ser mais afetadas.

“Se a pessoa costuma acordar muito cedo para trabalhar, a mudança é mais perceptível. No fim do horário de verão, a tendência é dormir mais tarde, enquanto o relógio biológico está ‘programado’ para acordar mais cedo. Isso prejudica o rendimento”, explica.

Mas, para quem tem mais flexibilidade na rotina, a médica recomenda acordar 15 minutos mais cedo diariamente, para que a transição ocorra aos poucos.


Engana-se quem pensa que os efeitos são os mesmos de um “jetlag”, famosa fadiga de viagem ocasionada por mudanças no fuso. “No horário de verão, as mudanças nesse ritmo são mais suaves e não causam tantas consequências para a maioria das pessoas. Já no ‘jetlag’, temos uma condição menos fisiológica, que é uma consequência de alterações no ritmo circadiano (período de aproximadamente 24 horas), mais intenso em viagens longas em que há grandes mudanças de fuso horário.”

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Saiba qual a diferença dos vírus transmitidos pelo Aedes aegypt


A febre amarela, a dengue, a zika, a chikungunya e a mayaro são doenças causadas por vírus diferentes, mas que são transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti. O inseto se prolifera em ambientes com água limpa parada, acumulada em lixos nas ruas e até mesmo em objetos nas casas como garrafas, pratos de vasos de plantas, pneus, ente outros. Apenas em 2016, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, 2,175 milhões de casos de infecções, com 846 mortes, relacionadas aos vírus transmitidos pelo mosquito foram registrados. A Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) explica as diferenças entre as doenças, assim como os sintomas. 
 “Estas doenças têm sinais e sintomas iniciais muito semelhantes entre si, como febre, mal-estar, náuseas, vômitos e dores no corpo, mas ao longo do tempo cada uma tem características que ajudam a diferenciá-las, embora às vezes sejam necessários exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico”, explica Rodrigo Lima, médico de família e comunidade e diretor de comunicação da SBMFC.

Saiba as diferenças:

Febre amarela: No caso da febre amarela, a transmissão pelo Aedes aegypti se dá em áreas urbanas, pois em áreas rurais o mosquito transmissor é outro (chamado Haemagogus). Além dos sinais e sintomas já descritos ela pode provocar sangramentos, urina escura e pele bastante amarelada.

Dengue: tem como principal característica as dores musculares, as manchas na pele e alterações na coagulação sanguínea que se manifestam por sangramentos em mucosas (olhos, nariz, boca, ânus etc);

Zika: tem como principais manifestações as manchas na pele que coçam bastante, além da conjuntivite, que pode acontecer em alguns casos;

Chikungunya: é conhecida por provocar dores intensas nas articulações que são bastante incapacitantes e que podem durar meses, quadro semelhante à mayaro.

Nenhuma delas tem tratamento específico e todas são autolimitadas, ou seja, desaparecem após um período específico, que pode ser de poucos dias (mais comum) até semanas ou meses (no caso da chikungunya).

“O manejo dos casos é feito com sintomáticos e com medidas de prevenção e controle de complicações, especialmente a desidratação e os sangramentos. Casos mais complicados necessitam de internação hospitalar. Não costumam deixar sequelas, com exceção da zika, que pode atingir o sistema nervoso de fetos durante a gravidez de mães infectadas e provocar malformações neurológicas de diversos graus”, ressalta Lima.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Caminhar durante o trabalho aumenta a energia e o humor


Em um estudo publicado recentemente pelo International Journal of Behavioral Nutrition and Physical Activity (Jornal Internacional de Nutrição Comportamental e Atividade Física), pesquisadores da universidade do Colorado Anschutz Medical Campus, juntamente com a Johnson & Johnson Instituto de Desempenho Humano e a outras instituições, demonstrou que ficar de pé e andar cinco minutos a cada hora de trabalho poderia melhorar o humor, aumentar energia e combater a sensação de sono.

A pesquisa indica ainda que a introdução desses breves períodos de atividade ao longo do dia das pessoas sedentárias no escritório não afeta o desempenho cognitivo.


Além disso, o estudo constatou que uma caminhada única e mais longa antes do trabalho é menos eficaz em melhorar o bem-estar que pausas breves e frequentes de caminhada.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Saiba como cuidar do cabelo no verão


Sol forte, piscina, banho de mar… No verão, os cabelos ficam ainda mais expostos a situações que danificam os fios. Exatamente por isso, é essencial ter cuidados redobrados.
Vânia Schmitt, hair Stylist do Crazy Hair Saloon Morumbi, separou algumas dicas que deixarão seu cabelo lindo e saudável. Confira:

Hidratação

Tão importante quanto hidratar o corpo, é hidratar o cabelo. Por isso, aposte em máscaras de hidratação pelo menos uma vez por semana. Outra dica é usar uma máscara de reconstrução uma vez por mês para deixar a fibra capilar mais forte e recuperada dos danos causados por agentes externos como poluição, sol, cloro e até mesmo tratamentos químicos feitos em salão.

Que calor!

Produtos com proteção UV e UVA são essenciais para curtir o verão e manter cabelos de diva! Além de proteger dos raios solares, os famosos leave-ins irão controlar o frizz. 

Fios coloridos, cuidados redobrados

Produtos específicos para proteção de cor são fundamentais para manter cor viva e com brilho. As ruivas, por exemplo, podem abusar dos óleos como argan, caviar, cranberry e copaíba. Já as loiras, além dos óleos, devem usar shampoo roxo para matizar a cor.

Corte

Cortar o cabelo uma vez a cada três meses faz com que os fios fiquem mais fortes e sem pontas duplas, além de manter o corte sempre atualizado e moderno.

Fios limpos

O couro cabeludo também merece atenção. No verão, o suor, o calor e a umidade podem facilitar problemas como seborreia e caspa; por isso, mantenha o cabelo e o couro cabeludo sempre limpos.

Pó-mergulho

Ao sair da piscina ou do mar, enxague os fios com água potável ou água de coco para evitar danos causados pela salinidade ou pelo cloro.

Alimentação

Por último, uma boa alimentação reflete nos fios. Beber muita água e comer corretamente deixarão os fios com mais brilho e força.


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Bebês: quando começar a usar protetor solar?


No início deste ano circulou pelas redes sociais e sites de notícia a história de um bebê australiano de três meses que teve uma alergia grave após sua mãe usar um protetor solar, supostamente destinado ao uso infantil e utilizando desenho animado famoso na divulgação. A criança acabou precisando ficar internada por duas noites em um hospital da cidade de Queensland, na Austrália, com queimaduras e vermelhidões em toda pele, mesmo não tendo sido exposto ao sol. A dermatologista Livia Pino alerta para o fato de este episódio não ser tão raro quanto parece.

“O uso de protetor solar é importante para crianças e adultos, mas é fundamental que os pais e responsáveis observem a indicação adequada. Nós dermatologista só recomendamos o uso de protetor solar a partir dos seis meses. Antes disso, orientamos usar apenas roupas, chapéu e outras formas de proteção física. Evite a exposição solar excessiva, saia com seu bebê ao sol apenas nos horários recomendados e consulte o dermatologista”, orienta a médica.

Ao mesmo tempo que é perigoso, a exposição ao sol é também benéfica e a diferença entre o bem e o mal está na dose certa e no horário. Nos primeiros banhos de sol, a duração deve ser de 2 minutos, suficientes para que o organismo dos bebês sintetize a vitamina D e previna o raquitismo. Aos poucos, a partir do sexto mês, o tempo de exposição pode ser aumentado entre 10 e 20 minutos por dia. Nessa fase, deve-se expor a criança ao sol apenas nas pernas e nos braços. Crianças com mais de 3 anos e adultos podem ficar mais tempo expostos, mas nada acima dos 30 minutos sob o sol quente. O ideal é intercalar sol e sombra. E o horário deve ser respeitado: antes das 10h e após 16h.

“Queimaduras solares na infância estão relacionadas com o desenvolvimento de câncer de pele na vida adulta. A pele do bebê é muito delicada e mais sujeita a alergias. Porém devemos lembrar que qualquer pessoa está sujeita a desenvolver reação a qualquer produto”, destaca a dra. Livia.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), 70% das radiações que irão causar câncer de pele na vida foram recebidas na infância; por isso, recomenda-se que somente se leve a criança à praia após os 12 meses de vida.


terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Saiba como evitar a dor de ouvido na praia ou piscina


Durante o verão, com a maior frequência dos banhos de mar ou piscina, é importante proteger o ouvido da água para evitar o surgimento de otites. Popularmente chamada de dor de ouvido, essa infecção pode ser provocada por vírus ou bactérias.

Para prevenir esta que é a causa de uma das dores mais fortes do corpo humano (perdendo apenas para o parto e a cólica renal), a fonoaudióloga Andréa Abrahão, da Direito de Ouvir, listou alguns cuidados:

- Após nadar, seque os ouvidos com a ponta de uma toalha. Se sentir que tem água dentro do conduto, deite a cabeça para o lado e encoste a orelha em uma toalha para que o líquido escorra.

- Se a água não sair e houver qualquer sinal de secreção no ouvido, que pode ser escura ou amarelada, procure ajuda de um otorrinolaringologista.

- Evite o uso de hastes flexíveis dentro do ouvido: elas servem para limpar apenas a parte externa e não devem ser introduzidas no canal auditivo.

- O ouvido úmido pode causar coceira, mas é extremamente importante não introduzir nenhum tipo de objeto dentro dele para aliviar o incômodo. Atenção às crianças, que podem se machucar facilmente com isso.

- Em caso de dor não se deve pingar remédios caseiros. Apenas o médico poderá dar a orientação adequada.


domingo, 5 de fevereiro de 2017

Dia Nacional da Mamografia: em debate, a saúde da mulher


Anualmente, no dia 5 de fevereiro, é celebrado no Brasil o Dia Nacional da Mamografia, data que busca conscientizar as mulheres sobre a importância deste exame de detecção precoce do câncer de mama. Quando o tratamento inicia no primeiro estágio da doença, o índice de cura pode chegar a 95%, mas, infelizmente, o Brasil ainda não garante condições integrais de detecção precoce do câncer de mama em sua rede pública de saúde, expondo milhares de mulheres a risco de morte todos os anos.

A Femama (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama), alinhada com sociedades médicas brasileiras, recomenda a realização anual da mamografia para mulheres a partir de 40 anos, com o objetivo de detectar a doença ainda no início, quando não há sintomas. Mulheres com histórico de câncer na família devem iniciar a realização do exame 10 anos antes da idade que a parente tinha ao detectar o tumor. Antes dessa idade, as mulheres devem solicitar ao ginecologista ou ao mastologista a realização do exame clínico das mamas, que é um exame de toque, e fazer exames complementares caso o médico os solicite, como, por exemplo, o ultrassom, normalmente aplicado em mulheres mais jovens por terem as mamas mais densas.

Durante muito tempo atribuiu-se ao autoexame um papel maior do que ele deveria ter na detecção da doença. A prática é importante para que a mulher conheça bem o seu corpo e possa perceber alterações suspeitas em suas mamas e, com isso, tenha a oportunidade de procurar um médico rapidamente para proceder a investigação. No entanto, ele não substitui o exame realizado pelo médico ou a mamografia. Isso porque não se pode atribuir a responsabilidade da detecção a mulheres sem treinamento de saúde. Além disso, quando o nódulo é palpável, isso significa que ele já apresenta um tamanho maior que um centímetro. O autoexame deve ser compreendido como uma prática de cuidado complementar. O câncer de mama inicial geralmente não apresenta sintomas e só pode ser detectado por exames como a mamografia. Nesse sentido, a mamografia é mais eficaz por detectar nódulos ainda muito pequenos, oferecendo maior possibilidade de cura.

Detecção precoce e tratamento adequado

A detecção do câncer na fase inicial é essencial para maior eficácia do tratamento. Caso seja confirmado o diagnóstico de câncer, o tratamento deve ser iniciado o mais rapidamente possível. No Brasil, desde 2013 a Lei Federal 12.732 orienta que o início do tratamento de câncer no SUS não pode ultrapassar 60 dias. “Basicamente o tratamento se inicia com uma quimioterapia, no caso de cânceres menos severos, ou uma cirurgia para remoção do tumor em casos mais avançados”, esclarece a médica oncologista dra. Daniela Dornelles Rosa, vice-presidente do Conselho Científico da Femama, entidade sem fins econômicos que concentra uma rede de 60 instituições ligadas à saúde da mama, presentes em 17 estados brasileiros e Distrito Federal.

Segundo a médica mastologista dra. Maira Caleffi, presidente da Femama, algumas mulheres têm medo de realizar a mamografia por receio de descobrir uma doença com a qual não sabem lidar. “Elas têm medo das consequências de um possível câncer. O medo de uma possível mutilação, da provável perda dos cabelos, advinda da quimioterapia, mexe muito com a autoestima delas. Além, claro, do medo da morte, um estigma ainda muito forte relacionado ao câncer”, comenta Caleffi. “Nesta data, é muito importante esclarecer: câncer de mama tem cura se diagnosticado cedo, e quanto antes for descoberto, menos agressivo e mais eficaz será o tratamento. A mamografia de rastreamento consegue detectar nódulos mínimos e, em cânceres iniciais, a chance de cura é quase total”, explica.

Acesso à mamografia na rede pública de saúde

Atualmente, de acordo com portaria 61/2015 do Ministério da Saúde, apenas mulheres com 50 a 69 anos anos têm garantia de realização do exame pelo SUS, embora a Lei 11.664/2008 determine desde 2009 a realização gratuita do exame a todas as mulheres a partir dos 40 anos e sociedades médicas brasileiras estejam em consenso sobre a importância de iniciar o exame periódico a partir dessa idade. Dados concretos embasam essa determinação: de acordo com levantamento realizado pelo A.C. Camargo Cancer Center com 4,5 mil pacientes de câncer de mama atendidas pela instituição, 40% dos diagnósticos da doença em 2014 ocorreram em mulheres com até 49 anos de idade.

O Projeto de Lei 3.437/2015, sob análise na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara de Deputados desde dezembro de 2016, pode ser uma saída para reverter a situação, pois versa sobre o acesso ao diagnóstico precoce do câncer. A FEMAMA defende a elaboração de novo parecer a este projeto, uma vez que o parecer atual, que teve relatoria da deputada Gorete Pereira na Comissão de Defesa dos Direito da Mulher, não estabelece explicitamente a garantia de realização da mamografia para todas as mulheres a partir de 40 anos pelo SUS. Por isso, a instituição está em diálogo com os deputados federais para convencê-los da importância do diagnóstico precoce para salvar a vida de milhares de mulheres – anualmente, 14 mil mulheres morrem devido ao câncer de mama no Brasil.

“A mobilização da sociedade civil e o engajamento do poder legislativo na formulação de políticas públicas em defesa da saúde da mulher são fatores determinantes para mudarmos a realidade brasileira dos pacientes que sofrem com o diagnóstico de câncer, garantindo-lhes do acesso ao diagnóstico precoce e ao tratamento adequado e digno. O tempo corre contra na luta pela vida das mulheres com câncer”, ressalta ofício assinado pela dra. Mairai, entregue aos líderes de partido para solicitar a atenção ao tema e pedir nova redação do projeto de lei, incluindo este pedido e outros que dizem respeito ao diagnóstico do câncer de mama.

A adesão do poder público à realização dos exames a partir dos 40 anos é fundamental para que o direito à detecção precoce do câncer seja plenamente exercido. Dados do DataSUS demonstram que, já em 2014, após instituição da portaria do Ministério da Saúde, houve diminuição de 40% do número de mamografias realizadas em mulheres na faixa etária de 40 a 49 anos em comparação com 2013. A restrição do acesso ao exame prejudica até mesmo mulheres que se encontram na faixa prioritária para o rastreamento, já que houve redução na realização de mamografias gratuitas inclusive em mulheres entre 50 e 69 anos de idade. A redução de exames nessa faixa, no mesmo período, foi de 30%.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Fevereiro, mês de campanhas contra o câncer


A conscientização e a prevenção do câncer são as principais armas contra a doença que, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), poderá atingir cerca de 600 mil brasileiros em 2017. Durante o mês de fevereiro, duas importantes datas prometem ampliar a discussão sobre a neoplasia.
O dia 4 de fevereiro, Dia Mundial do Câncer, foi marcado por ações que visam combater os impactos globais da doença. A data, criada pela União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), tem como objetivo fazer com que boa parte da população mundial fale sobre ela, reforçando a divulgação de informações sobre prevenção, fatores de risco e diferentes formas de melhorar o acesso ao diagnóstico e tratamento do câncer.

Ainda em fevereiro, no dia 5, o Brasil comemora o Dia Nacional da Mamografia. O exame ajuda na detecção precoce do câncer de mama que, no país, poderá afetar mais de 57 mil mulheres até o final deste ano.

Gilberto Amorim, oncologista clínico e coordenador de cirurgia mamária do Grupo Oncologia D'Or, fala sobre a importância dos exames preventivos, como a mamografia, e reforça a relevância deles para a saúde do brasileiro.  

Quais são os principais avanços alcançados no diagnóstico do câncer na última década?
Podemos destacar o diagnóstico por testes moleculares, que já estão disponíveis no Brasil – tanto no setor público quanto no privado. Diagnósticos sanguíneos prometem ser uma tendência no país, pois a medicina já entendeu que é preciso sofisticar a investigação do câncer devido às suas diferentes características. Os exames para a detecção precoce de tumores do sistema digestivo, como fígado e esôfago, também apresentaram avanços durante a última década.

Em relação ao câncer de mama, quais são as chances de cura com a detecção precoce da doença?
O diagnóstico precoce sempre foi um fator importante para os pacientes com câncer de mama. O tratamento de tumores com 1 cm de diâmetro, por exemplo, pode aumentar as chances de cura em até 90%, além de diminuir métodos mutiladores, como a mastectomia. A detecção precoce da doença também contribui para a redução do impacto econômico e social, pois quanto mais cedo a doença for descoberta, menor será o tempo de afastamento do paciente da sua vida social e profissional.

O que temos desenvolvido atualmente como novas estratégias para combater o câncer?
É sempre bom reforçar a importância da mudança dos hábitos alimentares, assim como as campanhas antitabagismo que podem diminuir consideravelmente os riscos para o desenvolvimento de diversos tipos de câncer. A obesidade tem sido um dos principais problemas da nossa sociedade, contribuindo para o surgimento de tumores no estômago, fígado, vesícula biliar, pâncreas, ovário, entre outros. É importante inserir atividades físicas na rotina, além de reduzir o excesso de alimentos embutidos e o consumo excessivo do açúcar e do sal.

Quais são as expectativas em tratamento para os próximos anos?
A Imunoterapia, tratamento que estimula o sistema imunológico do paciente, permanece como um dos principais tratamentos contra a doença, mesmo sendo precoce no Brasil. Ela tem revolucionado o tratamento de vários tipos de tumores, em especial os localizados no pulmão e na mama. Outra expectativa em tratamento é o avanço de técnicas menos invasivas, como a cirurgia robótica. A técnica tem apresentado importantes resultados quando realizada em pacientes oncológicos, principalmente aqueles diagnosticados com câncer de próstata, já que ela aumenta a segurança do paciente e minimiza complicações.