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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Saiba qual a diferença dos vírus transmitidos pelo Aedes aegypt


A febre amarela, a dengue, a zika, a chikungunya e a mayaro são doenças causadas por vírus diferentes, mas que são transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti. O inseto se prolifera em ambientes com água limpa parada, acumulada em lixos nas ruas e até mesmo em objetos nas casas como garrafas, pratos de vasos de plantas, pneus, ente outros. Apenas em 2016, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, 2,175 milhões de casos de infecções, com 846 mortes, relacionadas aos vírus transmitidos pelo mosquito foram registrados. A Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) explica as diferenças entre as doenças, assim como os sintomas. 
 “Estas doenças têm sinais e sintomas iniciais muito semelhantes entre si, como febre, mal-estar, náuseas, vômitos e dores no corpo, mas ao longo do tempo cada uma tem características que ajudam a diferenciá-las, embora às vezes sejam necessários exames laboratoriais para confirmar o diagnóstico”, explica Rodrigo Lima, médico de família e comunidade e diretor de comunicação da SBMFC.

Saiba as diferenças:

Febre amarela: No caso da febre amarela, a transmissão pelo Aedes aegypti se dá em áreas urbanas, pois em áreas rurais o mosquito transmissor é outro (chamado Haemagogus). Além dos sinais e sintomas já descritos ela pode provocar sangramentos, urina escura e pele bastante amarelada.

Dengue: tem como principal característica as dores musculares, as manchas na pele e alterações na coagulação sanguínea que se manifestam por sangramentos em mucosas (olhos, nariz, boca, ânus etc);

Zika: tem como principais manifestações as manchas na pele que coçam bastante, além da conjuntivite, que pode acontecer em alguns casos;

Chikungunya: é conhecida por provocar dores intensas nas articulações que são bastante incapacitantes e que podem durar meses, quadro semelhante à mayaro.

Nenhuma delas tem tratamento específico e todas são autolimitadas, ou seja, desaparecem após um período específico, que pode ser de poucos dias (mais comum) até semanas ou meses (no caso da chikungunya).

“O manejo dos casos é feito com sintomáticos e com medidas de prevenção e controle de complicações, especialmente a desidratação e os sangramentos. Casos mais complicados necessitam de internação hospitalar. Não costumam deixar sequelas, com exceção da zika, que pode atingir o sistema nervoso de fetos durante a gravidez de mães infectadas e provocar malformações neurológicas de diversos graus”, ressalta Lima.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

As doenças do cigarro


Todos sabem que fumar não faz bem para saúde. O cigarro possui quase cinco mil substâncias tóxicas, dessas, 60 são cancerígenas.  A mais conhecida entre essas substâncias é a nicotina, que está entre as que mais fazem mal ao organismo, além de ser a principal responsável pelo vício. Segundo estudo divulgado em janeiro pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, o número de mortes relacionadas ao tabaco deve saltar de 6 para 8 milhões até 2030, desse total, estima-se que 80% ocorram em países de baixa e média renda. Ainda segundo a pesquisa, o número total de fumantes em todo o mundo vem aumentando. 

Para o dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, o grande problema é que nem todos nem todos sabem que o cigarro pode desenvolver mais de 50 tipos de doenças no fumante e até mesmo nos não fumantes, mas que aspiram a fumaça. “Quando o cigarro é tragado, a mucosa nasal fica irritada e as cordas vocais se dilatam. A voz fica rouca, os batimentos cardíacos aumentam assim como a pressão arterial e a frequência respiratória, a digestão fica mais dificultada e ocorre um aumento na vasoconstrição. Tudo isso possibilita o desenvolvimento de diversas complicações”, explica o especialista.

Conheça algumas das doenças que podem ser causadas ou agravadas pelo cigarro, trazendo problemas para os mais variados sistemas do corpo humano:

– Sistema nervoso: a nicotina atinge o cérebro e vicia, causando, além da dependência, degeneração muscular, catarata e deficiência visual. O consumo frequente de cigarro também enfraquece o olfato e o paladar;

– Sistema respiratório: as substâncias do cigarro, quando inaladas, danificam os pulmões, que, com o passar do tempo, perdem a sua capacidade de filtro. Isso faz com que os fumantes desenvolvam doenças como o enfisema, a bronquite crônica e a mais séria de todas: o câncer de pulmão;

– Sistema cardiovascular: a nicotina causa a constrição dos vasos sanguíneos e aumento na pressão arterial, aumentando o risco da formação de coágulos sanguíneos e abrindo espaço para o acidente vascular cerebral. E isso vale não apenas para os fumantes de longa data, mas também para os passivos;

– Sistema digestivo: o cigarro, quando tragado, também pode gerar diversos problemas na boca, como a gengivite e a periodontite. Essas complicações levam ao mau-hálito, às caries e até mesmo à perda de dentes. Além disso, os fumantes têm mais chances de desenvolver câncer de boca, garganta, laringe, esôfago, renal e pancreático.


terça-feira, 22 de março de 2016

Consumo exagerado de chocolate pode causar zumbido no ouvido

O chocolate é considerado irresistível pelos chocólatras. Os dados do IBOPE Mídia indicam que as mulheres lideram o consumo de chocolates e representam 55% dos consumidores. Além disso, o Brasil é o quarto maior consumidor da iguaria no mundo, segundo estudo da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (ABICAB).
Porém, um dos maiores problemas esperados para a saúde com o consumo exagerado de chocolate, como nos tempos de Páscoa, não é somente o aumento do peso e a aparição de espinhas. Os ouvidos também podem sofrer com o consumo em excesso. O zumbido, um problema que já atinge 30 milhões de brasileiros, segundo a estimativa da Associação de Pesquisa Interdisciplinar e Divulgação do Zumbido – APIDIZ, é o principal sinal de alerta para algo errado no organismo. Pode parecer um som de apito, chiado, cachoeira, panela de pressão, motor ou grilo, e é mais percebido à noite, impossibilitando uma boa noite de sono e uma vida normal.
Como o chocolate pode causar zumbido
Segundo a dra. Tanit Ganz Sanchez, fundadora e presidente da APIDIZ, o chocolate tem substâncias que podem agredir os ouvidos, como o açúcar e a cafeína. Em alguns organismos, quando o açúcar (glicemia) aumenta no sangue depois da ingestão de doces, o pâncreas passa a produzir mais insulina do que o necessário para controlar a quantidade de açúcar presente. Essa insulina em excesso é o grande vilão do ouvido, pois provoca uma bagunça bioquímica e atrapalha o funcionamento normal. “Nas pessoas que têm zumbido por problemas de metabolismo de açúcar ou cafeína, nós restringimos o chocolate por 30 dias para que o ouvido possa se recuperar”, explica a médica.
Tempo que começa a aparecer os primeiros sintomas
A cafeína, também encontrada nos chocolates, acelera o sistema nervoso e como o zumbido já é, por natureza, um “ritmo acelerado”, ele pode aparecer ou piorar ainda mais. “Isso acontece cerca de 1 hora após tomar a cafeína, que é encontrada não apenas no chocolate, mas também no chá preto e no mate, no refrigerante, nos estimulantes e no chimarrão e a esse consumo o ouvido reage causando zumbido ou tontura”, diz a médica.
O zumbido pode ser temporário
Se a pessoa apresentar o zumbido após a ingestão do chocolate durante a Páscoa, ele tende a ser temporário. Em algumas pessoas ele desaparece, porém outras precisam recorrer a tratamentos específicos, principalmente se a pessoa substitui o chocolate por outro tipo de doce, que também causa o zumbido.
A dra. Tanit indica alguns cuidados necessários para evitar o zumbido causado pelo excesso de chocolate:
- Comer com moderação, pois não existe um número mágico de peso, quadradinhos ou barras para consumo;
- Dê a preferência para chocolates com pelo menos 70% de cacau;
- Substitua pelos chocolates diets;
-  O alfarroba, que é um substituto do chocolate e não tem açúcar, glúten ou lactose pode ser consumido, porém, com moderação por qualquer pessoa.