quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Equoterapia: quais os benefícios?

 


Viver com animais traz diversos benefícios à saúde e é tão positivo, que em alguns tipos de terapias os animais estão presentes para somar nos tratamentos. Estudos mostram o potencial e ajuda na redução da ansiedade, letargia, do estresse e sintomas da depressão.

A equoterapia é um importante método de tratamento para pessoas com deficiência por meio da conexão das pessoas com os cavalos. Esses animais proporcionam várias possibilidades de abordagens interdisciplinares, com foco na reabilitação física e mental.

Segundo a coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, Juliana Zambelli. "A equoterapia é uma ótima opção terapêutica, pois os exercícios realizados no cavalo estimulam a resposta do sistema nervoso central, melhora na postura e na percepção do movimento. O contato com o cavalo oferece auxílio no tratamento de pessoas com algum tipo de distúrbio, sendo recomendado, principalmente, a portadores da síndrome de Down, esclerose múltipla e autismo. Auxilia ainda no tratamento de crianças e jovens com hiperatividade, que podem apresentar dificuldade de concentração".

Os principais benefícios da equoterapia são:

- Desenvolvimento do afeto;

- Estimulação da sensibilidade tátil, visual e auditiva;

- Melhora da postura e do equilíbrio;

- Aumento da autoestima e a autoconfiança,

- Promove a sensação de bem-estar;

- Melhora do tônus muscular;

- Permite o desenvolvimento da coordenação motora e percepção dos movimentos;

- Facilita o processo de integração nos grupos.

"Essa é uma metodologia de tratamento completamente natural e aproveita os benefícios da relação entre o corpo e as sensações do paciente em harmonia com a movimentação do cavalo. A prática vai além da ação de montar, aproveita o melhor que a conexão entre humanos e animais pode proporcionar" destaca Juliana.

A especialista compartilha quando a equoterapia é indicada:

- Síndrome de Down;

- Paralisia cerebral;

- Acidente Vascular Encefálico (AVE);

- Esclerose múltipla;

- Hiperatividade;

- Autismo;

- Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

- Recomendada, também, após traumas e realização de cirurgias.

Para finalizar, a professora Juliana enfatiza que "O trabalho em conjunto de fisioterapeutas, médicos veterinários, psicólogos, entres outros, é fundamental para a realização dessa prática tão benéfica para os que precisam dela. O contato com o cavalo vai além do físico, reflete na alma."

 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Conheça 8 motivos para a queda de cabelo

 


A queda de cabelo excessiva, que quando mais de 100 fios de cabelo por dia, é preocupante e pode acontecer por diversas razões, desde uma dieta pobre de nutrientes a alterações hormonais. 

 É sempre recomendado a busca por especialistas, de modo a orientarem o melhor tipo de tratamento, combinando alimentação adequada, suplementos nutricionais, shampoos ou técnicas que incluem lasers e/ou implantes. Pensando nisso, a tricologista Viviane Coutinho, membro-docente  da ABT( Academia Brasileira de Tricologia) deu dicas de como tratar o problema.  

 1- Alimentação

 A falta de nutrientes, vitaminas e minerais, como proteínas, o zinco, o ferro e as vitaminas A e C, pode ser uma causa de o cabelo cair. Eles ajudam no crescimento e fortalecimento capilar. 

A especialista indica uma dieta rica em proteínas, ferro, zinco e vitaminas, como carne magra, queijo, leite, frutas e legumes. É importante frisar que todo o acompanhamento deve ser feito com um nutricionista qualificado.  

 2- Período pós-parto

 Durante a gravidez os hormônios femininos encontram-se elevados, o que deixa o cabelo com um aspecto sedoso e brilhante. Porém, logo após o parto, os níveis hormonais caem drasticamente, principalmente o estrógeno e progesterona, cerca de 24 horas após o nascimento do bebê. Com isso, os fios ficam mais fracos e tendem a cair mais. 

 O ideal é manter a alimentação equilibrada, assim como seguir as instruções do médico responsável pelo parto, como o uso de suplementos e vitaminas durante a fase da amamentação. 

3- Anemia

 A carência de ferro pode causar queda excessiva do cabelo, pois trata-se de um mineral essencial para a produção de hemoglobina - proteína que carrega oxigênio nas células vermelhas do sangue para todos os tecidos do corpo, inclusive o couro cabeludo, que ao receber menos oxigênio e nutrientes, pode causar enfraquecimento e a queda dos fios. 

 É fundamental a busca a um médico para que seja avaliada a possibilidade de usar a suplementação em ferro, combinado a alimentação com os mesmos requisitos, feita por um nutricionista. Dentre os alimentos estão: folhas verde-escuras, fígado bovino e atum, por exemplo.  

4-Estresse

 O excesso de estresse e ansiedade podem causar um desequilíbrio hormonal do cortisol, um hormônio relacionado ao estresse, que quando está com os níveis aumentados pode provocar a queda excessiva do cabelo, com aumento do número de fios que caem por dia.  

 Além disso, afetam a digestão e a absorção de nutrientes no corpo, ocasionando o desequilíbrio de vitaminas e nutrientes essenciais para o crescimento e fortalecimento dos fios. 

 É importante identificar a causa do problema, seja por problemas pessoais ou profissionais. Assim, a busca por um psicólogo, combinada à prática de exercícios (o que libera a serotonina), alimentação equilibrada e a busca por momentos de distração.  

 5-Menopausa ou andropausa

 Durante a menopausa, o ovário deixa de produzir estrógeno e, consequentemente, ocorre a interrupção da menstruação. Já na andropausa, há redução na produção de testosterona. Em ambos os casos, há a ocorrência de queda capilar, de modo frequente.  

 Por isso, é importante sempre estar em contato com o ginecologista, no caso das mulheres, ou endocrinologista, no caso dos homens, de modo a buscar o tratamento ideal.  

 6-Hipotireoidismo

 O hipotireoidismo é um desequilíbrio dos hormônios produzidos pela tireoide que estão reduzidos, principalmente T3 e T4, que são necessários para o funcionamento de todas as células do corpo. Com isso, os cabelos podem ficar mais finos, secos e sem brilho, causando a queda. 

 É fundamental o acompanhamento com um endocrinologista, para que haja um tratamento adequado através de medicamentos.  

 7-Alopecia areata

 A alopécia areata é uma condição causada por fatores genéticos ou doenças autoimunes como vitiligo ou lúpus, que fazem com que o cabelo caia de forma rápida e/ou em outras regiões do corpo que possuem pelos, como sobrancelha, barba, pernas e braços. 

 Busque um profissional para identificar a causa da doença e, assim, o tratamento mais adequado que pode ser feito com o uso de medicamentos, técnicas de estética como a carboxiterapia ou laser, ou técnicas cirúrgicas como implante ou transplante capilar.  

 8- Uso de medicamentos

 Alguns medicamentos podem favorecer a queda de cabelo, como antibióticos ou de usos prolongados. Por isso, deve-se fazer um acompanhamento médico, além da consulta a um profissional, para o uso de suplementos que não interfiram na ação dos remédios.  

 Já no caso de tratamento do câncer, alguns tipos de quimioterapia podem provocar a queda do cabelo, que voltam a crescer quando a pessoa termina o tratamento.  

 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Olhos amarelados: o que pode ser?

 


A afirmação de que olhos amarelados estão relacionados a doenças no fígado é confiável? De acordo com a dra. Tabata Cristina Alterats Antoniaci, gastroenterologista no São Cristóvão Saúde, esta crença tem fundamento. Descubra como é possível detectar doenças observando a coloração da parte branca de seus olhos.
 

De acordo com a especialista, o amarelado dos olhos "em geral ocorre devido ao excesso de bilirrubina no sangue, substância produzida no fígado a partir da destruição de glóbulos vermelhos do sangue, armazenada na vesícula para então ser eliminada nas fezes ou urina". Assim, "quando existe algum problema nesta via, por exemplo, um cálculo da vesícula obstruindo a passagem da bile, essa se acumula no sangue e causa a coloração amarelada nos olhos", complementa dra. Tabata.
 

Ainda de acordo com a especialista, dentre as causas mais comuns para essa alteração, estão:

  • Hepatites: inflamações no fígado, podendo ter origem viral (ex: hepatite A), medicamentosa ou uso excessivo de bebida alcoólica.
  • Cirrose ou fibrose hepática crônica: é um estágio avançado de inflamação no fígado, que pode ser causado mais comumente pelo uso excessivo de álcool, porém vemos cada dia mais casos de cirrose por "gordura no fígado".
  •  Pedra na vesícula

Porém, a médica indica outras doenças que podem resultar na coloração amarelada dos olhos, mas que trazem consigo outros sintomas. São elas:

  • Pancreatite: olhos amarelados, febre, dor abdominal intensa do lado esquerdo do abdômen. 
  • Malária: doença infecciosa, endêmica em algumas áreas do nosso país, ocorre a cor amarela pelo "ataque" do protozoário do gênero Plasmodium, que se multiplica no fígado e depois atinge a corrente sanguínea, onde invade e rompe os glóbulos vermelhos do sangue. "Devido à destruição dos glóbulos vermelhos, existe liberação de bilirrubina na corrente sanguínea, o que provoca sintomas como olhos amarelados e dor de cabeça, além de febre, suor, calafrio, náuseas, vômitos ou fraqueza", explica a gastro do São Cristóvão Saúde.
  • Anemia hemolítica: é uma doença autoimune que leva à destruição dos glóbulos vermelhos e, com isso, acúmulo de bile na corrente sanguínea. Resulta em cansaço, prostração, olhos aparelhados, dor no peito, dentre outros sintomas.

Desse modo, ao primeiro sinal de sintomas, o paciente deve procurar seu médico de confiança, que poderá iniciar a investigação e avaliar necessidade de internação, exames e tratamento. "Inicialmente, deve-se entender a causa do problema do paciente e então buscar soluções voltadas para essa causa; por exemplo, em casos de obstrução das vias biliares por um cálculo ou pedra na vesícula, devemos desobstruir essa via para que a bile possa ser eliminada e tirar a vesícula por cirurgia, tendo um tratamento definitivo. Outro exemplo seria o uso de corticoides na anemia hemolítica, como opção de tratamento", explica a gastroenterologista.
 

Lembre-se: Sempre que haja a suspeita de uma doença, não se automedique; busque auxílio médico. "Em casos de dor intensa, o pronto socorro é o mais indicado", finaliza dra. Tabata. "Previna-se; afinal, a saúde é o nosso bem mais precioso!"

 

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

Conheça 4 novas mudanças trazidas pelo INSS em 2022



Você sabe quais são as novas mudanças trazidas pelo INSS? São elas: 

 1- Valor mínimo de aposentadoria

 Valendo desde o dia 1º de janeiro de 2022, o salário mínimo passou de R$ 1.100,00 para R$1.212,44.

 Essa mudança impacta diretamente o valor dos benefícios pagos pelo INSS: quem recebia benefício de salário mínimo em 2021, a partir deste mês receberá R$1.212,44. O mesmo se aplica ao BPC (ou LOAS), que é o benefício assistencial de prestação continuada de valor de um salário mínimo pago a idosos e pessoas com deficiência que estejam em situação de vulnerabilidade social.

Os valores das contribuições para o INSS também mudam, principalmente para contribuintes individuais e facultativos:

·           Contribuinte individual ou facultativo que paga a alíquota de 20%: o valor da contribuição mensal mínima agora é de R$242,40;

 ·         Contribuinte individual ou facultativo que contribui pelo plano simplificado na alíquota 11%: o valor da contribuição agora é de R$ 133,32;

 ·         Contribuinte facultativo de baixa renda, que paga apenas 5%: o valor da contribuição agora é de R$60,60.

 2- Transição de pontuação

As regras de transição da aposentadoria do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) mudam anualmente. Desde que a reforma da previdência foi aprovada em 2019, há novas especificações que devem ser cumpridas por quem deseja se aposentar.

A “transição de pontuação” é uma fórmula concebida para permitir a aposentadoria de quem começou a trabalhar cedo. A idade da pessoa é somada a cada ano de contribuição ao INSS, totalizando um número de pontos que são necessários para a aposentadoria.

Desde 1 de janeiro, são exigidos 89 pontos para as mulheres e 99 pontos para os homens. 

3- Idade mínima para a aposentadoria

A idade para que uma pessoa possa se aposentar pela regra de transição de idade mínima é de 57 anos e 6 meses para as mulheres, e de 62 anos e 6 meses para os homens.

O tempo de contribuição não muda, sendo de 30 anos para mulheres e de 35 para homens.

 

·         Para dúvidas ou saber mais sobre esse tema acesse: www.mariaangelica.adv.br ou entre em contato pelo telefone: (11) 93036-5568 (WhatsApp).