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quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Olhos amarelados: o que pode ser?

 


A afirmação de que olhos amarelados estão relacionados a doenças no fígado é confiável? De acordo com a dra. Tabata Cristina Alterats Antoniaci, gastroenterologista no São Cristóvão Saúde, esta crença tem fundamento. Descubra como é possível detectar doenças observando a coloração da parte branca de seus olhos.
 

De acordo com a especialista, o amarelado dos olhos "em geral ocorre devido ao excesso de bilirrubina no sangue, substância produzida no fígado a partir da destruição de glóbulos vermelhos do sangue, armazenada na vesícula para então ser eliminada nas fezes ou urina". Assim, "quando existe algum problema nesta via, por exemplo, um cálculo da vesícula obstruindo a passagem da bile, essa se acumula no sangue e causa a coloração amarelada nos olhos", complementa dra. Tabata.
 

Ainda de acordo com a especialista, dentre as causas mais comuns para essa alteração, estão:

  • Hepatites: inflamações no fígado, podendo ter origem viral (ex: hepatite A), medicamentosa ou uso excessivo de bebida alcoólica.
  • Cirrose ou fibrose hepática crônica: é um estágio avançado de inflamação no fígado, que pode ser causado mais comumente pelo uso excessivo de álcool, porém vemos cada dia mais casos de cirrose por "gordura no fígado".
  •  Pedra na vesícula

Porém, a médica indica outras doenças que podem resultar na coloração amarelada dos olhos, mas que trazem consigo outros sintomas. São elas:

  • Pancreatite: olhos amarelados, febre, dor abdominal intensa do lado esquerdo do abdômen. 
  • Malária: doença infecciosa, endêmica em algumas áreas do nosso país, ocorre a cor amarela pelo "ataque" do protozoário do gênero Plasmodium, que se multiplica no fígado e depois atinge a corrente sanguínea, onde invade e rompe os glóbulos vermelhos do sangue. "Devido à destruição dos glóbulos vermelhos, existe liberação de bilirrubina na corrente sanguínea, o que provoca sintomas como olhos amarelados e dor de cabeça, além de febre, suor, calafrio, náuseas, vômitos ou fraqueza", explica a gastro do São Cristóvão Saúde.
  • Anemia hemolítica: é uma doença autoimune que leva à destruição dos glóbulos vermelhos e, com isso, acúmulo de bile na corrente sanguínea. Resulta em cansaço, prostração, olhos aparelhados, dor no peito, dentre outros sintomas.

Desse modo, ao primeiro sinal de sintomas, o paciente deve procurar seu médico de confiança, que poderá iniciar a investigação e avaliar necessidade de internação, exames e tratamento. "Inicialmente, deve-se entender a causa do problema do paciente e então buscar soluções voltadas para essa causa; por exemplo, em casos de obstrução das vias biliares por um cálculo ou pedra na vesícula, devemos desobstruir essa via para que a bile possa ser eliminada e tirar a vesícula por cirurgia, tendo um tratamento definitivo. Outro exemplo seria o uso de corticoides na anemia hemolítica, como opção de tratamento", explica a gastroenterologista.
 

Lembre-se: Sempre que haja a suspeita de uma doença, não se automedique; busque auxílio médico. "Em casos de dor intensa, o pronto socorro é o mais indicado", finaliza dra. Tabata. "Previna-se; afinal, a saúde é o nosso bem mais precioso!"

 

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Conheça a Ozonioterapia e seus benefícios

A Ozonioterapia é uma técnica que uti­liza a aplicação de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio, por diver­sas vias de administração, com finalidade te­rapêutica. Ozônio medicinal é sempre uma mistura de ozônio e oxigênio.
As aplicações de Ozonioterapia são deter­minadas por suas propriedades anti-inflama­tórias, antissépticas, de modulação do estres­se oxidativo, de melhora da circulação peri­férica e da oxigenação. Isso determina o am­plo número de patologias em que a Ozonio­terapia pode ser utilizada de modo isolado ou complementar.
Segundo o Dr. Marcel Ferrari Ferret (CRM 69031), é importante saber que doses excessivas de ozônio podem causar danos aos pacien­tes e doses baixas podem ser ineficientes. So­mente um profissional capacitado po­derá indicar a dosagem e via de apli­cação correta.
Como o ozônio é um gás alta­mente instável e logo se re­compõe a oxigênio, ele deve ser gerado no local do uso, com equipamentos específi­cos, que produzem a mistura oxigênio-ozônio em concen­trações específicas e precisas. As concentrações e modo de aplicação variam de acordo com a afecção a ser tratada, já que a concentração de ozônio determina o tipo de efeito biológico e o modo de aplicação re­laciona-se à sua ação no organismo.
“Dessa maneira, podem ser tratadas pela Ozonioterapia as patologias de origem in­flamatória, infecciosa e isquêmica”, explica o profissional. “Por sua habilidade de estimular a circulação, a Ozo­nioterapia é usada no tratamento de doen­ças circulatórias. Possui propriedades bacte­ricidas, fungicidas e virustáticas, pelo que é largamente utilizada para tratamento de fe­ridas infectadas.”
O ozônio medicinal pode ser indicado pa­ra o tratamento de:
- Problemas circulatórios
- Diversas doenças e condições do pa­ciente idoso
- Doenças causadas por vírus, tais como hepatites, Herpes simples e Herpes zoster
- Feridas infectadas quaisquer, inflama­das, de difícil cicatrização, como úlceras nas pernas, de origem vascular, arterial ou veno­sas (varizes), úlceras por insuficiência arte­rial, úlcera diabética, risco de gangrena
- Colites e outras inflamações intestinais crônicas
- Queimaduras
- Hérnia de disco, protrusão discal, do­res lombares
- Dores articulares decorrentes de doen­ças inflamatórias crônicas.
- Imunoativação geral
- Como terapia complementar para vários tipos de câncer
Quais doenças são tratáveis com ozô­nio medicinal?
Várias doenças podem ser in­fluenciadas positivamente ou mesmo curadas pelo ozônio. Esse é um fato confirmado por uma série de investigações científicas e de publicações médicas. De modo geral, o ozônio medicinal é aplicado paralelamente a outros medi­camentos, podendo ser utiliza­do como terapia complementar. É preciso que todos saibam que o ozônio me­dicinal, quando utilizado de maneira corre­ta e indicado com segurança, é valioso, prá­tico e eficaz. Por outro lado, como aliás ocor­re com qualquer tratamento ou procedimen­to médico, não há e nem pode haver garantia de sucesso terapêutico em 100% dos casos tratados. O sucesso variará de acordo com o estado de saúde do paciente, a frequência do tratamento do ozônio, as doses e as concen­trações aplicadas, entre outros fatores.
A Ozonioterapia é um procedimento médi­co e, como tal, deve ser feita exclusivamente por um profissional qualificado, devidamen­te treinado e experiente. As informações têm o objetivo de esclarecer e não substituem avaliação médica pessoal.