Mostrando postagens com marcador hérnia de disco. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador hérnia de disco. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Fake news sobre cirurgias de hérnia de disco interferem no tratamento



Muito se fala sobre a hérnia de disco, uma doença relativamente comum no país: segundo o IBGE, mais de 5,4 milhões de brasileiros são afetados. Apesar de ser conhecida, ela é também uma doença que gera muitas dúvidas, principalmente sobre as formas de tratamento. Será que os pacientes realmente precisam de intervenções invasivas?

Segundo o dr. Marcelo Valadares, médico neurocirurgião da Disciplina de Neurocirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp e do Hospital Albert Einstein, nem todo paciente com hérnia de disco precisa de uma cirurgia de coluna. "Este é um dos problemas mais comuns no consultório. O papel da cirurgia para quem tem hérnia de disco, na verdade, é muito pequeno. A maioria dos pacientes melhoram da dor apenas com medidas paliativas, como o uso de medicamentos", diz.

O especialista explica que cerca de 9 a cada 10 pacientes com dores causada por hérnias de disco não precisam de cirurgia. "O bom cirurgião sempre leva a intensidade da dor do paciente em conta, há quanto tempo ele está sofrendo com o problema e, também, como a dor interfere em suas atividades diárias", afirma o médico. "Se os sintomas forem leves e tiverem curta duração, o tratamento jamais será cirúrgico. "O organismo é sábio e capaz de corrigir alterações sozinho, ou com um pequeno auxílio. Em determinados casos, somente a fisioterapia ou uma infiltração são necessários", complementa o neurocirurgião.

Nos casos cirúrgicos, que são exceções, o dr. Valadares reforça: se o paciente for bem tratado e bem indicado, provavelmente terá grandes chances de resolver seu problema definitivamente com a cirurgia. "Raramente a cirurgia será a primeira opção. Quando isso acontece, é extremamente raro e relacionado a alterações neurológicas graves. É possível que tentemos tratamentos mais simples antes. Entretanto, quando o problema persiste e a pessoa está, por exemplo, há meses ou até mesmo anos sofrendo com dor, o caso será reavaliado", finaliza. 

 


terça-feira, 26 de julho de 2016

Dor nas costas atinge 27 milhões de brasileiros


De acordo com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, 27 milhões de brasileiros apresentam dores na coluna. E são vários os fatores que contribuem para essas dores. “As causas mais comuns são o sedentarismo, as posturas corporais inadequadas adotadas no trabalho, em frente ao computador, ao falar no celular, em atividades físicas mal orientadas, em quadros de obesidade ou até mesmo em momentos de lazer”, explica a fisioterapeuta da Clínica de Fisioterapia da Universidade Positivo, Christina Cepeda.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que 80% da população mundial sofrerá ao menos um episódio de dor nas costas na vida. E por ser tão comum, muitas vezes é subestimada. “Mas essas dores podem significar desde processos degenerativos próprios do processo de envelhecimento como artrose, hérnia de disco, espondilolistese (escorregamento de uma vértebra) ou até mesmo um tumor”, conta Cepeda.
O diagnóstico das dores nas costas é muito banalizado – muitas vezes, elas são encaradas apenas como “mau jeito”. Esse “mau jeito”, no entanto, pode evoluir para uma doença crônica, inflamatória e, potencialmente, incapacitante.
É importante prestar atenção na frequência dessas dores, pois é isso o que diferencia a dor de aguda da crônica. A primeira é uma dor momentânea, que dependendo do caso passa em poucos dias, já a crônica ultrapassa três semanas, necessitando de um acompanhamento médico.
É evidente que nem todo desconforto será, necessariamente, uma emergência, mas é preciso ficar atento às mensagens que o corpo transmite, afinal, prevenir é sempre melhor do que remediar. “Procurar realizar atividades físicas orientadas, manter boa postura corporal durante o desenvolvimento das atividades laborais, ao celular, em frente à TV e na posição sentada, evitar permanecer no computador deitado na cama, cuidar do peso corporal, evitar carregar muito peso, não ultrapassar 10% do peso corporal em bolsas e mochilas, no caso de mochilas, utilizar as duas alças próximo ao corpo, enfim, procurar ser mais ativo e cuidar do corpo”, exemplifica a fisioterapeuta.
A fisioterapeuta orienta a não fazer uso de medicamentos sem o conhecimento de um profissional da área. “Muitas vezes, as pessoas são mal orientadas em relação aos cuidados com a coluna e, frequentemente, mesmo quando os conhecem, os cuidados são tomados somente nos momentos de dor”, afirma. “As dores geralmente são passageiras, porém, quando intensas e repetidas, é primordial que um especialista oriente os medicamentos e cuidados adequados àquele tratamento”, completa.
Antes da consulta médica, alguns artifícios podem aliviar a dor nas costas. Confira:
Repousar – deitar no chão ou em um colchão mais duro por meia hora;
Dormir de lado – com um travesseiro que apoie o pescoço e outro entre as pernas;
Compressas mornas – colocar bolsa de água quente no lugar da dor para relaxar o músculo;
Tomar banho quente – aproveitar a pressão da água sobre o lugar doído;
Sentar de maneira correta – não cruzar as pernas ao sentar;
Não ficar muito tempo na mesma posição – levantar de hora em hora, no mínimo;
Massagem – feita por um especialista, para o relaxamento dos músculos.
Alongamentos – deitar em uma bola de pilates e soltar cabeça e braços para trás, possibilitando que a coluna seja esticada.


quarta-feira, 6 de julho de 2016

Dor na coluna? Resolva com a RPG!



O número de pessoas afetadas com dores na coluna vem aumentando cada dia mais devido a diversos fatores, como estresse, má postura, aumento da carga horária no trabalho e falta de atividade física, entre outros.
Segundo a fisioterapeuta Raquel Piovesana (Crefito 78132-F), um método muito utilizado nos dias atuais para o tratamento de dores na coluna e correções posturais é a RPG (Reeducação Postural Global), pois sua eficácia reduziu o tratamento por medicamentos e também o número de cirurgias de coluna. “A maioria dos pacientes apresenta melhora total em seu quadro álgico”, diz ela.
A RPF é indicada para indivíduos de todas as idades, tanto para prevenir as eventuais consequências da má postura quanto no caso de jovens e crianças e para o tratamento de qualquer dor ou mesmo deformidade, desde que estejam ligadas as causas musculares e articulares.
INDICAÇÕES
- Melhora a postura;
- Melhora a flexibilidade muscular e articular;
- Previne e trata as dores nas costas
- Hérnia de disco;
- Escoliose;
- Lombalgias;
- Lombociatalgias (nervo ciático);
- Hiperlordose e hipercifose;
- Dores de cabeça de origem tensional;
- Melhora de problemas respiratórios;
- Fortalece o assoalho pélvico;


terça-feira, 13 de outubro de 2015

Conheça a Ozonioterapia e seus benefícios

A Ozonioterapia é uma técnica que uti­liza a aplicação de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio, por diver­sas vias de administração, com finalidade te­rapêutica. Ozônio medicinal é sempre uma mistura de ozônio e oxigênio.
As aplicações de Ozonioterapia são deter­minadas por suas propriedades anti-inflama­tórias, antissépticas, de modulação do estres­se oxidativo, de melhora da circulação peri­férica e da oxigenação. Isso determina o am­plo número de patologias em que a Ozonio­terapia pode ser utilizada de modo isolado ou complementar.
Segundo o Dr. Marcel Ferrari Ferret (CRM 69031), é importante saber que doses excessivas de ozônio podem causar danos aos pacien­tes e doses baixas podem ser ineficientes. So­mente um profissional capacitado po­derá indicar a dosagem e via de apli­cação correta.
Como o ozônio é um gás alta­mente instável e logo se re­compõe a oxigênio, ele deve ser gerado no local do uso, com equipamentos específi­cos, que produzem a mistura oxigênio-ozônio em concen­trações específicas e precisas. As concentrações e modo de aplicação variam de acordo com a afecção a ser tratada, já que a concentração de ozônio determina o tipo de efeito biológico e o modo de aplicação re­laciona-se à sua ação no organismo.
“Dessa maneira, podem ser tratadas pela Ozonioterapia as patologias de origem in­flamatória, infecciosa e isquêmica”, explica o profissional. “Por sua habilidade de estimular a circulação, a Ozo­nioterapia é usada no tratamento de doen­ças circulatórias. Possui propriedades bacte­ricidas, fungicidas e virustáticas, pelo que é largamente utilizada para tratamento de fe­ridas infectadas.”
O ozônio medicinal pode ser indicado pa­ra o tratamento de:
- Problemas circulatórios
- Diversas doenças e condições do pa­ciente idoso
- Doenças causadas por vírus, tais como hepatites, Herpes simples e Herpes zoster
- Feridas infectadas quaisquer, inflama­das, de difícil cicatrização, como úlceras nas pernas, de origem vascular, arterial ou veno­sas (varizes), úlceras por insuficiência arte­rial, úlcera diabética, risco de gangrena
- Colites e outras inflamações intestinais crônicas
- Queimaduras
- Hérnia de disco, protrusão discal, do­res lombares
- Dores articulares decorrentes de doen­ças inflamatórias crônicas.
- Imunoativação geral
- Como terapia complementar para vários tipos de câncer
Quais doenças são tratáveis com ozô­nio medicinal?
Várias doenças podem ser in­fluenciadas positivamente ou mesmo curadas pelo ozônio. Esse é um fato confirmado por uma série de investigações científicas e de publicações médicas. De modo geral, o ozônio medicinal é aplicado paralelamente a outros medi­camentos, podendo ser utiliza­do como terapia complementar. É preciso que todos saibam que o ozônio me­dicinal, quando utilizado de maneira corre­ta e indicado com segurança, é valioso, prá­tico e eficaz. Por outro lado, como aliás ocor­re com qualquer tratamento ou procedimen­to médico, não há e nem pode haver garantia de sucesso terapêutico em 100% dos casos tratados. O sucesso variará de acordo com o estado de saúde do paciente, a frequência do tratamento do ozônio, as doses e as concen­trações aplicadas, entre outros fatores.
A Ozonioterapia é um procedimento médi­co e, como tal, deve ser feita exclusivamente por um profissional qualificado, devidamen­te treinado e experiente. As informações têm o objetivo de esclarecer e não substituem avaliação médica pessoal.


sábado, 26 de setembro de 2015

Conheça os benefícios da Kinesio Tape

Inventada há mais de 30 anos pelo quiropra­xista japonês Kenzo Kase, a Kinesio Ta­pe tem como fina­lidade tratar e pre­venir lesões mus­culares e articula­res sem limitar os movimentos do corpo e sem utilizar medi­camentos ou substâncias químicas.
Segundo a fisioterapeuta Mariana da Quinta Baltazar, as aplicações de Kinesio reduzem edemas e a dor de lesões musculares. Isso ocorre por­que a dor causa pressão nos receptores sensoriais e neuro­lógicos, e é aliviada por meio das ondulações que a banda promove, elevando a pele, o que faz melhorar a circulação sanguínea, e permitindo que o sistema linfático flua mais livremente.
Além disso, promove tra­tamento e prevenção de le­sões comuns, como disten­sões, tendinites e outras cau­sas de dor e limitação funcio­nal. Essa banda, além de ultra­leve e elástica, é forte e altamente eficaz pa­ra o alívio da dor, estabilidade, suporte mus­cular e articular.
A técnica consiste na aplicação de uma fi­ta especial e elástica sobre a área a ser es­timulada. Apresenta excelentes resultados nos tratamentos de lesões dentro das áreas de Ortopedia, Neurologia e outras condições médicas. Essa bandagem é aplicada de acor­do com as necessi­dades do paciente, após uma criteriosa avaliação, auxilian­do ao retorno do equilíbrio corporal.
A Kinesio Tape está indicada para:
- Melhorar a fun­ção muscular;
- Aliviar a dor pela modificação da pres­são sobre os mecanoreceptores;
- Melhorar a circulação sanguínea e linfá­tica, contribuindo para eliminar o edema e favorecer a drenagem dos he­matomas;
- Prevenção da subluxação de articulações;
- Lesões musculares, con­tusões, hematomas;
- Tendinites de Aquiles, fas­ceíte plantar, periostite;
- Recuperação de uma en­torse de tornozelo;
- Instabilidades patelares e tendinites periarticulares dos joelhos;
- Instabilidades do ombro e acrômio clavicular, traumatis­mos no manguito dos rotadores;
- Hérnia de disco etc;
- Proporcionar melhor estabilidade para as articulações em atividades esportivas.


sábado, 4 de julho de 2015

Os benefícios do Pilates no tratamento da hérnia de disco

 


Segundo da­dos do IB­GE, aproxi­madamente 85% da população so­freu, sofre ou vai sofrer com patolo­gias na coluna. Os principais moti­vos para essa esta­tística são as lon­gas jornadas de trabalho com uma má postura e mo­vimentos mecânicos errados, associados à falta de atividade física dirigida.
A coluna lombar é a que mais sofre no nos­so dia a dia, por essa região ser a menos mó­vel da coluna e possuir vértebras mais lar­gas e resistentes, pois é nessa região que se dissipam todos os impactos, força, e sobre­cargas impostos à coluna. A falta de atenção à coluna lombar e a falta de fortalecimen­to nessa região podem acarretar patologias vindas de traumas, má postura e movimen­tos mecânicos errados. Uma dessas patolo­gias é a hérnia de disco.
Segundo a educadora física Laís Buoro Giollo, a hérnia de disco se divide em quatro tipos: abaulamento discal (apresenta fissuras nas fi­bras e muda seu formato para um arco); pro­tusão discal (início da degeneração discal, po­dendo afetar o canal medular); hérnia (quan­do o núcleo do disco rompe as fibras), hérnia sequestro (quando a parte extrusa do disco se solta do resto prejudicando o canal medular e automaticamente o sistema nervoso). Po­de ser sintomática (quando diminuem o ca­nal medular pressionando o sistema nervo­so) ou assintomática (sem sintomas).
A prevenção e o tratamento da hérnia de disco são similares: a pessoa deve trabalhar principalmente o fortalecimento da muscu­laturas paravertebral, muitifidos, glúteos, ab­dômen reto, abdominais oblíquos e transver­so abdominal, musculaturas que formam um cinturão, ou CORE, como é mais conhecido. O fortalecimento desses músculos auxilia na estabilidade da cintura pélvica e na diminui­ção da sobrecarga na coluna, diminuindo o quadro álgico, es­tabilizando ou re­gredindo o estágio em que a hérnia se encontra.
Por utilizar o CORE, a mobili­dade da coluna e a estabilização pél­vica e escapular, a concentração, a respiração, a pos­tura, e a consciên­cia corporal como base para todos os seus exercícios, o Pilates é indicado para prevenir ou para tratar patolo­gias na coluna, como a hérnia de disco.
Estudos comprovam a eficiência do Pila­tes na melhora dos quadros de hérnia de dis­co, seja na diminuição parcial ou extinção da dor ou na regressão de alguns casos. O Pilates influencia diretamente na melhora da quali­dade de vida do aluno que o pratica, seja nas atividades do lar, trabalho, ou lazer.
"As aulas de Pilates trazem comprovada­mente benefícios na vida de quem o prati­ca, e a melhora no quadro da hérnia de dis­co é apenas um deles", diz Laís. "Mas, o aluno deve fi­car atento ao profissional que pretende con­tratar, pois um mau profissional pode, além de agravar o caso, provocar novas patolo­gias. Também deve optar por um atendi­mento mais personalizado, com mais aten­ção, e uma aula com exercícios dirigidos ao seu objetivo."


terça-feira, 16 de junho de 2015

Hérnia de disco tem tratamento



A nossa co­luna é com­posta de aproximadamen­te 32 vértebras, em cujo interior exis­te um canal por on­de passa a medula espinhal. Entre ca­da vértebra há um disco, que serve co­mo um amortecedor para evitar o impacto e atrito, e também para dar a capacidade de movimento da nossa coluna. O mau uso que fazemos de nossa coluna, como a má postu­ra, o sedentarismo, excesso de atividade fí­sica, fumo, má alimentação, pouca ingestão de água, excesso de peso, vai prejudicando a nossa coluna com o passar do tempo, inician­do um processo de desgaste gradual.
Segundo o fisioterapeuta Gustavo Buriola, na hérnia de disco parte de um disco sai de sua posição normal e passa a comprimir as raízes dos nervos, causando pressão sobre elas e, consequentemente, dor, irradiação e desconforto. Uma pessoa pode ter uma hér­nia de disco e nem se dar conta disso. Mas, na maioria dos casos, o paciente sente dores de intensidade leve, moderada ou insuportá­veis, podendo ser até incapacitantes. A dor é mais concentrada nas regiões lombar e cer­vical da coluna.
Os sintomas são diversos e estão associados à área em que foi comprimida a raiz nervosa. Os mais comuns são: parestesia (formigamen­to) com ou sem dor; dor na coluna; na coluna e na perna (e/ou coxa); apenas na perna ou na coxa; na coluna e no braço; apenas no braço; sensação de fraqueza por cau­sa dos músculos das costas atingidos pela hérnia de disco.
"O diagnóstico po­de ser feito clinica­mente, levando em conta as caracterís­ticas dos sintomas e o resultado do exame de imagem. Exames como raio X, tomogra­fia e ressonância magnética ajudam a deter­minar o tamanho da lesão e em que exata re­gião da coluna está localizada", explica o fisioterapeuta.
As hérnias de disco, em geral, respon­dem bem ao tratamento clínico conserva­dor. O quadro se reverte fazendo um pouco de repouso e sessões de fisioterapia. Em ge­ral, 90% dos portadores dessas hérnias es­tão aptos para reassumir suas atividades rotineiras.
A mesa de tração eletrônica, segundo Gustavo, vem demonstrando uma elevada taxa de suces­so em reduzir ou mesmo eliminar dores re­lacionadas à coluna lombar e cervical.