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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Dores cervicais X smartphones


Esse transtorno, também conhecido como “Síndrome cabeça de texto”, surgiu a partir de 2007, com a entrada dos smartphones e tablets no mercado, sendo também os notebooks colaboradores deste mau. Trata-se de dor na região cervical, podendo irradiar para ombros e todo o braço, mãos e cabeça. Todos esses sintomas podem ser causados pelo uso excessivo e mau uso dos smartphones e demais equipamentos eletrônicos.

Os brasileiros, segundo as últimas pesquisas, acessam as redes sociais em uma média de 3 horas e meia por dia, normalmente com a cabeça muito inclinada para frente, posição extremamente desfavorável para a saúde da nossa coluna cervical. Pois com a cabeça fletida para frente, a nossa cabeça pesa em torno de 4 e 6 kg, podendo chegar a pesar 27 kg, sustentados pela musculatura a volta do nosso pescoço. Tal posição, por longo tempo e ao longo dos dias, semanas e meses, pode causar a tal Síndrome Text Neck, com seus tão desagradáveis sintomas.

Segundo a fisioterapeuta Ana Gil, clientes cada vez mais jovens procuram o consultório com o relado de dores na coluna e disfunções relacionados ao uso excessivo dos celulares. A orientação que costuma dar aos pacientes, é para que reduzam o tempo de utilização dos tablets e smartphones e quando forem utilizar, busquem apoiar os braços e deixem a cabeça o mais para frente possível.

A região mais flexível da coluna é a cervical que consiste de sete vértebras, discos intervertebrais entre elas que são responsáveis por absorver o impacto, músculos e ligamentos que ajudam a manter a coluna no lugar. Ana ressalta que é preciso estar de olho na postura ao utilizar esses equipamentos que cada vez fazem mais parte de nossas vidas. E, principalmente, ficar de olho nas crianças, evitando problemas posturais futuros e mais graves.


quarta-feira, 29 de março de 2017

Postura correta para dormir ajuda a evitar dores


Uma boa noite de sono fortalece a memória, ajuda a controlar a hipertensão e o diabetes, diminui riscos de doenças cardiovasculares, além de prevenir a obesidade e a depressão. Mas para garantir todos esses benefícios, é preciso ficar atento à posição em que nos deitamos.

Uma posição incorreta na hora de dormir ainda pode gerar dores nas articulações e músculos. “Acordar com dor é um sinal de que a noite foi mal aproveitada e que devemos nos preocupar com a nossa postura, nosso colchão e nosso travesseiro”, destaca o fisioterapeuta André Nogueira, sócio-fundador da Club Fisio.

Dormir de lado, com um travesseiro entre as pernas, segundo ele, é a melhor posição para a coluna por aliviar a sobrecarga nos discos intervertebrais e deixá-la mais relaxada pelo período em que estamos deitados. “Também é importante se atentar a altura do travesseiro a que apoiamos a cabeça. O ideal é que ele tenha a altura do ombro, para a cabeça não ficar inclinada”, ressalta Nogueira.

Quanto aos braços, devemos realmente evitar dormir com eles apoiando a cabeça, já que prejudica bastante a articulação dos ombros.

O especialista também alerta que é preciso evitar mudar de posição de forma brusca. “Como estamos relaxados à noite, nossos músculos não estão preparados para agir normalmente, podendo ocasionar dores ao acordar”.


quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Tenho hérnia de disco lombar. Posso fazer musculação?


A hérnia de disco acomete normalmente pessoas entre 30 e 50 anos, o que não quer dizer que crianças, jovens e idosos estejam livres dela. Estudos radiológicos mostram que depois dos 50 anos, 30% da população mundial apresentam alguma forma assintomática desse tipo de afecção na coluna. As hérnias lombares são as mais comuns por ser região de sobrecarga do nosso corpo. Elas podem comprimir as raízes nervosas desencadeando dor irradiada por toda a extensão do nervo ciático.
Entre as vértebras da nossa coluna estão os discos intervertebrais, que são compostos de tecido de cartilagem e responsáveis por amortecer os impactos, evitando atritos. A discopatia mais comum é a degeneração dessas estruturas, caracterizada por redução da altura, deslocamento e rupturas periféricas que podem evoluir para o extravasamento do núcleo pulposo. O termo hérnia de disco costuma ser aplicado às degenerações mais avançadas. As discopatias degenerativas, de causa genética, geram instabilidades na coluna podendo provocar dores nas atividades diárias que podem ser agravadas por traumas, esforço repetitivo e má posturas da coluna.
Uma das intervenções mais importantes para melhorar os sintomas das dores por hérnia e prevenir a evolução ou novas crises é fortalecer os músculos paravertebrais lombares, melhorando assim a instabilidade da coluna. A musculação, academicamente conhecida como exercícios resistidos, é a forma mais segura e eficiente de fortalecer os músculos e deve fazer parte do programa de treino de pessoas que já apresentam ou tenham predisposição à problemas na coluna. Em geral, em três meses, 90% dos portadores dessas hérnias estão aptos para reassumir suas atividades rotineiras.
A recomendação é utilizar exercícios que estimulem de forma confortável os músculos paravertebrais lombares. Os cuidados devem ser com as flexões exageradas de tronco e de quadril e também com os movimentos de rotação da coluna porque tendem a agravar os sintomas ou desencadear novas crises. Inicialmente, recomendamos as remadas com pequeno movimento de extensão da coluna, e leg press ou agachamento, avaliando amplitudes que sejam confortáveis. Numa fase quase sem dor ou totalmente assintomático os exercícios de extensão lombar em máquina ou levantamento terra stiff, com peso livre podem ser experimentados.
A nossa experiência sugere que esses exercícios auxiliam de maneira eficiente o fortalecimento dos músculos lombares, mas em caso de dor, ou novas crises, devem ser retirados do programa de treino para avaliação. Os exercícios abdominais devem ser curtos, evitando flexão de tronco exagerada. Abdominais com rotação de tronco devem ser evitados.
Exercícios contínuos aeróbios, como as corridas, precisam ser evitados em fase de dor na coluna por gerar impactos nas vértebras e discos, agravando os sintomas. Ao retomar esses tipos de exercícios também é importante que isso ocorra de forma gradativa, aumentando sua frequência (tempo e dias) na medida em que a coluna for respondendo de forma positiva e assintomática, mantendo no programa o fortalecimento muscular.
Lembrando que é recomendável no acompanhamento de doenças e lesões a supervisão de um profissional especializado em treinamento resistido. 

Artigo da professora de Educação Física Sandra Nunes de Jesus, especialista em fisiologia do treinamento resistido na saúde, na doença e no envelhecimento pelo FMUSP. É coordenadora técnica do Instituto Biodelta.


quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Alongamento ajuda a manter a coluna saudável

Já é conhecido o estereótipo da pessoa que faz atividades físicas regulares e, ao sair da academia, para na primeira lanchonete para ‘repor as energias’ com um x-tudo. Da mesma forma, dificilmente se terá uma boa postura e uma coluna saudável se, ao sair da academia, você se abaixa para pegar algo dobrando a coluna, fica horas sentado na frente do computador (ou TV) sem se levantar, entre outros erros comuns que a gente faz sem nem perceber. Para evitar problemas para sua coluna e sua saúde em geral, o alongamento é fundamental. Confira algumas dicas:
- Não devemos nos conservar sentados por muito tempo seguido. Se estivermos no escritório, por exemplo, devemos por o cesto de lixo bem distante, para sermos obrigados a levantar de quando em quando.
- Para uma boa postura, lembre-se de erguer a caixa torácica para fora do abdômen, alongar o pescoço (queixo para cima, para que forme uma linha paralela ao chão), contrair os músculos abdominais e manter os pés no ângulo certo (ponteiros do relógio marcando 11 horas e 5 minutos), para que o peso recaia sobre toda a planta dos pés e arcada dos mesmos sustentados para cima sem cair.
- Deve-se andar o maior tempo possível: no caminho para o trabalho, na cidade quando fazemos compras, em vez de usar qualquer tipo de transporte.
- Ao subir escadas, mantenha o corpo ereto e apoie a planta toda dos pés sobre cada degrau. Você subirá com menos esforço. Isso também é válido para subir ladeiras.
- Como tossir e espirrar contrai os músculos do tronco, não é aconselhável dobrar-se em nenhum dos dois casos. Procure, antes, apoiar-se com a mão em uma superfície firme (um móvel) e manter-se ereto.
- Ao deslocar um móvel muito pesado, nunca o puxe: empurre-o. O ato de levantar qualquer coisa deve ser sempre suave.
- Emoções desagradáveis, como raiva, medo, tensão nervosa, tristeza ou susto, produzem contrações musculares. É assim que surgem as dores de cabeça e outros tipos de dores. Para aliviar, procure controlar essas emoções em tempo: tome um banho quente para relaxar os músculos. Por outro lado, se você vive em uma atmosfera de constante medo ou angústia, talvez seja o caso de consultar um psicoterapeuta.
- Massagens não reduzem o peso. O emagrecimento depende de uma reeducação alimentar e exercícios, tratamento de glândulas ou psicoterapia, conforme o caso.
- Ninguém deseja envelhecer prematuramente. E isto depende muito da coluna. A pressão do disco pode modificar a circulação sanguínea, causar rigidez nas outras articulações, produzir a má postura, além de provocar grande cansaço.
Assim, cuide bem da sua coluna vertebral, seja para voltar ao normal ou, ainda, para evitar futuros problemas, pois seja realmente tão jovem quanto a sua coluna!


sábado, 4 de julho de 2015

Os benefícios do Pilates no tratamento da hérnia de disco

 


Segundo da­dos do IB­GE, aproxi­madamente 85% da população so­freu, sofre ou vai sofrer com patolo­gias na coluna. Os principais moti­vos para essa esta­tística são as lon­gas jornadas de trabalho com uma má postura e mo­vimentos mecânicos errados, associados à falta de atividade física dirigida.
A coluna lombar é a que mais sofre no nos­so dia a dia, por essa região ser a menos mó­vel da coluna e possuir vértebras mais lar­gas e resistentes, pois é nessa região que se dissipam todos os impactos, força, e sobre­cargas impostos à coluna. A falta de atenção à coluna lombar e a falta de fortalecimen­to nessa região podem acarretar patologias vindas de traumas, má postura e movimen­tos mecânicos errados. Uma dessas patolo­gias é a hérnia de disco.
Segundo a educadora física Laís Buoro Giollo, a hérnia de disco se divide em quatro tipos: abaulamento discal (apresenta fissuras nas fi­bras e muda seu formato para um arco); pro­tusão discal (início da degeneração discal, po­dendo afetar o canal medular); hérnia (quan­do o núcleo do disco rompe as fibras), hérnia sequestro (quando a parte extrusa do disco se solta do resto prejudicando o canal medular e automaticamente o sistema nervoso). Po­de ser sintomática (quando diminuem o ca­nal medular pressionando o sistema nervo­so) ou assintomática (sem sintomas).
A prevenção e o tratamento da hérnia de disco são similares: a pessoa deve trabalhar principalmente o fortalecimento da muscu­laturas paravertebral, muitifidos, glúteos, ab­dômen reto, abdominais oblíquos e transver­so abdominal, musculaturas que formam um cinturão, ou CORE, como é mais conhecido. O fortalecimento desses músculos auxilia na estabilidade da cintura pélvica e na diminui­ção da sobrecarga na coluna, diminuindo o quadro álgico, es­tabilizando ou re­gredindo o estágio em que a hérnia se encontra.
Por utilizar o CORE, a mobili­dade da coluna e a estabilização pél­vica e escapular, a concentração, a respiração, a pos­tura, e a consciên­cia corporal como base para todos os seus exercícios, o Pilates é indicado para prevenir ou para tratar patolo­gias na coluna, como a hérnia de disco.
Estudos comprovam a eficiência do Pila­tes na melhora dos quadros de hérnia de dis­co, seja na diminuição parcial ou extinção da dor ou na regressão de alguns casos. O Pilates influencia diretamente na melhora da quali­dade de vida do aluno que o pratica, seja nas atividades do lar, trabalho, ou lazer.
"As aulas de Pilates trazem comprovada­mente benefícios na vida de quem o prati­ca, e a melhora no quadro da hérnia de dis­co é apenas um deles", diz Laís. "Mas, o aluno deve fi­car atento ao profissional que pretende con­tratar, pois um mau profissional pode, além de agravar o caso, provocar novas patolo­gias. Também deve optar por um atendi­mento mais personalizado, com mais aten­ção, e uma aula com exercícios dirigidos ao seu objetivo."


terça-feira, 16 de junho de 2015

Hérnia de disco tem tratamento



A nossa co­luna é com­posta de aproximadamen­te 32 vértebras, em cujo interior exis­te um canal por on­de passa a medula espinhal. Entre ca­da vértebra há um disco, que serve co­mo um amortecedor para evitar o impacto e atrito, e também para dar a capacidade de movimento da nossa coluna. O mau uso que fazemos de nossa coluna, como a má postu­ra, o sedentarismo, excesso de atividade fí­sica, fumo, má alimentação, pouca ingestão de água, excesso de peso, vai prejudicando a nossa coluna com o passar do tempo, inician­do um processo de desgaste gradual.
Segundo o fisioterapeuta Gustavo Buriola, na hérnia de disco parte de um disco sai de sua posição normal e passa a comprimir as raízes dos nervos, causando pressão sobre elas e, consequentemente, dor, irradiação e desconforto. Uma pessoa pode ter uma hér­nia de disco e nem se dar conta disso. Mas, na maioria dos casos, o paciente sente dores de intensidade leve, moderada ou insuportá­veis, podendo ser até incapacitantes. A dor é mais concentrada nas regiões lombar e cer­vical da coluna.
Os sintomas são diversos e estão associados à área em que foi comprimida a raiz nervosa. Os mais comuns são: parestesia (formigamen­to) com ou sem dor; dor na coluna; na coluna e na perna (e/ou coxa); apenas na perna ou na coxa; na coluna e no braço; apenas no braço; sensação de fraqueza por cau­sa dos músculos das costas atingidos pela hérnia de disco.
"O diagnóstico po­de ser feito clinica­mente, levando em conta as caracterís­ticas dos sintomas e o resultado do exame de imagem. Exames como raio X, tomogra­fia e ressonância magnética ajudam a deter­minar o tamanho da lesão e em que exata re­gião da coluna está localizada", explica o fisioterapeuta.
As hérnias de disco, em geral, respon­dem bem ao tratamento clínico conserva­dor. O quadro se reverte fazendo um pouco de repouso e sessões de fisioterapia. Em ge­ral, 90% dos portadores dessas hérnias es­tão aptos para reassumir suas atividades rotineiras.
A mesa de tração eletrônica, segundo Gustavo, vem demonstrando uma elevada taxa de suces­so em reduzir ou mesmo eliminar dores re­lacionadas à coluna lombar e cervical. 

sábado, 23 de maio de 2015

Hidroterapia e Pilates são aliados na reabilitação física

 


A reabilitação física de hoje conta com dois aliados insuperáveis: a Hidro­terapia e o Pilates. Duas ferramen­tas largamente utilizadas separadamente, mas que os estudos científicos atuais junta­ram para acelerar o processo de recuperação daqueles que sofrem ou já sofreram com as dores.
A Hidroterapia é um recurso fisiote­rapêutico que utili­za os efeitos fisio­lógicos decorren­tes da imersão em água aquecida cor­no recurso auxiliar da reabilitação ou na prevenção de alterações funcio­nais, onde a flutu­ação e a viscosida­de da água propor­cionam facilitação ou resistência aos movi­mentos, dependendo dos objetivos terapêu­ticos. "Podemos utilizar ou não acessórios, co­mo pranchas, cama elástica, step, bicicletas, flutuadores de pernas e braços, bastões, es­teiras e outros, dependendo da fase de tra­balho em que o paciente se encontre", conta a educadora física Michele Dias Imperato (CREF 50.485-G/SP).
Quanto aos benefícios do Pilates, o méto­do proporciona ao seu praticante o fortaleci­mento do corpo, especialmente da muscula­tura abdominal, alonga e dá flexibilidade, de­senvolve a consciência corporal e melhora a coordenação motora. Ajuda a descomprimir lesões na coluna, preparar áreas enfraque­cidas para a reabi­litação, aliviar do­res crônicas e me­lhorar a postura. Todos esses bene­fícios estão relacio­nados ao trabalho de exercícios que se baseiam em for­ça e mobilidade de­senvolvendo e esti­mulando a consci­ência corporal por meio de seus prin­cípios: concentra­ção, respiração, controle, precisão, fluidez de movimento e ritmo.
Segundo a fisioterapeuta Bernadete Alves (Crefito 14.892-F), no Pilates, o aluno é estimulado a perce­ber seu corpo, e descobre como usá-lo cor­retamente. Segundo a Associação Brasilei­ra de Pilates, à medida que esta consciência é adquirida sua postura melhora, seus mús­culos adquirem maior tonicidade, as articulações ficam mais flexíveis, permitindo ao corpo uma postu­ra mais ereta e alongada. A técni­ca proporciona o alinhamento dos pontos principais da coluna verte­bral – respeita curvaturas fisiológicas, o que provoca um autocrescimento, resultando em alongamento muscular, vigor do corpo e me­lhora da autoestima.
Normalmente, explicam elas, pacientes que chegam com queixas de dores agudas ou crô­nicas, de coluna ou de outros segmentos, após avaliação terapêutica inicial são encaminhados para a terapia mais adequa­da. No caso das dores na coluna, o pacien­te é encaminhado para a hidroterapia indi­vidual, onde recebe atendimento persona­lizado, com manobras manuais miofaciais subaquáticas que amenizarão as dores pa­ra que ele possa evoluir para os exercícios terapêuticos mais indicados para o seu ca­so, enquanto recebe orientações sobre pos­tura e cuidados com a coluna nas suas ativi­dades de vida diária. Durante os exercícios terapêuticos são uti­lizadas técnicas de estabilização dos segmen­tos (cervical, escapular, lombar) para que possa se manter bem fora da água.
Segundo as profissionais, com os resultados positivos obtidos, esse paciente também evoluirá para a estabiliza­ção contra a gravidade, ou seja, no solo (pré- Pilates) e Pilates. "Com o acompanhamento constante dos profissionais muitos pacientes levam uma vi­da muito próxima do normal sem crises de dores de coluna e, muitas vezes, são descar­tados até procedimentos cirúrgicos, devido ao tratamento. São dois processos aprovados pela grande maioria da classe médica", finalizam.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Treinamento funcional x dores nas costas



Do treinamento funcional constam exercícios que utilizam os movimentos normais das articulações, usando o peso do corpo. São focados na necessidade específica de quem o pratica, ou seja, são elaborados para alcançar o resultado que cada aluno precisa, seja fortalecimento ou queima de calorias. Mas, além de fortalecer e emagrecer, eles podem ser uma ótima ferramenta para tratar problemas na coluna.
Segundo ortopedista especialista em coluna dr. Wallace Tumani, além de todos os benefícios das atividades físicas, o treinamento funcional também fortalece a musculatura, melhorando a força e o equilíbrio. Esse treinamento consiste na prática de diferentes sequências, nas quais os músculos e articulações são acionados de forma global. “Essa é uma das principais diferenças para a musculação, que tende a isolar cada músculo, buscando resultados pontuais”, afirma o médico.
Este tipo de treinamento tem sido muito usado na reabilitação de pacientes com problemas na coluna, mas principalmente quando a dor causa restrições dos movimentos. “Problemas como desequilíbrio muscular e má postura podem ser facilmente corrigidos com treinamento funcional”, comenta o dr. Wallace Tumani.
De acordo com estimativas da OMS (Organização Mundial de Saúde), 85% da população sofrem ou ainda vão sofrer de dores na coluna, mas o que muita gente não sabe é que o principal motivo é a má postura. “Com este tipo de exercício é possível diminuir as chances de crises. Eles são importantes tanto para quem nunca teve problemas, quanto para quem já sofreu com as dores e não quer passar por isso novamente”, explica o médico.
Mas fica o alerta: feito de forma incorreta, o treinamento funcional pode trazer ainda mais problemas para a coluna. Por isso, ressalta o ortopedista, é imprescindível que os treinos sejam feitos com o acompanhamento de um profissional.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Acupuntura e fisioterapia contra as dores

A Acupuntura, sendo uma especiali­dade da Fisioterapia, tem uma ação global no tratamento do paciente com dor, seja ela aguda, crônica, decorren­te de desequilíbrios emocionais ou traumas. Após uma avaliação criteriosa pode-se real­mente achar a causa do problema e atacá-la, chegando à cura. Em grande parte, os trata­mentos medicamentosos, enfatizam apenas a sintomatologia, ou seja, tratam a consequ­ência e não a causa.
Segundo a fisioterapeuta Renata Celian de Martins Kohs (Crefito 3/36420-F), a asso­ciação do tratamento fisioterápico conven­cional ou da RPG à Acupuntura tem mostra­do resultados surpreendentes, pois é possí­vel equilibrar o sistema muscular e o siste­ma ósseo, juntamente com o equilíbrio ener­gético do individuo, proporcionando condi­ções para que se mantenham os resultados e se previnam novas ocorrências.
A dra. Renata explica que, segundo o de­poimento de alguns pacientes com dor lom­bar, por exemplo, onde se associa o tratamen­to fisioterápico à Acupuntura ou que somen­te tratam pela Acupuntura, já na primeira sessão, os resultados variam de 60% a 80% de melhora em uma escala subjetiva de dor. “Este é apenas um exemplo, pois na verda­de os resultados são muito mais abrangen­tes quando se associa a Acupuntura”, ressal­ta. “Ocorre, na maioria das vezes, uma sen­sação de bem-estar, melhora do sono, equi­líbrio do ape­tite, melhora da disposição etc, ou seja, há um ganho real em todos os aspectos do ser humano e isso, com certeza, torna seu dia-a-dia muito melhor.”
Como e o que a Acupuntura trata?
Diversas patologias podem ser tratadas pela Acupuntura: dores nas articulações e na coluna, obesidade, estresse, TPM, insônia, ri­nite e outros problemas respiratórios, hiper­tensão arterial etc. O tratamento pode ser re­alizado em adultos e crianças. São utilizadas agulhas descartáveis, que são dispostas em pontos distribuídos pelo corpo.
Outra forma utilizada é a auriculoterapia, em que sementinhas são presas com micro­pore no pavilhão auditivo em pontos espe­cíficos (geralmente usada em crianças, mas também em adultos). É totalmente indolor. A fisioterapeuta explica que por meio da apli­cação nos pontos dos meridianos há libera­ção de endorfinas e a energia, o sangue e os fluidos corpóreos passam a circular sem blo­queios pelos canais e pela região da dor. Em consequência, há alívio dos sintomas.
“Fique atento aos sinais do seu corpo, pro­cure auxílio o quanto antes e sinta os benefí­cios da Acupuntura”, finaliza a fisioterapeuta.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Pilates ajuda a evitar problemas de postura


A  rotina de muitas crianças do século 21 tem sido pouco saudável. Um dos reflexos desse fato é a taxa crescente de pessoas com dores na coluna. É importante que os desvios posturais sejam identificados o mais cedo possível e que se encaminhe a criança a um profissional especializado, para evitar que o problema se agrave.
O Pilates poderá corrigir ou amenizar consideravelmente o problema através do reequilíbrio das cadeias musculares, realinhamento corporal e consciência corporal, eliminando possíveis dores. Os exercícios ministrados desafiam a coordenação e o equilíbrio de maneira lúdica, ativando músculos estratégicos a fim de fortalecer e alongar.
Fique atento e confira os principais motivos que levam a problemas na coluna vertebral durante a infância: sedentarismo, má alimentação, obesidade, falta de segurança ao brincar na rua, não desenvolvendo vivências motoras diferentes; falta de tempo e alto custo para a realização de atividades físicas extra-curriculares; má educação postural nas tarefas cotidianas, baixa autoestima e ausência dos pais; mesas de estudo impróprias, peso impróprio das mochilas escolares, horas na frente do computador, bolsas pesadas, postura errada, filhos pequenos no colo…
Seja qual for o motivo, todo mundo já sentiu ou vai sentir dor nas costas. E isso não é apenas uma suposição, a informação é da Organização Mundial da Saúde (OMS), que afirma que todas as pessoas enfrentarão a dor ao menos uma vez na vida.
Para combater o incômodo, na maioria dos casos o tratamento é feito com exercícios físicos. O Pilates é um dos exercícios apropriados para combater dores na coluna, visto que a prática corrige a postura, realinhando a coluna e fortalecendo a musculatura abdominal e das costas.
Em alguns casos, é importante trabalhar alguns exercícios; em outros casos, pode ser extremamente contraindicado. Por isso, devemos sempre nos informar sobre a origem da dor, tendo uma indicação médica ou fazendo uma avaliação com o professor de Pilates, para que exercícios adequados sejam ministrados.

sábado, 10 de maio de 2014

Lombalgia e Acupuntura



A dor na coluna lombar é um dos principais problemas de saúde entre os países ocidentais. Estima-se que 80% da população mundial vá ter dor em algum momento da vida na coluna lombar.
A dor na coluna lombar geralmente é autolimitante e benigna. Várias intervenções terapêuticas estão disponíveis para o tratamento da dor na coluna lombar – vamos abordar o tratamento com Acupuntura.
A região lombar é um local frequente de dor, cujas intensidades variam conforme cada caso. Pode ocorrer em regiões lombares inferiores, lombo-sacras, sacroiliacas e na coluna lombar. A dor pode irradiar para as nádegas, pernas ou ter distribuição ao longo do nervo ciático (dor ciática). Pode ser aguda ou crônica, ambas podendo ser incapacitantes para atividades de vida diária, do trabalho, do lazer e do esporte.
A dor na coluna lombar pode advir de vários problemas como: Estenose Espinal (estreitamento do canal da raiz do nervo), Radiculopatia (inflamação da raiz nervosa), Espondilose (a imobilidade adquirida das articulações), Espondilolistese (deslocamento para frente de uma vértebra sobre a sua vértebra inferior), Ciática (quando afeta o nervo ciático), Síndrome do Piriforme (pode ser causado por compressão do nervo ciático pelo músculo piriforme) e Disco Herniado (ruptura do disco, perdendo seu centro gelatinoso).
O tratamento com Acupuntura induz o organismo a produzir substâncias que diminuem a dor e a inflamação, dando sensação de bem-estar, de humor, melhorando a qualidade do sono e relaxamento global. O mecanismo de ação da Acupuntura melhora a dor na musculatura tensa, a circulação sanguínea e reduz a inflamação de nervos e tecidos moles.