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sábado, 14 de outubro de 2023

10 erros que prejudicam a performance de quem quer evoluir na corrida



 Assim como em todo esporte a meta comum para todos os praticantes é evoluir e mudar de patamar na modalidade escolhida. A necessidade de superação é algo constante e é uma forma de se manter motivado. A grande recompensa por toda dedicação é finalizar a prova escolhida de maneira satisfatória e dentro do esperado, é algo prazeroso e proporciona a sensação de missão cumprida.

Completar uma corrida e não importa a quilometragem exige aptidão aeróbia, bom estado de saúde cardiovascular, ortopédico e muita determinação. “Esses são os elementos fundamentais para melhorar o desempenho e evitar lesões que podem atrapalhar a frequência e a regularidade durante o processo de treinamento. Uma dica importante é realizar uma avaliação física e clínica antes de iniciar o programa de treinamento”, orienta Douglas Popp, coordenador e professor do curso de Personal Trainer na pós-graduação da Faculdade UNIGUAÇU.

A preparação para melhorar o desempenho de corrida deve ser considerada um processo e não um único programa de treino. Essa etapa é estruturada em quatro tipos de treinamentos: 1) resistência; 2) técnica de corrida; 3) core e mobilidade e 4) força.

Existem muitos métodos e protocolos para treinar a resistência para corrida. “Em geral, os treinos podem ser divididos em contínuos e intervalados. A escolha dentre as diferentes opções deve ser personalizada, considerando as necessidades, o estado de saúde, o nível de condicionamento físico e as experiências anteriores de cada pessoa”, pontua Popp.

Um detalhe importante é a definição da intensidade, ou seja, o ritmo de corrida. Cada sessão de treino deve ser construída em determinada zona de intensidade para garantir as adaptações desejadas, bem como, a progressão controlada do treinamento. Outro ponto, é que a intensidade adequada permite completar a distância ou o tempo de corrida planejada, o que é fundamental para a melhora do condicionamento físico e do desempenho.

Nos treinos de musculação é importante enfatizar a força muscular e a resistência dos músculos do core (que atuam como estabilizadores da coluna e do quadril). O objetivo da atividade é prevenir lesões musculares, fortalecer os tendões, melhorar a estabilidade das articulações e a economia de movimento. “Nesse caso, melhorar a economia de movimento significa facilitar a contração muscular poupando energia durante a corrida. Para isso, podemos incluir treinos de musculação duas vezes por semana, escolhendo exercícios básicos para pernas e braços e utilizando um baixo número de repetições para melhorar a força”, observa Popp.

Os treinos de técnica de corrida e de mobilidade articular buscam facilitar a mecânica da corrida e melhorar a postura. Uma melhor postura e gesto técnico ajudam a poupar energia, reduzir a fadiga e minimizar o desconforto durante as provas.

Para não cair em ciladas ou se autossabotar, o profissional de Educação Física destaca os 10 erros mais comuns de corredores que buscam melhorar o desempenho de corrida sem ajuda profissional:

  1. Não realizar avaliação física e clínica de pré-participação.
  2. Acreditar que treinos exaustivos são mais eficientes.
  3. Percorrer nas sessões de treinos a mesma distância da prova.
  4. Não realizar treinos de musculação e resistência do core.
  5. Não variar o volume (distância total percorrida) entre as sessões de treinamento.
  6. Não gerenciar a recuperação entre os treinos.
  7. Não planejar e controlar a intensidade das atividades.
  8. Desprezar a influência do aquecimento adequado para o desempenho na corrida.
  9. Realizar progressões de volume precocemente ou de forma repentina.
  10. Não se preocupar com a alimentação e hidratação antes e após os treinos.

E aí, qual erro você está cometendo? Corre que ainda dá tempo de ajustar o treino e melhorar a performance.

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Tenho hérnia de disco lombar. Posso fazer musculação?


A hérnia de disco acomete normalmente pessoas entre 30 e 50 anos, o que não quer dizer que crianças, jovens e idosos estejam livres dela. Estudos radiológicos mostram que depois dos 50 anos, 30% da população mundial apresentam alguma forma assintomática desse tipo de afecção na coluna. As hérnias lombares são as mais comuns por ser região de sobrecarga do nosso corpo. Elas podem comprimir as raízes nervosas desencadeando dor irradiada por toda a extensão do nervo ciático.
Entre as vértebras da nossa coluna estão os discos intervertebrais, que são compostos de tecido de cartilagem e responsáveis por amortecer os impactos, evitando atritos. A discopatia mais comum é a degeneração dessas estruturas, caracterizada por redução da altura, deslocamento e rupturas periféricas que podem evoluir para o extravasamento do núcleo pulposo. O termo hérnia de disco costuma ser aplicado às degenerações mais avançadas. As discopatias degenerativas, de causa genética, geram instabilidades na coluna podendo provocar dores nas atividades diárias que podem ser agravadas por traumas, esforço repetitivo e má posturas da coluna.
Uma das intervenções mais importantes para melhorar os sintomas das dores por hérnia e prevenir a evolução ou novas crises é fortalecer os músculos paravertebrais lombares, melhorando assim a instabilidade da coluna. A musculação, academicamente conhecida como exercícios resistidos, é a forma mais segura e eficiente de fortalecer os músculos e deve fazer parte do programa de treino de pessoas que já apresentam ou tenham predisposição à problemas na coluna. Em geral, em três meses, 90% dos portadores dessas hérnias estão aptos para reassumir suas atividades rotineiras.
A recomendação é utilizar exercícios que estimulem de forma confortável os músculos paravertebrais lombares. Os cuidados devem ser com as flexões exageradas de tronco e de quadril e também com os movimentos de rotação da coluna porque tendem a agravar os sintomas ou desencadear novas crises. Inicialmente, recomendamos as remadas com pequeno movimento de extensão da coluna, e leg press ou agachamento, avaliando amplitudes que sejam confortáveis. Numa fase quase sem dor ou totalmente assintomático os exercícios de extensão lombar em máquina ou levantamento terra stiff, com peso livre podem ser experimentados.
A nossa experiência sugere que esses exercícios auxiliam de maneira eficiente o fortalecimento dos músculos lombares, mas em caso de dor, ou novas crises, devem ser retirados do programa de treino para avaliação. Os exercícios abdominais devem ser curtos, evitando flexão de tronco exagerada. Abdominais com rotação de tronco devem ser evitados.
Exercícios contínuos aeróbios, como as corridas, precisam ser evitados em fase de dor na coluna por gerar impactos nas vértebras e discos, agravando os sintomas. Ao retomar esses tipos de exercícios também é importante que isso ocorra de forma gradativa, aumentando sua frequência (tempo e dias) na medida em que a coluna for respondendo de forma positiva e assintomática, mantendo no programa o fortalecimento muscular.
Lembrando que é recomendável no acompanhamento de doenças e lesões a supervisão de um profissional especializado em treinamento resistido. 

Artigo da professora de Educação Física Sandra Nunes de Jesus, especialista em fisiologia do treinamento resistido na saúde, na doença e no envelhecimento pelo FMUSP. É coordenadora técnica do Instituto Biodelta.


sábado, 4 de junho de 2016

Dor de cabeça durante o treino é normal?

Você já deve ter ouvido alguém falar ou você mesmo pode ter sentido uma dor de cabeça forte quando começa a correr, fazer musculação ou alguma outra atividade que exija esforço. Isso pode acontecer por uma série de motivos: desidratação; contração muscular intensa, que pressiona os vasos e bloqueia o fluxo de sangue para o cérebro; respiração errada; ou até hipoglicemia.

De acordo com Marcelo Santana, professor de musculação e coordenador técnico da Planet Sport Academia, é muito comum acontecer de os exercícios físicos desencadearem dor de cabeça e, em alguns casos, o incômodo durar horas para passar. Durante a execução do exercício, dependendo da intensidade, podemos contrair mais músculos do que os solicitados no exercício, como a musculatura da face, do pescoço e do ombro. Isso pode pressionar nervos e vasos sanguíneos, impedindo o fluxo sanguíneo. Nessa hora acontece aquela dor aguda na cabeça, que demora para aliviar. Persistindo esse incômodo, o treino deve ser interrompido, explica.

Mudanças no padrão e comportamento do sono também podem explicar a dor, assim como a TPM, no caso das mulheres. O indicado é observar e ajustar os hábitos de vida para descartar os gatilhos citados e se o sofrimento persistir é importante procurar um médico.


segunda-feira, 28 de março de 2016

Musculação ajuda a emagrecer

Que o exercício físico é essencial para a saúde, ninguém duvida. Porém, o que pouca gente sabe é que o exercício de resistência, focado na construção ou manutenção dos músculos é um dos mais benéficos e pode ser determinante na perda de peso. Apesar de muitas pessoas acreditarem que exercícios aeróbios como caminhada, pedalada e natação são mais eficientes na queima de gordura, estudos têm destacado que a musculação pode ser um grande aliado e até mesmo acelerar o processo de perda de peso, desde que bem orientado.
A ideia de que os adeptos da musculação querem exclusivamente “crescer” faz com que muitas pessoas evitem praticar essa atividade por temer o ganho de peso, porém além de favorecer a perda de tecido adiposo, o treino de resistência ajuda a melhorar diversos aspectos da saúde. Dados apontam que exercícios de força aceleram o metabolismo e favorecem a queima de gordura mesmo em repouso, o que pode potencializar os resultados de um programa de emagrecimento.
Além disso, a dieta própria para ganho de massa magra, rica em aminoácidos também está ligada ao aumento do metabolismo lipídico – aquele responsável pela quebra de gorduras. Esses são apenas alguns fatores pelos quais você deve incluir a musculação no seu programa de exercícios.
Entendendo a balança
Todos sabemos que emagrecer é fruto de uma conta matemática bastante simples: calorias ingeridas x calorias gastas. Ao gastar mais calorias do que consumimos, emagrecemos e vemos o resultado no ponteiro da balança, certo? Nem sempre – tudo depende de como se dá o processo de emagrecimento.
Dietas radicais aliadas a exercícios físicos exaustivos, seja aeróbios ou anaeróbios podem levar a perda de peso em curto prazo, porém o indivíduo pode estar perdendo músculos ao invés de gordura e além disso comprometendo a saúde com a baixa ingestão de nutrientes, essenciais para a manutenção das funções básicas do organismo. O resultado é que por ser tão radical, esse tipo de programa não pode ser seguido por muito tempo e logo o indivíduo volta aos antigos hábitos e recupera o peso perdido – ou até mais.
A primeira coisa que alguém que está focado em emagrecer busca é a perda de peso, porém o programa focado em saúde deve se basear em outro ponto: o índice massa gorda e magra. Esses fatores são determinantes para a perda e, sobretudo, manutenção do peso pois indicam que o indivíduo está efetivamente perdendo gorduras.
Obviamente, os números na balança são o principal indicativo na hora de medir o progresso em um programa de exercícios, porém ao incluir atividades como a musculação, não ver alterações ou até mesmo ganhar peso são resultados possíveis, mas isso não significa que o treino não está surtindo efeito – por incrível que pareça, você poderá estar ganhando peso e emagrecendo ao mesmo tempo, perdendo massa gorda e ganhando massa magra – o que trará muitos benefícios à longo prazo.
Músculos são queimadores de gordura
A massa magra é eficiente na perda de gordura, pois o processo de construção e regeneração do músculo exige energia mesmo após o treino. Diferente das atividades aeróbias, onde o gasto calórico é extremo durante o exercício, mas acaba ao fim da sua prática, os exercícios isolados de força – principalmente em grandes grupos musculares, são capazes de queimar calorias durante a depois da prática. Isso acontece porque este tipo de exercício requer grande esforço do músculo, causando pequenas lesões em suas fibras – essas fissuras serão regeneradas durante o período de repouso e demandam um maior gasto calórico. Além de necessitar de muito mais energia para recuperação, esse processo leva ao crescimento do tecido muscular e, consequentemente, ganho de massa magra.
Por isso aliar atividades aeróbias com exercício de impacto são fundamentais para aqueles que buscam o emagrecimento. Somar as vantagens do trabalho cardiovascular e alta queima de gorduras de exercícios como corrida, caminhada e pedalada com a prática de musculação focadas no emagrecimento pode acelerar os resultados e propiciar uma melhora do rendimento nessas atividades, visto que a musculação melhora a resistência e a força do indivíduo.
Dieta e suplementação
É importante lembrar que tanto quanto qualquer outra atividade que vise o emagrecimento, a alimentação é fundamental para os praticantes de musculação. Principalmente por exigir ainda mais do organismo no processo de recuperação do músculo, a dieta dos praticantes desse tipo de atividade deve oferecer suporte nutricional de elementos fundamentais para construção desse tecido: proteínas e carboidratos. Caso contrário, pode acontecer o indesejável catabolismo – quando o músculo é usado como fonte de energia para as atividades, prejudicando o ganho de massa, a perda de peso e ainda aumentando o risco de lesões.
Muito conhecido entre os frequentadores de academias, a dieta rica nesses nutrientes favorece o aumento de massa magra e também a queima de gordura – é o que indica um estudo publicado na revista Exercise and Sport Science Reviews (2013) da American College of Sports Medicine. Nessa pesquisa, estudiosos finlandeses evidenciam que a suplementação de aminoácidos como o BCAA aumentam a utilização de gordura em praticantes de atividades físicas que já possuam um bom condicionamento, durante e após o treino.
Porém, seu uso deve ser feito com cautela, de acordo a nutricionista Michele Nogueira Saúde Vaz, da Nature Center. “O uso de suplementos proteicos é bastante comum entre os praticantes de atividade física como a musculação, mas é importante frisar que este produto é voltado para atletas de alta performance que não conseguem suprir as necessidades nutricionais através da alimentação. Para iniciantes uma dieta equilibrada com alimentos variados pode ser suficiente, de qualquer forma a necessidade de suplementação deve ser sempre observada por um nutricionista”, explica.
Cuidados indispensáveis
Além de seguir uma dieta equilibrada e orientada por um profissional é fundamental que o indivíduo siga um estilo de vida saudável, alternando os grupos musculares trabalhados e priorizando o período de repouso, dormindo pelo menos 8 horas por dia. Essa etapa é fundamental para recuperação e crescimento da massa magra. Além disso, a orientação de um profissional de educação física é indispensável na hora de elaborar o melhor treino para cada tipo físico, focando aspectos de estilo de vida e condição de saúde. A musculação, como qualquer atividade, necessita de cuidados básicos na execução a fim de garantir a segurança do indivíduo.
BENEFÍCIOS DA MUSCULAÇÃO
Ajuda a controlar o peso
A queima de gordura promovida pela musculação vai além da tradicional energia gasta durante o exercício – o grande diferencial dessa atividade é sua capacidade manter o metabolismo acelerado mesmo após o término do treino. Diferentemente do tecido adiposo (gordura), o músculo precisa de mais energia para manter seu ciclo de resposta e regeneração, isso significa que, quanto mais massa magra, mais calorias o corpo precisa queimar para produzir energia. Logo, a musculação é uma grande aliada ao emagrecimento e manutenção do peso.
Rejuvenesce
Após a faixa dos 30 anos de idade o corpo começa a perder massa muscular de forma acentuada, prejudicando diversos aspectos físicos e o próprio desempenho do indivíduo em atividades cotidianas. Porém, a prática exercícios de força regulares pode ajudar a retardar esse processo, mantendo a saúde muscular por mais tempo e reduzindo o acúmulo de gordura. A musculação ajuda a melhorar a aparência física como um todo: ganho de tônus muscular, definição, combate à flacidez e celulites. Além disso, o exercício de força ajuda a aumentar a flexibilidade do corpo, melhorar a postura através dos alongamentos musculares praticados durante a atividade.
Previne doenças
A resistência muscular ajuda a prevenir doenças como a osteoporose e artrose, visto que os músculos são a principal proteção dos ossos. Trabalhar e fortalecer o tecido muscular reduz as chances de fratura e do desenvolvimento de problemas como osteoporose. Isso acontece graças à maior absorção de cálcio promovida pela prática de exercícios intensos. Estudos apontam que a associação da musculação com outras atividades de impacto ajudam a aumentar a densidade óssea. O estímulo cardíaco durante o exercício também ajuda no condicionamento cardiovascular, no controle do colesterol e da pressão sanguínea.
Promove a qualidade de vida
Os resultados dessa atividade física estão intimamente ligados ao estilo de vida do praticante, por isso muitas vezes representa um estímulo para mudanças saudáveis como a reeducação alimentar, o abandono de vícios como cigarro e álcool, além de promover interação social. Diariamente muitas pessoas encontram na atividade física a força necessária para realizar grandes mudanças, conquistando um novo círculo de amizades e muito mais qualidade de vida.


segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Não esqueça do antebraço na hora de treinar

Não há dúvida que, para quem faz musculação e almeja possuir um corpo forte e escultural, treiná-lo como um todo é essencial. Entretanto, muitas pessoas, seja por pressa, preguiça ou falta de planejamento, acabam “esquecendo-se” de dar a devida atenção a determinadas partes do seu corpo, causando uma disformia corporal, já que algumas regiões ficarão maiores do que outras.
Segundo o personal trainer Carlos Vidal, é preciso seguir um planejamento prévio, para que o treino seja feito por completo e nenhuma parte seja negligenciada. “Na musculação, sempre é preciso pensar no corpo todo. Muitas vezes, a pessoa foca apenas no seu resultado final, como por exemplo a vontade de ter um abdômen trincado, e esquece que, para atingi-lo com harmonia, é preciso trabalhar os outros músculos também. Ao mesmo passo em que imaginar alguém com o abdômen desenvolvido mas os braços sem músculos é estranho, o mesmo vale para outros casos, como pessoas que não malham as pernas, o antebraço etc”, explica.
Nesse último caso específico, ele lembra que o antebraço, além de deixar a aparência de alguém muito mais equilibrada, também possui um número considerável de músculos. “O antebraço é responsável pela movimentação do punho, das mãos e dos dedos. Trabalhar o antebraço, hoje, é garantir que ele fique saudável amanhã, prevenindo-se de problemas nas articulações”, ressalta.
O personal explica dois exercícios fáceis de ser realizados, garantindo que seu antebraço nunca mais seja esquecido durante seus treinos. Confira:
Sentado, apoie os cotovelos sobre as coxas, com as palmas das mãos para cima. Segure um peso em cada mão, dobre o pulso para baixo, e deixe os pesos rolarem pelas palmas, segurando-os com a ponta dos dedos. Depois role de novo para cima, e volte o pulso para a posição inicial. Repita o movimento 20 vezes.
Sentado, apoie os antebraços nos joelhos, na mesma linha dos ombros, com as palmas viradas para baixo. Segure uma barra, levante a barra dobrando somente os pulsos para cima. Repita o movimento 30 vezes.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Mitos e verdades sobre musculação na adolescência



O desejo pelo corpo sarado tem atraído muitos adolescentes para as academias. São jovens que, cada vez mais cedo, buscam a musculação e a suplementação com o anseio de adquirir uma forma física invejável. O assunto envolve uma série de dúvidas, principalmente dos pais, que desconhecem tanto os riscos quanto os benefícios da prática desse tipo de atividade física desde cedo.
A seguir, o educador físico e coach Cristiano Parente, e a nutricionista e coach de bem-estar Lara Natacci esclarecem os principais mitos e verdades que envolvem a musculação e a suplementação na adolescência.
Há idade mínima para a prática da musculação
MITO. O que limita alguém a começar a musculação, na verdade, além do fator motivacional, às vezes inexistente nos jovens por se tratar de exercícios muito repetitivos, é o tamanho dos equipamentos. Eles são feitos para pessoas com determinada altura. Quando uma criança ou adolescente está abaixo desse mínimo, o equipamento não consegue se ajustar e se adaptar a ela.
Sem esses fatores e com o acompanhamento de um educador físico, que determinará os tipos de movimento e cargas a serem utilizadas, não há qualquer limite mínimo de idade para iniciar a prática da musculação. Os movimentos ali realizados não se diferem dos já feitos pelas crianças ou jovens rotineiramente. O agachamento, por exemplo, é um exercício de sentar e levantar, o que o jovem faz diversas vezes por dia. Há vários outros exemplos de movimentos que fazemos diariamente e que se repetem na sala de musculação, com equipamentos.
A execução desses movimentos rotineiros numa sala de musculação não causa qualquer interferência negativa no crescimento do jovem. Ao contrário, com o uso de equipamentos, ele estará em posição correta e equilibrada, exercitando os músculos de maneira totalmente saudável. O mais importante é ter um controle de intensidades e cargas adequado e compatível com a idade, e respeitar as questões motivacionais de cada um.
A musculação na adolescência traz benefícios
VERDADE. A prática da musculação, bem como de qualquer outra atividade física deve começar desde cedo. A musculação, inclusive, em muitos casos, tem menos sobrecarga de pesos do que outros esportes, desde que a intensidade seja controlada pelo educador físico. Esse cuidado é essencial e, devidamente tomado, fará com que a musculação traga benefícios como desenvolvimento do corpo de maneira melhor, produção hormonal mais regulada, ganho de massa muscular, mais consumo de energia, circulação controlada, menos acúmulo de gordura, entre outros tantos.
Maior risco de lesão aos jovens
MITO. Os riscos de lesão na musculação são exatamente os mesmos da execução de qualquer outro movimento, como um simples ato de levantar e de sentar ou na realização de qualquer tipo de esforço. Basta fazer o trabalho controlado que o jovem não se machucará ao realizar exercícios. Para que os jovens possam praticar a musculação sem qualquer tipo de problema, é importante respeitar os limites do corpo e de cada fase da vida. Respeitar esse limite e fazer os exercícios dentro das limitações, em aparelhos que garantam a segurança, com a técnica correta e uma boa execução do movimento é a fórmula para que a musculação só traga benefícios para os praticantes de qualquer idade. Tudo isso, claro, sob a atenção de bons profissionais, capazes de dar toda orientação de maneira eficiente.
Suplementos alimentares potencializam resultados nos jovens
MITO. Esse, aliás, é um problema recorrente não só aos jovens, mas aos frequentadores de academia em geral. Além do consumo indiscriminado, sem orientação especializada, o problema mais comum é o exagero no consumo desse tipo de produto. Na maioria das vezes, eles são ingeridos sem haver real necessidade, uma vez que a adaptação da rotina alimentar já bastaria para que muitos alcançassem seus objetivos. Como o nome diz, é um suplemento, ou seja, algo que deve complementar uma alimentação insuficiente de algum nutriente, constatada somente mediante a realização de avaliação nutricional.
Jovens que usam suplementos podem sofrer riscos à saúde
VERDADE. A constatação de que o uso exagerado e desnecessário dos suplementos alimentares acarreta em riscos à saúde também vale para os jovens. E os riscos são inúmeros. O ganho de peso em gordura é um deles. Isso porque, de tudo o que ingerimos, fonte de carboidrato, proteína ou gordura, o que não aproveitamos será estocado em nosso organismo em forma de gordura corporal. Além disso, pode haver sobrecarga no fígado e nos rins, órgãos responsáveis pela eliminação de substâncias não necessárias ao organismo.
Suplementos ricos em sódio podem reter líquidos e em pessoas sensíveis podem provocar o aumento da pressão arterial, além da sobrecarga nos rins. Os muito ricos em carboidratos, quando ingeridos sem necessidade, podem sobrecarregar o sistema de controle da glicemia, o que pode gerar uma resistência à insulina. Já os termogênicos podem aumentar a pressão arterial, acelerar o ritmo cardíaco, o trânsito intestinal, além de causar insônia, ansiedade e irritabilidade.
 Pais devem ajudar na escolha da academia
VERDADE. Os pais devem se preocupar na escolha da academia que seus filhos frequentarão. Ela deve ter ambiente saudável, onde não exista a utilização de drogas esteroides anabolizantes e que tenha bons profissionais, capazes de orientar de forma correta e eficiente seus filhos na prática da musculação. Esses cuidados são fundamentais. Outros pontos, entretanto, auxiliam na escolha da academia. Além de saudável, o ambiente precisa ser motivador. Nesse sentido, o som e as possibilidades de interatividade influenciam na escolha dos jovens. Academias que se atentam a esses pontos são grandes candidatas a receber esse público específico e que não para de crescer.

terça-feira, 21 de outubro de 2014



Com a proximidade do verão, a preocupação das pessoas em desfilar um corpo musculoso e bronzeado nas praias e clubes começa a se refletir nas academias de todo o País. Os ‘malhadores de verão’ lotam as academias nos meses anteriores à estação do calor e, com a chegada das férias, geralmente abandonam as atividades físicas.
Segundo o educador físico Maurici Righi, quanto ao resultado oferecido pela musculação e outras modalidades como hidroginástica, natação etc., fatores como predisposição genética, alimentação e tipo de treinamento são fortes aliados para alcançar a meta da maioria dos alunos: ficar em forma para o verão.
Para professores de Educação Física e academias sérias, os resultados do treino em um só período do ano não são satisfatórios. O ideal é manter a regularidade o ano todo. Cuidado com promessas do tipo: ‘fique em forma em um mês’. Não existe milagre! O mesmo ocorre com dietas milagrosas que prometem resolver seu problema em apenas alguns dias. Pode ser perigoso para o seu corpo.
O ritual correto deve ser o de procurar seu médico, fazer exames e depois aliar uma dieta balanceada com exercícios físicos, de preferência de 3 a 4 vezes por semana, sempre acompanhado por um profissional de Educação Física.
10 bons motivos para malhar sempre
Viver mais: Segundo o Ministério da Saúde, quem se exercita diminui em 54% as chances de morrer de problemas cardíacos.
Menos desconforto: Pessoas com sobre-peso ou obesas sentem-se desconfortáveis principalmente com o calor. Por isso devem aproveitar o inverno (ou dias frios) para começar a se exercitar. A baixa temperatura facilita o início das atividades e a queima de gordura, e proporciona mais disposição para se exercitar quando a temperatura subir.
Prevenção de doenças: A prática de atividades físicas aumenta a imunidade.
Maior gasto calórico: Todo exercício aumenta o gasto calórico do corpo devido à movimentação e à manutenção da temperatura corporal.
Emagrecer com mais saúde: Quando nos exercitamos no inverno, temos o tempo a nosso favor, pois não há pressa em perder os quilinhos extras, pois eles ficam escondidos pelas roupas. Quando chega o verão, você só terá a preocupação de manter.
Diminuição dos quadros de depressão: A prática de exercícios físicos faz com que o corpo produza um hormônio, a endorfina, que combate a depressão. Por isso é importante manter-se em atividade sempre para espantar o baixo astral.
Não perder as capacidades físicas: Quando deixamos de malhar por algum tempo, há uma perda de massa muscular. O problema é causado pela interrupção da produção de enzimas responsáveis pela manutenção ou aumento da massa muscular.
Sono mais tranquilo: Ao realizarmos exercícios físicos regularmente, nosso relógio biológico agradece, pois o corpo se cansa mais e ao mesmo tempo há relaxamento da musculatura corporal, também eliminando o estresse do dia a dia. Com isso, conseguimos descansar a mente, tendo noites de sono mais tranqüilas.
Ganhar independência na vida adulta: Quem pratica atividades físicas regularmente consegue chegar à velhice com saúde, disposição, com capacidade de realizar tarefas cotidianas e independência para ir e vir e fazer o que der vontade.
Ficar de bem com a vida: Quando paramos de nos exercitar, em cerca de 15 dias a capacidade aeróbia diminui, reduzindo a produção de endorfina. Com isso, você acaba se irritando facilmente com tudo e com todos.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Cuidado com as promessas de emagrecimento fácil e rápido

Aos que me pedem dicas para emagrecer, e não são poucos, procuro sempre alertar que, para isso, não há milagre. Emagrecimento rápido não faz bem à saúde e não há soluções mágicas, do tipo “use nosso aparelho enquanto dorme e perca peso”; “emagreça cinco quilos em uma semana tomando o nosso chá”, ou “coma quanto quiser e emagreça”. Não acredite e nem perca seu tempo, sua saúde e seu dinheiro. Sem uma reeducação alimentar e um programa físico adequado você não perderá peso. A única fórmula para emagrecer é gastar mais calorias do que você consome. Não há como alterá-la. Reeducação alimentar e novos hábitos físicos são a chave para um emagrecimento real.
Seguem três dicas aos leitores que, se forem seguidas e praticadas, vão fazer qualquer pessoa queimar calorias:
- Musculação: hoje é considerada tão importante quanto os exercícios cardiovasculares e os de flexibilidade, além de ser essencial para quem pensa em ganhar força e ter melhor qualidade de vida no futuro. Ao contrário do que muitos pensam, é um fator de grande importância no processo do emagrecimento, pois quanto mais massa magra nosso corpo adquire, maior será o número de calorias queimadas, devido à maior atividade do metabolismo. Inicie o seu treino de musculação com frequência de três vezes por semana, podendo aumentar para no máximo cinco. Siga as séries recomendadas. Faça descanso de no máximo um minuto entre as séries. Utilize um peso que lhe permita completar aproximadamente dez repetições sem perder a técnica, mas que também ofereça resistência e a necessidade de algum esforço. Siga as orientações de seu educador físico, que saberá o que é melhor para você.
- Exercícios aeróbicos: caminhada, natação e corrida são excelentes para a perda de peso e também para o nosso coração. Inicie um plano de caminhada de 45 minutos três vezes por semana, podendo aumentar para cinco vezes semanais.
- Alimentação: é o fator mais importante no processo de emagrecimento, pois “somos o que comemos”. Tenha um hábito alimentar que lhe permita comer de duas em duas horas, pois assim, além de aumentar a sensação de saciedade, também estará ativando ainda mais o metabolismo. Evite frituras, doces e alimentos ricos em sódio e sal, pois possuem grande quantidade de calorias, além de aumentar o risco de diabetes, hipertensão e outros problemas cardiovasculares. Além disso, consuma alimentos ricos em fibras e beba muita água.
Perder peso de forma muito rápida não é bom para a saúde, pois o impacto pode ser negativo no gasto metabólico, causando o famoso efeito sanfona. A atividade física diminui a ansiedade e a vontade de comer compulsoriamente.
Antes de pensar em fazer uma dieta procure um profissional da área da saúde, como um médico endocrinologista, professor de educação física ou uma nutricionista. Fuja das dietas milagrosas e mantenha o autocontrole, pois a obsessão pelo emagrecimento pode virar doença.

Artigo do educador físico Alessandro Rolim