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sábado, 14 de outubro de 2023

10 erros que prejudicam a performance de quem quer evoluir na corrida



 Assim como em todo esporte a meta comum para todos os praticantes é evoluir e mudar de patamar na modalidade escolhida. A necessidade de superação é algo constante e é uma forma de se manter motivado. A grande recompensa por toda dedicação é finalizar a prova escolhida de maneira satisfatória e dentro do esperado, é algo prazeroso e proporciona a sensação de missão cumprida.

Completar uma corrida e não importa a quilometragem exige aptidão aeróbia, bom estado de saúde cardiovascular, ortopédico e muita determinação. “Esses são os elementos fundamentais para melhorar o desempenho e evitar lesões que podem atrapalhar a frequência e a regularidade durante o processo de treinamento. Uma dica importante é realizar uma avaliação física e clínica antes de iniciar o programa de treinamento”, orienta Douglas Popp, coordenador e professor do curso de Personal Trainer na pós-graduação da Faculdade UNIGUAÇU.

A preparação para melhorar o desempenho de corrida deve ser considerada um processo e não um único programa de treino. Essa etapa é estruturada em quatro tipos de treinamentos: 1) resistência; 2) técnica de corrida; 3) core e mobilidade e 4) força.

Existem muitos métodos e protocolos para treinar a resistência para corrida. “Em geral, os treinos podem ser divididos em contínuos e intervalados. A escolha dentre as diferentes opções deve ser personalizada, considerando as necessidades, o estado de saúde, o nível de condicionamento físico e as experiências anteriores de cada pessoa”, pontua Popp.

Um detalhe importante é a definição da intensidade, ou seja, o ritmo de corrida. Cada sessão de treino deve ser construída em determinada zona de intensidade para garantir as adaptações desejadas, bem como, a progressão controlada do treinamento. Outro ponto, é que a intensidade adequada permite completar a distância ou o tempo de corrida planejada, o que é fundamental para a melhora do condicionamento físico e do desempenho.

Nos treinos de musculação é importante enfatizar a força muscular e a resistência dos músculos do core (que atuam como estabilizadores da coluna e do quadril). O objetivo da atividade é prevenir lesões musculares, fortalecer os tendões, melhorar a estabilidade das articulações e a economia de movimento. “Nesse caso, melhorar a economia de movimento significa facilitar a contração muscular poupando energia durante a corrida. Para isso, podemos incluir treinos de musculação duas vezes por semana, escolhendo exercícios básicos para pernas e braços e utilizando um baixo número de repetições para melhorar a força”, observa Popp.

Os treinos de técnica de corrida e de mobilidade articular buscam facilitar a mecânica da corrida e melhorar a postura. Uma melhor postura e gesto técnico ajudam a poupar energia, reduzir a fadiga e minimizar o desconforto durante as provas.

Para não cair em ciladas ou se autossabotar, o profissional de Educação Física destaca os 10 erros mais comuns de corredores que buscam melhorar o desempenho de corrida sem ajuda profissional:

  1. Não realizar avaliação física e clínica de pré-participação.
  2. Acreditar que treinos exaustivos são mais eficientes.
  3. Percorrer nas sessões de treinos a mesma distância da prova.
  4. Não realizar treinos de musculação e resistência do core.
  5. Não variar o volume (distância total percorrida) entre as sessões de treinamento.
  6. Não gerenciar a recuperação entre os treinos.
  7. Não planejar e controlar a intensidade das atividades.
  8. Desprezar a influência do aquecimento adequado para o desempenho na corrida.
  9. Realizar progressões de volume precocemente ou de forma repentina.
  10. Não se preocupar com a alimentação e hidratação antes e após os treinos.

E aí, qual erro você está cometendo? Corre que ainda dá tempo de ajustar o treino e melhorar a performance.

sábado, 24 de setembro de 2016

Vai começar a fazer exercício? Atenção à preparação!


Aos que foram motivados pela Olimpíada e Paralimpíada, e começaram a praticar esportes, vale o alerta: exercícios de grande impacto, como o tradicional futebol com os amigos, podem trazer complicações à saúde daqueles que não estão habituados a fazer outras atividades físicas durante a semana. A prática intensa pode aumentar os riscos de estiramento muscular, infarto do miocárdio e até de morte súbita.
Segundo o dr. Eduardo Bernardo de Almeida Junior, ortopedista e médico do esporte do Hospital Ifor, os atletas de fim de semana têm riscos maiores de desenvolver problemas cardíacos ao sobrecarregar o coração do que os que estão acostumados a fazer exercícios. “Se encaixam também neste quadro as lesões como entorses e musculares, comuns neste grupo de pacientes”, observa.
A recomendação da Organização Mundial de Saúde é de que se pratique, no mínimo, 150 minutos de atividade física aeróbica moderada por semana, para indivíduos entre 18 e 64 anos, a fim de melhorar as funções cardiorrespiratórias, musculares, ósseas e diminuir os riscos de depressão.
Caso não haja uma preparação correta, as consequências negativas podem resultar em cirurgias, afastamento das práticas esportivas e longas sessões de fisioterapia para a reabilitação. As lesões podem acometer diversos membros, sendo mais comum nos joelhos, tornozelos e ombros.
Para o dr. Eduardo, a atividade precisa ser segura e benéfica. “Para melhorar o condicionamento de forma adequada é importante manter uma regularidade. Os pacientes destreinados devem realizar inicialmente atividades recreativas leves, para melhorarem progressivamente, e nunca exercícios de alta intensidade e sobrecarga apenas no final de semana”, explica.
Além de todos os riscos de lesões já comentados, estão também os cardíacos. O coração é um músculo e, por isso, deve ser treinado de forma progressiva, evitando problemas cardiovasculares e sobrecargas do órgão.
O médica ressalta que é importante que os atletas de finais de semana estejam atentos aos sinais emitidos pelo corpo. As dores que surgem após a realização das atividades físicas podem ser indícios de lesões de cartilagem de joelhos, por exemplo. Tudo isso pode ser proveniente da falta de preparo físico, que pode intensificar, por exemplo, as dores nas articulações. A dor pós-treino também pode ter outros motivos, como a sobrecarga causada pela própria atividade física de alta intensidade, e não necessariamente estar relacionada ao despreparo do paciente.


quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Saiba como preparar a pele para a depilação



Em qualquer época do ano, os cuidados com a pele devem ter seu lugar reservado na rotina de higiene e beleza. E manter a pele macia, com toque suave, livre de pelos, manchas ou sinais de irritação é a vontade das mulheres ao se submeterem à depilação, independentemente do método a ser utilizado.

A dermatologista Dra. Silvia Schmidt (CRM/SC 5688 e RQE 1992), diretora da SBCD-Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica comenta que na semana antes da depilação, deve-se aplicar diariamente, durante o banho, um esfoliante suave, para desencravar os pelos e facilitar a sua retirada. “Para quem vai se depilar com cera, vale tomar um banho morno para abrir os poros uns 30 minutos antes da depilação. É importante que a pele esteja totalmente limpa antes de extrair os pelos, sem cremes, pomadas ou óleos”, explica a médica. “No caso da depilação a laser, a pele não deve estar bronzeada. No dia da depilação, é interessante usar roupas mais larguinhas e, de preferência, de algodão. Tecidos sintéticos, como jeans e lycra contribuem para o aparecimento de pelos encravados, também conhecidos como foliculite”.

Em relação à esfoliação, muitas mulheres ainda têm dúvidas se este procedimento é bom ou ruim. A especialista explica que a pele do corpo deve ser esfoliada periodicamente, para ajudar na renovação celular, deixando-a macia. “Quem tem tendência a pelos encravados deve começar a esfoliar a pele em dias alternados, assim que eles começam a nascer para que ocorra a desobstrução do poro e evite que o pelo inflame. Todo esse processo deve ser feito suavemente. A esfoliação em excesso pode ressecar e ferir a pele”.

A hidratação é outro agente influenciador na saúde cutânea. A pele bem hidratada é uma pele mais saudável para enfrentar a agressão da depilação com cera, desde que o creme não seja usado no dia da depilação, o que dificulta a extração dos pelos. Após o procedimento, os cremes hidratantes devem ser evitados. “O ideal é usar gel ou loções oil-free, que acalmam a irritação, tonificam e ajudam a cicatrizar e regenerar a pele”, ressalta a dermatologista.

Para quem deseja ter uma depilação perfeita e manter a pele saudável, a dermatologista dá algumas dicas. Confira:

- Esfoliar suavemente a pele periodicamente para evitar os pelos encravados. Os movimentos devem ser circulares;
- Usar produtos específicos prescritos pelo dermatologista para quem tem tendência a foliculite;
- Não cutucar os pelos encravados, pois pode inflamar o local;
- Não usar óleos e cremes hidratantes no dia da depilação;
- Para quem depila o rosto, existem produtos que podem ser indicados para que a depilação dure mais;
- Não fazer depilação a laser com a pele bronzeada;
- Evitar o sol no dia da depilação e usar filtro solar 30 nos primeiros dias.