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segunda-feira, 6 de junho de 2022

O esporte mais adequado para cada tipo de criança

 


De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), é preciso observar as atitudes e habilidades da criança e do que ela gosta para escolher o esporte ideal.


·         - Crianças mais centradas e que possuem boa coordenação: esportes coletivos, como o voleibol, basquetebol, futebol e handebol;

 

·         - Crianças mais inquietas ou agitadas e distraídas: atletismo ou a natação

 

·         - Crianças perfeccionistas, que possuem autocontrole: ginástica, tênis, ou artes marciais;

 

·         - Crianças fortes: boxe e rúgbi.

Mas, segundo os médicos ortopedistas dr. Pedro Baches Jorge e dr. Bruno Takasaki Lee, o mais importante, além de respeitar os gostos, escolhas, capacidades corporais e personalidades, é a segurança! Apesar de existirem vários pontos a favor da atividade esportiva, eles lembram que distensões, luxações e fraturas fazem parte dos riscos e é preciso atenção para preveni-las.

“As lesões nas atividades esportivas, na maioria das vezes, se devem a treinos incorretos, repetitivos, onde há o excesso de atividades e falta de preparo adequado”, afirma dr. Pedro. No entanto, dr. Bruno mostra que, com medidas de segurança necessárias, é possível que as crianças pratiquem esportes sem correr tantos riscos.

Os médicos listam as regras de ouro para a prática segura, também endossadas pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP):

 

·         Antes de praticar qualquer atividade física, é muito importante levar a criança ou adolescente a um médico do esporte para fazer uma avaliação global.

 

·         Depois do ok do médico, o acompanhamento de profissionais habilitados é de suma importância para treinar de forma adequada os gestos esportivos, como cair, saltar, por exemplo, além da orientação do esporte, pois a prática exagerada ou mal orientada pode causar lesões.

 

·        - Todo esportista deverá ser avaliado pelo médico antes de iniciar as atividades;

 

·      -   O tipo de esporte deve ser escolhido de acordo com a idade, o crescimento (peso, altura), o desenvolvimento global, as características, a habilidade e a preferência da criança e/ou do adolescente;

 

·     -   Os equipamentos de proteção devem ser usados, pois são indispensáveis para as atividades esportivas. Entre eles estão capacete, luvas, protetores de joelhos, cotovelos e genitália;

 

·        - A prática esportiva deve ser realizada com a presença de treinador capacitado e responsável para maior segurança;

 

·      -   Os locais para prática de esportes não devem ser improvisados ou inadequados, pois isso aumenta muito o risco de lesões;

 

·        - O atleta deve usar roupas e calçados apropriados ao esporte e manter-se bem hidratado, usando protetor solar para a prática esportiva sob o sol;

 

·      -   É importante conhecer as regras do esporte, fazer aquecimento adequado e evitar treinamentos excessivos para sua idade e capacidade.

 

·      -   A atividade só deve ser realizada se a criança e/ou adolescente estiver em boas condições de saúde.

 

segunda-feira, 12 de junho de 2017

A importância do check-up esportivo


Na hora de fazer qualquer atividade física muitos locais pedem um atestado médico e muitas pessoas não levam o assunto a sério. Mas, utilizar qualquer atestado sem que realmente tenham sido feitos exames e avaliações é falha grave do estabelecimento e do atleta.

“Negligenciar essa etapa é colocar a saúde em risco e aumentar as chances de morte súbita”, explica a dra. Janaína Brabo (CRM 143901) do centro de bem-estar Helath4u.“Avaliar cada interessado em iniciar uma atividade física é de suma importância, pois através dos dados qualitativos e quantitativos podemos visualizar a real condição física, clínica e de seus hábitos alimentares, tendo assim base para prescrição ou restrição de algum tipo de atividades, com intuito de otimizar os objetivos pessoais propostos para cada indivíduo”, completa.

Já o diretor do espaço, Luís Gustavo Póvoa Foglia (CREF 043275-G/SP) ressalta que o check-up é o momento em que o cliente tem informações reais sobre suas condições de saúde. “Para melhorar as condições e manter o nível atual do atleta, o check-up esportivo regular confirma a condição da saúde do aluno em todas as áreas”, explica ele. As avaliações fisioterápica (postura e flexibilidade), física (teste ergométrico e resistência muscular), nutricional (composição corporal) e médica (avaliação clinica), acontecem sempre antes da montagem de um treino.

Se a busca é por resultados que sejam realmente efetivos, o check-up deve ser feito de forma regular. Por isso, ser reavaliado é fundamental para garantir as condições de saúde. “As reavaliações ocorrem a fim de buscar resultados métricos, além de ser mais assertivo na prescrição dos treinamentos. Portanto, as avaliações física, nutricional e fisioterápica ocorrem de dois em dois meses. Já a avaliação médica é semestral e ocorre para monitoramento das atividades e da saúde do praticante”, afirma dra. Janaína.

Mais do que conhecer o perfil de cada um, o mais importante, segundo a médica, é conhecer as características individuais de cada pessoa. Por isso, exames laboratoriais podem complementar a avaliação médica. “Homens e mulheres têm necessidades diferentes, por isso, as avaliações ocorrem de forma diferenciada. Recomendamos que o aluno interessado em praticar esportes realize esse protocolo para avaliação médica a fim de verificar possíveis disfunções como, colesterol, glicemia, vitaminas e até a parte hormonal se necessário”, afirma. “É válido ressaltar que o check-up esportivo é uma medida preventiva e negligenciá-lo pode potencializar algum problema de saúde oculto, por exemplo”.


sábado, 24 de setembro de 2016

Vai começar a fazer exercício? Atenção à preparação!


Aos que foram motivados pela Olimpíada e Paralimpíada, e começaram a praticar esportes, vale o alerta: exercícios de grande impacto, como o tradicional futebol com os amigos, podem trazer complicações à saúde daqueles que não estão habituados a fazer outras atividades físicas durante a semana. A prática intensa pode aumentar os riscos de estiramento muscular, infarto do miocárdio e até de morte súbita.
Segundo o dr. Eduardo Bernardo de Almeida Junior, ortopedista e médico do esporte do Hospital Ifor, os atletas de fim de semana têm riscos maiores de desenvolver problemas cardíacos ao sobrecarregar o coração do que os que estão acostumados a fazer exercícios. “Se encaixam também neste quadro as lesões como entorses e musculares, comuns neste grupo de pacientes”, observa.
A recomendação da Organização Mundial de Saúde é de que se pratique, no mínimo, 150 minutos de atividade física aeróbica moderada por semana, para indivíduos entre 18 e 64 anos, a fim de melhorar as funções cardiorrespiratórias, musculares, ósseas e diminuir os riscos de depressão.
Caso não haja uma preparação correta, as consequências negativas podem resultar em cirurgias, afastamento das práticas esportivas e longas sessões de fisioterapia para a reabilitação. As lesões podem acometer diversos membros, sendo mais comum nos joelhos, tornozelos e ombros.
Para o dr. Eduardo, a atividade precisa ser segura e benéfica. “Para melhorar o condicionamento de forma adequada é importante manter uma regularidade. Os pacientes destreinados devem realizar inicialmente atividades recreativas leves, para melhorarem progressivamente, e nunca exercícios de alta intensidade e sobrecarga apenas no final de semana”, explica.
Além de todos os riscos de lesões já comentados, estão também os cardíacos. O coração é um músculo e, por isso, deve ser treinado de forma progressiva, evitando problemas cardiovasculares e sobrecargas do órgão.
O médica ressalta que é importante que os atletas de finais de semana estejam atentos aos sinais emitidos pelo corpo. As dores que surgem após a realização das atividades físicas podem ser indícios de lesões de cartilagem de joelhos, por exemplo. Tudo isso pode ser proveniente da falta de preparo físico, que pode intensificar, por exemplo, as dores nas articulações. A dor pós-treino também pode ter outros motivos, como a sobrecarga causada pela própria atividade física de alta intensidade, e não necessariamente estar relacionada ao despreparo do paciente.


quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Morte súbita no esporte


A prática de atividade física é sinônimo de diversão, bem-estar e saúde. Quando realizada de forma correta proporciona diversos benefícios para o organismo, além de prevenir doenças. No entanto, é fundamental, especialmente em atividades mais intensas a realização de um exame médico desportivo. Isso porque muitas pessoas podem ter doenças cardiovasculares, muitas vezes sem sintomas, sendo um risco para a prática de exercícios físicos de alta intensidade.
De acordo com o cardiologista e especialista em medicina do exercício e do esporte, dr. Marcelo Leitão, a morte súbita no esporte ocorre 95% das vezes em decorrência de doenças cardiovasculares. Nos atletas jovens, com menos de 35 anos, as principais causas de morte súbita são as doenças cardíacas congênitas, aquelas presentes desde o nascimento, mas que podem ser silenciosas ou só se manifestarem tardiamente.
A cardiomiopatia hipertrófica é o tipo mais comum de doença cardíaca de origem genética relacionada a morte súbita no esporte. Ela se caracteriza pelo aumento da espessura do músculo do coração (miocárdio), fazendo com que seja mais difícil para o coração bombear o sangue. “É a situação mais frequente”, comenta o médico. Já acima de 35 anos de idade as doenças das artérias coronárias respondem pela grande maioria dos eventos de morte súbita no esporte.
Segundo o especialista, dor no peito, na região do pescoço, ou na região superior do abdômen desencadeada pelo esforço, falta de ar, episódios de tonturas ou desmaios são sintomas que podem preceder a morte súbita. “O maior erro que se pode cometer é menosprezar estes sintomas”, diz o cardiologista.
O dr. Marcelo destaca ainda que o uso de drogas ilícitas como a cocaína podem estar associada a morte súbita no exercício, assim como substâncias lícitas como a cafeína, quando ingeridas em altas doses.
Prevenção acima de tudo
A maneira mais eficaz de prevenir a morte súbita é fazer uma avaliação médica periódica. Praticar exercícios físicos dentro dos limites estabelecidos também ajuda a evitar este tipo de evento. “Pessoas portadoras de arritmias cardíacas ou de qualquer outro tipo de doença cardiovascular não apenas podem, mas devem praticar exercícios. O ponto fundamental é que esta prática deve ser baseada numa prescrição adequada”, comenta o médico.
O que fazer
A causa mais comum da parada cardíaca é uma arritmia chamada de fibrilação ventricular. É uma situação na qual há uma desorganização da atividade elétrica do coração, e assim, o coração para de bombear sangue efetivamente. “Uma pessoa que sofre uma morte súbita durante a prática esportiva, seja por um infarto agudo do miocárdio, seja por miocardiopatia hipertrófica, na grande maioria das vezes apresentará a fibrilação ventricular como mecanismo de parada cardiorrespiratória”, explica dr. Leitão.
Quem presencia este tipo de ocorrência deve em primeiro lugar pedir auxílio e chamar um serviço de atendimento de emergência (SAMU/SIATE). Se tiver treinamento adequado, deve iniciar imediatamente as manobras de ressuscitação cardiopulmonar, com ênfase nas compressões torácicas (massagem cardíaca). “Há diversas pesquisas que mostram claramente que a chance de sucesso no atendimento de uma parada cardiorrespiratória é duas vezes maior se alguém executou as manobras básicas de ressuscitação até a chegada de um serviço de emergência”, destaca o cardiologista.


sábado, 6 de fevereiro de 2016

Prática de esportes somente no verão pode gerar problemas de saúde

Na estação mais quente do ano, é comum as pessoas procurarem parques, academias e praias para praticar exercícios físicos. No entanto, os “atletas de verão” precisam ficar atentos aos sérios riscos que seu coração pode sofrer.

Segundo o cirurgião cardiovascular da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Marcelo Sobral, a prática de exercícios físicos exagerados e sem preparo em épocas pontuais do ano podem gerar aumento da pressão arterial, cansaço, batimentos cardíacos alterados e até mal súbito. “Se a pessoa é hipertensa e não sabe, por exemplo, uma simples corrida pode ser fatal”, explica o especialista.

Estudos publicados pelo Journal of American Medical Association (JAMA) sugerem que a prática de atividade física esporádica pode aumentar os riscos de infarto agudo do miocárdio em 3,45 vezes e de morte súbita em 4,98 vezes.

Abandonar o sedentarismo não é somente uma prática para ser realizada no verão. “Exercícios físicos melhoram o condicionamento vascular, a pressão arterial e a frequência cardíaca. Porém, é primordial antes de qualquer atividade, que seja consultado um profissional, neste caso um educador físico, para que se avalie o estado físico da pessoa, assim como as indicações e necessidades individuais”, finaliza Sobral.