segunda-feira, 29 de maio de 2017

Cuidado com a raiva!


Com que frequência você sente raiva? Se você respondeu que sempre ou quase sempre, fique tranquilo! Isso porque a raiva é um sentimento humano básico e natural, que pode aparecer da ideia de que fomos injustiçados ou ainda quando uma regra nossa é quebrada internamente. Entretanto, se a raiva saiu do controle, ela pode afetar suas relações no trabalho, na família e com os amigos, o que impacta na qualidade de vida em geral.

Segundo a psicóloga e neuropsicóloga Carolina Marques, a raiva é um estado emocional que pode variar de uma irritação leve a uma fúria intensa. Ela causa uma liberação de neurotransmissores como a adrenalina e noradrenalina e, por esta razão, leva a mudanças fisiológicas, como aumento dos batimentos cardíacos, elevação da pressão arterial, assim como deixa a pessoa com mais energia e disposição.

“A raiva pode surgir por eventos internos ou externos. Podemos sentir raiva de uma pessoa, de uma situação ou ainda de alguma memória traumática, que desencadeia esse sentimento. De qualquer maneira, a raiva comunica que algo está muito errado e precisa da nossa atenção”, diz Carolina.

A raiva nossa de cada dia
“Cada pessoa tem uma maneira particular para lidar com a raiva. Entretanto, quem não lida bem com essa emoção tende a ser mais ‘esquentado’, sente raiva mais facilmente e com mais intensidade. O mais agravante desta emoção é que, frequentemente, gera algum tipo de agressão, e por esta razão suas consequências podem ser irreversíveis”, diz Carolina.

Há ainda pessoas que não demonstram a raiva, mas se sentem cronicamente irritadas e mal humoradas. Em geral, são pessoas com baixa tolerância à frustração. Para Carolina, as explicações podem ser genéticas e socioculturais.

“Algumas crianças já nascem irritadas, mais sensíveis e propensas a sentir raiva com mais facilidade. Esses sinais já podem ser notados inclusive nos primeiros anos de vida. Em relação ao fator sociocultural, um exemplo é que em muitas famílias, culturas e religiões a raiva é vista como um sentimento negativo e que não deve ser expresso. Como resultado, essas pessoas não sabem lidar com a raiva de forma construtiva”, explica Carolina.

Libere a raiva para não adoecer
A raiva não gerenciada pode se transformar em ressentimento, culpa, medo, rejeição, frustração e em doenças físicas e psiquiátricas, sem contar os prejuízos sociais quando a raiva vira agressão, que é um comportamento e não um sentimento. Por isso, é preciso aprender a lidar com a raiva de forma positiva.

A neuropsicóloga explica que quando a raiva é expressa, o sistema nervoso simpático é despertado e isso ajuda na produção de linfócitos e estimula as respostas imunológicas em curto prazo. “No entanto, quando a raiva ou o sofrimento não são expressos ou tratados de maneira construtiva, o cortisol pode se elevar. Esse aumento do cortisol está relacionado com o estresse crônico que enfraquece o sistema imunológico, deixando o organismo mais suscetível a doenças cardíacas e ao câncer, por exemplo”, cita ela.

“Quando a raiva é reprimida, o corpo e os sistemas permanecem despertos, bioquimicamente estimulados. Ao se recusar a tomar consciência da raiva e não expressá-la, você perde a oportunidade de consertar algo que está erado e finalizar as respostas do corpo que foram desencadeadas. Como isso, é mais difícil para o organismo acalmar a excitação e recuperar o equilibro para voltar ao normal”, explica Carolina.

Como lidar com a raiva de maneira positiva

Pense antes de falar: No auge da raiva podemos falar coisas das quais vamos nos arrepender depois. Então, nada melhor que esperar um pouco até se acalmar.
Expresse a raiva: Por outro lado, não é bom esperar muito para resolver a questão. Portanto, assim que você voltar ao normal coloque seus sentimentos para fora, fale, converse a respeito, mas evite o confronto.
Gerencie o estresse: A raiva muitas vezes pode aparecer devido ao estresse. Pratique atividade física, coma de forma saudável, invista no seu lazer ou em qualquer atividade que ajude a diminuir o estresse.
Identifique soluções: Em vez de ficar com raiva da situação, procure pensar em maneiras de resolvê-la, principalmente se são recorrentes. Lembre-se que a raiva não resolve nada, mas atitudes sim.
Procure um psicólogo: Se a raiva está impactando na sua vida profissional e pessoal, causando prejuízos e você não sabe lidar com ela, o ideal é procurar ajuda de um psicólogo.

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Dicas para evitar e aliviar rugas


Consideradas por algumas pessoas como marcas positivas de experiências de vida, as rugas podem ser um problema de extrema relevância para outras. Nesse caso, tratamentos específicos de prevenção garantem alívio aos interessados. De acordo com a dermatologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos (SP), Márcia Grieco, a adoção de hábitos saudáveis, como uso de protetor solar e a hidratação correta do organismo, são algumas delas.

No entanto, antes de começar os cuidados para melhor administrar o envelhecimento da pele, é preciso conhecer as suas causas. Didaticamente, a médica classifica os motivos em intrínsecos e extrínsecos. Os intrínsecos ou naturais (idade) decorrem de processos metabólicos e fisiológicos, como a produção de radicais livres e a diminuição da capacidade de produção de colágeno e elastina. Já os extrínsecos estão relacionados à influência do meio ambiente, como poluição, clima, alimentação, tabagismo e ação da radiação solar (fotoenvelhecimento).

Confira abaixo seis dicas da dermatologista:

·         Uso de cremes (tópicos) recomendados por especialistas. Esses produtos devem conter na fórmula substâncias que atuam na neoformação de colágeno: ácido retinoico, alfa hidróxiacido (ácido glicólico), ácido ascórbico e ácido hialurônico;

·         Adoção de fotoprotetores no dia a dia. Nesse caso, a utilização de FPS com antioxidantes (chá verde, vit E, retinol, ácido ferúlico e glicina da soja), que agem na diminuição da produção da metaloproteína e aumentam a resistência imunológica da pele, reparando o DNA das células;

·         Ingestão de nutracêuticos (compostos que podem ser utilizados para suprir alguma necessidade do organismo) com orientação médica. As cápsulas devem conter ativos, que atuam como antioxidantes e antiglicantes como polipodium leucotomus, luteína, Vit E e epigalocatequinas;

·         Prática da “dieta antienvelhecimento”. Nesse caso, evitar o açúcar, considerado o grande vilão por causar o endurecimento de fibras de colágeno e elastina;

·         Conscientização da importância de hábitos saudáveis para o corpo. Além do uso do FPS diariamente e de dieta equilibrada, fazer hidratação via oral (mínimo de 2 litros de água por dia) e exercícios físicos. O abandono do tabagismo também deve ser considerado;

·         Adoção de tratamentos estéticos. Peelings, luz pulsada e laser CO2 melhoram a textura e induzem a neocolagenese (novas fibras de colágeno); radiofrequência – aquecimento da pele a 40-41°C que melhora a firmeza; toxina botulínica nas áreas de rugas dinâmicas como fronte, pés de galinha e pescoço; além de preenchimento (com substâncias absorvíveis como ácido hialurônico e outros) nos sulcos e “volumização” da face.

terça-feira, 23 de maio de 2017

Será que a ansiedade dificulta o emagrecimento?


Muitas pessoas dizem “não consi­go emagrecer porque sou ansio­sa”. Realmente, na grande maio­ria das vezes, isso é verdade. Muitas pesso­as com dificuldade em emagrecer sentem-se constantemente ansiosas e não conseguem perder peso porque usam o alimento como alívio da angústia. Entram em um ci­clo vicioso, onde se sentem ansiosas, inquietas, nervo­sas, então comem para ali­viar o sintoma e, no fim, se sentem culpadas e fra­cassadas.

Segundo a psicóloga Elisângela Machado, especialista em obesidadee transtornos alimentares,viver ansioso é viver em um estado de angústia constante. “O primeiro pas­so para conseguir sair des­se ciclo é entender e traba­lhar os pensamentos que le­vam a esse estado ansioso”, diz ela. “A ansiedade é um processo automático, no qual entramos em um estado acelerado, aflito, nervoso e nem entendemos o porquê.”

A profissional explica que não é a ansiedade que faz a pessoa engor­dar, e sim a pessoa ansiosa, que não conse­gue manter uma alimentação saudável por muito tempo, precisa do alimento gorduro­so, calórico para aliviar os sintomas. Então, a angústia sentida no estado ansioso impul­siona a pessoa a comer. Aliviar todos esses sintomas ansiosos é im­portante para que se tenha mais qualida­de de vida, e consiga alcançar com mais cal­ma seus objetivos.

“A Psicoterapia Cognitiva Comportamen­tal é indicada com grande sucesso no tra­tamento da ansiedade”, ressalta Elisângela. “Du­rante a psicoterapia a pes­soa vai entender melhor co­mo a ansiedade funciona e aprender modos de ge­renciar as emoções. A psi­coterapia vai enfocar tan­to as causas quanto os sin­tomas da ansiedade, agin­do sobre ambos.”


sexta-feira, 19 de maio de 2017

Atividade física pode prevenir o câncer?


A prática de atividades físicas traz diversos benefícios para a saúde. Ela é reconhecida na prevenção e tratamento de várias doenças, como hipertensão, diabetes, obesidade, doenças cardíacas, depressão, entre outras. A boa notícia é que também vem sendo relacionada com a menor incidência de câncer, conforme indicam vários estudos publicados.

“O câncer de mama e o câncer de cólon têm sido mais estudados em relação à atividade física e tem, por sua vez, sua incidência reduzida em pacientes que fazem exercício regularmente”, afirma o oncologista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), Lucas Dan Yuasa. Esses estudos avaliam, por exemplo, se a pessoa faz exercício, qual a intensidade, e se há no decorrer dos anos seguintes algum diagnóstico positivo para a doença.

Um dos trabalhos mostra uma redução mais significativa quando o exercício regular foi iniciado dos 12 aos 20 anos de idade. “Ou seja, quanto mais cedo começa, maior o efeito benéfico do exercício na prevenção do câncer”, diz o médico. O efeito foi observado no seguimento de longo prazo de pessoas, avaliando-se a prática ou não de atividades físicas regular, mas sem avaliar possíveis causas. “Há várias hipóteses sem comprovação definitiva”, esclarece o especialista.

Outro fator importante, destacado pelo médico, é do ponto de vista da intensidade do exercício. É melhor para a saúde uma hora de exercício, durante três dias da semana, do que três horas uma vez por semana. “Regularidade e constância são melhores a longo prazo do que a intensidade esporádica”, garante.

A Sociedade Americana de Câncer incluiu em suas diretrizes a prática de exercícios físicos como medida preventiva contra o câncer ao lado de outras recomendações, tais como: consultar um médico a respeito dos exames de prevenção, realizar exercícios físicos pelo menos 30 minutos cinco ou mais vezes por semana, controlar o peso através de dieta bem balanceada contendo muitas frutas, vegetais e grãos e limitar o consumo de carnes, principalmente as com alto teor de gorduras e não fumar.

Durante o tratamento de câncer
Para quem já está em fase de tratamento do câncer, o ideal é consultar o oncologista para saber se há indicação de atividades e para quais, além de consultar o cardiologista, se houver algum tratamento ou acompanhamento com o mesmo. “Antes da indicação, alguns fatores são considerados, como o tipo de cirurgia, tempo de tratamento, qual o tratamento, e também de qual forma de atividade física está sendo escolhida, caso o paciente já chegue com uma sugestão”, conta.

O oncologista ressalta que o exercício será sempre benéfico para o paciente, desde que respeitados os limites pessoais e bom senso. “Não tenho conhecimento de pesquisa que tenha relacionado o exercício e a reincidência do câncer, mesmo porque há outros fatores que influenciam diretamente essa reincidência, tais como o tipo de câncer, estágio por ocasião do diagnóstico, tipo de tratamento. Porém o exercício será sempre benéfico, física, mental e emocionalmente”.

O que a prática do exercício proporciona ao organismo
Segundo o médico, durante a prática o corpo libera endorfinas, substâncias bioquímicas analgésicas que ajudam a aliviar a dor e trazem relaxamento para o corpo inteiro, dando a sensação de prazer e bem-estar. Além disso, libera o GH (hormônio do crescimento), considerado um agente anabólico que estimula o crescimento tecidual, cartilaginoso e ósseo, e também as catecolaminas, um grupo de substâncias em que estão presentes a adrenalina e a noradrenalina, que aumentam a taxa de metabolismo, liberam glicose e ácidos graxos livres na corrente sanguínea e aumentam o gasto energético do corpo, ideal para quem quer perder peso.



terça-feira, 16 de maio de 2017

Enxaqueca x automedicação


A Academia Brasileira de Neurologia (ABN), com o apoio do seu Departamento
Científico de Cefaleia, acaba de realizar uma sondagem eletrônica para traçar
um perfil dos que sofrem com a doença. De forma espontânea, 2.318 pessoas responderam a questionário estruturado, on-line, distribuído pelas redes sociais, com a grande maioria, 97%, afirmando que teve dor de cabeça no último ano.

Foi maciça a participação do sexo feminino na pesquisa – 88% contra 12% de homens –, o que confirma o predomínio da doença entre as mulheres. Do total de participantes da pesquisa, o diagnóstico de cefaleia que prevaleceu foi o da enxaqueca – 87% ou 1912 pessoas, das quais 946 sofrem de cefaleia episódica, com menos de 15 dias de ocorrência por mês, e 966 têm o tipo crônico.

A sondagem via internet com respostas espontâneas mostra ainda a
influência da doença nas atividades produtivas dos entrevistados, com
28% dos que sofrem de enxaqueca episódica sem emprego, número
que sobe para 33% entre as vítimas do tipo crônico.

Automedicação
Mas a maior diferença entre os pacientes de enxaqueca episódica e da crônica é na questão sobre abuso de analgésicos – 36% entre os primeiros contra 74% entre os segundos tomam medicamentos além do recomendado.

“O paciente crônico realmente abusa mais de analgésicos”, atesta o neurologista Marcelo Ciciarelli, membro titular da ABN e coordenador da pesquisa.

A questão da utilização de remédios para sanar a dor de cabeça, aliás, é um dos pontos que mais chama a atenção. Entre a totalidade dos participantes, 81% declararam que tomam medicamentos sem a orientação de um profissional.

Esse problema da automedicação se estende entre a própria população. As respostas mostram que 58% das pessoas que sofrem de cefaleia indicam analgésicos para os outros, e 50% aceitam as indicações de não profissionais. Apenas 61% dos entrevistados afirmaram que procuraram auxílio médico para a dor de cabeça.

“A pesquisa indica que as pessoas que estão sofrendo com a cefaleia,
principalmente com a enxaqueca crônica, precisam de atenção e muitas
vezes não sabem como conseguir. Nosso intuito é mostrar que o melhor
caminho para interromper o sofrimento com as dores de cabeça é
buscar um bom acompanhamento médico”, conclui dr. Ciciarelli.

Clique no link e veja a pesquisa completa:
http://docs.wixstatic.com/ugd/0e461b_ee7c50695806432693344847695e2253.pdf

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Esfriou? Cuidado com as doenças respiratórias!


Com as temperaturas mais baixas e o período de seca, a pouca umidade e o ar mais denso favorecem a menor dispersão de poluentes e a irritação das vias aéreas. Além disso, com a chegada das temperaturas mais amenas, as pessoas tendem a se aglomerar em locais com pouca ventilação, como transporte público e escritórios com janelas fechadas, o que propicia a maior proliferação das bactérias que causam gripes e resfriados. Nessa estação, pacientes portadores de doenças crônicas, como asma e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), por conta desses motivos, podem apresentar crises de exacerbação, isto é, um agravamento nos sintomas.

O diretor da Comissão de Infecções Respiratórias da Sociedade Paulista de Pneumologia e Tisiologia, dr. Mauro Gomes, comenta sobre a importância de observar os sinais do corpo. “Sintomas como cansaço excessivo, falta de ar e tosse frequente podem ser indícios de DPOC, doença que associa duas patologias que causam a obstrução crônica das vias aéreas dentro dos pulmões: a bronquite e o enfisema pulmonar”. A doença é causada principalmente pelo tabagismo e tem diagnóstico difícil, pois seus sintomas podem ser facilmente confundidos com sinais de envelhecimento. Dados do Ministério da Saúde estimam que a DPOC afete mais de 7 milhões de pessoas no Brasil e seja responsável pela morte de 40 mil brasileiros todos os anos.

É nessa temporada também que as internações por asma têm seu maior pico, pois é quando começam a ocorrer as primeiras frentes frias, promovendo mudanças bruscas de temperatura que irritam as vias aéreas. A asma é caracterizada pela inflamação crônica dos brônquios e leva à falta de ar e chiado no peito. Dados recentes do DATASUS mostram que três pessoas, com idades entre 5 e 64 anos, morrem a cada dia por asma no Brasil.

Dr. Mauro explica porque isso ocorre: Apesar de ser uma doença muito conhecida, ainda há muita falta de informação. Embora 91% dos asmáticos considerem a doença como controlada, 72% relatam perceber consequências da doença no dia a dia. Isso mostra que as pessoas ainda acham que é normal que indivíduos com asma tenham limitações, como falta de ar. Na verdade, com a doença controlada por meio da medicação de uso contínuo, o asmático deve levar uma vida normal com grande qualidade de vida”. A asma, quando não controlada, causa sintomas diurnos mais de duas vezes por semana, despertares noturnos, uso de medicamento de resgate (bombinha) mais de duas vezes na semana e qualquer limitação de atividade, como ausência na escola ou trabalho e impedimento na prática de atividades físicas.

Gripes e resfriados podem ser mais perigosos para pessoas que apresentam doenças crônicas, causando piora dos sintomas. Por isso, a vacinação antigripal também é uma importante ferramenta de prevenção do agravamento e internações. É importante destacar que, em portadores de DPOC, a vacinação reduz em cerca de 70% a mortalidade. “Por ser uma doença que afeta principalmente pessoas idosas, é importante a recomendação da vacinação que previne gripe e pneumonia. Esse cuidado evita complicações oportunistas e, juntamente com tratamento medicamentoso contínuo, é fundamental para diminuir as crises e internações”, diz o especialista.

Para a prevenção das crises de ambas doenças os pacientes devem ter atenção nos cuidados necessários. O dr. Gomes afirma que a continuidade do uso rotineiro e correto das medicações é um dos pontos principais para o controle de possíveis anormalidades. “Indivíduos que apresentam doenças crônicas devem estar atentos aos sinais de piora e realizar tratamento contínuo para que mantenham a condição sobre controle e tenham mais qualidade de vida. Além disso, deve-se evitar a exposição a mudanças de temperatura e o contato com fumaça, poluição e outros fatores agravantes”, finaliza o especialista.


terça-feira, 9 de maio de 2017

Maquiagem: tendência do inverno 2017


As temperaturas estão caindo, e as tendências de maquiagem para o inverno 2017 já estão definidas. De acordo com especialistas, os próximos meses serão dominados por cores vibrantes, peles mais naturais e pálpebras e lábios cheios de brilho.

Para o maquiador e visagista Pablo Inisio, coordenador do curso de Make Up Design do Centro Europeu de Curitiba, diferentemente do ano passado, que consagrou os tons opacos e efeitos matte, 2017 será o ano da luminosidade. “Há uma inspiração muito forte nos anos 80, realçando as cores vivas, o brilho e o glitter daquela década, só que de uma maneira mais suave e discreta. A ideia é ousar com cuidado”, detalha o especialista.

Uma das principais apostas para o inverno é a volta do gloss. O chamado efeito laqueado, que gera uma aparência molhada e vitrificada, está com tudo, não só nos lábios, mas também nas sombras. Para a boca, as cores mais indicadas são as variações de tons terrosos, já nos olhos a tendência é abusar dos verdes, azuis, cor-de-rosa e roxos. “Outra nuance bastante observada nas passarelas das semanas de moda durante o ano, são os delineados bem marcados em formatos mais grossos e ousados, e as sobrancelhas mais minimalistas”, comenta Inisio.

No rosto, a pele bastante marcada com contorno perde força e dá espaço a um aspecto mais natural, com acabamento acetinado e bem iluminado. “O segredo é usar a base certa. Nas peles mais secas o ideal é buscar a naturalidade com produtos cremosos. Com as peles mais oleosas a indicação é de bases de efeito matte que, aliados à característica da pele, manterão o brilho sem extravagâncias”, completa o especialista.


sábado, 6 de maio de 2017

Passos para praticar o consumo consciente


O Brasil desperdiça 41 mil toneladas de alimentos por ano. É o que diz uma pesquisa realizada pela Mudanças Climáticas do World Resources Institute, instituição de pesquisas internacionais. Em um mundo em que a desigualdade social é recorrente e mais de 800 milhões dos habitantes passam fome, esse quadro é inaceitável. No fim dessa conta todos perdem. Apesar de pouco popular nesse lado do globo, o consumo consciente vem ganhando força. A NDays lista cinco maneiras para evitar o desperdício no seu cotidiano:

Receitas sustentáveis: apesar de muita gente ainda torcer o nariz quando o assunto é comer o que restou no dia anterior, esse é um dos atos mais necessários. Aposte em propostas que deixem os mesmos ingredientes mais apetitosos. Por exemplo, o frango refogado de ontem, pode virar um escondidinho. O arroz “fundo de panela” se transforma em deliciosos bolinhos de arroz.

Faça listas: nada de colocar no carrinho tudo o que vê pela frente. Antes de sair, confira o que realmente está em falta no armário e geladeira. Assim você leva para casa só o que for necessário. Outra dica é comparecer com mais frequência ao armazém. Não adianta obter frutas, legumes e verduras para um mês todo, já que em pouco tempo estarão inutilizadas.

Conservar é a nova moda: hoje em dia é possível congelar praticamente tudo. Basta higienizar, secar e guardar os mantimentos à vácuo ou em uma vasilha bem fechada. Frutas, folhas e verduras duram até três meses, enquanto carnes e frangos crus aguentam um ano. Já os peixes magros suportam oito meses, enquanto os gordos apenas quatro. Não se esqueça de etiquetar com a data de congelamento para não perder o controle.


Criatividade na cozinha: utilize todas as partes do que for comestível, até as menos convencionais. Algumas alternativas são bem fáceis: cascas do abacaxi se tornam em doce caseiro ou suco refrescante; quando assadas, as sementes de abóbora rendem petiscos incríveis; talos de beterraba batidos no liquidificador e misturados com ricota resultam em um patê sensacional.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

O travesseiro pode ser o causador de seus pesadelos


Um objeto criado para nos dar conforto pode acabar se transformando em verdadeiro vilão do dia a dia caso seu uso não seja adequado. Conhecido justamente pela maciez, é no travesseiro onde passamos cerca de 1/3 de nossas vidas. Seu uso incorreto pode resultar em vários problemas como dores diversas, como cefaleia, torcicolo muscular e até rigidez, como explica o médico ortopedista Alexandre Paniago, da Clínica Arthros.

Segundo o especialista, um dos males mais comuns causados pelo travesseiro é justamente o torcicolo muscular. “Esse desconforto é causado por uma contratura muscular ou entorse dos músculos do pescoço, principalmente os músculos da lateral, como o levantador da escápula. No torcicolo, o que acontece é um estiramento demorado deste músculo quando se está dormindo com um travesseiro inadequado”, explica.
Já o uso adequado do travesseiro alinha a coluna cervical e o tronco, podendo relaxar os músculos; auxilia na melhora da circulação sanguínea e ainda pode facilitar nos estímulos elétricos.

O médico orienta a usar o travesseiro por até cinco anos, tempo de vida útil do objeto. Porém, como a maioria dos travesseiros é uma fonte de fungos, ácaros e bactérias, o recomendável é a troca a cada dois anos.

Em uma pesquisa atual do Ministério do Trabalho, as mialgias - dores musculares - têm sido o motivo mais frequente de afastamento de empregados. "Por isso é sempre importante ficar atento à forma de aparição, intensidade e manifestação da dor, aos modos de aliviá-las, e sempre que surgirem dúvidas a respeito, procurar um médico competente para diagnosticar o motivo da dor e tratá-la adequadamente",diz o médico.

Conheça os travesseiros ideais:

Viscoelástico
Entre os consumidores, esse material é mais conhecido como "travesseiro da nasa". Ele é indicado para quem dorme de lado, tanto direita ou esquerda.

Látex natural
O travesseiro feito de látex, geralmente é baixo ou médio de apoio para a cabeça. Adequado para os pacientes que preferem dormir de costas.

Algodão ou látex
Independentemente do material, o travesseiro mais apropriado para quem dorme de bruços é aquele com altura regulável. Para não forçar a musculatura, é recomendável mais outro travesseiro na altura do abdômen.