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terça-feira, 23 de maio de 2017

Será que a ansiedade dificulta o emagrecimento?


Muitas pessoas dizem “não consi­go emagrecer porque sou ansio­sa”. Realmente, na grande maio­ria das vezes, isso é verdade. Muitas pesso­as com dificuldade em emagrecer sentem-se constantemente ansiosas e não conseguem perder peso porque usam o alimento como alívio da angústia. Entram em um ci­clo vicioso, onde se sentem ansiosas, inquietas, nervo­sas, então comem para ali­viar o sintoma e, no fim, se sentem culpadas e fra­cassadas.

Segundo a psicóloga Elisângela Machado, especialista em obesidadee transtornos alimentares,viver ansioso é viver em um estado de angústia constante. “O primeiro pas­so para conseguir sair des­se ciclo é entender e traba­lhar os pensamentos que le­vam a esse estado ansioso”, diz ela. “A ansiedade é um processo automático, no qual entramos em um estado acelerado, aflito, nervoso e nem entendemos o porquê.”

A profissional explica que não é a ansiedade que faz a pessoa engor­dar, e sim a pessoa ansiosa, que não conse­gue manter uma alimentação saudável por muito tempo, precisa do alimento gorduro­so, calórico para aliviar os sintomas. Então, a angústia sentida no estado ansioso impul­siona a pessoa a comer. Aliviar todos esses sintomas ansiosos é im­portante para que se tenha mais qualida­de de vida, e consiga alcançar com mais cal­ma seus objetivos.

“A Psicoterapia Cognitiva Comportamen­tal é indicada com grande sucesso no tra­tamento da ansiedade”, ressalta Elisângela. “Du­rante a psicoterapia a pes­soa vai entender melhor co­mo a ansiedade funciona e aprender modos de ge­renciar as emoções. A psi­coterapia vai enfocar tan­to as causas quanto os sin­tomas da ansiedade, agin­do sobre ambos.”


sexta-feira, 22 de julho de 2016

Saiba como identificar a bulimia e a anorexia


O conceito atual de moda e boa forma influencia um grande número de pessoas a adotarem comportamentos de risco como dietas restritivas e desequilibradas a fim de alcançar esse padrão de beleza. Elas utilizam métodos compensatórios, atividade física excessiva e relação inadequada com alimento e o corpo. As professoras dos cursos de Nutrição e Psicologia da Universidade de Franca (UNIFRAN) uniram-se para explicar um pouco mais sobre os transtornos alimentares que afetam diversos indivíduos que estão em busca do corpo perfeito ou de uma aceitação.
Os principais transtornos alimentares que afetam a sociedade são a anorexia nervosa e a bulimia nervosa tendo como característica principal a distorção da imagem corporal, perda excessiva de peso e preocupação constante com o ganho de peso. As causas ligadas ao transtorno alimentar envolvem muitos fatores. “Pode-se pensar sobre fatores biológicos, psicológicos, familiares, sociais e culturais que estejam envolvidas nas causas possíveis para a doença”, explica a coordenadora do curso de Psicologia Teresa Cristina Martins Leite Imada.
Segundo ela, a anorexia é identificada a partir da restrição à alimentação, de uma perda de peso acentuada, distorção da imagem corporal, excesso de preocupação pelo ganho de peso, excesso na prática de exercício físico. Já a bulimia, a partir da perda de controle sobre a ingestão de alimentos, caracterizando comportamento compulsivo e posteriormente um método compensatório, como vômito, uso excessivo de laxante, exercício físico excessivo, peso normal, porém excesso de preocupação pelo medo de engordar.
Os familiares e amigos devem estar atentos aos comportamentos destes pacientes, pois é de extrema importância que eles recebam orientações de profissionais. As pessoas próximas a esta pessoa adoecida têm papel muito importante na evolução positiva do tratamento.
Independentemente do tipo de transtorno alimentar, o paciente deve ser incentivado a se alimentar de forma saudável, equilibrada e a reintrodução dos alimentos deve ser realizada de forma gradual. “O mais importante é trabalhar a relação do paciente com o alimento, pois é comum apresentar sentimentos de raiva, culpa, mitos, entre outros”, ressalta a professora do curso de Nutrição, Marina Manochio.