segunda-feira, 30 de novembro de 2020

Guia dos cílios postiços

 


Destacar o olhar e criar uma produção marcante nunca foi tão prático - é claro, com a ajuda dos cílios postiços! Para muitas pessoas, o acessório ainda deixa algumas dúvidas, desde a escolha até sua remoção. Para acabar de vez com essas dúvidas, a beauty artist parceira Belliz, Paola Gandolpho, preparou um guia de cílios postiços para nunca mais errar:

1- Como escolher os cílios ideais?

 “Tudo vai depender da intensidade que se quer aplicar ao olhar. Para não errar, é preciso prestar bastante atenção às numerações que identificam os cílios nas embalagens. Existem tamanhos variados que vão de curto a superlongo, com volumes que se diferenciam pela quantidade de fios. Para quem nunca teve contato com cílios, indico um tamanho curto de volume 3, por exemplo. O modelo vai criar um olhar delicado e com personalidade”, sugere Paola.

2- Como preparar?

 “Depois de escolher os cílios, abra a embalagem e pegue o acessório pela base, nunca pelos fios, para não deformar a curvatura. Com a ajuda de uma pinça, posicione os cílios postiços sobre a raiz dos fios naturais e meça o comprimento. Caso estejam maiores que o formato dos olhos, corte alguns tufinhos dos cantos externos para não prejudicar o formato dos fios.”

 3- Como aplicar?

 “Sobre o dorso da mão, pingue uma gota de cola para cílios postiços e passe a base do acessório sobre ela. Espere por 30 segundos, até que a cola esteja um pouco mais seca para facilitar a aplicação e, então, com a ajuda de um aplicador, posicione os cílios postiços rentes à raiz dos cílios naturais - sempre na pele, e não nos fios. Em seguida, pressione por alguns segundos até sentir que o acessório está firme”, esclarece a profissional, que reforça: “principalmente para iniciantes, o aplicador é essencial, porque ele acompanha o formato dos olhos, fazendo com que a base dos cílios seja fixada no local correto da pálpebra, sem qualquer dificuldade.”

4- Como remover?

 “Algumas pessoas têm o hábito de simplesmente puxar os cílios dos olhos quando querem removê-los, mas esse atrito pode danificar tanto os cílios postiços quanto os naturais”, explica a especialista. "O ideal é umedecer um cotonete com água morna e esfregar levemente a base dos cílios para que a cola amoleça e eles descolem. Depois, basta puxá-los com cuidado e eles sairão com muito mais facilidade", completa.

5- Quantas vezes se pode usar os mesmos cílios?

 Segundo a profissional, não existe um número certo de vezes que os cílios podem ser reaproveitados, isso vai depender do cuidado que se tem com eles. Por isso, é super importante limpá-los depois de cada uso, antes de guardá-los. “A higienização é bem simples, basta colocar os cílios em um recipiente com água morna e shampoo neutro por alguns minutos. Depois, os retire da água e, com uma pinça, puxe com bastante cuidado o restante da cola da base. Para remover o rímel, passe um algodão com demaquilante sobre os fios”, explica Paola. Para não prejudicar a curvatura do acessório, é preciso garantir que eles estejam secos antes de serem guardados.  

 

domingo, 29 de novembro de 2020

Praticar exercício depois de comer faz mesmo mal à saúde?

 


Os cuidados com a saúde muitas vezes são influenciados por conselhos populares que passam de geração em geração. Entre eles, aquele que contraindica a prática de exercício físico logo depois da alimentação. O dito popular está correto? Segundo a proctologista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Maristela Gomes, sim. Ela explica que realmente a indicação tem fundamento, pois o hábito pode sim trazer riscos à saúde.

O perigo está relacionado a uma questão fisiológica: o organismo tende a concentrar o sangue nas regiões que mais necessitam esforço. Quando se opta por praticar alguma atividade física, principalmente de alto esforço aeróbico, após uma refeição, aumentam as chances de haver déficit de sangue na musculatura e no coração. “O organismo entende que a digestão é o fator principal logo depois de nos alimentarmos. Portanto, centraliza o sangue no sistema digestivo. Se há um esforço paralelo e o exercício demanda os músculos e o coração, essas áreas vão sofrer com menos sangue e oxigenação”, explica a médica. 

Como consequência, são comuns desmaios, vômitos e, nos casos mais graves, até mesmo infartos. Maristela lembra que é preciso compreender que esses efeitos não estão restritos a esportes como corrida ou musculação, mas também a esforços que podem parecer brincadeiras. “As pessoas esquecem que jogar futebol entre amigos, por exemplo, também é um exercício aeróbico. Portanto, é preciso cuidado em qualquer exercício, seja ela com função profissional ou de lazer”, reforça.

A fim de evitar qualquer problema à saúde, a dica é esperar o período de digestão para então seguir com as atividades físicas. A proctologista indica que essa espera seja de no mínimo 2 a 3 horas, dependendo do tipo de alimentação. “Não é preciso ficar imóvel. Caminhadas podem ocorrer. O que não se deve fazer é praticar exercícios”, alerta. “Outro ponto a ser destacado é a avaliação sobre o que compôs a refeição. Carboidratos leves não restringem a prática esportiva, por exemplo, enquanto refeições completas, como almoço e jantar, sim”, finaliza.

 

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

Saiba quais cuidados adotar para não cair em golpes na ‘Black Friday’

 


A Black Friday no Brasil ocorre oficialmente dia 27 de novembro. Em 2020, há a expectativa de que esta sexta-feira seja o ponto de retomada de muitas compras. Empresas de vários segmentos já anunciam ofertas e ‘promessas’ de descontos. É preciso, no entanto, ter cuidado.

A coordenadora do curso de Direito da Anhanguera Sorocaba, Evelyn Priscila Santinon Sola, destaca quais devem ser os principais cuidados adotados pelos consumidores. O primeiro deles é pesquisar se a loja é confiável. “Atualmente, há dois documentos interessantes para a proteção do consumidor: o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e o Decreto 7.962/2013, que o complementa e regulamenta as lojas e-commerce no Brasil. É importante checar se existe a identificação do fornecedor no site, endereço físico e eletrônico, sobre a segurança dos dados e das informações pessoais do cliente. Se o site não possuir estes dados, é melhor o consumidor ter cuidado”, explica.   

A especialista alerta que devido à pandemia é importante ter maior cautela no segmento do e-commerce, porque muitas pessoas não estão acostumadas a desenvolver negócios neste ambiente. “A internet é local propício para divulgação de dados sensíveis do consumidor, que podem ser usados como combustível para novas fraudes.” 

Outra dica para tentar economizar e/ou aproveitar melhor a data é pesquisar os preços antes da Black Friday e, no dia, fazer um comparativo para não ter decepções e não sofrer golpes. Evelyn sugere nunca comprar por impulso, mas monitorar o que realmente precisa ou pensa em comprar na data. 

Para a coordenadora, desconfiar de preços muito convidativos também é recomendável. “Sempre digite o nome do site ou empresa em sites de buscas de reclamações como PROTESTE ou RECLAME AQUI, ou mesmo na base de dados do PROCON, para verificar a reputação da loja”, explica. Ela lembra que estas plataformas são abertas à pesquisa e podem facilitar a vida do consumidor.

Segundo Evelyn, parece óbvio, mas é extremamente importante verificar se o endereço da empresa realmente existe e se os canais de contato são fidedignos antes de fazer a compra. “E não esqueça, em caso de dúvida, nunca forneça seus dados pessoais e sensíveis, como endereço, CPF e número de cartões.”

Cuidado com golpes

Caso, por algum motivo, o consumidor tenha problemas com fraudes ou golpes, é necessário acionar o Procon ou verificar, em caso de dano, o Juizado Especial Cível. A coordenadora do curso de Direito informa que é importante ter conhecimento de quais são os órgãos de atendimento ao consumidor em sua cidade. A maioria destes serviços é gratuito. “Só não deixe de denunciar, pois isso pode estimular a empresa criminosa continuar operando”, finaliza.

 

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Sorteio de aniversário do Jornal Mexa-se!

Esse mês é aniversário do Jornal Mexa-se - completamos 22 anos! E quem ganha? Claro que são vocês! Corre lá no nosso Instagram, que dia 30/11 vamos sortear essa cesta maravilhosa repleta de produtos Natura e Avon (para ela e para ele)!

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Mitos e verdades sobre a imobilização ortopédica

 


Assim como os costumes passados de geração em geração, muitos pontos podem contradizer o comportamento do indivíduo no cenário atual. Na área da saúde isso não é diferente. Alguns costumes antigos de imobilização ortopédica atualmente já não são realizados usualmente. Com os avanços tecnológicos, a imobilização também evoluiu, eliminando alguns problemas que eram vivenciados e favorecendo novos benefícios. O que antes era uma situação crítica, hoje não tem sido mais e é necessário saber diferenciar os mitos e verdades sobre a imobilização ortopédica, além de se atentar aos benefícios que as novas tecnologias nos trazem.

1 - Gesso é poluente? 

Isso é fato. Você já se perguntou o que acontece com o gesso de imobilização depois que o paciente termina o tratamento? O processamento químico da degradação do material do gesso gera contaminação do solo e dos lençóis freáticos. Em casos de deposição em aterros sanitários comuns, o material torna-se inflamável, devido à dissolução dos componentes. Em outros casos, a incineração do gesso produz dióxido de enxofre - um dos principais poluentes do ar na queima industrial.

2 - Imobilização com gesso pode causar irritações na pele? 

Verdade. Ao imobilizar uma articulação com gesso comum, é impossível não sentir uma coceira no membro afetado. E por mais que tenhamos vontade, é indicado não utilizar nenhum objeto para coçar a pele, pois pode causar feridas e o atrito constante do gesso com a lesão intensifica mais o caso. Além disso, o gesso não pode ter nenhum contato com água e ambientes úmidos devem ser evitados. Por isso é sugerido que o gesso seja coberto por uma sacola ou proteção impermeável no momento do banho, por exemplo. O gesso úmido em contato com a pele também pode causar irritação cutânea e gerar mau cheiro.

3 - Imobilização ortopédica serve só para fraturas? 

Isso não é verdade. As fraturas ósseas são tratadas com a imobilização do membro acometido, mas engana-se quem pensa que essa imobilização é feita apenas quando um osso se quebra. As luxações também podem ser tratadas com uma imobilização, sendo caracterizadas pelo deslocamento do osso de sua cavidade articular. Além disso, contusões (lesões traumáticas caracterizada pelo impacto de um objeto contra o corpo), entorses e/ou rompimentos de tendões ou ligamentos, sinovites (inflamação do tecido que reveste as articulações), tendinites (inflamação no tendão) e doenças inflamatórias osteoarticulares (alteração patológica degenerativa da cartilagem) também podem ser tratadas por meio de imobilização, por exemplo.

4 - Talas em impressão 3D dão o mesmo resultado que o gesso? 

É verdade sim! As talas feitas a partir da impressão 3D são tão eficientes quanto o gesso comum ou gesso sintético. Utilizadas no tratamento comum de lesões ortopédicas ou neurológicas, elas podem imobilizar o membro afetado com a mesma precisão, pois facilmente pode-se escanear a região e criar uma tala personalizada com o desenho anatômico do paciente.

5 - Órteses em termoplástico não funcionam em casos de fraturas? 

Mito. Existem vários modelos de órteses em termoplástico. As personalizadas, que os profissionais capacitados confeccionam a partir de uma placa termomoldável e as manufaturadas em fábricas, que geralmente seguem um modelo padrão. Esses dois tipos de órtese podem funcionar em casos de fratura, mas sua indicação depende da avaliação do profissional e dos materiais disponíveis para imobilização no local.

6 - Existe tala imobilizadora que pode molhar? 

Para a nossa sorte, sim! A tecnologia da impressão 3D chegou ao mundo da saúde e hoje o mercado já disponibiliza as talas imobilizadoras, fabricadas por meio dessas impressoras, e geralmente feitas em plástico, gerando grandes benefícios para o cotidiano do paciente. A Fix it, por exemplo, é uma startup que trouxe essa tendência para o mercado brasileiro ao desenvolver talas a partir de impressão 3D e termoplástico. Além de o material ser completamente biodegradável, as soluções produzidas pela healthtech são impermeáveis, arejadas, higienizáveis, resistentes e hipoalergênicas.

Outro material de imobilização impermeável é o gesso sintético, que é hidrofóbico e permite que o paciente tome banho ou nade sem maiores preocupações. O problema é que o gesso sintético não soluciona o odor e pode gerar coceira e irritações, devido ao acúmulo de umidade em algumas regiões internas do gesso que fornecem o ambiente ideal para a proliferação de fungos e bactérias

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Atividade física durante a gravidez

 


A gestação é um dos momentos mais especiais na vida de muitas mulheres e também é uma fase de muita preocupação com a saúde, tanto do bebê quanto da gestante. É ideal manter esses cuidados e adaptar algumas das atividades do dia a dia, como por exemplo os exercícios físicos, que podem ser mantidos nesse período.

O fisioterapeuta Fábio Akiyama explica que, na verdade, se exercitar é ótimo hábito durante a gravidez. “Se movimentar é fundamental para a saúde em qualquer momento da vida. Além de produzir endorfina, o que deixa as pessoas mais felizes, também diminui dores e aumenta a disposição. Ainda assim, é necessário manter um ritmo apropriado durante a gestação, evitando movimentos que podem causar desconforto ou dores”, ele aconselha.

Uma boa ideia é encontrar algum tipo de esporte com que a gestante se identifique e que seja agradável de fazer durante nesse momento especial, já que é importante manter os cuidados. No entanto, também existem casos em que é necessário evitar ao máximo qualquer tipo de atividade, naqueles em que o repouso absoluto é fundamental para a uma gravidez saudável. A consulta com um médico especialista é o que faz toda a diferença.

Para o dr. Fábio Akiyama, algumas modalidades de exercício são ótimas durante esse período, pois, além da movimentação, também colabora com a gestação. É o caso do pilates, que tem como objetivo melhorar dores e a postura também. A vantagem é que ela fortalece a musculatura pélvica e pode ajudar na oxigenação que chega ao bebê, o tranquilizando, bem como alongamentos, que previne lesões e ajudam com prisão de ventre e gases.

Caminhadas também podem ser muito benéficas e podem ser executadas de 3 a 5 vezes por semana, mas é importante se atentar nesses casos para evitar as lesões musculares. O fisioterapeuta ressalta a importância da prática ainda fora do período de gestação. “Mudanças de hábito repentinas não são saudáveis. Tanto uma alimentação saudável quanto as atividades físicas devem ser realizadas com alguma frequência antes, durante e após a gestação, mantendo o bem estar da mãe e do bebê”, diz o dr. Fabio.

Mas é possível tentar coisas novas, como a hidroginástica e danças. A primeira opção combate o inchaço e dores nas pernas, além de promover o relaxamento. Outra prática recomendada por especialistas é a musculação, embora soe controverso: os exercícios ajudam a prevenir as varizes e diabetes gestacional, sem contar que também aumentam a flexibilidade, o que tem importância durante o parto.

O ginecologista dr. Rodrigo Ferrarese recomenda o acompanhamento de especialistas em qualquer um dos casos. “Toda a atividade deve ser indicada a partir de uma avaliação prévia junto aos médicos que estão assistindo a gestante. Sabemos da importância de manter a movimentação, mas em alguns casos pontuais isso podem colocar a mãe e o bebê em risco”, aconselha.

Como ressalta o médico, a atividade física é ideal em qualquer momento da vida, mas é ainda mais importante ter recomendações médicas para não ter qualquer tipo de complicação. “Estar acompanhada de instrutores durante os exercícios também é essencial, fazê-los sem o conhecimento pode prejudicar áreas que estão mais suscetíveis a lesões, como a região pélvica, o abdômen e as costas”, ele finaliza

 

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Cuidado com os tratamentos estéticos caseiros


A internet é como um livro de receitas que compartilha orientações sobre os mais variados tratamentos estéticos caseiros, de soluções simples a resultados milagrosos. No entanto, é preciso ficar alerta, já que qualquer método oferece risco à saúde, como explica a dermatologista Cibele Tamietti Durães. "Todo tratamento estético realizado em casa, sem supervisão médica, tem seus riscos, pois cada pele é única e nem sempre o que é bom para uma será para outra", explica Cibele, que é membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Você já se aventurou em alguma dessas receitas e não conquistou o resultado que queria? Cibele é categórica ao falar dos riscos aos quais você se expôs. "Produtos e substâncias aparentemente inofensivas podem desencadear irritações e alergias. Procedimentos realizados de forma incorreta, ou com aparelhos não confiáveis, podem provocar queimaduras na pele e até necrose tecidual no local, com consequentes manchas e cicatrizes", comenta a dermatologista.

Esfoliantes caseiros, uso de limão como clareador, remoção de pintas e verrugas em casa. Cibele Tamiette Durães alerta para o risco de cada processo. Confira:

Quais os perigos das receitas de esfoliantes com grânulos muito grosseiros para a pele e intervalos não adequados entre as esfoliações?

Os esfoliantes com grânulos grosseiros podem agredir a pele e escoriá-la, e, se a pele for muito fina e sensível, o estrago será ainda pior. Como consequências, podem aparecer marcas e manchas na pele. É preciso cautela e supervisão do profissional na escolha de um esfoliante.

O uso do limão como clareador de manchas também oferece riscos para a pele? Quais?

O uso de limão como clareador vem da cultura popular, mas o limão, além de não clarear a pele, pode deixar resíduos (mesmo após lavar) que, expostos à radiação solar, ocasionam uma reação denominada "fotofitodermatose". Ela consiste numa queimadura na pele, com consequentes manchas escuras, e até bolhas ou cicatrizes.

Quais os perigos da remoção caseira de pintas e verrugas?

São dois os principais riscos. Primeiro, uma lesão que aparenta ser inofensiva, mas pode se tratar de uma lesão maligna ou câncer de pele, e ao tentar remover de forma inadequada só piora o diagnóstico e a evolução da lesão, agravando a doença. Segundo, o próprio processo de remoção, de forma incorreta, pode causar agressões na pele, dificuldade de cicatrização, manchas e cicatrizes. 

O microagulhamento com dermaroller é um procedimento estético para estímulo de colágeno e elastina, que melhora o aspecto da pele. No entanto, muitas pessoas têm aderido às versões caseiras desse tratamento. Qual é a gravidade de realizar esse procedimento em casa? O que pode ocasionar?

São vários os riscos deste procedimento realizado em casa. O procedimento feito fora de um ambiente preparado aumenta muito os riscos de infecções por bactérias, fungos e vírus, podendo desencadear não só uma infecção localizada, mas também uma infecção generalizada (quando a infecção se espalha pelo corpo). O processo evolutivo da infecção também pode deixar manchas escuras e cicatrizes.

O demaroller deve ser de uma marca de qualidade e reconhecido pela ANVISA para não correr o risco de a agulha se soltar do roller e ficar presa na pele. A forma de utilizar o roller requer movimentos e pressão sobre a pele de forma correta, além da escolha adequada do tamanho da agulha para cada situação. O uso de forma errônea pode causar escoriações na pele, com consequentes manchas e cicatrizes. E trata-se de um procedimento doloroso, que requer anestesia. 

Na internet, podemos ver diferentes anúncios de aparelhos que conseguem congelar gordura em casa. Que risco isso pode trazer para o corpo e para a pele do paciente?

Esses aparelhos chegam a menos de zero grau Celsius, diminuindo a passagem de oxigênio e causando a morte das células de gordura, além de ocasionar um grande processo inflamatório no local. O uso de aparelhos requer treinamento, tecnologia reconhecida pela ANVISA, entre outras exigências.

Esses procedimentos realizados de forma incorreta, ou com aparelhos não confiáveis, podem ocasionar queimaduras na pele e até necrose tecidual.

Existe algum tratamento caseiro confiável?

Nenhum tratamento na pele, sem supervisão médica, é totalmente confiável, por mais inofensivo que possa parecer. São muitas as variáveis que interferem na pele, que é o maior órgão humano e é muito suscetível ao ambiente, ao clima e a situações do dia a dia.

 

terça-feira, 17 de novembro de 2020

Como manter a saúde dos rins

 


De acordo com a Sociedade Brasileira de Nefrologia, mais de dez milhões de pessoas no Brasil têm doença renal crônica e 90 mil precisam da diálise - tratamento para eliminar substâncias tóxicas e estimular a função dos rins. Esses órgãos são responsáveis pela produção dos hormônios que controlam a pressão arterial e que participam da formação de glóbulos vermelhos, evitando a anemia e agindo na ativação da vitamina D. "Na maior parte das vezes, a doença renal se manifesta de forma silenciosa, com poucos sintomas identificáveis, como aumento da pressão, anemia, enjoos, edema (inchaço) e diminuição de urina ou urina espumosa", conta Daphnne Camaroske Vera, nefrologista da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo.

A preservação dos rins, portanto, é de extrema importância e depende da performance de todos os outros órgãos, ou seja, o bom funcionamento deles depende de um organismo saudável. "O principal cuidado é a prevenção. Os rins são órgãos que podem ser prejudicados pela Covid-19 e, por isso, é importante mantê-los em pleno funcionamento", explica a médica. Manter hábitos saudáveis contribui para isso como, por exemplo, ter uma alimentação saudável, pobre em sal e rica em vitaminas, oleaginosas, carboidratos de baixo índice glicêmico (como os legumes) e proteínas com baixo teor de gordura (peixes e frangos, por exemplo); além de beber bastante água, controlar o peso, praticar atividade física, não fumar e evitar o uso indiscriminado de anti-inflamatórios.

Entretanto, mesmo com todos os hábitos saudáveis, eventualmente é possível desenvolver enfermidades por causa da pré-disposição genética. "Por isso, é importante realizar exames de rotina para detectar o processo de adoecimento renal em estágio inicial, possibilitando um controle precoce e reduzindo agressões decorrentes da doença. Alguns dos exames mais indicados são a dosagem de colesterol, glicemia, creatinina, ureia, ácido úrico, vitamina D e ultrassonografia de rins e vias urinárias, duas vezes ao ano", recomenda a nefrologista.

A perda da função renal pode ocorrer de forma aguda (que surge de repente) ou crônica e as causas são diversas. "Quando a porcentagem do rim funcional é inferior a 20%, pode-se afirmar que a insuficiência renal crônica está em fase avançada. Uma vez descoberto o problema renal, independentemente do estágio de disfunção, o paciente deve ser encaminhado para um nefrologista", alerta a médica.

Nas fases iniciais (estágios 1 e 2), o cuidado mais importante a ser tomado é o controle da doença causadora do problema renal. "Nessas fases, podemos atuar por meio de dietas, controle da pressão e da glicemia ou fazendo o ajuste de medicamentos para retardar a evolução da doença renal. A partir do estágio 3, quando os rins têm funcionamento de 30 a 59%, o tratamento já deve ser iniciado com controle da anemia e das alterações de eletrólitos (potássio, cálcio e fósforo), bem como por reposição de vitamina D e ajuste do pH do sangue com reposição de bicarbonato", conta Daphnne.

Em estágios mais avançados, o tratamento pode incluir hemodiálise, diálise peritoneal ou transplante renal. Eles são vitais para o paciente, uma vez que a não realização ou perda de alguma sessão de hemodiálise pode ser fatal. "A escolha da metodologia de tratamento deve ser discutida com o paciente. A hemodiálise e a diálise peritoneal são métodos substitutivos da função renal, fazendo a filtragem do sangue e retirada de toxinas da circulação", conclui a nefrologista.

 

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Dicas para acelerar o crescimento dos cabelos



A partir dos 25 anos, muitas mulheres e homens percebem que seus cabelos estão caindo em ritmo mais acelerado, segundo a Sociedade Brasileira do Cabelo. “Existem diversas causas para esse fenômeno de queda dos fios, que podem sofrer com a miniaturização (ou seja, ficando cada vez mais finos) quando é um problema genético, ou caírem de forma intensa por conta de dietas restritivas, estresse ou pós-parto”, afirma o dr. Lucas Fustinoni, médico tricologista.Mas hoje existem diversos tratamentos para recuperar a força e a saúde dos fios. Abaixo, o especialista dá algumas dicas:

Verifique se o nível de ferro no seu sangue está adequado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que 30% da população mundial é anêmica, ou seja, possuem uma condição caracterizada de deficiência na concentração da hemoglobina devido à falta de ingestão de ferro. “Sabemos que o ferro é responsável por fazer com que seu corpo produza hemoglobina, elemento do sangue com a função de transportar oxigênio dos pulmões para nutrir todas as células do organismo, incluindo aquelas que alimentam seus fios. Por isso, ele é tão importante para o crescimento capilar”, explica o tricologista. Quer saber quais alimentos contam com esse nutriente? Invista no feijão, espinafre, lentilha, castanha de caju e carne vermelha.

Invista em bons alimentos como o ovo. As carências de vitaminas, minerais, proteínas, gorduras e carboidratos de boa qualidade também impactam na saúde dos fios e do couro cabeludo. “Seu cabelo é composto principalmente de proteínas, portanto, incluir quantidades adequadas em sua dieta é vital para o crescimento do cabelo”, afirma o tricologista. “Alimentos que são boas fontes de proteínas são peixe, frango, carne magra, ovos, feijão, quinoa, tofu e leguminosas. O ovo, por exemplo, é um velho conhecido quando o assunto é saúde capilar, sendo incluído em receitas caseiras de hidratação dos fios. Sua boa ‘fama’ vem do fato de que o ovo é rico em proteínas, ácidos graxos, aminoácidos essenciais, vitaminas e minerais como zinco, selênio e ferro. Esses micronutrientes são envolvidos nos processos de formação da fibra capilar e de multiplicação das células da raiz do cabelo, facilitando o processo. É por isso que o consumo de ovos contribui para sua saúde capilar”, diz o médico. Outras boas fontes de zinco incluem sementes de abóbora, peixe, ovos e lentilhas. No caso do selênio, este mineral é rico em enzimas que ajudam os folículos pilosos a ficarem protegidos contra agressões ambientais. “Além do ovo, a castanha-do-pará é uma boa fonte desse nutriente”, diz o médico.

Converse com seu médico sobre suplementos. A correria do dia-a-dia, muitas vezes, dificulta a obtenção de todos os nutrientes e vitaminas que nosso corpo precisa. Em alguns casos, você pode precisar de vitaminas orais, como Exsynutriment, Biotina e Vitamina C, para tornar seus cabelos mais grossos e resistentes. “Sabemos que o folículo rico em colágeno permite uma ancoragem de alta eficiência, diminuindo a queda do cabelo, por isso essas substâncias são importantes. Além disso, elas ajudam a promover um incremento do fluxo de nutrientes, permitindo o aumento da produção de queratina e, por consequência, melhora significativa da densidade capilar”, explica o médico.

Evite penteados apertados e jamais durma com ele preso. “Evite rabos de cavalo mega-apertados, pois a tensão pode e vai quebrar o cabelo", diz dr. Lucas. Os melhores prendedores ou xuxinhas são feitos com tecido mais suave. “Uma alternativa interessante é usar os “hashis” de madeira. Além disso, se o seu cabelo é propenso a quebrar, você nunca deve dormir com ele preso, pois isso atrapalha os fios”, explica o médico.

Cuidado com chapinhas e secadores. “As ferramentas de calor podem remover a umidade dos seus fios, o que pode torná-los frágeis e quebradiços. Além disso, a agressão constante do calor ao couro cabeludo pode inflamar os folículos e dificultar o crescimento dos fios. Também evite o uso de água quente quando lavar o cabelo, pois o calor abre as cutículas, tornando os fios mais suscetíveis aos danos do secador e da chapinha, além de piorar quadros de caspa”, destaca o dr. Lucas.

Invista no minoxidil. Muitas pessoas fazem uso do Minoxidil para auxiliar em tratamentos de calvície e queda de cabelo. Geralmente encontrado nas farmácias na concentração de 5%, esse medicamento tópico age aumentando a circulação sanguínea do couro cabeludo e melhorando a oxigenação da região. “Dessa forma, o medicamento prolonga a fase anágena, ou seja, a fase de crescimento do cabelo, e promove o crescimento de fios mais fortes e saudáveis”, explica o médico. Mas atenção: para aplicação correta, primeiro deve-se dividir o cabelo em cinco partes e, começando pelo centro, é preciso que você aplique cinco borrifadas de Minoxidil em cada uma delas, em seguida massageando o couro cabeludo até completa absorção do produto.

Faça uso de equipamentos baseados em ledterapia. Para quem procura por resultados mais rápidos, uma boa dica é utilizar aparelhos que utilizam da Low Light Level Therapy (Terapia de Luz com Baixa Potência), ou seja, que usam de LEDs para espessar os fios, aumentar a quantidade de cabelos e prolongar a fase de crescimento dos fios. “São bonés ou capacetes que usam a luz vermelha no comprimento de 660 nanômetros, que fornece energia, na medida em que a estrutura celular localizada nas membranas da mitocôndria são estimuladas a produzir mais ATP nas células. O efeito esperado é de engrossamento e aumento do número de fios no couro cabeludo, além de ser um auxílio na penetração das loções prescritas pelo dermatologista”, finaliza o médico.

  

domingo, 15 de novembro de 2020

Vitaminas e minerais ajudam a fortalecer a saúde

 


Nunca se falou tanto na importância de ter uma saúde equilibrada para promover melhor disposição e imunidade para encarar a nova rotina em tempos de pandemia. Além da percepção das pessoas em relação às necessidades de higienização e distanciamento, os tempos atuais incentivaram uma nova postura preventiva. De acordo com números recentes de uma pesquisa nacional feita pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais (ABIAD), 76% dos entrevistados afirmam ter intensificado os cuidados com a saúde durante a pandemia, sendo que 91% apontaram como principal motivação o aumento da imunidade.

Ainda segundo a pesquisa, essa preocupação fez com que 48% dos consumidores de suplementos aumentassem o uso durante a pandemia. Diante deste crescimento de demanda, comprovado pela rotina clínica do consultório, o dr. Daniel Magnoni, chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese, fez um levantamento com respaldo da literatura médica para esclarecer as principais dúvidas dos consultórios e apontar os verdadeiros aliados entre vitaminas e minerais no combate às queixas de maior incidência.

"As pesquisas mostram que a pandemia impulsionou a busca por suplementos, não só visando à imunidade, mas também à prevenção de doenças e dores crônicas, mobilidade e falta de disposição. É importante separar o que realmente tem comprovação científica das fake news", afirma dr. Magnoni.

Vitaminas e minerais recomendados

Segundo o nutrólogo, o bom funcionamento do organismo depende muito do consumo adequado de vitaminas e minerais. "Quem não consegue manter uma dieta equilibrada e tem déficit de nutrientes deve buscar orientação médica para suprir estas carências e fortalecer a saúde", orienta o nutrólogo. "A ciência da nutrição evoluiu demais neste quesito, com formatos mais práticos de suplementação. Se antes as pessoas reclamavam por ter de recorrer a vários comprimidos de difícil ingestão, hoje há, por exemplo, uma nova geração de suplementos vitamínicos em gomas com doses concentradas que entrega as necessidades diárias de vitaminas e minerais", explica dr. Magnoni.

Baseado na literatura médica, o chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese listou as principais vitaminas e minerais para fortalecer a saúde e prevenir doenças:

1-) Imunidade - para o bom funcionamento do sistema imunológico, recomenda-se manter os níveis adequados das vitaminas C, D3, E, bem como dos minerais Zinco e Selênio.

Importante ressaltar as respectivas finalidades baseadas na ciência da nutrição:

• Vitamina C - Solúvel em água, esta vitamina é muito importante na função dos leucócitos, que formam as defesas do organismo, por isso tem o papel de auxiliar com a imunidade e disposição. (4)

• Vitamina D - Este hormônio foi classificado como vitamina e é sintetizado pela exposição à luz solar. É um importante regulador do sistema imune e auxilia com a absorção de minerais como o cálcio, fundamental na formação de ossos e dentes. Estima-se que 1 bilhão de pessoas no mundo tenham deficiência ou insuficiência de vitamina D. (4)

• Vitamina E - Melhora a resposta imune celular e diminui a produção da prostaglandina E2 em idosos, que favorece infecções. É uma das vitaminas em que a suplementação em concentração acima da recomendada contribui positivamente com a função imune. (4)

• Zinco - auxilia no funcionamento do sistema imunológico, pois as células desse sistema contêm enzimas que precisam de zinco para funcionar. Auxilia na cicatrização de ferimentos e fortalecimento de unhas e cabelo. (4)

• Selênio - Elemento essencial para o sistema imune, tanto inato quanto adquirido, com papel fundamental no equilíbrio de oxidação-redução e proteção do DNA. Atua como cofator de um grupo de enzimas que contribuem para proteger as células de dano oxidativo. (4)

2-) Saúde Óssea - prevenção de fraturas - a preocupação com o fortalecimento músculo-esquelético deve começar no início da fase adulta. Neste aspecto, a ingestão correta de cálcio e de vitamina D3 (que auxilia na absorção do cálcio, conforme citado acima) podem auxiliar de forma significativa na prevenção da perda de massa óssea.

• Cálcio - Ideal para manter a saúde óssea e auxiliar diretamente na prevenção de osteopenia e osteoporose, principalmente entre o público 60+. A combinação entre cálcio e a Vitamina D3 é fundamental para o metabolismo ósseo e a deficiência de um deles prejudica esse processo. (1)

3-) Dores nas articulações e Mobilidade - a prática de exercícios de alta intensidade, excesso de peso e desgaste natural com avanço da idade são fatores que podem gerar dores e comprometer a mobilidade. Considerado uma das grandes inovações da ciência nutricional, o colágeno tipo II tem um papel essencial para preservar o bom funcionamento das articulações.

• Colágeno tipo II - Atua como protetor nas articulações, principalmente nos joelhos e no alívio sintomático em quadros de dor promovendo significativa melhora nos sintomas de osteoartrite e osteoporose. Sua suplementação é indicada principalmente nestes casos. (2)

Certificações e selos garantem a qualidade do produto. É importante buscar produtos com alguma dessas referências, como, por exemplo, o selo B2cool, que garante a qualidade e origem do produto.

4-) Falta de disposição - o período de pandemia somado a questão das limitações de deslocamentos pela cidade fizeram com que as pessoas ficassem mais reclusas em seus lares, longe da rotina de atividades físicas e, em muitos casos, se alimentando em excesso. Diante desta equação, é comum sentir-se sem energia, com falta de disposição. Neste sentido, as vitaminas do complexo B e a taurina, isoladamente como um antioxidante, são grandes aliadas.

• Vitaminas do Complexo B - Cada uma tem sua especificidade e maneira de atuação no organismo, mas, de forma geral, auxiliam com a absorção e ativação de nutrientes, atuam na proteção e no desenvolvimento de neurônios, formação de hemácias, que são as células vermelhas do sangue. (3)

• Taurina - Devido às boas funções fisiológicas, tornou-se um ingrediente funcional muito utilizado em bebidas energéticas, que auxilia no desempenho esportivo e na recuperação após as atividades físicas. (5). Não é recomendado seu consumo associado a estimulantes de reconhecido impacto nas funções cardiometabólicas como, por exemplo, a cafeína, que tem vários efeitos colaterais como ansiedade, alterações no trato digestivo, insônia e alteração nos batimentos cardíacos, cefaleia, entre outros.

Referências

(1) Impacto dos nutrientes na saúde óssea: novas tendências; Glaucia Queiroz Morais, Maria Goretti Pessoa de Araújo Burgos

(2) Suplementação com colágeno como terapia complementar na prevenção e tratamento de osteoporose e osteoartrite: uma revisão sistemática; Elisângela Porfírio, Gustavo Bernardes Fanaro

(3) Vitaminas do complexo B; Helio Vannucchi, Selma Freire de Carvalho da Cunha, Paula Lumy Takeuchi

(4) Nutrição e imunidade no homem; Sandra Gredel

(5) Efeito da ingestão de taurina no desempenho físico: uma revisão sistemática; J.C. Pereira, R. G. Silva, A.A. Fernandes e J.C.B. Marins

 

sábado, 14 de novembro de 2020

Mapa da acne

 


Na adolescência ou na fase adulta, o aparecimento de cravos e espinhas é um problema que afeta homens e mulheres de todos os estilos de vida. Por isso é importante entender um pouco sobre o que pode influenciar no aparecimento deles em nosso rosto.

"Acnes podem ser sinais que o seu corpo envia para você se cuidar mais", completa Luzia Costa, fundadora e especialista da Sóbrancelhas. Confira abaixo o significado de espinhas em cada área do seu rosto:

Testa: Área que possui maior concentração de glândulas sebáceas e também o contato com cosméticos como shampoos e condicionadores, pode influenciar no aparecimento da acne.

Queixo: O aparecimento da acne está relacionado, em sua maioria, com alterações hormonais.

Nariz: Existe uma predisposição para o surgimento de cravos e espinhas. Mas os índices de vitamina B podem estar baixos também.

Bochechas: A acne que surge nesta região pode estar relacionada com um alto consumo de açúcar. Essa área também está conectada aos seus pulmões, fique atento.

Entre as sobrancelhas: Este aparecimento pode apontar que sua dieta não é saudável e baseada principalmente em alimentos gordurosos.

Ao redor dos olhos: área ligada aos seus rins, portanto qualquer alteração, pode significar falta de hidratação no organismo.

Têmporas e sobrancelhas: pode ser agravada por resquícios de produtos na pele ou maquiagem, por isso é importante a remoção correta desses produtos sempre.

Lábios: Prisão de ventre e excesso de alimentos fritos e apimentados podem causar a presença de acne neste local.

Para acompanhamento, visite seu dermatologista e faça o acompanhamento.

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

 


Novembro chegou e, com ele, a campanha para prevenção e combate ao câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Este também é o segundo tipo que mais mata e deve atingir 65.840 brasileiros só neste ano, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o Inca.

Thiago Vilela Castro, urologista do Hospital Anchieta de Brasília, explica que o câncer de próstata dificilmente manifesta sintomas (somente na fase mais avançada) e, por isso, o rastreamento é tão importante. "Em geral, ele deve ser feito anualmente a partir dos 50 anos de idade, com o toque retal e o PSA. Naqueles que têm fatores de risco ou história familiar, o rastreamento começa aos 45 anos."

O especialista ressalta que o PSA, isoladamente, não é capaz de identificar todos os casos de câncer de próstata, deixando passar cerca de 30% dos diagnósticos. "Por isso o toque retal e o acompanhamento anual com urologista são tão importantes", enfatiza o médico. "É importante frisar que o diagnóstico precoce torna o tratamento minimamente invasivo, com menos efeitos colaterais e mais chances de cura", conclui.

O homem encara o câncer de forma diferente?

Segundo Renata Figueiredo, presidente da Associação Psiquiátrica de Brasília, APBr, geralmente os homens supervalorizam a atividade sexual, o que influencia no impacto psicológico causado pelo diagnóstico de um câncer de próstata e na maior incidência de depressão e ansiedade nessa população.

"As implicações e incertezas advindas do diagnóstico de câncer de próstata intensificam as reações emocionais, como medo, insegurança e choque", pontua a especialista. "A possibilidade da impotência sexual atinge a essência da masculinidade e abala a autoestima", acrescenta.

A psiquiatra ressalta que, por esse motivo, é importante que todos os pacientes com esse diagnóstico recebam tratamento afetivo-emocional. "O tratamento deve oferecer qualidade de informações, auxílio psicológico, formação de grupos de apoio para autoaceitação e, em muitos casos, uso de medicações antidepressivas, de acordo com o quadro apresentado, para assim melhorar a qualidade de vida, aumentando as chances de recuperação do paciente", aponta Renata.

Estilo de vida

Manter hábitos saudáveis é uma das principais formas de evitar o câncer de próstata, assim como os outros tipos da doença. Isso inclui ter uma alimentação balanceada e praticar atividades físicas regularmente, como explica o nutrólogo Allan Ferreira.

"Manter o peso ideal, praticar exercícios com frequência, não fumar, reduzir o consumo de alcoólicos, assim como consumir uma menor quantidade de alimentos processados e aumentar o consumo de vegetais e frutas, contribuem para uma vida mais saudável e para a redução do risco de qualquer câncer, incluindo o de próstata", exemplifica.

Neila Oliveira, personal trainer da Evolve Gymbox, reforça a importância da atividade física para prevenir a enfermidade. "Alguns estudos comprovam que a obesidade e o sedentarismo podem favorecer o desenvolvimento de tumores na próstata. Eles também comprovam que a atividade física reduz em 25% a chance de se desenvolver um câncer", destaca.

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Probióticos e prebióticos: qual a diferença?

 


Probióticos e prebióticos são tópicos muito importantes na nutrição atual. No entanto, embora pareçam semelhantes, os dois desempenham papéis diferentes. Os prebióticos são um tipo de fibra que o corpo humano não consegue digerir. Eles servem como alimento para probióticos, que são minúsculos micro-organismos vivos, incluindo bactérias e leveduras. Tanto os prebióticos quanto os probióticos podem apoiar bactérias úteis e outros organismos no intestino.

● Probióticos. Microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades adequadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro. São encontradas em certos alimentos ou suplementos, e podem fornecer diversos benefícios à saúde.

● Prebióticos. Essas substâncias vêm de tipos de carboidratos (fibras) que os humanos não conseguem digerir. As bactérias benéficas em seu intestino se alimentam dessas fibras.

Segundo a nutricionista Adriana Stavro, as bactérias intestinais, chamadas coletivamente de microbiota, desempenham muitas funções importantes no corpo, dentre elas, ajudam a protegê-lo de vírus, bactérias e fungos nocivos à saúde.

Dentro da microbiota gastrointestinal humana, existe um complexo ecossistema de aproximadamente 300 a 500 espécies bacterianas, compreendendo cerca de 2 milhões de genes chamado microbioma.

Ao nascer, todo o trato intestinal é estéril, e o intestino do bebê é colonizado pela primeira vez por bactérias maternas e ambientais durante o nascimento, e continua a ser povoado por meio da alimentação e outros contatos. Fatores que influenciam a colonização incluem idade gestacional, tipo de parto (parto vaginal x parto assistido), dieta (leite materno x fórmula), nível de saneamento e exposição a antibióticos.

A composição da microbiota é específica de cada ser humano, que evolui ao longo da vida do indivíduo e é suscetível a modificações exógenas e endógenas (sexo, idade, tipo de alimentação, índice de massa muscular, peso, estado de saúde). Comer quantidades balanceadas de probióticos e prebióticos pode ajudar a garantir o equilíbrio certo dessas bactérias.

A composição da microbiota intestinal é única para cada indivíduo, é variável entre as pessoas, e é razoavelmente estável após o primeiro ano de vida. Apesar disso, a literatura afirma que a dieta influência no perfil microbiano. Como tal, a falta de nutrição adequada tem sido associada à microbiota disfuncional e a disbiose.

Um Estudo de 2013 sobre a função das bactérias intestinais na saúde e na doença, confirma que, uma microbiota saudável, pode ajudar nas funções do sistema imunológico, tratar doenças gastrointestinais, auxiliar na redução do colesterol LDL (ruim) e no aumento do HDL (bom), e diminuição dos triglicerídeos, além de ajudar a tratar a obesidade, entre outros benefícios.

Uma revisão sistemática de 2016, com 38 estudos em animais e humanos sobre os efeitos dos probióticos nas funções do sistema nervoso central, mostrou que vários probióticos ajudaram a melhorar os sintomas de ansiedade, depressão, autismo, transtorno obsessivo-compulsivo e memória.

Além disso, algumas bactérias entéricas podem produzir nutrientes e vitaminas como folato, vitamina K e ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). Os AGCC são a principal fonte de nutrientes das células que revestem o cólon. Eles promovem uma forte barreira intestinal que ajuda a impedir a entrada de substâncias nocivas, vírus e bactérias. Isso ajuda a reduzir a inflamação e pode ter o potencial de diminuir o risco de câncer.

Como os alimentos auxiliam a microbiota intestinal?
Os alimentos que ingerimos desempenham papel importante no equilíbrio das bactérias intestinais boas e ruins. Uma dieta rica em açúcar e gordura influencia negativamente (geralmente leva a uma diminuição de Bacteroidetes e a um aumento de Firmicutes, alterações que têm sido associadas à obesidade e subsequente desenvolvimento de doenças crônicas), e pode contribuir para obesidade, resistência à insulina entre outras condições.

Quais alimentos são prebióticos?
Os prebióticos são fibras encontrados em alimentos como leguminosas (feijão, ervilhas, lentilha, grão de bico), aveia, verduras, legumes, frutas que os humanos não são capazes de digerir, mas as bactérias do intestino podem digeri-las. A fibra dietética e o amido são decompostos pelas bactérias em AGCC. Os AGCC são os principais produtos finais da fermentação bacteriana no cólon, e são conhecidos por terem impacto positivo na fisiologia do hospedeiro. O butirato, em particular, é importante para a manutenção da saúde por meio da regulação do sistema imunológico, manutenção da barreira epitelial e promoção da saciedade após as refeições. Pode ser protetor contra várias doenças, incluindo câncer colorretal, doença inflamatória intestinal, diabetes e obesidade. Portanto, estimular a produção de butirato pelo microbioma pode ser útil para manter a saúde e tratar doenças.

Quais alimentos são probióticos?
Os alimentos probióticos que naturalmente contêm bactérias úteis, são o chucrute, o kombuchá, kefir, alguns tipos de picles (não pasteurizados), vegetais em conserva (não pasteurizados), e alguns tipos de iogurtes. Se for comer alimentos fermentados por seus benefícios probióticos, certifique-se de que não sejam pasteurizados, pois esse processo mata as bactérias. Os probióticos também podem ser encontrados em suplementos em forma de comprimidos, pós ou líquidos.
Alguns desses alimentos também podem ser considerados simbióticos, porque contêm bactérias benéficas e fibras prebiótica, que servem para as bactérias se alimentarem. Alguns exemplos de alimentos simbióticos são queijo, kefir e chucrute.

Quem pode tomar suplementos de probióticos?
Os probióticos são seguros para a maioria da população, mas podem ocorrer efeitos colaterais em alguns casos raros, como em pessoas com sistema imunológico comprometido, hospitalizações prolongadas ou cirurgias recentes. Nestas circunstâncias podem desenvolver uma infecção por bactérias probióticas. Pessoas com essas condições devem pesar os riscos e benefícios antes de consumir (converse com seu médico). Indivíduos com crescimento excessivo de bactérias no intestino delgado (SIBO), também devem conversar com seu médico ou nutricionista.