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quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Ácido salicílico: um poderoso ativo no combate à acne

 


Quem sofre com problemas de acne está sempre em busca de produtos com esse ativo: o  ácido salicílico. Mas ele é um composto que deve ser usado com bastante cuidado, apesar de estar  presente em diferentes tipos de produtos para a pele. Seu principal potencial está na ação secativa e na limpeza suave das células mortas, que se acumulam nos poros. O uso regular desta substância pode trazer inúmeros benefícios para a pele a curto e longo prazo. Entre eles, posso citar o controle de oleosidade, a uniformização da pele, a redução das linhas finas e o próprio tratamento de cravos e acnes. Além disso, o ácido salicílico pode ajudar a reduzir manchas escuras na pele, marcas de idade e proporciona o controle da produção de sebo, o que é importante para pessoas com pele oleosa e propensa à acne. O uso a longo prazo também promove o clareamento da pele. 

É importante que as pessoas saibam que o produto utilizado nos dermocosméticos é um composto derivado do ácido salicílico natural, encontrado nas cascas das árvores de salgueiro. Ele é um beta-hidroxiácido (BHA) e é solúvel em água, o que faz com que seja mais seguro para a maioria das pessoas. Ele tem ação anti-inflamatória, que realiza a renovação celular e reduz inclusive as linhas finas do rosto. 

Como usar o ácido salicílico?

O ácido salicílico está disponível em muitos dermocosméticos, incluindo sabonetes, cremes, loções, géis e soluções tópicas. Quando em contato com a pele, a substância  promove uma descamação leve, que garante a retirada de impurezas do rosto, mas quando não usado adequadamente esse processo pode deixar a pele mais seca e sensível. Por isso, é importante passar um hidratante facial na proporção correta após o uso do ácido salicílico, para minimizar a possibilidade de ressecamento. 

Também não recomendo utilizar muitos produtos com o mesmo ativo de uma só vez, pois isso pode sensibilizar a pele. Se for durante o dia, é sempre importante passar um protetor com alto fator de proteção solar depois do uso do ácido. Afinal, apesar de ser um produto seguro para uso durante o dia (leia sempre as instruções do fabricante), qualquer tipo de ácido exige uma atenção maior com a proteção solar. 

Cuidados com o uso de ácido salicílico

O ácido salicílico é bastante seguro e se adequa à pele da maioria das pessoas, mas é preciso tomar alguns cuidados para evitar que a pele fique muito sensível. O uso diário depende da quantidade de ativo presente na rotina de skincare. Se for usar produtos que contenham baixa concentração do composto, o ácido salicílico pode fazer parte da rotina de cuidados com a pele sem causar danos. Mas se o uso do produto for de forma concentrada, é importante consultar um profissional dermatologista ou esteticista. 

Use uma quantidade adequada: se o produto é de aplicação direta no rosto e não será retirado (como um sérum ou creme, por exemplo), aplique apenas a quantidade recomendada de produto para evitar irritações ou problemas de pele. Outra dica é não combinar o uso do ácido com outros esfoliantes químicos ou físicos ao mesmo tempo, pois isso pode irritar a pele, a menos que o próprio produto tenha essa combinação, pois foi criado considerando a saúde da pele.

Também não recomendo usar em áreas muito sensíveis, como a região ao redor dos olhos, dos lábios e do nariz.O protetor solar também é indispensável para a pele, independente dos produtos de skincare utilizados, mas ainda mais para quem faz uso de ácidos. 

É importante lembrar que cada pessoa tem uma pele diferente e pode reagir de maneira diferente ao ácido salicílico. Por isso, sempre opte por produtos que tenham qualidade e, caso sinta algum tipo de incômodo, procure um dermatologista ou esteticista. 

Onde encontrar produtos com ácido salicílico?

Com o aumento da popularidade do ácido salicílico, é possível encontrar os mais diversos produtos com esse ativo. Porém, os mais comuns são sabonetes, séruns e máscaras. 

Nos sabonetes, o ácido salicílico tem a função de fazer uma limpeza mais profunda e com poder secativo nos poros, o que ajuda a diminuir as chances de inflamação (acnes). Ele é facilmente retirado com o enxágue. 

Por ter uma textura fluida, a solução do ácido salicílico em sérum é a forma mais fácil de garantir a absorção do produto, principalmente para quem tem pele oleosa, por garantir uma hidratação mais profunda. 

Nas máscaras, a ideia é fazer uma aplicação em uma concentração maior, fazendo com que o ácido aja por um período, ajudando na esfoliação, e depois seja retirado. Isso ajuda a remover as células mortas e a melhorar a textura da pele. 

 

Por Elaine Veríssimo, diretora da Divisão Derma, do Grupo Oficial Farma



Foto: Freepik

quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Remover a maquiagem corretamente evita acnes e previne o envelhecimento



A maquiagem é uma aliada poderosa quando se trata de realçar a beleza, mas, muitas vezes, a etapa da remoção adequada é negligenciada. No entusiasmo de se expressar e criar looks deslumbrantes, as pessoas podem esquecer que a maneira como a maquiagem é retirada tem também um papel fundamental na saúde e vitalidade da pele.

“O processo não deve ser visto apenas como uma parte da rotina de beleza, mas como um ato de cuidado com a pele, assegurando que sua beleza natural seja sempre a principal protagonista”, afirma Kelly Nogueira, fundadora da Espaço Make. A profissional explica que remover a maquiagem é até mesmo mais importante do que aplicá-la corretamente, uma vez que se trata de um cuidado a longo prazo. “Tudo que fazemos com nossa pele hoje, para mantê-la limpa e hidratada, leva a resultados positivos no futuro”, pontua.

A Sociedade Brasileira de Dermatologia adverte que a obstrução dos poros é um dos principais fatores que contribuem para problemas de pele, incluindo acne e cravos. Além disso, a falta de remoção da maquiagem pode acelerar o envelhecimento da pele, conforme indicam pesquisas que apontam danos celulares causados pelos produtos químicos presentes em muitas maquiagens. A questão das irritações e alergias também é relevante, com o Instituto Nacional de Câncer (INCA) destacando que substâncias como parabenos e fragrâncias podem desencadear reações alérgicas.

Para garantir uma remoção eficaz da maquiagem, é essencial escolher o demaquilante apropriado, levando em consideração o tipo de maquiagem utilizada, em que produtos à base de óleo demonstram ser eficazes para remoções mais desafiadoras. O uso de algodão ou lenços de limpeza, conhecidos por sua suavidade, se mostra eficaz no processo. É recomendável realizar uma limpeza profunda da pele pelo menos uma vez por semana para eliminar quaisquer resíduos acumulados.

“Vale ressaltar que não se deve negligenciar a etapa de hidratação da pele após a remoção da make. É importante ter um cuidado especial ao remover a maquiagem dos olhos, considerando a delicadeza dessa área, e evitar o uso de toalhas ásperas para secar o rosto”, explica Kelly. “Essas práticas simples e essenciais ajudam a manter a saúde da pele ao longo do tempo”, completa.


Foto: Freepik

sábado, 14 de novembro de 2020

Mapa da acne

 


Na adolescência ou na fase adulta, o aparecimento de cravos e espinhas é um problema que afeta homens e mulheres de todos os estilos de vida. Por isso é importante entender um pouco sobre o que pode influenciar no aparecimento deles em nosso rosto.

"Acnes podem ser sinais que o seu corpo envia para você se cuidar mais", completa Luzia Costa, fundadora e especialista da Sóbrancelhas. Confira abaixo o significado de espinhas em cada área do seu rosto:

Testa: Área que possui maior concentração de glândulas sebáceas e também o contato com cosméticos como shampoos e condicionadores, pode influenciar no aparecimento da acne.

Queixo: O aparecimento da acne está relacionado, em sua maioria, com alterações hormonais.

Nariz: Existe uma predisposição para o surgimento de cravos e espinhas. Mas os índices de vitamina B podem estar baixos também.

Bochechas: A acne que surge nesta região pode estar relacionada com um alto consumo de açúcar. Essa área também está conectada aos seus pulmões, fique atento.

Entre as sobrancelhas: Este aparecimento pode apontar que sua dieta não é saudável e baseada principalmente em alimentos gordurosos.

Ao redor dos olhos: área ligada aos seus rins, portanto qualquer alteração, pode significar falta de hidratação no organismo.

Têmporas e sobrancelhas: pode ser agravada por resquícios de produtos na pele ou maquiagem, por isso é importante a remoção correta desses produtos sempre.

Lábios: Prisão de ventre e excesso de alimentos fritos e apimentados podem causar a presença de acne neste local.

Para acompanhamento, visite seu dermatologista e faça o acompanhamento.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Retire a maquiagem antes de dormir

Para boa parte das mulheres usar maquiagem no rosto faz parte da rotina. O objetivo é esconder olheiras e outras imperfeições na pele, além de realçar os traços. Mas, na hora de tirar a pintura, principalmente antes de dormir, muitas não têm preocupação, por exemplo quando voltam do trabalho cansadas ou de festas, e acabam indo dormir maquiadas mesmo. Erro grave, como garantem especialistas em pele.
O dermatologista Gilvan Alves (CRM 7940) alerta que não tirar a maquiagem pode provocar acne na pele do rosto. “A maquiagem acaba acumulando sujeiras, suor, enfim, as impurezas suspensas no ar durante o dia e que precisam ser removidas do rosto à noite. A acne é apenas um dos problemas. Sem a devida limpeza a pele pode ser acometida de infecções, ficar com poros abertos e perder o brilho”, explica.
A remoção da maquiagem, segundo o especialista, deve começar com um demaquilante. O produto deve ser aplicando utilizando algodão. As opções incluem as oleosas e à base de álcool, e a escolha deve ser de acordo com o tipo de pele.
“Para melhor hidratar a pele do rosto recomendo o consumo de muito líquido, a preferência deve ser pela água e sucos naturais, além de alimentos que contenham vitaminas A e C, como a laranja e a cenoura. Os hidratantes são importantes para preparar a pele antes de dormir. As melhores opções são os feitos a base de vitaminas A e C”, finaliza o dermatologista.


domingo, 23 de agosto de 2015

Qual o ácido ideal para seu problema de pele

O inverno é o momento ideal para aproveitar a menor exposição solar e apostar em ácidos para renovar a pele.  Muito comum na composição de diversos cosméticos, os ácidos ganham cada vez mais espaço pelos seus benefícios, como clarear manchas, induzir colágeno, amenizar cicatrizes, combater acnes, diminuir rugas, poros e, até mesmo, estrias. Com preço acessível e resultado rápido, a dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), Angélica Pimenta (CRM 120847), afirma que dependendo do princípio ativo e da concentração utilizada, os ácidos são considerados a melhor solução para diversos problemas.
A principal função do ácido é esfoliar a pele, resultando em um processo de descamação da cútis. Com isso, há a eliminação de células mortas e prevenção de cravos e espinhas, além do combate aos já existentes. Além disso, os ácidos também atuam na derme estimulando a produção de fibras colágenas e elásticas, deixando uma textura mais firme e suavizando rugas. “Os ácidos de hoje podem eliminar de uma vez manchas na pele, cicatrizes e até rugas, pois promovem uma ‘troca de pele’, descamando a epiderme e eliminando células mortas”, afirma a médica.
No entanto, a prescrição de ácidos, tanto em cremes quanto em tratamentos, deve ser realizado por um especialista, já que para se chegar ao resultado é necessário sensibilizar a pele. “Em geral, as concentrações para uso domiciliar são mais baixas, e nos tratamentos, mais altas. Existem ácidos de uso diurno e noturno, mas independente do tipo, o filtro solar deve ser usado adequadamente e, em alguns casos, o filtro solar oral, pois os ácidos podem deixar a pele sensível ao sol e causar manchas”, explica a dra. Angélica. Segundo ela, é necessária muita atenção quando se opta por esse tratamento, pois dependendo da concentração, tolerância da pele e tipo de ácido pode haver irritação, vermelhidão, ardor e descamação.
Compare os principais ácidos usados nos tratamentos estéticos, e descubra qual é o melhor para sua pele:

Xô, espinhas
O ácido azeláico combate a acne suave e moderada, pois possui propriedades antibacterianas e anti-inflamatórias. É ótimo para eliminar manchas e clarear a pele. A Resorcina também é indicada em tratamentos contra acne, principalmente em peles oleosas. O ácido salicílico também é recomendado, já que possui ação anti-inflamatória potente, e assim, um resultado rápido.
Tudo mais claro
O ácido fítico possui ação anti-inflamatória, hidratante e antioxidante. É muito utilizado no clareamento de manchas hipercrônicas (são as mais escuras por haver excesso de melanina no local). Além dele, existe também o ácido kójico, um despigmentante natural que inibe a produção da melanina, substância que causa, além do bronzeado, as manchas. Ele tem ação antioxidante, prevenindo também o envelhecimento cutâneo.
Olé no envelhecimento
O ácido fenol é utilizado em tratamentos rejuvenescedores, como peelings profundos. Atenua cicatrizes e apresenta os melhores resultados no rejuvenescimento facial por renovar a epiderme.

Da primeira ruga, a gente não esquece
O ácido glicólico é ótimo para reverter danos causados por cicatrizes de acne e ideal para diminuir rugas leves, sem muita profundidade, e marcas de expressão. Ele costuma diminuir o espessamento da pele, sendo muito utilizado no tratamento de envelhecimento, acne e estrias.
Mil e uma utilidades
O ácido hialurônico suaviza as rugas e linhas de expressão, diminui a flacidez, hidrata a pele e corrige cicatrizes de acne, além de olheiras vincadas. Usado no preenchimento cutâneo, ele completa o espaço entre as células, tornando a pele mais firme e uniforme.

Oleosidade, pra que te quero?
O ácido salicílico é um ativo eficaz para a diminuição da produção de sebo da pele. Ele tem ação de proteção contra as bactérias, promove a esfoliação, desobstrui os poros e afina a pele. Impede que espinhas apareçam na pele e promove a diminuição do tamanho dos poros. Deve ser evitado por pessoas de pele seca.
Melasma
O ácido mandélico tem ação despigmentante, sendo indicado no tratamento de melasma. Ele é mais indicado para peles oleosas, acneicas e morenas. Além disso, garante rejuvenescimento, diminuição de acne e poros abertos e melhora da textura da pele.
Top de linha
Com evidências científicas sólidas sobre sua eficácia, o ácido retinoico (tretinoína ou vitamina A ácida) é considerado um dos melhores quando o assunto é acne e envelhecimento. Ele tem propriedades que estimulam o colágeno, suavizando rugas e linhas de expressão, além de controlar a oleosidade e clarear manchas.
Maçã em favor da beleza
Proveniente da maçã, o ácido málico possui ações antioxidante, esfoliante, adstringente e hidratante. Ele é um ótimo aliado no clareamento de manchas, atenuação de rugas e regeneração da pele.
Nível hard
O ácido tricloroacético é bastante agressivo, utilizado exclusivamente em consultórios para peelings médios e profundos. Seu principal objetivo é combater rugas profundas e cicatrizes.

sábado, 13 de junho de 2015

Esfoliantes ajudam no bom aspecto da pele



Muitas são as dúvidas que surgem quando o assunto é esfoliação da pele. Quando ela é necessária? Como fazer? Quais produtos utilizar? Essas, entre outras perguntas, são frequentes, e merecem atenção, afinal a esfoliação requer alguns cuidados importantes. Trata-se de um processo de remoção das células desvitalizadas da camada superficial da pele.
De acordo com a dermatologista Carolina Marçon, a esfoliação promove um peeling mecânico, removendo as células desvitalizadas da camada córnea da epiderme (porção mais superficial da pele). Essas células acumulam-se diariamente, deixando a aparência opaca e sem viço.
A médica explica que a esfoliação melhora o aspecto e a textura da pele, ao expor suas camadas mais jovens e saudáveis e desobstruir os poros. Além disso, previne o aparecimento de pelos encravados e acne e facilita a penetração e ação de hidratantes e outros dermocosméticos, uma fez que a pene fica mais fina e receptiva. “Na esfoliação eliminamos impurezas que, apesar da higiene diária, se acumulam. O processo também estimula a circulação sanguínea local, promove a renovação celular e pode clarear manchas”, diz ela. 
Os produtos esfoliantes podem apresentar diversas versões: cremes, sabonetes líquidos e em barra, óleos corporais, buchas de banho, gel, entre outros. As partículas que promovem a esfoliação da pele também variam, podendo ser de origem vegetal, como sementes de bambu, damasco, maracujá e linhaça, ou sintéticas, cada uma delas com características menos ou mais abrasivas. Segundo dra. Carolina, quanto maior a dimensão dos grânulos, maior será o efeito abrasivo, devendo-se evitar os produtos com grânulos de dimensões exageradas, pois podem levar a lesões cutâneas. Assim, quanto maior a sensibilidade da pele, menor deverá ser o tamanho dos grânulos.
A dermatologista recomenda que a esfoliação seja feita com a pele úmida, durante o banho, já que o vapor da água quente dilata os poros e isso facilita a tarefa de limpeza da pele. Ressalta que a frequência depende do tipo de pele e do produto utilizado. De forma geral, a recomendação é usar esses produtos duas a três vezes por semana nas peles mais oleosas. Nas peles secas, a frequência cai para uma vez por semana ou a cada 15 dias. A esfoliação corporal dever ser feita uma ou duas vezes por semana e sempre que se pretender aplicar algum tratamento à pele”, explica
O mesmo esfoliante do rosto não serve para o corpo e vice-versa. O rosto pede grânulos menores e mais delicados e o corpo grânulos maiores, pois a pele do rosto é mais sensível e fina. Nos dois locais, é importante retirar todo o produto e passar um hidratante depois, pois a pele fica fragilizada e desidratada. A esfoliação facial deve ser feita com muita cautela, em movimentos suaves e com produtos de qualidade, específicos para a região. Para quem tem acne, o cuidado deve ser redobrado, pois não se deve esfoliar uma pele com lesões inflamatórias, a reação pode se tornar ainda mais intensa, levando ao aparecimento de manchas e cicatrizes. Além disso, esfoliação muito intensa e frequente em peles oleosas, pode levar a um efeito ‘rebote’, com aumento de produção de sebo pelas glândulas sebáceas.
Sobre as contraindicações para a realização da esfoliação, a dermatologista faz um alerta: quem possui pele seca deve ter cuidado, pois se a pele não for hidratada adequadamente após a esfoliação, pode ressecar ainda mais. Pacientes com dermatite atópica, psoríase, eczemas e demais dermatoses que alteram a epiderme (camada mais superficial da pele) também devem evitar o procedimento devido ao risco de piora das lesões, uma vez que a pele se apresenta fragilizada. Os tratamentos que deixam a pele mais sensível, fina e geram reação inflamatória não devem ser associados à esfoliação, pelo risco de trauma físico, aparecimento de feridas e manchas, como por exemplo, peelings, laser e uso de ácidos mais potentes.
Após a esfoliação, a médica reforça que a hidratação da pele é importante para restituir a camada hidrolipídica e não resultar numa pele ressecada. Pode-se optar por aplicar um produto mais nutritivo ou séruns ricos em minerais e vitaminas que dão mais luminosidade à pele. O segredo para o resultado iluminado não se restringe em esfregar um produto esfoliante na pele, mas sim em hidratá-la corretamente após o ritual, completa.

domingo, 24 de maio de 2015

Gravidez e estética

O cuidado com a apa­rência e o corpo tem merecido maior atenção da mulher, seja por satisfação pessoal ou por pressão do meio em que vi­ve. A mulher grávida não fo­ge a essa regra. E devido às mudanças pertinentes ao pe­ríodo gestacional, necessita de cuidados especiais. Confira as dicas da fisioterapeuta dermatofuncional Iara Esteves:
Cuidados. Com orienta­ção adequada desde o início da gestação é possível evitar ou pelo menos amenizar dis­túrbios da pigmentação, co­mo o melasma, a acne, o inchaço e as estrias. O uso de substâncias tópicas deve ser orien­tado. A alimentação deve ser bem equilibrada para evitar o ganho excessivo de peso. Dores na região lombar são muito comuns e podem ser prevenidas com fisioterapia e Pilates.
Melasma. A pigmentação da face, conhe­cida como melasma, é a que acarreta grande preocupação, por se tratar de uma área mui­to visível e de grande conotação estética. Tra­ta-se de uma mancha de coloração castanho claro a escuro. Em mulheres com tipo de pele mais suscetíveis, a exposição aos raios sola­res torna-se importante fator desencadean­te. Portanto, o uso diário de fotoprotetores é essencial na prevenção deste problema. Uma dica é evitar o sol e fazer uso de óculos solar e chapéu quando em exposição. O tratamento dermatofuncional apropriado para gestantes pode tratar um melasma já existente.
Acne. A acne pode surgir no início da gestação ou mesmo já estar presente previa­mente. Desenvolver uma boa rotina de cuida­dos com a pele torna-se essencial, a começar por uma boa higienização da pele, sem ne­cessidade de promover ressecamento facial. É importante o uso do protetor solar e ma­quiagem não comedogênicos. A limpeza de pele profissional é muito bem-vinda e, neste momento, podemos fazer uma avaliação per­sonalizada e direcionar as orientações de acordo com a necessidade individual.
Estrias. Uma das altera­ções mais temidas pelas ges­tantes. A prevenção é a me­lhor alternativa. Assim, evi­tar o aumento exagerado de peso, com ajuda de um nu­tricionista e atividade física supervisionada, vale a pe­na. Abusar do uso de loções e cremes hidratantes ajuda a evitar o ressecamento da pe­le. A drenagem linfática me­lhora a qualidade da pele e como ajuda a controlar o edema, evita o es­tiramento excessivo da pele que causa o rom­pimento de fibras elásticas.
Distúrbios Vasculares. Evidente na maioria das mulheres grávidas. Caracteri­zam-se por congestão e proliferação de va­sos. É comum o aparecimento de vasinhos e o desconforto causado pelo edema. O uso de meias elásticas é recomendado e, mais uma vez, a combinação de drenagem linfá­tica realizada regularmente e atividades físi­cas, como o Pilates e a hidroginástica, é mui­to bem-vinda.
Seguindo as orienta­ções médicas e com o apoio de uma equipe multidisciplinar, esse período tão importan­te e especial na vida de uma mulher não pre­cisa vir acompanhado de ansiedades, e nem deixar lembranças desagradáveis para a fu­tura mamãe, certo? 

sábado, 22 de novembro de 2014

Mitos e verdades sobre a pele oleosa



Cravos, espinhas, poros abertos e evidentes, brilho excessivo ao longo do dia. Esses são alguns dos problemas com os quais pessoas de pele oleosa precisam lidar diariamente. Mas, afinal, o que causa a oleosidade? Que tipo de sabonete usar? É preciso hidratar? A dermatologista Annia Cordeiro Lourenço esclarece alguns mitos e verdades sobre a pele oleosa.
Pele oleosa não precisa de hidratante
Mito. Pele oleosa não é sinônimo de pele hidratada. Ela pode ressecar e, por isso, ficar mais suscetível a infecções e irritações. Quem tem pele oleosa também deve hidratar, preferindo produtos em gel e sem óleo em sua composição. Há hidratantes próprios para esse tipo de pele que, além de hidratar, ajudam a diminuir a oleosidade e o brilho.
Lavar o rosto várias vezes ao dia ajuda a diminuir a oleosidade
Mito. A lavagem do rosto diminui a oleosidade da pele apenas se for feita com sabonete adequado e, no máximo, duas vezes ao dia. Lavar o rosto muitas vezes ao dia acaba ressecando a pele e, como efeito rebote, aumenta a produção de sebo. É uma tentativa do organismo de proteger a pele que ficou seca. Sabonetes específicos para pele oleosa contém produtos que ajudam a controlar a oleosidade, como ácido salicílico.
Pele oleosa tem mais tendência à acne
Verdade. Na pele oleosa, há uma produção elevada de sebo, que acaba se acumulando e obstruindo o poro. O resultado é a proliferação de bactérias causadoras da acne. Os poros abertos e evidentes também são um dos resultados dessa obstrução causada pelo sebo. Ainda há outros fatores que podem deixar os poros evidentes, como o ressecamento, acúmulo de células mortas e a perda de colágeno e elastina.
O uso de filtro solar aumenta a oleosidade
Em partes. O uso de um filtro solar adequado não irá aumentar a oleosidade da pele e é fundamental para manter a saúde e prevenir doenças graves, como o melanoma. O dermatologista saberá indicar um protetor sem óleo que seja mais indicado para cada paciente. O filtro solar não deve nunca ser dispensado. Mas, o uso de qualquer produto pode aumentar a oleosidade, sim. Hidratantes e filtros solares muito oleosos podem piorar a obstrução dos poros, agravando o quadro de acne. Deve-se optar por hidratantes e protetores solares oil free e não comedogênicos, em gel, sérum ou toque seco.
Quem tem pele oleosa não pode usar maquiagem
Mito. O uso de maquiagem pode aumentar a oleosidade da pele, mas existem diversos produtos que são indicados para pele oleosa. Algumas maquiagens têm ingredientes eu até contribuem para o controle da oleosidade.
Uma vez oleosa, sempre oleosa
Mito. Ao longo da vida, a pele passa por muitas mudanças. Clima, idade, alterações hormonais são alguns dos fatores que podem tornar a pele mais ou menos oleosa. Por isso, a visita ao dermatologista deve ser periódica para que os tratamentos realizados sejam sempre revistos. Parte das pessoas tem redução da oleosidade após a adolescência, mas muitas persistem com oleosidade e devem continuar com produtos e cuidados específicos. Durante a gravidez a oleosidade pode melhorar ou piorar, depende da pessoa e é difícil prever. Após a menopausa pode haver redução da oleosidade por alterações hormonais. Nas mulheres, alguns anticoncepcionais podem ser escolhidos especialmente para ajudar no controle da oleosidade e acne. Deve-se fazer uma escolha cautelosa com o ginecologista, pois alguns hormônios podem piorar o quadro.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Prepare-se para o inverno, com os peelings químicos

O peeling químico é uma técnica usada para melhorar a aparência da pele da face, pescoço, peito, mãos e pernas. Uma solução química é aplicada na pele, provocando a sua separação, descamação e o surgi-mento de uma nova pele mais lisa e menos enrugada que a pele antiga. E ela ainda pode ser igualada na cor. Ele é usado para tratar rugas finas, especialmente debaixo dos olhos e em volta da boca.
As rugas causadas pelo sol, idade e fatores hereditários podem ser reduzidas ou mesmo eliminadas pelo peeling químico. As depressões, saliências e rugas mais profundas não respondem ao tratamento e podem necessitar de outros procedimentos cosméticos ou cirúrgicos. Um dermatologista pode ajudar a determinar o tipo de tratamento mais apropriado para cada caso.
Segundo a cosmetóloga Ana Carolina Munhoz, cicatrizes leves e alguns tipos de acne também podem ser tratados com o peeling químico. Além disso, a pigmentação da pele na forma de manchas de sol, por causa da idade, do fígado e da pílula anticoncepcional, sardas, pele sem brilho e sem textura podem ser beneficiadas com o peeling químico. As áreas da pele que foram danificadas pelo sol e lesões escamantes também melhoram. Filtros e bloqueadores solar devem ser usados para diminuir as chances do reaparecimento das lesões.
O peeling químico causa alterações na pele por meio de três mecanismos de ação: estimulação do crescimento epidérmico mediante a remoção do estrato córneo; destruição de camadas específicas da pele; indução de uma reação inflamatória do tecido, mais profunda que a necrose produzida pelo agente esfoliante, que induz a produção de colágeno.
Dependendo do tipo de pee-ling, o paciente pode sentir um leve ou severo ardor na pele, como se estivesse queimado de sol. As descamações superficiais normalmente ocasionam vermelhidão, que pode durar de três a cinco dias. É importante evitar, imediatamente após o peeling químico, exposição demasiada ao sol, já que a nova pele é frágil e muito mais suscetível a ser danificada.
O peeling químico não remove pele flácida ou caída, já que não pode eliminar as fossas gravitacionais que produzem a pele flácida. Além do peeling, o paciente pode precisar de um levantamento da face, da sobrancelha, rejuvenescimento da pele por laser ou de outros procedimentos.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Espinha interna: saiba como tratá-la

As espinhas são um pesadelo para muitas pessoas, principalmente quando são internas. A acne interna é mais complexa, pois fica escondida abaixo da pele e demora bastante tempo para chegar até a superfície.
A espinha interna é denominada “acne nódulo-cística”. É uma lesão interna endurecida e mais profunda, inflamada e com sebo dentro. As espinhas se formam devido à produção em excesso das glândulas sebáceas, provocada pela ação dos hormônios andrógenos (feminino) e testosterona (masculino). Ou podem ser causadas pela proliferação de bactérias que se localizam na região interna da pele em torno dos pelos (folículo piloso).
Seja externa ou interna, é importante não espremer a espinha, que pode inflamar e, dependendo da gravidade, pode até se formar uma cicatriz no rosto. O ideal é tratar a acne com um sabonete que seja específico para o tratamento, e lavar o rosto três vezes ao dia com água morna.
Segundo a dermatologista Miriam Sabino de Oliveira (CRM-SP-107351), as espinhas internas necessitam tratamento via oral com antibióticos e, dependendo do caso, medicamentos mais fortes, como a isotretinoina. O mais indicado para resolver essa situação é procurar um médico dermatologista para o tratamento. Porém, existem alguns truques caseiros que ajudam a remover as espinhas internas.
- Água quente - faça uma compressa de algodão com água quente e deixe sobre a espinha por alguns minutos. Repita várias vezes até que ela desapareça por completo.
- Vapor - ferva um pouco de água e coloque em uma bacia, fazendo com que a região da espinha interna fique próxima ao vapor. O método faz com que os poros sejam abertos e a espinha vá saindo aos poucos. É muito eficaz para a eliminação de cravos também.
- Esfoliação - faça uma esfoliação leve uma vez por semana para retirar as células mortas. Use um cosmético de sua preferência ou aposte em receitas caseiras.
Confira as dicas da dermatologista para evitar que as espinhas internas apareçam: lave o rosto pelo menos três vezes ao dia; evite o uso de cremes e outros produtos, pois a pele tende a ficar ainda mais oleosa (prefira cosméticos em gel, já que são mais benéficos e não deixam a pele oleosa); não esprema cravos e outras espinhas para evitar as inflamações; fuja dos alimentos gordurosos e mantenha uma alimentação saudável; use protetor solar; cheque os hormônios – se você não é mais adolescente e ainda sofre com a acne, consulte um ginecologista para saber se tem síndrome de ovários policísticos ou alteração hormonal.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Rugas? Agulhas nelas!

A Acupuntura é bastante conhecida no tratamento da saúde em geral e nas dores musculares e articulares. O que poucas pessoas sabem é que a as agulhas também podem ser utilizadas na área da beleza, com excelente resultado no rejuvenescimento da face, amenizando rugas, marcas de expressão, acne, flacidez facial, excesso de oleosidade e outros problemas.
O uso de pequenas agulhas, além de ativar a saúde energética corporal, também aumenta a produção de colágeno no local, melhora a circulação sanguínea, o tônus muscular a regeneração das células. Conjuntamente, pode-se utilizar a Auriculoterapia, que apresenta pontos eficazes para a melhora estética da face. Outra técnica que pode ser usada em conjunto com a Acupuntura é o shiatsu facial, que além de ser útil para problemas de saúde da face, como por exemplo a sinusite, tem um efeito maravilhoso no rejuvenescimento facial, sendo até chamado de “plástica facial”. Quem já fez gostou muito dos resultados.
Segundo a fisioterapeuta Fátima Borges Silva, todas essas técnicas da Medicina Tradicional Chinesa promovem, inclusive, o chamado “pronto-socorro estético facial” – quando precisamos estar bonitas para ir a uma festa, elas melhoram rapidamente rugas, olheiras e outras imperfeições. Para a obtenção de bons e duradouros resultados, deve-se fazer, no mínimo 10 sessões, sendo uma sessão por semana.
Esse é um tratamento natural e eficaz! Nada mal, hein!