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sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Dicas para cuidar da saúde mental em 2024

 


O Janeiro Branco tem como objetivo chamar a atenção da humanidade para as questões e necessidades relacionadas à saúde mental e emocional das pessoas. Este movimento visa criar um ambiente propício para reflexões sobre a vida, relações sociais, condições de existência, emoções e sentidos existenciais.

Durante todo o mês de janeiro, a iniciativa incentiva as pessoas a compartilharem suas histórias e experiências pessoais relacionadas à saúde mental. Também promove a importância de buscar ajuda profissional e discute a disponibilidade de serviços nessa área. A psicanalista e CEO do Ipefem, Ana Tomazelli, explica o que significa ter uma boa saúde mental: “A boa saúde mental, em teoria, é o estado de bem-estar emocional, psicológico e social, que permite ao indivíduo realizar suas atividades diárias com relativo sucesso e enfrentar os desafios fundamentais da vida sem paralisar”.

A saúde mental é uma parte integral da saúde geral e envolve aspectos físicos, mentais e sociais. No entanto, muitas vezes é negligenciada e marginalizada em todo o mundo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 80% das pessoas com condições patológicas de saúde mental não recebem tratamento adequado. Em vista disso, para conscientizar sobre a importância do cuidado com a saúde mental, foi criada a campanha Janeiro Branco, regulamentada no Brasil em 25 de abril de 2023 (Lei 14.556/2023), após ser idealizada pelo psicólogo e palestrante Leonardo Abrahão em 2014, na cidade de Uberlândia, Minas Gerais.

Especialmente no Brasil, a saúde mental enfrenta vários desafios, incluindo falta de recursos, estigmas sociais e acesso limitado a tratamentos adequados. O país tem uma das maiores taxas de mortalidade por suicídio da América Latina e uma das maiores taxas de transtornos mentais, sendo o campeão em ansiedade. Segundo a OMS, cerca de 9,3% dos brasileiros manifestam sintomas da doença.

“A patologia em saúde mental é uma condição que afeta todo o círculo social que envolve o indivíduo e se manifesta em sintomas físicos e comportamentais. A prevenção e o tratamento são importantes em qualquer manifestação para garantir o bem-estar geral individual e coletivo”, reforça Ana Tomazelli. 

Nessa linha, tem havido esforços para melhorar a saúde mental no país, como o aumento do orçamento para o tema e campanhas que visam combater os estigmas sociais, como o Setembro Amarelo. Além disso, muitas empresas estão desenvolvendo negócios no campo terapêutico, o que ajuda a popularizar os tratamentos psicológicos e a acessibilizar o serviço para camadas da população com baixo poder aquisitivo.

Na rede pública, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece caminhos para garantir acolhimento e tratamento, são eles: 

·  Unidade Básica de Saúde (UBS): Acolhe casos leves e moderados.

·  Centros de Atenção Psicossocial (CAPS): Destinados ao atendimento de casos graves, em situações de crise ou reabilitação psicossocial, funcionando em regime de porta aberta (não há necessidade de agendamento prévio).

·  Pronto-socorro: Atendimento de emergências.

No entanto, Ana Tomazelli ressalta que nem sempre o indivíduo consegue pedir ajuda ou ir a um centro especializado sozinho, sendo importante contar com uma rede de apoio composta por familiares, amigos, companheiros, etc. “A saúde mental é o resultado de uma combinação de fatores, que vão desde condições de moradia e transporte público, até as relações familiares e de trabalho de cada um. Por isso a rede de apoio é tão importante.”, explica. 

Para que esse processo seja menos doloroso, a psicanalista sugeriu algumas formas de cuidar da saúde mental ao longo do ano e amenizar os sintomas de transtornos mentais e outras condições como burnout e esgotamento psíquico.

Dicas para cuidar da saúde mental em 2024:

1.    Manter uma rotina regular, incluindo horários para dormir e acordar;

2.    Se exercitar regularmente;

3.    Ter uma dieta equilibrada e evitar o consumo excessivo de álcool;

4.    Manter contato social e participar de atividades que você gosta;

5.    Expressar seus sentimentos e compartilhar suas preocupações com pessoas dispostas a ouvir sem exercer julgamentos;

6.    Buscar ajuda profissional de psicólogos, psiquiatras ou outros profissionais especializados em saúde mental; 

7.    Dormir o suficiente, manter um ambiente de sono tranquilo e desligar eletrônicos antes de dormir;

8.    Tirar um tempo para você, de modo que possa fazer algo que você gosta e relaxar.


(Foto: Freepik)


Roda de Conversa - Janeiro Branco



O IPO - Instituto de Psicologia Organizacional promove durante o mês de janeiro uma Roda de Conversa, virtual e gratuita, direcionada a empresas e grupos interessados no assunto.

A Roda De Conversa terá como facilitadoras a psicóloga, coach e diretora geral do IPO Ana Maria de Freitas e a psicóloga Cristiane Varricchio. Entre os assuntos abordados estão: A Importância da Saúde Mental; Como reconhecer se Você Pre;cisa de Ajuda; Desmitificando os Tratamentos Psicológicos e Psiquiátricos; Tristeza, Ansiedade, Depressão e outros Sintomas.

O IPO - Instituto de Psicologia Organizacional, referência no mercado de Recursos Humanos, vem contribuindo, nos últimos 52 anos, com seus clientes para a excelência na gestão de pessoas, fazendo uso dos melhores processos para identificar, conhecer e desenvolver talentos.

Mais informações: (11) 3259-3979, ipo@ipoinstituto.com.br, www.ipoinstituto.com.br




 

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

Ácido salicílico: um poderoso ativo no combate à acne

 


Quem sofre com problemas de acne está sempre em busca de produtos com esse ativo: o  ácido salicílico. Mas ele é um composto que deve ser usado com bastante cuidado, apesar de estar  presente em diferentes tipos de produtos para a pele. Seu principal potencial está na ação secativa e na limpeza suave das células mortas, que se acumulam nos poros. O uso regular desta substância pode trazer inúmeros benefícios para a pele a curto e longo prazo. Entre eles, posso citar o controle de oleosidade, a uniformização da pele, a redução das linhas finas e o próprio tratamento de cravos e acnes. Além disso, o ácido salicílico pode ajudar a reduzir manchas escuras na pele, marcas de idade e proporciona o controle da produção de sebo, o que é importante para pessoas com pele oleosa e propensa à acne. O uso a longo prazo também promove o clareamento da pele. 

É importante que as pessoas saibam que o produto utilizado nos dermocosméticos é um composto derivado do ácido salicílico natural, encontrado nas cascas das árvores de salgueiro. Ele é um beta-hidroxiácido (BHA) e é solúvel em água, o que faz com que seja mais seguro para a maioria das pessoas. Ele tem ação anti-inflamatória, que realiza a renovação celular e reduz inclusive as linhas finas do rosto. 

Como usar o ácido salicílico?

O ácido salicílico está disponível em muitos dermocosméticos, incluindo sabonetes, cremes, loções, géis e soluções tópicas. Quando em contato com a pele, a substância  promove uma descamação leve, que garante a retirada de impurezas do rosto, mas quando não usado adequadamente esse processo pode deixar a pele mais seca e sensível. Por isso, é importante passar um hidratante facial na proporção correta após o uso do ácido salicílico, para minimizar a possibilidade de ressecamento. 

Também não recomendo utilizar muitos produtos com o mesmo ativo de uma só vez, pois isso pode sensibilizar a pele. Se for durante o dia, é sempre importante passar um protetor com alto fator de proteção solar depois do uso do ácido. Afinal, apesar de ser um produto seguro para uso durante o dia (leia sempre as instruções do fabricante), qualquer tipo de ácido exige uma atenção maior com a proteção solar. 

Cuidados com o uso de ácido salicílico

O ácido salicílico é bastante seguro e se adequa à pele da maioria das pessoas, mas é preciso tomar alguns cuidados para evitar que a pele fique muito sensível. O uso diário depende da quantidade de ativo presente na rotina de skincare. Se for usar produtos que contenham baixa concentração do composto, o ácido salicílico pode fazer parte da rotina de cuidados com a pele sem causar danos. Mas se o uso do produto for de forma concentrada, é importante consultar um profissional dermatologista ou esteticista. 

Use uma quantidade adequada: se o produto é de aplicação direta no rosto e não será retirado (como um sérum ou creme, por exemplo), aplique apenas a quantidade recomendada de produto para evitar irritações ou problemas de pele. Outra dica é não combinar o uso do ácido com outros esfoliantes químicos ou físicos ao mesmo tempo, pois isso pode irritar a pele, a menos que o próprio produto tenha essa combinação, pois foi criado considerando a saúde da pele.

Também não recomendo usar em áreas muito sensíveis, como a região ao redor dos olhos, dos lábios e do nariz.O protetor solar também é indispensável para a pele, independente dos produtos de skincare utilizados, mas ainda mais para quem faz uso de ácidos. 

É importante lembrar que cada pessoa tem uma pele diferente e pode reagir de maneira diferente ao ácido salicílico. Por isso, sempre opte por produtos que tenham qualidade e, caso sinta algum tipo de incômodo, procure um dermatologista ou esteticista. 

Onde encontrar produtos com ácido salicílico?

Com o aumento da popularidade do ácido salicílico, é possível encontrar os mais diversos produtos com esse ativo. Porém, os mais comuns são sabonetes, séruns e máscaras. 

Nos sabonetes, o ácido salicílico tem a função de fazer uma limpeza mais profunda e com poder secativo nos poros, o que ajuda a diminuir as chances de inflamação (acnes). Ele é facilmente retirado com o enxágue. 

Por ter uma textura fluida, a solução do ácido salicílico em sérum é a forma mais fácil de garantir a absorção do produto, principalmente para quem tem pele oleosa, por garantir uma hidratação mais profunda. 

Nas máscaras, a ideia é fazer uma aplicação em uma concentração maior, fazendo com que o ácido aja por um período, ajudando na esfoliação, e depois seja retirado. Isso ajuda a remover as células mortas e a melhorar a textura da pele. 

 

Por Elaine Veríssimo, diretora da Divisão Derma, do Grupo Oficial Farma



Foto: Freepik

domingo, 22 de outubro de 2023

5 cuidados com os cabelos nos dias mais quentes do ano



Quando os cabelos não recebem os devidos cuidados durante o verão, é possível que apareçam problemas como opacidade, alterações na textura, desbotamento e ressecamento. Para manter os fios bonitos e saudáveis durante a estação mais quente do ano, é importante seguir algumas dicas. 

Capriche na hidratação

Procure investir em produtos ricos em pantenol, glicerina, aloe vera, óleos e manteigas. Eles vão ajudar na recuperação da água e na nutrição dos fios, colaborando para uma textura mais sedosa. 

Enxágue após nadar

Ao entrar no mar ou na piscina, os cabelos ficam ressecados, sem movimento e podem até mesmo quebrar na hora de serem penteados. Isso acontece graças ao efeito do sal e do cloro. Ainda que essa técnica não evite completamente o problema, ao menos auxilia na remoção do excesso desses compostos. 

Diminua o uso do secador

O calor é um dos maiores inimigos de cabelos bonitos e saudáveis. Portanto, considere fazer o uso de protetores térmicos que ajudam a selar os fios e, caso precise usar o secador, mantenha-o sempre afastado dos cabelos durante a secagem. No verão, vale ainda aproveitar as altas temperaturas para deixar as madeixas secarem naturalmente. 

Abuse de produtos com proteção solar

Itens com proteção solar impedem que a radiação ultravioleta danifique a estrutura dos fios. Além disso, esses produtos são responsáveis por deixar os cabelos ainda mais brilhantes e ajudar nos tratamentos feitos nessa época. 

Não prenda enquanto ainda estiverem molhados

Os cabelos ficam fragilizados quando estão úmidos, além de serem mais propensos a embaraçar. Portanto, não é indicado prender os cabelos ainda molhados; os fios podem quebrar mais facilmente, ficarem com muito frizz ou ainda de tamanhos diferentes.

 

Por Shalisa Boso, gerente administrativa da Prohall, marca de produtos capilares voltados ao cuidado pessoal e à estética 



Foto: Freepik

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Quando é possível voltar a praticar exercícios físicos após uma cirurgia maxilofacial?



A cirurgia maxilofacial é um procedimento que envolve a reestruturação da face e da mandíbula, e o tempo de recuperação pode variar dependendo da extensão da cirurgia. o paciente que passa pelo procedimento pode voltar a fazer atividades físicas depois de 15 dias do pós-operatório, mas o exercício ainda terá certos limites. 

Quem explica é o dr. Rafael Evaristo (CRO 12231 SC), cirurgião bucomaxilofacial. “Nos primeiros 15 dias após o procedimento, pedimos ao paciente um pequeno intervalo dos exercícios físicos, com repouso para ele se recuperar bem da operação. Depois disso, o paciente pode voltar a fazer uma atividade física leve e moderada como uma caminhada, musculação de membros inferiores. Já a parte superior que exige dos músculos peitoral, ombro e costas é recomendado voltar a exercitar três semanas, após o procedimento”, diz ele. 

Evaristo lembra que as orientações são personalizadas, cada paciente terá o seu limite e reação diferente no pós-operatório. “É importante que quem opte por fazer a cirurgia maxilofacial converse com o seu cirurgião antes de retomar as atividades físicas para evitar complicações no pós-operatório. Cada pessoa tem seu limite individual e cada esporte tem um tempo de recuperação para voltar à prática, é muito importante que o paciente fale com o cirurgião sobre a atividade que pratica para que o tempo seja determinado de forma personalizada”, orienta. 

Em caso de dor e inchaço durante as atividades físicas é recomendado a suspensão do exercício físico e a busca pelo cirurgião que fez o procedimento. “Preste atenção à dor e ao inchaço na área cirúrgica. Se sentir dor excessiva ou aumento do inchaço durante ou após o exercício, pare imediatamente e informe o seu cirurgião”, informa. 

Também é importante fazer uma dieta adequada para a evolução da recuperação. “Coma alimentos nutritivos. Mantenha-se bem hidratado, ainda mais se estiver realizando atividades físicas leves”, recomenda. 

À medida que o paciente  progride na recuperação, exercícios de fortalecimento podem ser indicados pelo médico cirurgião. “Exercícios de fortalecimento e mobilidade específicos  ajudam a restaurar a função normal da mandíbula e da face, por isso são importantes para o paciente”, finaliza. 



Foto: Freepik

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

7 dicas para cuidar dos pets na onda de calor



Com a atual onda de calor no país, é importante estar atento a alguns pontos de cuidado e proteção com os pets. Mesmo os dias quentes serem ótimos para passeios, as altas temperaturas oferecem riscos para a saúde dos animais. A médica veterinária e professora da Universidade São Judas, Vanessa Feijó, alerta para cuidados essenciais com os pets em épocas quentes e listou 7 dicas. Confira:

 

1 – Evitar horários de calor excessivo (sol de 12h, 13h, por exemplo); dê preferência para o início da manhã ou fim de tarde, lembrando de levar água e pote para que o animal possa se hidratar durante o trajeto; 

2 – Priorize passeios na sombra;

3 – Gramas são melhores do que asfalto quente; passeios em parques e área pets são mais aconselháveis do que uma caminhada pela rua;

4 – Proteja as patinhas; queimaduras nas regiões são muito incômodas e afetam a locomoção;

5 – Manter sempre à disposição água fresca em abundância; 

6 – Use de protetor solar para pets com pele mais clara;

7 – Vacinação em dia para a prevenção contra doenças infecciosas importantes, e o uso de antiparasitários para evitar vermes, pulgas e carrapatos;


“Para dias com temperaturas elevadas, é importante passear com o pet fora do horário de calor intenso para evitar queimadura de coxins e desidratação”, ressalta Vanessa e acrescenta: “Manter sempre à disposição água fresca”. Redobrar estes cuidados aos animais braquicefálicos (raças como Pug e Bulldog) que são mais sensíveis por terem mais dificuldade para perder calor. Gatos, sobretudo, tendem a ingerir menos água que cachorros, então se possível mantenha potinhos em outros ambientes da casa para estimular o consumo. Nesta espécie as fontes com fluxo de água corrente é uma boa alternativa, uma vez que levam uma ingestão mais frequente.
 

Animais com pele mais clara e sensível precisam fazer uso de protetor solar. Em caso de passeios ou viagens, compreenda que as necessidades deles são diferentes das nossas então, “cuidado com lugares quentes e abafados, procure por sombras e espaços arejados”, alerta a veterinária. Além disso, é recomendável conversar com o veterinário que acompanha o seu pet para saber se na região há alguma recomendação específica para proteção contra vetores de doenças que podem ser graves, como a leishmaniose e a dirofilariose (doença causada pelo parasita conhecido como “verme do coração”). Nas épocas mais quentes e chuvosas do ano a reprodução de vetores aumenta, aumentando também a transmissão.
 

Por fim, Feijó enfatiza: “sempre lembrar de um acompanhamento regular com o Médico Veterinário, que vai direcionar o esquema de prevenção de ectoparasitas mais adequado, evitando pulgas e carrapatos. Outro ponto importante é a vacinação, que deve estar atualizada para a prevenção de outras doenças e para favorecer o bem-estar do seu pet”.



Foto: Freepik

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Confira dicas para evitar a perda da audição



A perda auditiva é uma das deficiências mais comuns na população brasileira. E o que muita gente não sabe que nem toda pessoa deficiente auditiva nasceu assim e que uma boa parte das dificuldades auditivas poderiam ser evitadas. Quem fala sobre o tema é o médico otorrinolaringologista Bruno Borges de Carvalho Barros, da capital paulista que explica que todo mundo pode ter perdas auditivas por exposição excessiva ao ruído, uso de remédios, infecções, acidentes, decorrentes da idade ou causas de origem genética. "O mais importante é cuidar da audição para que ela permaneça intacta e permita desfrutar todos os sons que a vida oferece. Para isso, algumas dicas simples podem se tornar essenciais", diz. 

  • Evite ambientes barulhentos por muito tempo;
  • Utilize sempre os acessórios de proteção auditiva (EPI) se as atividades profissionais exigirem muita exposição á ruídos intensos;
  • Evite ouvir música em volume acima da metade da capacidade dos aparelhos, principalmente com fones de ouvido;
  • Em casos de infecção de ouvido, procure um otorrinolaringologista e faça o tratamento indicado. Infecções, especialmente aquelas de repetição, são riscos potenciais de perda auditiva;
  • Cuidado com objetos pontiagudos ou hastes flexíveis no ouvido. Esse tipo de objeto pode empurrar a cera para o tímpano ou até perfurar a membrana timpânica e afetar a audição; 
  • Se perceber dificuldade em entender ou grande necessidade em aumentar o volume da televisão, procure um especialista para fazer um exame de audição. Quanto mais cedo se cuidar, melhor! 

Para finalizar, o médico fala que a prevenção é o melhor remédio. "Perdas de audição são irreversíveis e poucas mudanças de hábito já surtem excelentes efeitos benefícios para a saúde auditiva, lembre-se de que ouvir é um privilégio", diz.



Foto: Freepik

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Transplante de Medula óssea: saiba como ser um doador e ajudar a salvar vidas




O transplante de medula óssea (TMO) é o tratamento para cerca de 80 doenças do sistema sanguíneo e imunológico, como leucemia, falências medulares adquiridas e hereditárias, imunodeficiências primárias e doenças raras. Hoje, 650 pessoas aguardam por um transplante de medula óssea (TMO) no país. 

E mesmo o Brasil possuindo um dos maiores registros de doadores voluntários de medula óssea do mundo, o Redome, com mais de 5,6 milhões de cidadãos cadastrados, a chance de encontrar um doador compatível é de uma em cada cem mil, segundo o Ministério da Saúde. "Nem sempre nós encontramos um doador na família [as chances são de 25%, conforme o Ministério da Saúde]. Por isso, a importância de doadores que representem a miscigenação brasileira, com todas as raças e etnias. Desta forma, maiores são as chances de encontrar um doador compatível", destaca a médica transplantadora Fernanda Benini, do Hospital Pequeno Príncipe.
 
No Dia Mundial do Doador de Medula Óssea, lembrado em 16 de setembro, a instituição, que é referência nacional em transplante de medula óssea em crianças e adolescentes, reforça a importância desse ato de amor ao próximo e responde às principais dúvidas sobre a doação.
 
Quais são os requisitos para ser doador de medula óssea?
- Ter entre 18 e 35 anos, para efetuar seu cadastro.
- Estar em bom estado geral de saúde.
- Não ter infecções ou doenças impeditivas para doação. Confira a lista completa aqui.
 
Como ser doador de medula óssea?
- Procurar o Hemocentro do seu estado, com um documento de identidade, preencher uma ficha com informações pessoais e realizar a coleta de amostra de sangue (10ml).
- O sangue é analisado por exame de histocompatibilidade (HLA), e os dados pessoais são incluídos no Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome).
- Quando houver um possível paciente compatível, o doador será consultado para decidir quanto à doação. Por isso, a importância de manter o cadastro atualizado.
- A doação ocorre após a realização de outros exames de compatibilidade e avaliação clínica da saúde do doador.
- Os custos envolvendo despesas do doador voluntário e seu acompanhante, como deslocamento, alimentação e estada, são de responsabilidade do Redome.
 
Como é feita a coleta da medula óssea?
Uma das preocupações comuns entre os potenciais doadores é se a coleta de medula óssea dói. A boa notícia é que o procedimento é realizado sob anestesia, o que significa que o doador não sente dor. Existem duas formas de coleta, que é definida pelo médico responsável. A recuperação é tranquila, e o retorno à rotina habitual é rápido, sem nenhum impacto na saúde do doador.
 
- Coleta por punção aspirativa: uma agulha é inserida na região posterior do osso da bacia, e uma pequena quantidade de medula óssea é aspirada. Esse processo dura cerca de 30 minutos, é realizado no Centro Cirúrgico com anestesia e requer internamento de 24 horas. Pode ocorrer uma leve dor no local, que é aliviada por meio de analgésico.
 
- Coleta por aférese: o doador recebe um medicamento para aumentar a produção de células-tronco na medula óssea, que são então coletadas por meio de um procedimento similar à doação de plaquetas ou plasma. Esse processo pode levar algumas horas. Pode ocorrer pequenos desconfortos, como náuseas, dormência e hematoma no local do acesso.
 
Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital Pequeno Príncipe
O Serviço de Transplante de Medula Óssea do Hospital Pequeno Príncipe é referência nacional e um dos maiores centros do Brasil e da América Latina que realizam o procedimento em pacientes pediátricos. Em 2022, foram feitos 56 transplantes.
 
O serviço foi implantado em 2011, inicialmente com três leitos. Um sonho realizado em parceria com o médico Eurípides Ferreira. O hematologista foi pioneiro no Brasil ao realizar o transplante de medula óssea nos anos 1970. Em 2016, o TMO foi ampliado, passando a ter dez leitos e proporcionando um tratamento humanizado e de qualidade a um número maior de crianças e adolescentes.
 
Ao longo de 12 anos de trajetória, mais de 400 crianças e adolescentes tiveram a vida transformada pela realização do procedimento no Hospital. O sucesso se deve também à assistência ofertada pela equipe multidisciplinar. Médicos com formação em transplante pediátrico contam com o suporte de profissionais de outras 35 especialidades para uma atuação de excelência.


Crédito foto: Marieli Prestes/Hospital Pequeno Príncipe

quinta-feira, 7 de setembro de 2023

Jorts: a novidade da estação

 


Os mini shorts têm, historicamente, ocupado o topo das preferências das brasileiras durante o verão. No entanto, essa peça não é unanimidade e muitas pessoas não se adaptam às roupas curtas. Por isso, uma nova tendência, que está bombando no hemisfério Norte, está prestes a chegar ao Brasil e propõe um comprimento maior do que o dos shorts e das bermudas: é o "jorts". O nome surgiu da abreviação de "jeans shorts", e trata-se de uma versão alongada, geralmente em jeans, até a altura do joelho, com um caimento largo e despojado.

Camile Stefano, consultora de moda e imagem, esclarece que essa peça passou por um resgate, influenciado pelas supermodelos e influencers, mas destaca que ela se encaixa naturalmente no guarda-roupa de todas as mulheres. Além de proporcionar conforto, o jorts é refrescante o suficiente para o verão. "Hoje em dia, não é mais necessário sacrificar a comodidade nos dias quentes. A tendência dos jorts abre portas para a criação de looks femininos com muita personalidade", explica.

A especialista também destaca que a peça com um corte largo e alongado se mostra uma excelente opção para mulheres que lidam com o lipedema, uma condição que ela mesma enfrenta e que causa, entre outros sintomas, o inchaço excessivo nas pernas. Na avaliação da especialista, dada essa particularidade, os jorts são uma alternativa que facilita o movimento e garante comodidade. Para usar no dia a dia, Camile indica: "o jorts pode ser adotado nas combinações diárias, especialmente quando combinado com camisas brancas ou uma variedade de croppeds. Em termos de calçado, a peça harmoniza bem com tênis de cano baixo e sandálias confortáveis", indica.



Foto: Pinterest, enviada por Agência Maverick 360

quarta-feira, 6 de setembro de 2023

Ovo: vilão ou mocinho?

 

Apesar dos diversos mitos e verdades ao longo do tempo, o fato é: o ovo é um dos melhores alimentos do mundo, devido ao seu alto valor nutricional baixo impacto ambientalComposto por proteínas altamente absorvíveis pelo organismo, vitaminas, minerais e gorduras saudáveis, o ovo é reconhecido como uma alternativa a outras proteínas, como a carne vermelha, além de apresentar uma pegada de carbono consideravelmente menor, o que representa menos impactos para o meio ambiente. 

O ovo é a proteína mais consumida no Brasil (95%) e na média global de outros 27 países (91%), como revelou a pesquisa Vida Saudável e Sustentável 2020, desenvolvida por Instituto Akatu e GlobeScan. O alto consumo de ovos está relacionado ao fato de ser um alimento relativamente acessível, versátil para diferentes tipos de receitas e disponível para carnívoros e vegetarianos, ficando de fora apenas da dieta vegana. 

Com toda essa popularidade, o consumo de ovos praticamente dobrou no Brasil — de 131 em 2007 para 257 unidades por pessoa ao ano em 2021, de acordo com o último levantamento da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal). E quando os ovos ganham mais espaço no prato, em vez de outras proteínas animais, isso é bom para o meio ambiente: a produção de 1 kg de carne vermelha emite 60 kg de CO2, gás que agrava a crise climática, enquanto na produção de 1 kg de ovo são emitidos apenas 4,5kg de CO2, segundo a Climateq.

"Diversos levantamentos mostram que se consumido de forma adequada, os ovos trazem diversos benefícios alimentares. Ao mesmo tempo, ele é um alimento com impactos muito menores para o meio ambiente em relação a qualquer tipo de carne", ressalta Bruno Yamanaka, especialista de conteúdos do Instituto Akatu, ONG focada na mobilização da sociedade para o consumo consciente e sustentável. 



Bruno ressalta que a melhor opção, entre os tipos de ovos disponíveis no mercado, é o ovo orgânico. "Os ovos orgânicos são produzidos buscando um manejo equilibrado do solo e demais recursos naturais, onde a galinha recebe alimentação com ingredientes orgânicos e se movimenta livremente, sem o uso de antibióticos e hormônios para crescimento", explica. 

Para orientar os consumidores sobre o consumo consciente de ovos, especialistas do Instituto Akatu destacam algumas boas práticas:

Na hora da compra

  • Evite comprar ovos com a casca rachada, quebrada ou trincada, pois qualquer dano à casca pode resultar em colonização de microrganismos;
  • Não consuma ovos que estejam em embalagens com mofo, bolor ou com vapor de água condensado, pois sugerem que o produto foi mal armazenado;
  • Priorize produtos de origem animal que possuam o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura ou do serviço de inspeção estadual ou municipal;
  • Observe a data de fabricação e a validade do produto, pois o ovo é muito perecível e perde qualidade em temperatura ambiente. Recomenda-se o consumo em torno de 20 dias após a postura.

Ao armazenar

  • Não lave os ovos antes de guardá-los para preservar a película protetora da casca. O ideal é higienizá-los somente na hora do preparo;
  • Mantenha os ovos na geladeira em torno de 8oC de temperatura e, preferencialmente na embalagem original para evitar absorção de odores e perda de água;
  • Evite o armazenamento dos ovos na porta da geladeira, local que sofre maior variação de temperatura e com risco de trincas e contaminação pelo deslocamento.


No momento do preparo

  • Teste a qualidade do ovo submergindo-o em água, se boiar não deve ser utilizado para consumo humano;
  • Cozinhe bem os alimentos (até a clara e a gema ficarem firmes) e evite o consumo de produtos à base de ovos crus (como maionese caseira) para evitar a contaminação por salmonella;
  • Lave bem os utensílios e as mãos antes e depois de manipular os ovos crus para evitar contaminação cruzada. O cuidado com a limpeza abrange desde os utensílios às superfícies, como as bancadas da cozinha.

"É crucial que os consumidores estejam atentos às diferentes formas de produção de ovos, escolhendo conscientemente aquelas que respeitam o bem-estar animal e o meio ambiente. Ao mesmo tempo, a indústria também deve promover alternativas mais sustentáveis de alimentação", observa Bruno. 

Na hora da compra

  • Evite comprar ovos com a casca rachada, quebrada ou trincada, pois qualquer dano à casca pode resultar em colonização de microrganismos;
  • Não consuma ovos que estejam em embalagens com mofo, bolor ou com vapor de água condensado, pois sugerem que o produto foi mal armazenado;
  • Priorize produtos de origem animal que possuam o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Agricultura ou do serviço de inspeção estadual ou municipal;
  • Observe a data de fabricação e a validade do produto, pois o ovo é muito perecível e perde qualidade em temperatura ambiente. Recomenda-se o consumo em torno de 20 dias após a postura.

Ao armazenar

  • Não lave os ovos antes de guardá-los para preservar a película protetora da casca. O ideal é higienizá-los somente na hora do preparo;
  • Mantenha os ovos na geladeira em torno de 8oC de temperatura e, preferencialmente na embalagem original para evitar absorção de odores e perda de água;
  • Evite o armazenamento dos ovos na porta da geladeira, local que sofre maior variação de temperatura e com risco de trincas e contaminação pelo deslocamento.

No momento do preparo

  • Teste a qualidade do ovo submergindo-o em água, se boiar não deve ser utilizado para consumo humano;
  • Cozinhe bem os alimentos (até a clara e a gema ficarem firmes) e evite o consumo de produtos à base de ovos crus (como maionese caseira) para evitar a contaminação por salmonella;
  • Lave bem os utensílios e as mãos antes e depois de manipular os ovos crus para evitar contaminação cruzada. O cuidado com a limpeza abrange desde os utensílios às superfícies, como as bancadas da cozinha.

"É crucial que os consumidores estejam atentos às diferentes formas de produção de ovos, escolhendo conscientemente aquelas que respeitam o bem-estar animal e o meio ambiente. Ao mesmo tempo, a indústria também deve promover alternativas mais sustentáveis de alimentação", observa Bruno.


Foto: Freepik