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sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Transtornos mentais também devem ser acompanhados na terceira idade

 


Solidão, perda de peso, fadiga e sentimento de inutilidade são alguns dos sinais apresentados por idosos quando acometidos por algum transtorno mental. É comum que, por falta de conhecimento, muitos desses relatos sejam confundidos com outras patologias, ignorados por familiares e encarados como sintomas naturais causados pelo envelhecimento. Por isso, o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV) apoia a campanha global de conscientização sobre a saúde mental “Janeiro Branco” e estimula o diálogo sobre o tema. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 700 mil pessoas morrem por ano devido ao suicídio. Em quase todas as regiões do mundo, as taxas de suicídio são mais elevadas entre as pessoas com 70 anos ou mais. A médica geriatra do HSV, Dra. Bruna M. Fernandes Nunes, explica quais são os principais diagnósticos na terceira idade. “Podemos pontuar o transtorno depressivo; transtorno de ansiedade generalizada (TAG); transtorno do pânico; transtornos afetivos como, por exemplo, transtorno bipolar e esquizofrenia; e síndrome demencial, como demência de Alzheimer e demência vascular”. 

Segundo a especialista, as causas são multifatoriais. São considerados fatores biológicos, genéticos e epigenéticas. As patologias também podem se desenvolver a partir de experiências de vida como trauma e abuso; problemas familiares; luto por perdas próximas; incapacidade física; frustrações por dependência; e outros eventos de saúde como dor; privação sensorial visual ou auditiva; e transtorno do sono. 

“Devemos observar a rotina e o comportamento do idoso e estar atento a algumas alterações. Os sinais são de acordo com a patologia, mas em alguns casos são semelhantes, o que dificulta essa percepção. No geral, é possível observar alterações cognitivas; esquecimentos; alteração comportamental; agitação; alucinações; isolamento social; alteração do humor; fadiga; sonolência excessiva ou insônia; dificuldade de concentração; inquietude; perda ou ganho de peso”, explica Bruna. 

Tratamento 

A terapia requer um conjunto de ações e deve ser baseada em tratamento medicamentoso e comportamental. A atividade física, se possível, pode ser uma ótima complementação. Alternativos, outros tratamentos também auxiliam no processo, como musicoterapia e fototerapia para alguns casos. 

“O tratamento na população idosa tem algumas particularidades. O idoso é mais suscetível a efeitos colaterais e interação de medicamentos. Devemos sempre iniciar com doses baixas e progredirmos conforme a tolerância. Existe um lema na geriatria que é: inicie devagar e progrida devagar, mas não deixe de progredir. É importante destacar que quando identificado algum sintoma, o familiar deve procurar atendimento médico para acompanhamento”, ressalta a geriatra.

 

Foto: Freepik

segunda-feira, 4 de dezembro de 2023

O que fazer quando acordar no meio da noite?

 


Acordar no meio da noite é algo comum e pode acontecer por diversos motivos: estresse, ansiedade, desconforto físico ou interrupções causadas pelo ambiente. Mas se você acordar e tiver dificuldade em retomar o sono, aqui estão algumas estratégias: 

1. Mantenha o ambiente propício: certifique-se que seu quarto esteja escuro, silencioso e em temperatura confortável. Use máscaras de dormir, tampões de ouvido ou ventilador para bloquear qualquer estímulo que possa estar te perturbando.
2. Evite olhar para o relógio: ficar verificando a hora pode aumentar a ansiedade e dificultar a volta do sono. É melhor ignorar o horário e se concentrar no relaxamento.
3. Pratique técnicas de relaxamento: respiração profunda, meditação ou relaxamento muscular progressivo podem ajudar a acalmar a mente e relaxar o corpo.
4. Evite estímulos: usar dispositivos eletrônicos, assistir TV ou fazer exercícios intensos antes de dormir podem interferir no sono e dificultar sua retomada.
5. Tente técnicas de distração: se estiver tendo dificuldade em voltar a dormir, tente distrair a mente com pensamentos positivos, imagens relaxantes ou contar mentalmente. Isso ajuda a afastar pensamentos ansiosos e facilita a volta do sono.
6. Evite comer ou beber muito: refeições pesadas ou muito líquido antes de dormir podem causar desconforto e interromper o sono. Se estiver com fome ou sede, opte por um lanche leve ou um copo pequeno de água.
7. Não fique na cama por muito tempo: se não conseguir voltar a dormir após 20 ou 30 minutos, levante-se e faça uma atividade relaxante, como ler um livro ou ouvir música suave. Evite também a exposição à luz, pois isso pode colocá-lo em alerta.
 
E lembre-se: cada pessoa pode responder de maneira diferente a essas estratégias. Se você tiver problemas frequentes em voltar a dormir ou a insônia persistir, é recomendável consultar um profissional de saúde para obter orientação personalizada!

Sobre a Associação Brasileira do Sono

https://www.instagram.com/absono/ 

Fundada em Agosto de 1985 com o nome Sociedade Brasileira do Sono, a instituição congrega todos os profissionais brasileiros que estudam sono, incluindo desde áreas experimentais básicas, Biólogos, Técnicos de Polissonografia, Fisioterapeutas, Fonoaudiólogos, Psicólogos, Odontologistas e Médicos. A associação é fundamentalmente desde sua origem multidisciplinar e a lista de especialistas que participam da sociedade não para de crescer.

Com o passar dos anos a sociedade se adaptou aos desafios e, desde 2005, passou a se chamar Associação Brasileira do Sono (ABS). Agrega também sob o mesmo teto e com direção compartilhada as sociedades co-irmãs: Associação Brasileira de Odontologia do Sono (ABROS) e Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS), ambas criadas para atender necessidades específicas de dentistas e médicos.

A ABS é reconhecida mundialmente. A associação promove inúmeras atividades, incluindo cursos, reuniões com a sociedade civil e com os gestores de políticas públicas, além de promover diálogo constante com a sociedade sobre os mais diversos temas relacionados ao sono. A Associação Brasileira do Sono é responsável também pelo periódico científico Sleep Science, revista publicada em inglês com reconhecimento mundial, recebendo artigos científicos originais de todas as partes do planeta.

As regionais do sono estão presentes em 22 estados do Brasil.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

Saiba como prevenir acidentes domésticos com crianças e idosos


Acidentes domésticos muitas vezes podem parecer inofensivos, mas em situações graves podem levar à morte de uma pessoa. De acordo com o Ministério da Saúde, só em 2022, mais de 8 mil crianças e adolescentes entre zero e 14 anos morreram vítimas desse tipo de situação.

A preocupação também se aplica para os idosos. No Paraná, foram mais de 12 mil quedas de pessoas acima dos 60 anos atendidas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) nos primeiros nove meses de 2023.

Por isso, compreender medidas que auxiliam na prevenção é fundamental. Neste processo, a Terapia Ocupacional é uma excelente aliada. “Os terapeutas ocupacionais trabalham com pessoas de todas as idades para ajudá-las a realizar suas atividades diárias com segurança e independência. São várias as funções, como avaliar e modificar o ambiente doméstico e fornecer treinamento de habilidades para evitar acidentes”, explica a TO Syomara Cristina, que atua há mais de 30 anos na área.

Para evitar acidentes domésticos com crianças, por exemplo, algumas dicas são a instalação de grades em escadas e janelas e estar atento a ambientes lisos e molhados, como o box do banheiro. Além disso, é preciso atenção extra aos bebês para evitar quedas de lugares comuns, como cama, sofá e berço.

No caso de idosos, algumas ações essenciais passam pela não colocação de tapetes em quartos, banheiros e sala, fixar móveis que possam ser usados para apoio (como mesas de cabeceira) e instalar luminárias por sensor.

TO também é fundamental para a recuperação

Contudo, se a prevenção não funciona, os acidentes domésticos exigem também um cuidado atento com o processo de recuperação junto a um profissional.

“Um Terapeuta Ocupacional é fundamental para auxiliar na recuperação e reabilitação após um acidente. Por meio de técnicas e exercícios, o foco do trabalho se concentra em retomar a ação do paciente, garantindo mais qualidade de vida e autonomia”, frisa Syomara.



Foto: Freepik

sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Proteja os cabelos do cloro, maior vilão durante o calor

 


Com a chegada do calor e das esperadas férias, nada melhor do que aproveitar um refrescante dia de piscina. No entanto, é fundamental estar ciente dos potenciais danos que o cloro, um agente comumente utilizado para manter a água limpa, pode causar aos preciosos cabelos.

“O cloro, devido ao seu pH baixo, desempenha um papel vital na preservação da higiene da piscina”, explica Mayla Carbone, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). “Contudo, quando os cabelos são expostos de maneira excessiva a essa substância, na natação ou na hidroginástica, por exemplo, os resultados podem ser prejudiciais e os fios, antes abundantes, podem se tornar mais frágeis, opacos e propensos a quebras. Além disso, o cloro tem o poder de desbotar a coloração dos cabelos, tornando os fios sem vida e sem o brilho característico”, destaca.

Os malefícios não param por aí: a exposição prolongada ao cloro também pode aumentar a propensão dos cabelos à queda, comprometendo a saúde capilar de maneira significativa.

“Antes de mergulhar, é aconselhável molhar os cabelos com água doce. Isso cria uma barreira protetora, limitando a absorção do cloro pela fibra capilar”, sugere Carbone. De acordo com a especialista, o uso de produtos capilares específicos, como cremes leave-in e óleos capilares para proteção contra cloro, pode ser uma opção eficaz. “Esses produtos criam uma camada protetora que minimiza os danos causados pelo cloro”, ensina a dermatologista.

Após o mergulho, é fundamental lavar os cabelos, removendo qualquer resíduo do produto. "Hidratar os fios regularmente também é essencial para restaurar a umidade perdida e fortalecer a estrutura capilar", finaliza Mayla Carbone.



Foto: Freepik

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Cachos perfeitos: 5 cuidados necessários para manutenção dos cabelos

 


Cachos perfeitos é o sonho de todas as mulheres e homens com cabelos encaracolados. Devido à sua estrutura única, os cabelos cacheados precisam de cuidados especiais para manterem-se saudáveis e definidos. Isso ocorre porque eles tendem a ser naturalmente mais secos e suscetíveis ao frizz e à quebra se comparados a outros tipos de cabelo. A curvatura espiral do fio dificulta a distribuição do óleo natural do couro cabeludo até as pontas.

 Aqui estão algumas dicas e cuidados específicos que podem ajudar a manter os cachos saudáveis e bonitos: 

  1. Hidratação regular: existem várias maneiras de hidratar os cabelos cacheados regularmente. Uma opção é usar máscaras capilares hidratantes uma ou duas vezes por semana. Essas máscaras são formuladas com ingredientes nutritivos, como óleos naturais, manteigas vegetais e vitaminas, que penetram nos fios e os hidratam profundamente. Além disso, é importante utilizar produtos específicos para cabelos cacheados, como shampoos, condicionadores e leave-ins, que contenham ingredientes hidratantes e nutritivos. Evite produtos com sulfatos agressivos, pois podem ressecar ainda mais os fios. Outra dica é utilizar técnicas de finalização que ajudem a selar a hidratação nos fios, aplicando um leave-in ou creme de pentear nos cabelos úmidos, amassando os fios com as mãos deixando secar naturalmente, sem o uso de secador. 
  1. Lavagem suave: não é bom lavar o cabelo todos os dias, pois o excesso de lavagem pode remover os óleos naturais que protegem os fios. 
  1. Cuidado ao pentear: Ao pentear cabelos cacheados, ter paciência é fundamental para evitar danos e frizz. Utilize técnicas suaves e evite pentear em excesso. É recomendado o uso de utensílios corretos como com um pente de bambu de dentes largos, uma escova macia ou até mesmo os próprios dedos para desembaraçar os fios. Divida o cabelo em seções e aplique um condicionador sem enxágue ou creme para cachos. Comece penteando pelas pontas e vá subindo, com movimentos suaves. 
  1.  Penteado noturno: ótima maneira de preservar seus cachos e acordar com uma aparência incrível pela manhã é fazer uso de uma fronha ou touca de cetim ou seda para dormir, pois elas reduzem o atrito nos fios e preservam a umidade do seu cabelo cacheado durante a noite.

       5. Proteção solar: A proteção solar para cabelos cacheados não é apenas importante durante o verão, mas também durante todo o ano. Tão importante quanto a proteção para a pele. A exposição direta ao sol pode causar danos aos fios, como ressecamento, desbotamento da cor e quebra. É importante usar produtos com proteção UV ou usar chapéus e lenços para protegê-los. 

Cada cabelo cacheado é único, o que significa que pode ser necessário adaptar esses cuidados ao seu tipo de cacho. Testar diferentes produtos e técnicas é uma excelente maneira de descobrir o que funciona melhor para você, além de buscar orientação de um cabeleireiro especializado sempre que possível.

Por fim, lembre-se que beber bastante água e manter uma alimentação saudável também contribuem para a hidratação dos cabelos.

 

Por Shalisa Boso, gerente administrativa da Prohall Professional, marca de produtos capilares voltados para cuidado pessoal e estética – e-mail: prohall@nbpress.com.br

domingo, 22 de outubro de 2023

5 cuidados com os cabelos nos dias mais quentes do ano



Quando os cabelos não recebem os devidos cuidados durante o verão, é possível que apareçam problemas como opacidade, alterações na textura, desbotamento e ressecamento. Para manter os fios bonitos e saudáveis durante a estação mais quente do ano, é importante seguir algumas dicas. 

Capriche na hidratação

Procure investir em produtos ricos em pantenol, glicerina, aloe vera, óleos e manteigas. Eles vão ajudar na recuperação da água e na nutrição dos fios, colaborando para uma textura mais sedosa. 

Enxágue após nadar

Ao entrar no mar ou na piscina, os cabelos ficam ressecados, sem movimento e podem até mesmo quebrar na hora de serem penteados. Isso acontece graças ao efeito do sal e do cloro. Ainda que essa técnica não evite completamente o problema, ao menos auxilia na remoção do excesso desses compostos. 

Diminua o uso do secador

O calor é um dos maiores inimigos de cabelos bonitos e saudáveis. Portanto, considere fazer o uso de protetores térmicos que ajudam a selar os fios e, caso precise usar o secador, mantenha-o sempre afastado dos cabelos durante a secagem. No verão, vale ainda aproveitar as altas temperaturas para deixar as madeixas secarem naturalmente. 

Abuse de produtos com proteção solar

Itens com proteção solar impedem que a radiação ultravioleta danifique a estrutura dos fios. Além disso, esses produtos são responsáveis por deixar os cabelos ainda mais brilhantes e ajudar nos tratamentos feitos nessa época. 

Não prenda enquanto ainda estiverem molhados

Os cabelos ficam fragilizados quando estão úmidos, além de serem mais propensos a embaraçar. Portanto, não é indicado prender os cabelos ainda molhados; os fios podem quebrar mais facilmente, ficarem com muito frizz ou ainda de tamanhos diferentes.

 

Por Shalisa Boso, gerente administrativa da Prohall, marca de produtos capilares voltados ao cuidado pessoal e à estética 



Foto: Freepik

domingo, 15 de outubro de 2023

Ambiente tranquilo pode evitar que bebês tenham pesadelos

 


Uma boa noite de sono faz a diferença não só para os adultos, como também, para os bebês. Segundo informações do Instituto do Sono, ao dormir, o organismo da criança realiza funções que garantem um crescimento saudável, como o desenvolvimento celular, a restauração da energia e a consolidação da memória. 

No entanto, quando os bebês têm pesadelos e acordam assustados durante a noite, essas funções são prejudicadas. O medo e a insegurança diante de sonhos fantasiosos e assustadores podem resultar em choros incessantes e certa resistência para voltar a dormir, impactando, também, na qualidade de sono dos pais e responsáveis. 

Segundo o Observatório da Saúde da Criança e do Adolescente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o sono é um processo natural em que ocorre uma redução da consciência e das atividades corporais. No geral, ele é dividido em dois momentos: o sono não-REM, caracterizado por uma atividade cerebral menos intensa, e o sono REM, quando a atividade é mais intensa, resultando em sonhos e pesadelos.

Em entrevista concedida à imprensa, a neurologista responsável pelo setor de pediatria do Instituto do Sono da Unifesp, Márcia Pradella, e a psicóloga e psicopedagoga do Hospital Albert Einstein (SP), Melina Blanco Amarins explicaram que os sonhos, sejam bons ou ruins, acontece na fase do sono REM e são influenciados pelos momentos vividos pela criança ao longo do dia. 

Para evitar os pesadelos em bebês, é aconselhável a criação de um ambiente tranquilo para as horas de descanso. Estabelecer um clima agradável e investir numa decoração aconchegante com papel de parede para quarto infantil são algumas ideias que podem ajudar a diminuir os estresses noturnos das crianças.

Como aliviar os pesadelos infantis 

Segundo as especialistas Márcia Pradella e Melina Blanco Amarins, não dá para evitar que os pesadelos ocorram, mas é possível criar um ambiente confortável para que as noites sejam mais tranquilas. O espaço onde o bebê dorme deve transmitir a sensação de aconchego. 

Para isso, a decoração pode ganhar peças que minimizem ruídos, como o tapete para quarto infantil. As cores utilizadas no ambiente podem ser mais claras e neutras, e objetos decorativos podem criar uma experiência lúdica e positiva para a imaginação dos pequenos. 

A escolha dos móveis também impacta na qualidade de sono das crianças. Nos primeiros anos de vida, o berço deve garantir conforto, aconchego e segurança para o bebê. Com o passar dos anos, o quarto pode ganhar um  modelo de cama infantil que seja compatível com a idade da criança. 

Outras medidas podem ajudar a criança a ter uma noite de sono tranquila. Em entrevista à imprensa, o médico pediatra e pesquisador do Instituto do Sono, Gustavo Antonio Moreira, explicou que expor o bebê à luz natural pela manhã ajuda a regular o ritmo circadiano. 

O profissional destacou, ainda, a importância da preparação para a hora do sono. A orientação é para que os pais reduzam a exposição da criança à luz artificial, principalmente, das telas nas horas que antecedem o descanso.  

Quando é preciso buscar ajuda?

Dados divulgados pela Associação Brasileira do Sono mostram que até 30% das crianças, entre 5 e 12 anos, têm um pesadelo a cada seis meses. Embora não haja uma média considerada “normal”, especialistas alertam que a frequência desses episódios pode ser indício de outros problemas. 

Por esse motivo, quando pais e responsáveis observam a recorrência desse tipo de situação, é recomendado o auxílio de profissionais qualificados na área. Estudo publicado pela revista científica Sleep, informa que o excesso de pesadelos na infância pode estar relacionados aos distúrbios mentais. 

O suporte profissional irá ajudar no bem-estar e na qualidade do sono da criança. Em caso de diagnósticos de doenças, também contribui para o tratamento adequado.

 

sexta-feira, 13 de outubro de 2023

Campanha global incentiva público a 'Movimentar-se Contra a Trombose'


Nesta sexta-feira, 13 de outubro, é o Dia Mundial da Trombose, um esforço global estabelecido pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH, na sigla em inglês) para divulgar os fatores de riscos, sintomas, tratamento e prevenção aos coágulos sanguíneos, também conhecidos como trombos, origem do nome da doença em português. Com uma em cada quatro pessoas a morrer em todo o mundo devido às condições relacionadas aos coágulos sanguíneos, a trombose é a principal causa de mortes hospitalares evitáveis no planeta. 

O Dia Mundial da Trombose envolve mais de 5 mil organizações parceiras e indivíduos de mais de 120 países que unem forças para promover a compreensão do tratamento e prevenção de coágulos sanguíneos. No seu 10º aniversário, a campanha incentiva o público a “Movimentar-se Contra a Trombose”, uma vez que movimentos simples, incluindo caminhar e alongar-se, podem aumentar o fluxo sanguíneo e ajudar a reduzir o potencial de formação de trombos. 

A trombose pode se desenvolver ou rumar para os vasos sanguíneos de todo o corpo, muitas vezes causando sintomas que podem ser confundidos com outras doenças. Os sintomas mais comuns de coágulo sanguíneo na perna, ou trombose venosa profunda (TVP), podem incluir dor ou sensibilidade na panturrilha, inchaço do tornozelo ou pé, vermelhidão ou descoloração perceptível e/ou calor nessa área. Já os sintomas de coágulo sanguíneo nos pulmões, ou embolia pulmonar (EP), podem incluir falta de ar inexplicável, respiração rápida, dor no peito, frequência cardíaca acelerada e/ou tontura ou perda de consciência. 

“Uma das razões pelas quais a trombose acaba sendo a causa de morte de uma em cada quatro pessoas em todo o mundo é que muitos dos seus sintomas são sinônimos de outras condições comuns”, afirma a médica Lana Castellucci, presidente do Comitê Diretor do Dia Mundial da Trombose. “Quando uma pessoa sente cãibras nas pernas, por exemplo, é improvável que procure um especialista para se submeter a exames de trombose e, infelizmente, isso pode resultar em morte por essa doença. Com esta campanha global, estamos trabalhando para educar o público sobre trombose, condição prevalente para garantir que cuidados médicos adequados sejam procurados antes que seja tarde demais", pontua ela. 

Certos fatores de risco podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento de trombose, especialmente: 

·  Hospitalização prolongada: Até 60% dos casos de tromboembolismo venoso (TEV) ocorrem durante ou após a hospitalização, pois os pacientes têm maior probabilidade de ter mobilidade reduzida devido ao repouso no leito hospitalar; 

·  Tratamento de câncer: Os pacientes com câncer têm quatro vezes mais probabilidades de desenvolver um coágulo sanguíneo grave devido aos efeitos da cirurgia e da quimioterapia; 

·  Gravidez e pós-parto: O sangue fica mais pegajoso durante a gravidez e, imediatamente, após o parto. Além disso, o peso do útero ao pressionar as veias da pelve pode retardar a circulação nas pernas. 

Praticar exercícios regularmente e manter um peso saudável é importante para pessoas com esses e outros fatores de risco. Por isso, a incorporação do movimento na prevenção de coágulos sanguíneos inspirou o tema “Movimente-se Contra a Trombose”, na edição deste ano da campanha global do Dia Mundial da Trombose. 

Sobre a Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH) e o Dia Mundial da Trombose 

Fundada em 1969, a Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH na sigla em inglês) é a principal sociedade profissional médica e científica mundial dedicada a promover a compreensão, prevenção, diagnóstico e tratamento de condições relacionadas à trombose e hemostasia. A ISTH é uma organização internacional médico-científica profissional com mais de 7 mil médicos, pesquisadores e educadores, trabalhando juntos para melhorar a vida de pacientes em mais de 124 países ao redor do planeta. Entre suas atividades e iniciativas altamente conceituadas, estão programas de educação e padronização, atividades de pesquisa, reuniões e congressos, publicações revisadas por pares, comitês de especialistas e a campanha do Dia Mundial da Trombose, em 13 de outubro.  

Sobre o Dia Mundial da Trombose – No dia 13 de outubro é lembrado o Dia Mundial da Trombose, que tem como objetivo aumentar a consciência sobre a trombose entre profissionais da saúde, pacientes e entidades do governo e do terceiro setor. No entanto, devemos estar em alerta para essa afecção todos os dias. Em âmbito global, a campanha desta efeméride é liderada pela Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia (ISTH, na sigla em inglês) e, no Brasil, por entidades médicas, entre as quais se destaca a Sociedade Brasileira de Trombose e Hemostasia (SBTH). Para saber mais, acesse o site do Dia Mundial da Trombose e também o site da SBTH.  


Foto: Freepik

 


quarta-feira, 11 de outubro de 2023

Quando é possível voltar a praticar exercícios físicos após uma cirurgia maxilofacial?



A cirurgia maxilofacial é um procedimento que envolve a reestruturação da face e da mandíbula, e o tempo de recuperação pode variar dependendo da extensão da cirurgia. o paciente que passa pelo procedimento pode voltar a fazer atividades físicas depois de 15 dias do pós-operatório, mas o exercício ainda terá certos limites. 

Quem explica é o dr. Rafael Evaristo (CRO 12231 SC), cirurgião bucomaxilofacial. “Nos primeiros 15 dias após o procedimento, pedimos ao paciente um pequeno intervalo dos exercícios físicos, com repouso para ele se recuperar bem da operação. Depois disso, o paciente pode voltar a fazer uma atividade física leve e moderada como uma caminhada, musculação de membros inferiores. Já a parte superior que exige dos músculos peitoral, ombro e costas é recomendado voltar a exercitar três semanas, após o procedimento”, diz ele. 

Evaristo lembra que as orientações são personalizadas, cada paciente terá o seu limite e reação diferente no pós-operatório. “É importante que quem opte por fazer a cirurgia maxilofacial converse com o seu cirurgião antes de retomar as atividades físicas para evitar complicações no pós-operatório. Cada pessoa tem seu limite individual e cada esporte tem um tempo de recuperação para voltar à prática, é muito importante que o paciente fale com o cirurgião sobre a atividade que pratica para que o tempo seja determinado de forma personalizada”, orienta. 

Em caso de dor e inchaço durante as atividades físicas é recomendado a suspensão do exercício físico e a busca pelo cirurgião que fez o procedimento. “Preste atenção à dor e ao inchaço na área cirúrgica. Se sentir dor excessiva ou aumento do inchaço durante ou após o exercício, pare imediatamente e informe o seu cirurgião”, informa. 

Também é importante fazer uma dieta adequada para a evolução da recuperação. “Coma alimentos nutritivos. Mantenha-se bem hidratado, ainda mais se estiver realizando atividades físicas leves”, recomenda. 

À medida que o paciente  progride na recuperação, exercícios de fortalecimento podem ser indicados pelo médico cirurgião. “Exercícios de fortalecimento e mobilidade específicos  ajudam a restaurar a função normal da mandíbula e da face, por isso são importantes para o paciente”, finaliza. 



Foto: Freepik

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Transição capilar: como resgatar a estrutura natural dos fios



A transição capilar é um processo pelo qual muitas pessoas passam quando decidem parar de alisar ou colocar química nos cabelos, e assim retornar ao seu cabelo natural. É um momento importante na vida de quem passa por essa jornada, pois envolve uma série de mudanças físicas e emocionais. Por isso para te ajudar com esse processo a Karla Anacleto, trancista de São Paulo especializada em cabelos cacheados e crespos que atende pelo GetNinjas, maior plataforma para contratação de serviços do Brasil, ajuda na transformação que faça sua vida ficar melhor e mais leve, já que o cabelo é um dos principais componentes do rosto. Confira as dicas:

Como dar o primeiro passo para a transformação? 

Karla diz que o ideal é pensar em todo processo com leveza, buscando conhecimento e ter muita paciência. “O mundo dos cabelos cacheados e crespos é cheio de termos e técnicas, e ao tomar a decisão sobre a transição capilar, o ideal é sempre contar com um profissional que entenda sua necessidade e acompanhe a transformação de perto, pois o sucesso dessa mudança vai dependender de muitos fatores externos, até mesmo do ambiente”, cita.
 

Por onde começar? Pelo cronograma capilar!
A especialista explica que o cronograma é um dos processos mais importantes na transição. “Deve-se criar uma rotina de cuidados que tenha como objetivo repor nutrientes perdidos pelos cabelos e deixá-los mais fortes. Esse processo é composto por três etapas: hidratação, nutrição e reconstrução, que atuam diretamente na reposição de água, lipídios e massa capilar”.

 

O que fazer quando o cabelo está com duas texturas?

Em um determinado momento, o cabelo terá duas personalidades, sendo uma química e outra natural. De acordo com a especialista, não há um produto que torne tudo uniforme de primeira, mas orienta que: “O uso de cremes finalizadores para cachos ou cremes de pentear sem enxágue pode amenizar as duas texturas, isso fará com que o fio se acostume com a nova forma”, aponta.
 

Entenda a tabela de curvatura
A tabela classifica os cabelos a partir da curvatura dos cachos, dos mais abertos até os mais fechados, Karla explica que, na lista existem os tipos 2ABC (ondulados), 3ABC (cacheados), 4ABC (crespos) e 5 (crespos).
 

Big chop
É o grande corte da transição capilar, o momento em que você retira toda a parte alisada, ou com química, deixando os cachinhos livres.

 

Co-wash

É uma técnica de lavagem que não utiliza shampoo, e deixa os fios mais macios e hidratados. “Nesse método, o cabelo é higienizado com um condicionador limpante específico para a função. A intenção principal é fugir da ação dos sulfatos, petrolatos, parabenos e silicones presentes na composição de diversos produtos capilares, e que podem prejudicar o resultado da transição” cita a profissional.


Day after
Karla orienta que o day after é a quantidade de dias em que os cachos duram após a última lavagem, e pode ser considerado o tempo entre uma higienização e outra.

 

Fitagem

É um método de finalização que separa o cabelo em fitas. “Durante a aplicação do creme de pentear, separa-se o cabelo em mechas para deixar os cachos mais definidos”, comenta a especialista.

 

Low poo e no poo
Dentre as técnicas, são os termos mais comuns de pesquisa ao decidir pela transição. “Nesse processo, falamos em lavagem com baixa, ou nenhuma, quantidade de sulfato. Essa substância trata de uma limpeza muito profunda dos fios e pode acabar removendo nutrientes e óleos naturais das madeixas. Por isso, fazer a higienização dos fios sem o uso do sulfato deixa o cabelo mais macio, sedoso e saudável”, afirma Karla. “Esses métodos possuem algumas restrições, portanto pesquise bastante ou consulte um especialista antes de aderir”, completa.

 

Método L.O.C. e C.O.G

São técnicas de finalização que buscam prolongar o day after. O método L.O.C. significa líquido, óleo e creme. É feita com a ajuda de um borrifador ou produto em spray para trazer hidratação, óleo para nutrir e o creme para definir os cachos. Já o método C.O.G. significa creme, óleo e gelatina. “Nesse caso, o resultado é ainda mais duradouro pois o creme define, o óleo nutre e a gelatina traz fixação para o cabelo”, salienta.

 

Texturização
São técnicas que formam cachos nos fios sem a ajuda de quaisquer ferramentas de calor. Karla comenta que “são ações essenciais durante a transição, pois ajudam a lidar com as duas texturas. Podem ser feitas com o próprio cabelo, com grampos, com a ajuda de acessórios, como bigudinhos, flexi rods, bobes e curl formes”.

 

Umectação

Essa técnica faz parte da etapa de nutrição do cronograma capilar e funciona como um banho de óleo, repondo os lipídios. “A umectação pode ser realizada com diversos óleos vegetais, como o de coco ou de oliva”, informa.

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Estresse térmico: condição médica provocada pelo calor que pode levar à morte




Já ouviu alguém dizer que está passando mal por conta do calor? Pois bem, o calor intenso pode sim desencadear doenças e nas próximas duas semanas, quando algumas regiões brasileiras enfrentarão temperaturas acima dos 40°C, é preciso atenção aos cuidados. 

A médica cardiologista e professora do curso de Medicina da Uniderp, Lacy Coelho Barbosa Neta, explica que quando a temperatura do corpo aumenta mais rápido do que a capacidade de resfriá-lo, os órgãos vitais podem sofrer danos, levando o indivíduo à morte. “Heat Stress, Estresse Térmico ou Estresse por Calor é uma condição médica real e muito séria. Esse aumento de temperatura é conhecido como hipertermia e pode ocorrer quando o corpo humano não consegue dissipar o calor de forma eficaz, causando o aumento perigoso da temperatura corporal e prejudicando o funcionamento normal dos órgãos”, esclarece.


A exposição prolongada a altas temperaturas, especialmente em combinação com a alta umidade, pode levar a uma série de condições:


Exaustão por calor: os sintomas incluem fadiga, fraqueza, tontura, náuseas, dores de cabeça e sudorese excessiva. 

Insolação: Como um golpe de calor, essa condição pode chegar a um nível grave quando a temperatura se eleva, atingindo 40C ou mais. Os sintomas são caracterizados por confusão, pele quente e seca, pulso acelerado e, em casos severos, perda de consciência.

Cãibras por calor: provocada pela perda de sais minerais devido à transpiração excessiva e desidratação, resultando em espasmos musculares dolorosos. 

Edema periférico por calor: Essa condição diz respeito ao inchaço das pernas e mãos devido à retenção de líquidos.

Taquicardia e respiração acelerada: são sintomas de que o coração e o pulmão estão trabalhando mais para tentar resfriar o corpo.


A prevenção é fundamental para evitar o surgimento de qualquer uma dessas condições apontadas. Hidratar-se, evitar atividades extenuantes durante as horas mais quentes do dia, usar roupas leves e soltas, além de procurar estar em locais frescos e sombreados, são passos importantes para garantir o bem-estar nesse período. “Boca seca, perda de apetite, dor de cabeça, cansaço e inchaço dos pés podem ser sinais de desidratação. Ignorar a importância da ingestão de líquido é um erro. Mas, vale lembrar que, bebidas alcoólicas não estão nessa lista.


O consumo de álcool dá a sensação de hidratação e na verdade provoca efeito contrário, já que o álcool pode diminuir o composto vasopressina que retém a água no corpo. A redução da vasopressina pode impedir o organismo de reter o H2O que necessita, provocando assim a desidratação”, alerta a cardiologista. Já o uso de isotônicos pode ser considerado apenas por quem realizou atividades físicas extenuantes. Se este não for o caso, a ingestão de água é o suficiente para manter a hidratação adequada, com recomendação de pelo menos 2 litros por dia para adultos saudáveis.


Alguns grupos de pessoas são mais vulneráveis ao estresse por calor como: Idosos, pois possuem capacidade reduzida de regular a temperatura corporal; crianças pequenas, que muitas vezes não sabem identificar a necessidade de se hidratar ou se refrescar; gestantes, além de indivíduos que apresentam obesidade, doenças vasculares, cardíacas e mentais também devem ser acompanhados mais rigorosamente.


Os casos de exaustão extrema e insolação podem ser fatais pois o corpo perde a capacidade de controlar a temperatura corporal. A desidratação pode estar associada, e, quando em estágios mais avançados, ocorre um desbalanço entre os sais do corpo, o que predispõe a arritmias malignas. Também pode haver alterações neurológicas graves, como convulsões e perda de consciência.


Dessa forma, o estresse por calor é considerado uma emergência médica e a busca por assistência deve ser imediata. Os sintomas mais comuns são náuseas, vômitos, confusão mental e aumento da temperatura da pele. Nestes casos, remover rapidamente peças de roupas, tomar um banho frio ou aplicar compressas de gelo ou pano úmido na cabeça, pescoço e axilas podem amenizar os sintomas até a chegada do especialista. 




Foto: Freepik

domingo, 1 de outubro de 2023

Hospital de Caridade São Vicente de Paulo ilumina fachada em apoio ao Outubro Rosa

 



Outubro é conhecido pela campanha de conscientização e prevenção do Câncer de Mama, doença que acomete mulheres e, em menor número, homens também. Como forma de apoio à causa, desde o último domingo (1º), a fachada do Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV) e das unidades dos Pronto Atendimentos estão iluminadas na cor rosa. A iniciativa, promovida pelo Time de Humanização da Instituição, é realizada todos os anos e seguirá até o final deste mês.

Campanhas como o Outubro Rosa, segundo o oncologista do HSV, Dr. Arthur Maia Gomes Filho, auxiliam a sociedade no conhecimento e quebra de barreiras a respeito do assunto. O Câncer, em geral, é um tema quase tabu entre os brasileiros, sendo tratado com medo, não sendo raro se encontrar pessoas com acesso adequado a serviços de saúde e que nunca realizaram nenhum exame de diagnóstico precoce”afirma.  

“Além da própria biologia da doença, o principal fator prognóstico avaliado é o quão avançado o câncer se encontra, de forma que o diagnóstico precoce aumenta não somente as chances de cura da doença, mas também permite que procedimentos com menor grau de invasão e sequelas possam ser utilizados”, salienta.  

“Para a população geral, a recomendação é a mamografia a cada 2 anos entre os 50 e 69 anos de idade. Já para as pacientes com fatores de risco genéticos como mutações especificas, a recomendação é individualizada para cada situação”, diz o especialista, listando, também, os dez principais sinais e sintomas que os públicos feminino e masculino devem ter atenção: 

  1. Qualquer nódulo mamário em mulher acima dos 50 anos;  
  2. Nódulo mamário em mulher acima dos 30 anos que persiste por mais de um ciclo menstrual;  
  3. Nódulo mamário que aumenta de tamanho, independentemente da idade;  
  4. Sangramento pelo mamilo; 
  5. Lesão avermelhada na pele da mama que não melhora;  
  6. Homens com mais de 50 anos com nódulo unilateral;  
  7. Presença de linfonodo (íngua) aumentada na axila;  
  8. Aumento progressivo do tamanho da mama; 
  9. Pele da mama com aspecto de “casca de laranja”;  
  10. Retração/mudança no formato do mamilo.  

 

2ª Caminhada Pela Vida 

A fim de sensibilizar a população, sobretudo o público feminino, sobre a importância de cuidar da saúde com hábitos simples para a prevenção do câncer, em especial, o câncer de mama, Jundiaí sediará a segunda edição da Caminhada Pela Vida. O evento está marcado para o dia 8 de outubro, a partir das 8h, no Parque da Cidade. A iniciativa é uma realização da Prefeitura de Jundiaí, por meio da Rede Jundiaí de Cooperação, vinculada à Unidade de Gestão de Governo e Finanças (UGGF), em parceria com o Hospital São Vicente e a participação do Hospital Universitário/Faculdade de Medicina de Jundiaí. 

A entrada será gratuita e não haverá a necessidade de inscrição prévia. Além da caminhada, a programação contará com outras atividades, como atrações de dança, show, prática de atividade física ao ar livre e incentivo à alimentação saudável. A expectativa é de reunir mais de 2 mil pessoas.  


Foto: Divulgação 

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Saiba como diminuir os impactos do tempo seco na pele



Quando o assunto é pele, beleza e saúde é sinônimo de hidratação. Mas, em tempos de baixa umidade do ar e altos índices de poluição é mais difícil mantê-la hidratada e combater a agressão dos radicais livres (moléculas que danificam as células saudáveis do corpo e estão relacionadas ao envelhecimento).

As mudanças climáticas podem afetar a saúde da pele de diversas formas e esses efeitos podem ser sentidos diretamente na sensibilidade, hidratação e capacidade de renovação celular. De lábios rachados até rosto com ressecamento intenso, esses sintomas são comuns durante esse período de tempo seco.

“Vermelhidão e coceira são sintomas de dermatite e acontecem devido ao ressecamento excessivo. No tempo seco, as impurezas presentes no ar podem gerar esse problema. Além disso, o organismo desidratado diminui a camada de gordura da pele, que funciona como uma barreira contra agentes externos,” explica dra. Maria Paula Del Nero, dermatologista pela SBD.
A médica explica que doenças como a dermatite atópica e a psoríase também podem piorar, levando muitos pacientes aos consultórios dermatológicos com exacerbação das lesões. Tomar líquido e usar cremes hidratantes ajudam a evitar esses problemas, pois essas medidas favorecem a retenção de água. Reduzir a temperatura do chuveiro também ajuda!

A dermatologista lista abaixo medidas práticas para passar pelo período de estiagem sem prejudicar a saúde da pele.

1-Evite banhos quentes e demorados;
2- Use sabonetes líquidos com hidratante no banho;
3- Ingerir no mínimo 2 litros de água por dia;
4- Use cremes a base de ácido hialurônico; 
5-Aplique cremes hidratantes após o banho no corpo todo;
6-Ingerir cápsulas de ácido hialurônico e ômega 3 com indicação médica.

quarta-feira, 27 de setembro de 2023

Confira dicas para evitar a perda da audição



A perda auditiva é uma das deficiências mais comuns na população brasileira. E o que muita gente não sabe que nem toda pessoa deficiente auditiva nasceu assim e que uma boa parte das dificuldades auditivas poderiam ser evitadas. Quem fala sobre o tema é o médico otorrinolaringologista Bruno Borges de Carvalho Barros, da capital paulista que explica que todo mundo pode ter perdas auditivas por exposição excessiva ao ruído, uso de remédios, infecções, acidentes, decorrentes da idade ou causas de origem genética. "O mais importante é cuidar da audição para que ela permaneça intacta e permita desfrutar todos os sons que a vida oferece. Para isso, algumas dicas simples podem se tornar essenciais", diz. 

  • Evite ambientes barulhentos por muito tempo;
  • Utilize sempre os acessórios de proteção auditiva (EPI) se as atividades profissionais exigirem muita exposição á ruídos intensos;
  • Evite ouvir música em volume acima da metade da capacidade dos aparelhos, principalmente com fones de ouvido;
  • Em casos de infecção de ouvido, procure um otorrinolaringologista e faça o tratamento indicado. Infecções, especialmente aquelas de repetição, são riscos potenciais de perda auditiva;
  • Cuidado com objetos pontiagudos ou hastes flexíveis no ouvido. Esse tipo de objeto pode empurrar a cera para o tímpano ou até perfurar a membrana timpânica e afetar a audição; 
  • Se perceber dificuldade em entender ou grande necessidade em aumentar o volume da televisão, procure um especialista para fazer um exame de audição. Quanto mais cedo se cuidar, melhor! 

Para finalizar, o médico fala que a prevenção é o melhor remédio. "Perdas de audição são irreversíveis e poucas mudanças de hábito já surtem excelentes efeitos benefícios para a saúde auditiva, lembre-se de que ouvir é um privilégio", diz.



Foto: Freepik