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segunda-feira, 4 de março de 2024

Reposição hormonal pode ser feita antes da menopausa?

 


A menopausa assinala o momento na vida da mulher em que a menstruação cessa naturalmente, uma vez que os ovários deixam de produzir os hormônios femininos. A entrada na menopausa é confirmada após 12 meses consecutivos sem menstruação. Esse período é geralmente observado entre 45 e 55 anos, representando, portanto, o encerramento da fase reprodutiva.

Com a chegada desse ciclo, é possível notar mudanças de comportamento e temperamento feminino. Por que conviver com uma baixa qualidade de vida se é possível reverter quadros desse tipo? Em situações em que a mulher se sente depressiva e ansiosa, é possível realizar a reposição hormonal. “Esperar a mulher ficar um ano sem menstruar para realizar a reposição hormonal é desnecessário, porém é preciso ter alguns sintomas para iniciar o tratamento”, relata a médica ginecologista Loreta Canivilo.

Um dos primeiros sintomas que as mulheres relatam é a irregularidade menstrual. “Menstruar duas vezes no mês ou apresentar sangramentos de 10, 15 dias são alguns dos sintomas que começam a aparecer na vida da mulher, porém não são eles que definem se é possível realizar a reposição hormonal”, conta a especialista.

Para que haja o início do tratamento, critérios mais importantes devem ser notados. “Sintoma vasomotor (calores), dor de cabeça, ansiedade, depressão, dores nas juntas, zumbido no ouvido, vertigem e insônia”. São sinais maiores que vão guiar e quantificar a realização da reposição hormonal de acordo com a dra. Loreta. Ela ressalta a importância da mulher apresentar algum sintoma para fazer o tratamento, pois sem aparentar essas razões não é possível realizar a reposição hormonal.

A terapia de reposição hormonal manterá os níveis adequados de hormônios de acordo com a necessidade de cada pessoa e controlará os sintomas, melhorando a qualidade de vida. Os hormônios predominantes na terapia de reposição incluem estrogênio e progesterona, sendo que, em determinadas situações, a testosterona e a gestrinona também podem ser utilizadas.

“É essencial lembrar que qualquer tratamento deve ser discutido com um profissional de saúde qualificado. Cada pessoa é única, e a escolha da reposição deve ser baseada em necessidades individuais, a saúde e conselhos médicos”, conclui a especialista.


Foto: Freepik

 

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Saiba como aplicar a colorimetria no seu dia a dia

 


Existem cores de roupas que combinam mais com a gente e outras que podem até mudar o nosso humor. Mas afinal, por que isso acontece? A resposta pode estar por trás da colorimetria: essa ciência quantifica e descreve fisicamente a percepção humana da cor. O conceito é aplicado em áreas diversas, e no caso da moda, tem vários usos: ajuda a estruturar a paleta de cores de coleções de roupas e acessórios e é base para a técnica de Análise Cromática, muito utilizada por consultores de imagem pessoal e profissionais de styling

Nesse cenário, a análise cromática estuda as cores naturais da pele, dos olhos e dos cabelos para identificar a paleta de cores que irá compor os itens do vestuário. A professora Valesca Sperb Lubon, do curso de Design de Moda do Centro Universitário de João Pessoa – Unipê, diz que para saber qual é a paleta que melhor realça a beleza do tom de pele de cada pessoa, é preciso antes analisar os subtons. 

“Nossa pele possui uma tonalidade aparentemente homogênea, porém, cada uma é composta de forma única e se comportará diferente quando vestida por determinadas cores. A definição do subtom é indiferente à cor da pele, portanto, não há regra de que peles brancas sejam de subtom frio, ou que pele pardas e negras sejam de subtom quente”, comenta. 

Assim, a professora explica um modo simples para classificar cada subtom, e que foi criado em 1976 pelo dermatologista norte-americano Thomas B. Fitzpatrick, diretor do departamento Dermatologia da Escola de Medicina de Harvard. É a classificação feita a partir da capacidade que cada pele tem de se bronzear, incluindo a sensibilidade e vermelhidão quando exposta ao sol. Confira: 

- Pele que fica bronzeada após banho de sol: subtom quente; 

- Pele que fica avermelhada após banho de sol: subtom frio; 

- Pele que tem dificuldade de pegar cor (nem bronzeia nem fica avermelhada): subtom neutro. 

“Outra técnica utilizada por profissionais para avaliar o subtom é observar as cores das veias que aparecem próximo à pele. Quando ela é esverdeada, o subtom da pele é quente. Caso ela seja azulada, o subtom é frio. E caso tenha veias esverdeadas e azuladas, o subtom é considerado neutro”, explica Valesca. 

Ou seja: com o subtom quente, roupas de cores com o mesmo conceito, como o dourado, vermelho, laranja, roxos avermelhados e amarelos, são os ideais. Mas se seu subtom é frio, as melhores cores são os azuis, verdes e roxos azulados. E é importante lembrar que a análise cromática não visa criar regras do que é certo ou errado de vestir: a ideia é valorizar nossas características individuais com dicas – em geral, o uso de um tom oposto tem efeito em um visual menos impactante e harmonioso, 

Assim, a harmonização cromática de looks e maquiagem valoriza a beleza natural de cada pessoa, enaltece seus traços, deixa o olhar mais brilhante e a pele luminosa. Tudo isso rejuvenesce e descansa instantaneamente a nossa aparência, “resultando em mais autoconfiança e liberdade de expressão através da vestimenta”. 

Estudante de Design de Moda do Unipê, André Ricardo da Silva Nascimento faz um paralelo com a maquiagem. “O maquiador faz essa arte no seu dia a dia, ele vê os rostos como telas em branco para executar suas obras, escolhendo com cuidado as cores que irão dar ainda mais destaque ao olhar e à beleza da cliente. E notamos que quando não nos sentimos bem com uma maquiagem é provavelmente devido ao mau uso das cores e dos tons. Utilizar os tons corretos é algo fundamental para que a make fique bonita, harmoniosa e evidencie os pontos fortes do rosto da pessoa maquiada. Além disso, dominar os tons é algo essencial para que vários truques possam ser feitos, deixando a cliente muito mais satisfeita.” 

Valesca aconselha: só um consultor em imagem pessoal ou styling poderá orientar com as melhores modelagens e estilos das roupas para cada ocasião cotidiana. “É importante buscar orientação de um profissional especializado em colorimetria para entender melhor seu tom e subtom de pele e, assim, poder ajudar o profissional de maquiagem a executar um trabalho com mais qualidade, sabendo quais os tons de base, sombras, blush e batons que irão harmonizar mais com você”, pontua André. 


Foto: Freepik

 

sábado, 24 de fevereiro de 2024

Pets também podem desenvolver transtornos mentais e emocionais

 


Inúmeras pesquisas apontam para o quadro de saúde mental da população humana, conscientizando sobre a necessidade de cuidados para garantir o bem-estar emocional dos indivíduos e da sociedade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) inclusive publicou o Informe Mundial de Saúde Mental (2022) e alertou que, em 2019, quase um bilhão de pessoas viviam com algum transtorno mental, a principal causa de incapacidades.

Porém, transtornos mentais e emocionais não são exclusividade dos humanos. Os pets também podem desenvolvê-los, principalmente ansiedade, reatividade, agressividade, medo/fobia, comportamento compulsivo e dermatites. “Os animais de estimação têm emoções e elas devem ser compreendidas e respeitadas. É preciso atender às necessidades emocionais do pet e ficar atento caso haja mudança de comportamento do animal, procurando assistência especializada quando algo fora do comum acontecer”, comenta a médica-veterinária comportamental, Dani Graziani. 

As situações que mais geram desconforto para eles estão relacionadas a mudanças, como de casa ou de rotina, à perda de um ente da família ou até mesmo à senilidade, processo de envelhecimento que vem acompanhado de desafios físicos e emocionais, como diminuição da visão, da audição e do olfato, dificuldade de locomoção, irritabilidade, desorientação, perda de memória, entre outros fatores que os deixam mais vulneráveis.

“São muitos os sinais que podem identificar que o animal de estimação não está bem, como um cão tranquilo apresentar agressividade ou um pet que fazia seu xixi no lugar certo começar a fazê-lo em outro lugar. É importante acolher em vez de ficar bravo, pois ele está demonstrando que precisa de ajuda e o apoio é essencial para o processo de cura”, aconselha a veterinária.

De olho na prevenção

A atividade física impacta diretamente na saúde física e mental dos animais. “Os cães precisam correr, caminhar e explorar ambientes. Um passeio diário de vinte minutos já acalma e ajuda no gasto de energia, na socialização, na perda de peso e na manutenção da massa muscular”, indica a médica-veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade.

A falta de brinquedos e de interação também pode trazer prejuízos, assim como um ambiente muito agitado ou monótono demais. “O ideal é manter uma rotina equilibrada entre atividades, brincadeiras e descanso, para se evitar o estresse e a ansiedade. Dar mais atenção ao pet é fundamental para o bem-estar dele”, conta a veterinária.

Colocar em prática o enriquecimento ambiental, ou seja, adaptar o lar para proporcionar uma rotina mais saudável e prazerosa ao pet, com estímulos mentais, físicos e sensoriais, auxilia a prevenir o tédio, reduzir o estresse e promover um comportamento equilibrado.

Para dar certo, é preciso conhecer o animal de estimação, seus gostos e preferências. Para os gatos, é possível instalar prateleiras nas paredes, nichos, redes, arranhadores e deixar brinquedos em locais estratégicos. Já para os cachorros, além dos brinquedos, incluir atividades que estimulam o olfato, treinamento cognitivo e socialização são algumas formas de deixar o ambiente mais interativo. 

Tratamento em forma de petisco

Medicar um animal nem sempre é uma tarefa fácil, sendo, muitas vezes, um fator de grande estresse, especialmente para os felinos. Para isso existem soluções como os medicamentos manipulados em formas farmacêuticas que facilitam a administração, como biscoitos, caldas ou molhos, pastas orais e géis transdérmicos. As apresentações orais podem ainda ser flavorizadas com sabores como bacon, caramelo, leite condensado, frango entre diversos outros que atraem os pets. “O gel transdérmico é aplicado na pele do animal e sua aplicação mais parece um carinho. Já um biscoito com sabor é como um petisco, um mimo. Muitos pacientes chegam a ‘pedir’ mais”, comenta Farah.

Os medicamentos manipulados também costumam ser a principal alternativa para a prevenção ou o tratamento de transtornos mentais devido à possibilidade de combinação de ativos num mesmo medicamento, manipulado na dose exata para o peso do animal, além dos diferenciais de flavorização e apresentação.

“Florais de Bach e fitoterápicos como valeriana, kawa-kawa, passiflora, L-triptofano e melatonina são algumas opções que podem ser prescritas em casos como insônia, estresse ou ansiedade. Medicamentos controlados, geralmente indicados para casos mais complexos, também podem ser manipulados, como fluoxetina, sertralina e clomipramina”, comenta Farah, ressaltando que somente um médico-veterinário está apto a prescrever o tratamento mais adequado para cada caso. 


Foto: Freepik

 

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

Urgências urológicas: quando procurar o PS

 

As urgências urológicas são ocorrências que exigem atendimento médico de emergência, pois, demandam diagnósticos rápidos e tratamentos imediatos a fim de evitar complicações.

As infecções urinárias mais comuns são:

·  Cistite: acomete somente o trato urinário inferior, como, por exemplo, a bexiga. Seus sintomas clínicos são leves, geralmente ardência ao urinar, pouco volume, presença de sangue e vontade constante de ir ao banheiro;

·  Pielonefrite: consiste em uma infecção do rim e, geralmente, causa sintomas mais graves, com febre, mal-estar, prostração e dor. A causa, muitas vezes, é bacteriana e pode começar com uma simples cistite.

“Nos dois casos, a rápida intervenção de um especialista, com o auxílio de exames laboratoriais, é de extrema importância, uma vez que tais infecções podem se tornar mais graves rapidamente”, explica o dr. Rodrigo Wilson Andrade, urologista do Hospital Albert Sabin (HAS).

Em se tratando da pielonefrite, por ser uma infecção de maior porte, em pacientes mais sensíveis, como os diabéticos, imunodeprimidos e idosos, corre-se o risco da evolução para um quadro de infecção generalizada e da geração de sequelas. “Por esse e outros motivos a urgência no tratamento se faz extremamente necessária”, adverte o médico do HAS.



Em pacientes jovens e sem comorbidades, o tratamento é ambulatorial e o especialista receita antibióticos para serem ministrados em casa. Contudo, nos mais idosos e/ou com a saúde debilitada, o ideal é a internação para a aplicação de antibióticos endovenosos e a realização de exames de imagem e coleta de material para cultura. Também é importante a avaliação das condições de hidratação e nutrição do paciente.

Quanto à prevenção, fatores como boa alimentação, correta hidratação, qualidade de sono e atividades físicas devem ser levados a sério. “A prevenção da cistite, que é a infecção urinária mais comum, serve como a principal forma de prevenir uma pielonefrite, modo mais grave da doença”, diz o dr. Andrade.  

Outro fator importante de prevenção é as mulheres estarem sempre em dia com suas consultas e exames ginecológicos, uma vez que esse tipo de infecção atinge, em sua grande maioria, as pacientes desse sexo.

“No mais, apesar de pouco discutido, as bactérias que causam as infecções urinárias são as mesmas presentes no intestino. Portanto, manter o ritmo intestinal regular é fundamental. Mulheres constipadas ou com muita diarreia, por exemplo, estão mais sujeitas a tais infecções”, finaliza o urologista.


Foto: Freepik

 

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Riscos de compartilhar maquiagem

 


Existe uma cena clássica entre amigas, seja no shopping, na balada ou em qualquer outro passeio: amiga, você tem um batom para me emprestar? O exemplo aqui foi o batom, mas a lista de itens de beleza compartilhados entre colegas pode se estender a base, blush, rímel etc… A prática é comum, mas não correta, de acordo com Daniela Pontes, biomédica especializada em biossegurança. Segundo ela, isso pode trazer alguns problemas de saúde.

“Maquiagens são itens pessoais e que não devem ser compartilhados por alguns motivos, entre eles porque podem ser causadoras de infecções. Você usaria a escova de dente de alguém? Creio que a resposta seja não”. Isso quer dizer que se eu usar, por exemplo, o pincel de blush de alguém, vou me infeccionar? Não necessariamente, mas sim, existe uma chance. 

“Como estamos falando de itens que têm contato direto com a pele, eles carregam bactérias que ficam na superfície do rosto, ou seja, acabam sendo transportados de uma pessoa para outra”, explica. 

A prática anti-higiênica aumenta o risco de infecções cutâneas, como acne e dermatite, infecções bacterianas ou virais, a exemplo da conjuntivite e até mesmo reações alérgicas, já que determinados ingredientes encontrados em produtos de maquiagem podem causar reações alérgicas em algumas pessoas. Isso pode incluir erupções cutâneas, coceira, vermelhidão e inchaço.

“O contato frequente com certos ingredientes presentes em maquiagens, como corantes e conservantes, pode desencadear a dermatite de contato. Isso resulta também em inflamação e irritação da pele, complementa a biomédica.

Por isso é importante praticar a higiene adequada, evitar compartilhamento de maquiagem, e, mais do que isso, verificar regularmente a validade dos produtos e prestar atenção a qualquer sinal de irritação ou reação adversa ao usar maquiagem. Caso ocorram problemas persistentes, o ideal é  procurar a orientação de um profissional de saúde.

Erros ao se maquiar

Além do compartilhamento de maquiagens, alguns hábitos aparentemente inofensivos podem causar danos à pele e até mesmo comprometer o resultado final da maquiagem. “Alguns erros acabam passando despercebidos, entre eles, a não higienização da pele antes de aplicar produtos, por exemplo.

Pontes enfatiza também que é preciso cuidar dos pincéis e esponjas de maquiagem. A falta de limpeza regular pode levar à acumulação de microrganismos, causando problemas de pele. “É necessário limpar todos os produtos que entram em contato com a pele para que não haja nenhum tipo de alergia ou infecções.”

Não podemos esquecer que é importante remover adequadamente os produtos do rosto, para que não haja nenhum tipo de complicação. “O acúmulo de resíduos ou restos de maquiagens podem obstruir os poros e levar a problemas de pele a longo prazo” pontua a especialista, que alerta existir uma maneira correta de se maquiar e não contaminar os produtos.


Foto: Freepik

 

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Volta às aulas: 5 dicas para melhor adaptação

 


Após dois meses de uma rotina de férias, com horários e hábitos diferentes, o retorno às aulas impõe às crianças e adolescentes uma fase de readequação. A alteração do ritmo familiar - e, principalmente, na criança - pode gerar resistência, estresse e irritabilidade. Por isso, especialistas recomendam que a adaptação à rotina escolar ocorra entre uma a duas semanas antes do início das aulas, permitindo que o organismo tenha tempo de processar as mudanças.

A gerente-geral do Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento dos colégios da rede Positivo (CIPP), Maria Fernanda Suss, destaca que o momento de ambientação aos novos horários e rotina é essencial para tornar o período de volta às aulas mais tranquilo. “O ideal é que os pais e responsáveis iniciem a adaptação com pelo menos uma semana de antecedência, evitando mudanças bruscas”, explica. A professora dá algumas dicas práticas para organizar o processo de volta às aulas. 

1. Voltar à rotina de sono

Particularmente para os alunos que frequentam o período matutino, a dificuldade de retomar o horário e acordar mais cedo pode ser mais desafiadora. Por esse motivo, Maria Fernanda recomenda que a mudança comece a acontecer já na rotina noturna. “Para acordar mais disposto, o segredo é dormir mais cedo, iniciando a higiene do sono no início da noite, evitando atividades com muito estímulo. Após isso, o ideal é começar a despertar um pouco mais cedo a cada dia, habituando o organismo ao novo horário”, pontua.

 2. Ficar atento à alimentação 

Assim como o sono, a alimentação é parte importante nesse processo. A ansiedade no início do ano letivo, combinada com uma alimentação pesada, pode não ser uma boa ideia para quem está prestes a iniciar a nova rotina. Segundo Maria Fernanda, na semana anterior, é recomendável optar por refeições leves e alimentos já conhecidos. “Se, devido às férias, a criança tem consumido mais alimentos ultraprocessados e fora de horário, é essencial trocar por uma alimentação balanceada, que vai ajudar nesse momento de ansiedade e proporcionará mais energia”, orienta.

3. Envolver os estudantes no processo de organização

Principalmente para aqueles que estão trocando de escola ou iniciando a transição escolar, a mudança tende a ser ainda mais desafiadora. Por isso, é essencial conversar sobre os novos hábitos e envolvê-los nessa etapa. “Explicar a nova rotina e tudo que envolve mais uma etapa da vida escolar é fundamental. Quando a criança entende o processo, tudo flui melhor. Além disso, a compra de novos materiais, uniformes e livros pode ser uma forma de estimular os estudantes para o novo ano letivo”, ressalta.

4. Manter a leitura como hábito

É muito importante manter uma rotina de leituras, que pode ser intensificada durante essa fase de adaptação. “Durante o período de descanso, a leitura é uma excelente opção para manter o desenvolvimento da criança. Pode ser ficção, biografia, contos, revistas; toda leitura é válida”, aconselha.

5. Ter calma

Independentemente do grande desafio que 2024 reserva, manter a tranquilidade é sempre uma ótima dica. O início do ano letivo marca o começo de uma nova etapa, e para enfrentá-la com sucesso, os alunos devem saber que não estão sozinhos. “Busque a equipe pedagógica, tire dúvidas, peça dicas e aproveite os profissionais que estão ao seu lado; eles estão preparados para auxiliar toda a comunidade escolar”, finaliza. 



Foto: Freepik

 

 

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Obesidade infantil: quais os riscos para a coluna das crianças?

 


O excesso de peso é um fator diretamente prejudicial ao surgimento de dores na coluna, quadril, pernas e muitas outras condições crônicas. No caso das crianças e adolescentes, não seria diferente. Se não for rapidamente identificada e tratada, certamente, essa questão pode comprometer o desenvolvimento dos pequenos.

Segundo dados divulgados pelo IBGE em conjunto com o Ministério da Saúde, uma em cada três crianças no país entre cinco e nove anos está acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Até setembro de 2022, mais de 340 mil foram diagnosticadas com obesidade pelo relatório público do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional, em uma quantia que cresceu significativamente com a pandemia.

Boa parte desses números revelam maus hábitos não apenas no que tange a alimentação, mas também à falta de exercícios físicos. O sedentarismo, que foi ainda mais impulsionado pelo isolamento social durante a pandemia, é um dos fatores que agrava a obesidade e os problemas ortopédicos. Soma-se também fatores genéticos e hormonais e até problemas psicológicos, que alteram o comportamento da criança e geram compulsões alimentares. Em um estudo feito pela faculdade de medicina da USP, a pandemia foi responsável por cerca de 36% dos casos de depressão nesses pacientes.

As consequências para o agravamento da obesidade infantil são nítidas, cuja longa exposição sem o tratamento adequado pode desencadear problemas cada vez mais graves para a qualidade de vida dos pequenos conforme seu crescimento. Essa relação foi, inclusive, comprovada em uma pesquisa feita pela Gallup Organization (EUA) com mais de um milhão de pessoas, a qual relatou que a obesidade pode aumentar a incidência de dores ósseas, musculares e articulares, como artrite, fibromialgia e, claro, desconfortos na coluna.

Isso se explica, pois, quanto maior o ganho de gordura, principalmente, na parte abdominal, o centro de gravidade do corpo tende a alterar gradativamente, elevando o arco natural da nossa postura e, com isso, exercendo uma maior pressão sobre os músculos e ligamentos das costas e da região lombar. O deslocamento do disco vertebral, além da dor consequente, prejudica a mobilidade do paciente e tende a gerar muitas outras consequências.

Quando não combatida em tempo hábil, essa condição pode dificultar que as crianças e adolescentes realizem diversas atividades, tarefas diárias e, até mesmo, que consigam brincar e se divertir. Em casos mais graves, quando não tratados, há o risco de sofrerem falecimento prematuro ao atingirem a fase adulta, visto que a tendência de permanecerem com sobrepeso ao longo de seu crescimento é alta.

Por esses motivos, é importante que os pais desempenhem um papel ativo junto aos profissionais de saúde para reduzir o Índice de Massa Corporal (IMC) das crianças o quanto antes, através de mudanças rigorosas que não se limitem aos seus hábitos alimentares. Como costumam ser mais adeptas a essas alterações ainda enquanto jovens, pode ser mais fácil iniciar um estilo de vida mais saudável a elas desde cedo, prevenindo que esse diagnóstico piore e cause consequências severas em suas vidas.

Além de uma dieta equilibrada, a prática frequente de atividades físicas é sempre recomendada, considerada como uma aliada importante para a manutenção de um corpo ativo e saudável. Uma boa rotina de sono também é extremamente importante, uma vez que este é um fator diretamente relacionado a fatores emocionais e, ainda, ao controle do peso de todos.

Todas essas mudanças comportamentais são defendidas pela própria OMS como atitudes essenciais ao combate da obesidade infantil e aos seus impactos à coluna. Essa é uma condição extremamente preocupante e que deve ser combatida o quanto antes, inserindo alimentos mais saudáveis nas rotinas dos pequenos junto a exercícios e comportamentos que, juntos, contribuam para um corpo mais saudável e uma melhor qualidade de vida para seu crescimento.


Por dr. Carlos Eduardo Barsotti,cirurgião ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da USP, Mestre em Ciências da Saúde e Pós-graduado pela Harvard Medical School. 

 



Foto: Freepik

sábado, 27 de janeiro de 2024

Defensoria Pública em Jundiaí abre inscrições para mutirão de reconhecimento de paternidade

 


A Defensoria Pública de SP na cidade de Jundiaí inicia, a partir da próxima semana, a realização de mais um mutirão de paternidade, com a abertura do prazo para inscrições de famílias interessadas na realização de exames de DNA ou no reconhecimento voluntário da filiação.  

De acordo com dados da Associação Nacional dos registradores de pessoas naturais (Arpen-Brasil), em todo o Brasil, 172,2 mil crianças não receberam o nome do pai em sua certidão de nascimento, apenas em 2023.   

"A ideia do mutirão é a promoção da paternidade responsável e garantir para a criança o direito de conhecer seu pai biológico. Em Jundiaí, segundo o portal da transparência do Arpen-Brasil, de janeiro de 2021 a 19 de janeiro de 2024, 750 crianças foram registradas somente com o nome da mãe", aponta o defensor público Elthon Siecola Kersul, coordenador da unidade de Jundiaí da Defensoria.   

Como vai funcionar o mutirão:  

A Defensoria Pública receberá as mães – ou outras pessoas que detenham a guarda da criança ou do adolescente – interessadas no procedimento de reconhecimento de paternidade para inscrição, no período de 29/01 a 09/04, sempre das 8h às 12h.  

É necessária a indicação do endereço residencial ou profissional do suposto pai e/ou telefone, para que a Defensoria possa convocá-lo para comparecer na instituição e, assim, realizar a coleta do material genético para a realização do exame de DNA. A data será previamente avisada ao suposto pai e à mãe ou responsável legal.  

 SERVIÇO: 

Mutirão de paternidade na cidade de Jundiaí 

Inscrições: de 29/01 a 09/04, sempre das 8h às 12h 

Local: Defensoria Pública - Rua Marechal Deodoro da Fonseca, nº 646, Centro, Jundiaí/SP.  

IMPORTANTE!   

As pessoas interessadas no atendimento devem levar os seguintes documentos:   

- documentos pessoais próprios da mãe ou do guardião (ex.: RG, CPF, carteira de motorista e, para guardião, termo de guarda);  

- documentos da criança ou adolescente (ex.: certidão de nascimento da criança ou do adolescente, RG, CPF);  

- documentos que comprovem renda familiar (ex.: carteira de trabalho, holerite, extrato bancário etc.); 

- comprovante de residência;  

- dados ou documentos de identificação do suposto pai (ex.: RG, CPF, carteira de motorista, se possuir); 

- endereço residencial ou profissional do suposto pai e/ou telefone.

 

 

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Saúde bucal: respostas para as principais dúvidas

 


Para conquistar um sorriso mais bonito e harmônico, os cuidados com a saúde da boca são fundamentais. No entanto, a higiene bucal é cercada de mitos, que confundem as pessoas e podem prejudicar a saúde dentária. Confira as respostas às principais dúvidas, dadas pelo cirurgião-dentista Sergio Lago, embaixador da S.I.N. Implant System.

1) Mascar chiclete faz mal para os dentes?

Este é um hábito de muita gente, cercado de mitos. A verdade é que as versões sem açúcar podem trazer benefícios para a saúde bucal, pois mascar chicletes aumenta a salivação e a saliva equilibra o pH da boca, evitando a ação das bactérias, que encontram mais dificuldade para se fixar nos dentes e fermentar os resíduos alimentares. Então, se tiver esse hábito, vale investir nas versões zero açúcar.

2) Café mancha os dentes?

Sim, o tão amado café pode causar manchas nos dentes em função de seus pigmentos. Depois de aproveitar seu cafezinho, uma dica eficaz e simples é fazer um bochecho com enxaguante bucal sem álcool, para eliminar resíduos e pigmentos que possam ter se fixado nos dentes.

3) Cárie pode dar em qualquer idade?

A cárie é comumente associada à infância, mas ela pode afetar pessoas de todas as idades. Por isso, é muito importante realizar visitas regulares ao Dentista, ao menos uma vez no ano, e manter a higienização bucal diária com escovação e uso de fio dental, ao menos três vezes ao dia, após as refeições. 

4) Posso usar a mesma escova de dentes por vários meses?

Trocar a escova de dentes é uma prática muitas vezes negligenciada. O indicado é que a substituição aconteça a cada três meses para garantir eficácia na higiene oral, pois escovas desgastadas não realizam uma limpeza eficiente. O ideal é optar por uma escova com a cabeça pequena e arredondada, que alcance as áreas mais estreitas da boca, garantindo a limpeza de toda a região. Além disso, as cerdas devem ser macias e homogêneas, para evitar ferimentos nas gengivas e danos ao esmalte dentário. 

5) O clareamento dental danifica os dentes?

O clareamento dental é uma opção popular para quem busca um sorriso mais branco. Sob a supervisão de um bom profissional, o procedimento é seguro; o importante é seguir as recomendações do Dentista.

6) Qual a importância da língua na higiene bucal?

A língua também demanda atenção no processo de limpeza bucal, já que pode abrigar bactérias. Por isso, é preciso escová-la suavemente ou utilizar  um raspador de língua para higienizá-la.

7) Mau hálito tem tratamento?

Sim, o mau hálito pode ser constrangedor, mas nada que uma boa orientação não resolva. Consulte seu Dentista para identificar a causa do mau hálito e receber recomendações adequadas para o seu caso. Muitas vezes, o acúmulo de placa bacteriana pode causar fortes odores e isso é facilmente resolvido durante uma consulta.

8) É necessário fazer uso do enxaguante bucal diariamente?

O enxaguante bucal não substitui a escovação e o fio dental. É interessante utilizá-lo sempre que houver recomendação do dentista, para que seu uso seja eficaz. 



Foto: Freepik

 

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Transplante de fezes avança no SUS como opção de tratamento para infecções resistentes a antibióticos

 


O que fazer quando os antibióticos não são suficientes para combater infecções no trato intestinal? Estudos têm mostrado que pode haver uma saída ainda não tão conhecida, mas com casos de sucesso: o transplante de microbiota fecal. Esse procedimento é simples, realizado por endoscopia ou colonoscopia, e transfere bactérias intestinais de um doador saudável para uma pessoa doente. O primeiro relato desse procedimento foi feito em 1958, mas no Brasil, o transplante de fezes foi realizado pela primeira vez apenas em 2013. De lá para cá, a técnica chegou ao SUS e tem alcançado resultados promissores, com eficácia que pode ser de 90% entre os pacientes transplantados.

Para driblar a resistência aos medicamentos ao mesmo tempo em que oferece tratamento adequado, o Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba (PR), realiza transplantes de fezes em pacientes que sofrem de inflamação no intestino grosso, ou seja, colite por Clostridioides Difficile. Com atendimento 100% via SUS, o hospital tem alcançado bons resultados, com melhora rápida dos pacientes e alta hospitalar. A prática, que teve início em 2018, ganhou agora uma nova frente de pesquisa para desenvolvimento de um produto à base de microbiota fecal pelo Laboratório de Doenças Infecciosas da PUCPR. "Atualmente, no mercado internacional, temos apenas dois produtos semelhantes ao nosso, um nos Estados Unidos e outro na Suíça", relata o infectologista responsável, Felipe Tuon.

O tratamento também é um aliado contra as superbactérias, que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), podem matar 10 milhões de pessoas por ano a partir de 2050. Para comparar o transplante de microbiota fecal com o tratamento tradicional, o grupo liderado pelo infectologista e pesquisador Felipe Tuon iniciou um estudo clínico controlado com 48 pacientes que serão tratados com o produto em hospitais de Curitiba, incluindo o Hospital Universitário Cajuru. "Nossa expectativa é constatar que o transplante de microbiota fecal é mais eficaz do que o tratamento com antibióticos", contextualiza.

E as possibilidades de tratamento só aumentam com o avanço dos estudos. Uma pesquisa da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que o transplante de fezes pode ser a chave para o tratamento de várias outras doenças, como a asma, esclerose múltipla e diabetes. Isso ocorre porque as fezes humanas agem de forma semelhante a um alimento probiótico, com a presença de bactérias benéficas para o funcionamento do corpo humano. "A microbiota é parte importante do nosso corpo, representando até 90% de todas as células que possuímos, e é formada desde o nosso nascimento. Essa parceria entre o corpo humano e a microbiota é natural, pois ela forma a primeira linha de defesa do nosso intestino e nos auxilia a digerir melhor alimentos que poderíamos ser incapazes de aproveitar", explica o gastroenterologista do Hospital Universitário Cajuru, Jean Tafarel.

A luta por doadores

Um dos grandes desafios do transplante de microbiota fecal é encontrar um doador, já que a sociedade brasileira ainda não possui a cultura de doar fezes e enfrenta desconfiança, falta de informação e dificuldades de compatibilidade. Para facilitar o processo, foi implementado um banco de fezes na PUCPR, em parceria com o Hospital Universitário Cajuru. No Brasil, poucos centros contam com iniciativas semelhantes, e as doações são realizadas conforme a demanda.

Para ser doador, o candidato passa por exames como hemograma, além de avaliações sobre estilo de vida, hábitos alimentares, prática de exercício físico, ausência de sintomas gastrointestinais e infecções, e a não utilização de antibióticos nos quatro meses que antecedem a coleta. "A triagem é extremamente rigorosa, mais exigente que um transplante de órgão. É feita uma entrevista e uma série de exames de sangue e de fezes para garantir que não ocorra nenhuma transmissão de infecções virais, bacterianas, fúngicas ou parasitárias", detalha o infectologista.

O procedimento

O transplante fecal transfere a microbiota de um indivíduo que tem bactérias benéficas para o paciente que está com a microbiota danificada. O procedimento é similar à colonoscopia, um exame que utiliza técnicas da endoscopia para analisar o intestino grosso. Após tomar um medicamento contra a diarreia e ser sedado, o paciente recebe uma injeção do transplante de amostra fecal no cólon por meio de um tubo de colonoscopia. Ao acordar, o remédio contra a diarreia mantém as bactérias saudáveis no organismo, aumentando assim as chances de proliferação e auxiliando no tratamento.

A história do transplante de fezes no Brasil está apenas começando. É uma técnica simples e de baixo custo que, quando realizada por profissionais capacitados e com as devidas precauções biológicas, pode trazer inúmeros benefícios à população. "Ainda é um desafio sem uma legislação específica, como acontece em outros países. Portanto, é de extrema importância o estudo que estamos desenvolvendo sobre o nosso produto, que possibilitará solicitar sua liberação e registro na Anvisa. A partir disso, nossa intenção é que essa microbiota fecal possa ser amplamente distribuída no mercado nacional, garantindo o tratamento adequado e segurança para os pacientes", conclui Felipe Tuon.


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sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Transtornos mentais também devem ser acompanhados na terceira idade

 


Solidão, perda de peso, fadiga e sentimento de inutilidade são alguns dos sinais apresentados por idosos quando acometidos por algum transtorno mental. É comum que, por falta de conhecimento, muitos desses relatos sejam confundidos com outras patologias, ignorados por familiares e encarados como sintomas naturais causados pelo envelhecimento. Por isso, o Hospital de Caridade São Vicente de Paulo (HSV) apoia a campanha global de conscientização sobre a saúde mental “Janeiro Branco” e estimula o diálogo sobre o tema. 

Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 700 mil pessoas morrem por ano devido ao suicídio. Em quase todas as regiões do mundo, as taxas de suicídio são mais elevadas entre as pessoas com 70 anos ou mais. A médica geriatra do HSV, Dra. Bruna M. Fernandes Nunes, explica quais são os principais diagnósticos na terceira idade. “Podemos pontuar o transtorno depressivo; transtorno de ansiedade generalizada (TAG); transtorno do pânico; transtornos afetivos como, por exemplo, transtorno bipolar e esquizofrenia; e síndrome demencial, como demência de Alzheimer e demência vascular”. 

Segundo a especialista, as causas são multifatoriais. São considerados fatores biológicos, genéticos e epigenéticas. As patologias também podem se desenvolver a partir de experiências de vida como trauma e abuso; problemas familiares; luto por perdas próximas; incapacidade física; frustrações por dependência; e outros eventos de saúde como dor; privação sensorial visual ou auditiva; e transtorno do sono. 

“Devemos observar a rotina e o comportamento do idoso e estar atento a algumas alterações. Os sinais são de acordo com a patologia, mas em alguns casos são semelhantes, o que dificulta essa percepção. No geral, é possível observar alterações cognitivas; esquecimentos; alteração comportamental; agitação; alucinações; isolamento social; alteração do humor; fadiga; sonolência excessiva ou insônia; dificuldade de concentração; inquietude; perda ou ganho de peso”, explica Bruna. 

Tratamento 

A terapia requer um conjunto de ações e deve ser baseada em tratamento medicamentoso e comportamental. A atividade física, se possível, pode ser uma ótima complementação. Alternativos, outros tratamentos também auxiliam no processo, como musicoterapia e fototerapia para alguns casos. 

“O tratamento na população idosa tem algumas particularidades. O idoso é mais suscetível a efeitos colaterais e interação de medicamentos. Devemos sempre iniciar com doses baixas e progredirmos conforme a tolerância. Existe um lema na geriatria que é: inicie devagar e progrida devagar, mas não deixe de progredir. É importante destacar que quando identificado algum sintoma, o familiar deve procurar atendimento médico para acompanhamento”, ressalta a geriatra.

 

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