quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Transição capilar: como resgatar a estrutura natural dos fios



A transição capilar é um processo pelo qual muitas pessoas passam quando decidem parar de alisar ou colocar química nos cabelos, e assim retornar ao seu cabelo natural. É um momento importante na vida de quem passa por essa jornada, pois envolve uma série de mudanças físicas e emocionais. Por isso para te ajudar com esse processo a Karla Anacleto, trancista de São Paulo especializada em cabelos cacheados e crespos que atende pelo GetNinjas, maior plataforma para contratação de serviços do Brasil, ajuda na transformação que faça sua vida ficar melhor e mais leve, já que o cabelo é um dos principais componentes do rosto. Confira as dicas:

Como dar o primeiro passo para a transformação? 

Karla diz que o ideal é pensar em todo processo com leveza, buscando conhecimento e ter muita paciência. “O mundo dos cabelos cacheados e crespos é cheio de termos e técnicas, e ao tomar a decisão sobre a transição capilar, o ideal é sempre contar com um profissional que entenda sua necessidade e acompanhe a transformação de perto, pois o sucesso dessa mudança vai dependender de muitos fatores externos, até mesmo do ambiente”, cita.
 

Por onde começar? Pelo cronograma capilar!
A especialista explica que o cronograma é um dos processos mais importantes na transição. “Deve-se criar uma rotina de cuidados que tenha como objetivo repor nutrientes perdidos pelos cabelos e deixá-los mais fortes. Esse processo é composto por três etapas: hidratação, nutrição e reconstrução, que atuam diretamente na reposição de água, lipídios e massa capilar”.

 

O que fazer quando o cabelo está com duas texturas?

Em um determinado momento, o cabelo terá duas personalidades, sendo uma química e outra natural. De acordo com a especialista, não há um produto que torne tudo uniforme de primeira, mas orienta que: “O uso de cremes finalizadores para cachos ou cremes de pentear sem enxágue pode amenizar as duas texturas, isso fará com que o fio se acostume com a nova forma”, aponta.
 

Entenda a tabela de curvatura
A tabela classifica os cabelos a partir da curvatura dos cachos, dos mais abertos até os mais fechados, Karla explica que, na lista existem os tipos 2ABC (ondulados), 3ABC (cacheados), 4ABC (crespos) e 5 (crespos).
 

Big chop
É o grande corte da transição capilar, o momento em que você retira toda a parte alisada, ou com química, deixando os cachinhos livres.

 

Co-wash

É uma técnica de lavagem que não utiliza shampoo, e deixa os fios mais macios e hidratados. “Nesse método, o cabelo é higienizado com um condicionador limpante específico para a função. A intenção principal é fugir da ação dos sulfatos, petrolatos, parabenos e silicones presentes na composição de diversos produtos capilares, e que podem prejudicar o resultado da transição” cita a profissional.


Day after
Karla orienta que o day after é a quantidade de dias em que os cachos duram após a última lavagem, e pode ser considerado o tempo entre uma higienização e outra.

 

Fitagem

É um método de finalização que separa o cabelo em fitas. “Durante a aplicação do creme de pentear, separa-se o cabelo em mechas para deixar os cachos mais definidos”, comenta a especialista.

 

Low poo e no poo
Dentre as técnicas, são os termos mais comuns de pesquisa ao decidir pela transição. “Nesse processo, falamos em lavagem com baixa, ou nenhuma, quantidade de sulfato. Essa substância trata de uma limpeza muito profunda dos fios e pode acabar removendo nutrientes e óleos naturais das madeixas. Por isso, fazer a higienização dos fios sem o uso do sulfato deixa o cabelo mais macio, sedoso e saudável”, afirma Karla. “Esses métodos possuem algumas restrições, portanto pesquise bastante ou consulte um especialista antes de aderir”, completa.

 

Método L.O.C. e C.O.G

São técnicas de finalização que buscam prolongar o day after. O método L.O.C. significa líquido, óleo e creme. É feita com a ajuda de um borrifador ou produto em spray para trazer hidratação, óleo para nutrir e o creme para definir os cachos. Já o método C.O.G. significa creme, óleo e gelatina. “Nesse caso, o resultado é ainda mais duradouro pois o creme define, o óleo nutre e a gelatina traz fixação para o cabelo”, salienta.

 

Texturização
São técnicas que formam cachos nos fios sem a ajuda de quaisquer ferramentas de calor. Karla comenta que “são ações essenciais durante a transição, pois ajudam a lidar com as duas texturas. Podem ser feitas com o próprio cabelo, com grampos, com a ajuda de acessórios, como bigudinhos, flexi rods, bobes e curl formes”.

 

Umectação

Essa técnica faz parte da etapa de nutrição do cronograma capilar e funciona como um banho de óleo, repondo os lipídios. “A umectação pode ser realizada com diversos óleos vegetais, como o de coco ou de oliva”, informa.

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