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sexta-feira, 22 de julho de 2016

Saiba como identificar a bulimia e a anorexia


O conceito atual de moda e boa forma influencia um grande número de pessoas a adotarem comportamentos de risco como dietas restritivas e desequilibradas a fim de alcançar esse padrão de beleza. Elas utilizam métodos compensatórios, atividade física excessiva e relação inadequada com alimento e o corpo. As professoras dos cursos de Nutrição e Psicologia da Universidade de Franca (UNIFRAN) uniram-se para explicar um pouco mais sobre os transtornos alimentares que afetam diversos indivíduos que estão em busca do corpo perfeito ou de uma aceitação.
Os principais transtornos alimentares que afetam a sociedade são a anorexia nervosa e a bulimia nervosa tendo como característica principal a distorção da imagem corporal, perda excessiva de peso e preocupação constante com o ganho de peso. As causas ligadas ao transtorno alimentar envolvem muitos fatores. “Pode-se pensar sobre fatores biológicos, psicológicos, familiares, sociais e culturais que estejam envolvidas nas causas possíveis para a doença”, explica a coordenadora do curso de Psicologia Teresa Cristina Martins Leite Imada.
Segundo ela, a anorexia é identificada a partir da restrição à alimentação, de uma perda de peso acentuada, distorção da imagem corporal, excesso de preocupação pelo ganho de peso, excesso na prática de exercício físico. Já a bulimia, a partir da perda de controle sobre a ingestão de alimentos, caracterizando comportamento compulsivo e posteriormente um método compensatório, como vômito, uso excessivo de laxante, exercício físico excessivo, peso normal, porém excesso de preocupação pelo medo de engordar.
Os familiares e amigos devem estar atentos aos comportamentos destes pacientes, pois é de extrema importância que eles recebam orientações de profissionais. As pessoas próximas a esta pessoa adoecida têm papel muito importante na evolução positiva do tratamento.
Independentemente do tipo de transtorno alimentar, o paciente deve ser incentivado a se alimentar de forma saudável, equilibrada e a reintrodução dos alimentos deve ser realizada de forma gradual. “O mais importante é trabalhar a relação do paciente com o alimento, pois é comum apresentar sentimentos de raiva, culpa, mitos, entre outros”, ressalta a professora do curso de Nutrição, Marina Manochio.