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terça-feira, 16 de junho de 2015

Hérnia de disco tem tratamento



A nossa co­luna é com­posta de aproximadamen­te 32 vértebras, em cujo interior exis­te um canal por on­de passa a medula espinhal. Entre ca­da vértebra há um disco, que serve co­mo um amortecedor para evitar o impacto e atrito, e também para dar a capacidade de movimento da nossa coluna. O mau uso que fazemos de nossa coluna, como a má postu­ra, o sedentarismo, excesso de atividade fí­sica, fumo, má alimentação, pouca ingestão de água, excesso de peso, vai prejudicando a nossa coluna com o passar do tempo, inician­do um processo de desgaste gradual.
Segundo o fisioterapeuta Gustavo Buriola, na hérnia de disco parte de um disco sai de sua posição normal e passa a comprimir as raízes dos nervos, causando pressão sobre elas e, consequentemente, dor, irradiação e desconforto. Uma pessoa pode ter uma hér­nia de disco e nem se dar conta disso. Mas, na maioria dos casos, o paciente sente dores de intensidade leve, moderada ou insuportá­veis, podendo ser até incapacitantes. A dor é mais concentrada nas regiões lombar e cer­vical da coluna.
Os sintomas são diversos e estão associados à área em que foi comprimida a raiz nervosa. Os mais comuns são: parestesia (formigamen­to) com ou sem dor; dor na coluna; na coluna e na perna (e/ou coxa); apenas na perna ou na coxa; na coluna e no braço; apenas no braço; sensação de fraqueza por cau­sa dos músculos das costas atingidos pela hérnia de disco.
"O diagnóstico po­de ser feito clinica­mente, levando em conta as caracterís­ticas dos sintomas e o resultado do exame de imagem. Exames como raio X, tomogra­fia e ressonância magnética ajudam a deter­minar o tamanho da lesão e em que exata re­gião da coluna está localizada", explica o fisioterapeuta.
As hérnias de disco, em geral, respon­dem bem ao tratamento clínico conserva­dor. O quadro se reverte fazendo um pouco de repouso e sessões de fisioterapia. Em ge­ral, 90% dos portadores dessas hérnias es­tão aptos para reassumir suas atividades rotineiras.
A mesa de tração eletrônica, segundo Gustavo, vem demonstrando uma elevada taxa de suces­so em reduzir ou mesmo eliminar dores re­lacionadas à coluna lombar e cervical.