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sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

Tendinite cresce entre crianças e adolescentes


A inflamação nos tendões, conhecida como tendinite, tem crescido entre crianças e adolescentes nos últimos anos. Segundo o médico ortopedista e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT), Cleber Furlan, é possível dividir esses casos em dois grupos: jovens que praticam atividades físicas com mais intensidade, ao nível de sobrecarga, e sedentários.

O primeiro grupo corresponde a crianças e adolescentes que praticam esportes com alta frequência, às vezes por uma necessidade de preencher os horários do seu dia ou por incentivo ao excesso de atividades em razão do acúmulo de energia. Por qualquer que sejam os motivos, essa intensidade pode acarretar tendinites, principalmente de ombro e de cotovelo - para quem joga tênis ou o famoso beach tennis, por exemplo -, de quadril, joelho e também no tornozelo - em especial para esportes com bola, balé, ginástica, dança.

O outro grupo se refere às crianças e adolescentes que se enquadram como sedentários, ou seja, não cumprem atividades físicas suficientes para resultar em um gasto calórico saudável. É comum, nesses casos, que o uso excessivo de telas de computador, tablet ou celular leve a uma postura inadequada que contrai tendinites, como processos inflamatórios no cotovelo, nos punhos e nas mãos.

Estudos da UFMG, a partir de uma amostragem de 6 mil pais de crianças e adolescentes, apontaram que o uso excessivo de celulares aumentou durante e após a pandemia. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o recomendado para crianças pequenas (2 a 5 anos) é até uma hora por dia, podendo chegar ao máximo de 3 horas diárias para jovens entre 11 e 18 anos. Diante disso, Furlan notificou uma maior incidência de tendinite em pacientes mais jovens, como crianças e adolescentes, em seu consultório nos últimos anos. Em razão da pandemia, o tempo de uso de telas cresceu de forma prejudicial a esses grupos, que ainda estão em sua fase de crescimento e desenvolvimento cognitivo.

De forma geral, a alteração que essas novas tecnologias, como tablets e telas de celulares, trazem é uma justificativa para esse aumento de casos. Isso porque nas décadas de 1970 e 1980, eram comuns as máquinas de escrever com datilografia, em que se usavam todos os dedos e havia melhor postura de uso. Na época, existiam inclusive cursos para aprender a equilibrar as mãos durante a datilografia, usando de forma correta todos os dedos, os tendões e a musculatura. 

Hoje, o dedo mais utilizado para digitar nos tablets e telas é o polegar, que não tem uma estrutura de apoio tão adequada, pensando em anatomia, quanto os outros dedos, o que leva a tendinites e a desgastes nas articulações - conhecidas como artroses. 

Os principais sintomas de toda tendinite são dor e limitação da mobilidade. No começo, a rigidez, dificuldades de mobilização, de apoio e de fazer força podem ser indicativos para uma inflamação dos tendões. É uma condição frequente para grupos de 7 a 15 anos, que estão mais frequentemente associados ao mau uso de tablet (no que se refere à postura) e ao excesso de práticas esportivas.

Uma vez identificado o fator de causa, é necessário conversar com a criança, com os pais, e buscar atividades que possam mitigar a inflamação e não piorar as dores. Nos casos de pacientes sedentários, o mais indicado é o método RPG (Reeducação Postural Global), que orienta uma postura melhor para adequar às atividades do dia a dia.

Além disso, a fisioterapia e exercícios de alongamento antes e depois de atividades físicas intensas são boas alternativas de tratamento para o sedentarismo. No caso de pacientes ativos em excesso, o ideal é justamente regular as atividades da semana a uma frequência que previna lesões e a aceleração do desgaste das articulações. 


Foto: Freepik

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Vaginismo tem cura

 


Vaginismo é uma disfunção sexual fe­minina que provoca a contração invo­luntária (não intencional) dos mús­culos do assoalho pélvico, tornando dolorosa ou impossível a penetração, quer seja duran­te a relação sexual e/ou na introdução de ab­sorvente interno, espéculo vaginal, aplicador de pomada, entre outros objetos, mesmo que a mulher tenha o desejo em realizá-lo.

Segundo Raquel Piovesana (Crefito 78132-F), fisioterapeuta, especialista em fisioterapia pélvica, dor, ardor, câimbras em glúteos e mem­bros inferiores e a impossibilidade de pe­netração completa são alguns dos sintomas mais frequentes desta disfunção. Essa con­tração muscular excessiva é uma reação de­fensiva do corpo em situações consideradas inconscientemente ameaçadoras ou em res­posta a um estímulo de dor. O vaginismo pode afetar mulheres de dife­rentes maneiras.

Há casos de pacientes que conseguem realizar exames ginecológicos, mas não são capazes de ter relações sexuais. Outras têm relações somente com penetração parcial e relatam dor, sensação de ardência e/ ou queimação. A dificuldade é constante e re­corrente, podendo ocorrer em uma situação e não obrigatoriamente nas demais.

Tipos de vaginismo:

- Primário: dificuldade apresentada desde a primeira tentativa de penetração.

- Secundário ou adquirido: o principal si­nal é o aparecimento de dor progressiva du­rante a relação sexual. É quando a mulher, já em sua vida sexual ativa, desenvolve a dis­função, havendo ou não cau­sa física ou psi­cológica.

Diagnósti­co: o diagnós­tico do vaginis­mo é feito pe­lo histórico do paciente, exa­me clínico e por exames de imagem, se necessário, para afastar algum problema orgânico.

Tratamento: após excluir e tratar as cau­sas orgânicas é importante dar apoio emocio­nal, avaliar a necessidade de tratamento por psicoterapia, fisioterapia do assoalho pélvico, terapia cognitiva-comportamental, biofeed­back, focando no componente da dor. O tratamento fisioterapêutico tem indica­ção primária e engloba técnicas como: auto­conhecimento da anatomia, relaxamento, te­rapias manuais, eletroestimulação, biofeed­back e cinesioterapia. Apesar de essa disfunção atingir de forma avassaladora a vida da mulher, o vaginismo apresenta 100% de cura!




 

domingo, 10 de julho de 2016

Você conhece a Microfisioterapia?


Microfisioterapia é uma técnica de terapia ma­nual criada na França pe­los fisioterapeutas e oste­opatas Daniel Grosjean e Patrice Bénini, embasada na embriologia, filogenia e ontogenia. Foi trazida ao Brasil pelo fisiotera­peuta Afonso Salgado. A técnica consiste em iden­tificar a causa primária de uma doença ou sinto­ma e estimular o organismo a eliminá-la, pro­movendo, dessa forma, a autocura.

Segundo a fisioterapeuta Patrícia de Castro (Crefito 3/162981-F), diariamente, o nosso corpo luta contra agressões de todas as naturezas e diferentes intensidades, provindas do exterior (micró­bios, toxinas, choques físicos ou emocionais) ou do interior (fraqueza de um órgão, can­saço, problemas existenciais). Geralmente, o nosso organismo autocorrige-se em silêncio sem que seja percebido.

“Contudo, se as infra­ções não forem identificadas, não reconhe­cidas ou muito fortes, o corpo não pode re­agir de forma eficaz: a agressão deixa então uma de ‘cicatriz’ nos tecidos, uma memória do acontecimento”, explica a profissional. “Apesar de este vestígio cau­sar uma impressão de cura, o acúmulo des­sas memórias pode fazer com que uma dor apareça, uma doença se desenvolva e o cor­po se enfraqueça, sendo incapaz de lutar. En­tão, aparecem as dores e doenças crônicas.”

Por meio da micro­palpação (movimentos palpatórios sutis) o fi­sioterapeuta identifica essa ‘cicatriz’ e realiza estímulos que promo­vem a eliminação dessas memórias, restabelecen­do o equilíbrio e, conse­quentemente, a recupe­ração da saúde.

A Microfisioterapia é indicada no tratamento de diversas patolo­gias, como dores e inflamações crônicas e agudas, alergias em geral, problemas do tra­to respiratório, ansiedade, fobias, transtornos bipolares e compulsivos, síndrome do pâni­co e agressividade, alterações do sono, dis­túrbios gastrointestinais, enxaquecas e cefa­leias, distúrbios alimentares, hiperatividade, déficit de atenção, traumas físicos e emocio­nais, entre outros, e pode ser usada também de forma preventiva. A técnica não se opõe à medicina ou fisioterapia tradicional e pode tratar de bebês a idosos.

quarta-feira, 6 de julho de 2016

Dor na coluna? Resolva com a RPG!



O número de pessoas afetadas com dores na coluna vem aumentando cada dia mais devido a diversos fatores, como estresse, má postura, aumento da carga horária no trabalho e falta de atividade física, entre outros.
Segundo a fisioterapeuta Raquel Piovesana (Crefito 78132-F), um método muito utilizado nos dias atuais para o tratamento de dores na coluna e correções posturais é a RPG (Reeducação Postural Global), pois sua eficácia reduziu o tratamento por medicamentos e também o número de cirurgias de coluna. “A maioria dos pacientes apresenta melhora total em seu quadro álgico”, diz ela.
A RPF é indicada para indivíduos de todas as idades, tanto para prevenir as eventuais consequências da má postura quanto no caso de jovens e crianças e para o tratamento de qualquer dor ou mesmo deformidade, desde que estejam ligadas as causas musculares e articulares.
INDICAÇÕES
- Melhora a postura;
- Melhora a flexibilidade muscular e articular;
- Previne e trata as dores nas costas
- Hérnia de disco;
- Escoliose;
- Lombalgias;
- Lombociatalgias (nervo ciático);
- Hiperlordose e hipercifose;
- Dores de cabeça de origem tensional;
- Melhora de problemas respiratórios;
- Fortalece o assoalho pélvico;


domingo, 12 de junho de 2016

Dor na coluna? Resolva com RPG



O número de pessoas afetadas com dores na coluna vem aumentando cada dia mais devido a diversos fatores, como estresse, má postura, aumento da carga horária no trabalho e falta de atividade física, entre outros.

Segundo a fisioterapeuta Raquel Piovesana, um método muito utilizado nos dias atuais para o tratamento de dores na coluna e correções posturais é a RPG (Reeducação Postural Global), pois sua eficácia reduziu o tratamento por medicamentos e também o número de cirurgias de coluna. A maioria dos pacientes apresenta melhora total em seu quadro álgico.

É indicada para indivíduos de todas as idades, tanto para prevenir as eventuais consequências da má postura quanto no caso de jovens e crianças e para o tratamento de qualquer dor ou mesmo deformidade, desde que estejam ligadas as causas musculares e articulares.

INDICAÇÕES

- Melhora a postura;
- Melhora a flexibilidade muscular e articular;
- Previne e trata as dores nas costas
- Hérnia de disco;
- Escoliose;
- Lombalgias;
- Lombociatalgias (nervo ciático);
- Hiperlordose e hipercifose;
- Dores de cabeça de origem tensional;
- Melhora de problemas respiratórios;
- Fortalece o assoalho pélvico.


terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Fisioterapia na sexualidade

As disfunções sexuais po­dem ocorrer em qualquer fase do ciclo de resposta se­xual, mas, segundo a fisioterapeuta Laura Ezequiel Rodrigues, três disfun­ções, em especial, po­dem ser muito bene­ficiadas com a fisiote­rapia. Confira:
Vaginismo: tipo de dor sexual na qual a mulher não consegue abrir normalmen­te a vagina para a penetração de qualquer objeto, seja o pênis, um absorvente inter­no, um dedo etc, mesmo que a mulher dese­je essa penetração. Sua característica princi­pal é uma contração involuntária da muscu­latura do assoalho pélvico (MAP), impossí­vel de controlar, que acaba “fechando” a en­trada do canal vaginal mesmo que a mulher esteja se esforçando para relaxar. A parte fí­sica do vaginismo pode apresentar compo­nentes relacionados ao conhecimento cor­poral e consciência genital, à elasticidade da entrada do canal vaginal, bem como de inco­ordenação muscular – neste caso, da MAP e, em casos mais severos, das musculaturas das coxas, glúteos e adjacências. O tratamen­to vai depender do grau observado em cada componente. Exercícios de autoconscienti­zação e redescoberta da sexualidade podem ser úteis para a consciência da região geni­tal. Exercícios específicos de contração e re­laxamento da MAP são fundamentais tanto para a consciência da região genital quanto para a coordenação motora local. A massa­gem perineal pode ser útil nos trabalhos de dessensibilização e elasticidade da entrada do canal vaginal.
Dispareunia: dor na relação sexual, que pode ser por uma tensão ou trigger points nos músculos vaginais. O objetivo será melhorar a flexibilidade e normaliza­ção do tônus.
Existem quatro tipos de dispareunia: pri­mária, quando acontece desde a primeira relação sexual; secundária, quando as rela­ções eram normais e passam a causar dores e desconfortos; situacional, que ocorre ape­nas em determinadas ocasiões e com deter­minados parceiros; generalizada, quando qualquer tipo de pene­tração causa descon­forto e/ou dores. As causas podem ser or­gânicas ou psicológi­cas. No primeiro caso, destacam-se infecções ou irritação do clitó­ris e infecção urinária. No caso das psicológi­cas, é causada por me­dos e tabus em relação ao ato sexual ou por falta de desejo pelo par­ceiro. A fisioterapia é responsável pela reali­zação de exercícios perineais, massagens pe­rineais e alongamentos musculares, pois au­xilia a mulher na percepção do próprio cor­po. Os exercícios não são invasivos e devem ser realizados em um lugar calmo, para que haja o relaxamento completo.
Anorgasmia: distúrbio que causa a falta de orgasmo numa relação sexual. Pode ocor­rer em homens e mulheres que têm uma vi­da sexual ativa, chegam a sentir prazer du­rante o ato sexual, mas não atingem o clímax. As causas comumente são de foro emocional, por falta de confiança no parceiro, falta de co­nhecimento do próprio corpo ou por algum problema físico (acidentes que causam pro­blemas ao nível da medula espinhal, proble­mas hormonais, corrimentos ou má forma­ção dos órgãos sexuais). No tratamento de uma disfunção sexual, o paciente deve ser pensado como um todo, emocional e físico, pois as emoções desencadeiam processos fí­sicos pela liberação de neurotransmissores. Para isso, torna-se importante o enfoque in­terdisciplinar com a participação de diversos profissionais, como ginecologista, psicólogo, sexológo e fisioterapeuta. Os tratamentos pa­ra a anorgasmia que têm maiores resultados são realizados por meio de fisioterapia uro­ginecológica, com exercícios e eletroestimu­lações específicas, com exercícios em mus­culatura em região pélvica.


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Fisioterapia em Obstetrícia


Saiba como a Fisioterapia ajuda as mulheres durante e depois do parto:
Pré-Parto
A gestação é uma fase de muitas mudan­ças na vida de uma mulher, tanto física quanto social, emo­cional e psicológi­ca. A fisioterapia é muito importante e pode ajudar mui­to nessa fase preve­nindo e tratando al­guns sintomas que são fisiológicos: dores osteomusculares (dor lombar, punho, cervical); dor em sacroilíaca; treinar equilíbrio e força muscular; prevenir e tratar sintomas urinários; prevenir proble­mas circulatórios; edemas, varizes; evitar di­ástase abdominal; reforço cardiovascular, di­minuindo a sensação de cansaço.
Os recursos utilizados nas sessões são inú­meros: conscientização corporal e perineal; exercícios circulatórios; mobilização pélvi­ca (técnicas de mobilização, como a pompa­ge e a liberação miofascial); drenagem linfá­tica manual; fortalecimento global e estabi­lização central; músculos do assoalho pélvi­co, que são responsáveis pela sustentação do útero, bexiga, reto e pela continência uriná­ria. Durante toda a gestação eles devem ser fortalecidos para evitar a incontinência uri­nária de esforço causado pela fraqueza des­ses músculos e o excesso de carga que estão recebendo. Depois da 33semana esses mús­culos devem começar a receber a massagem perineal, fundamental para prevenir as lace­rações naturais que podem ocorrer no mo­mento expulsivo do trabalho de parto.
Cada gestação é exclusiva e cada corpo é único, portanto o tratamento é traçado e criado de acordo com a necessidade de ca­da gestante.
Pós-parto
O puerpério é o momento em que a mulher está totalmente voltada para o bebê e em que o seu corpo está retornando ao que era antes da gravidez. Desse modo, ela também necessita de cuida­dos e orientações para acelerar esse processo, que pode durar vários meses, pois o corpo passou por grandes modi­ficações durante a gestação e o traba­lho de parto. As­sim, a Fisioterapia vai ajudá-la a man­ter o seu corpo mais saudável e retornar às suas atividades do dia a dia, facilitando o seu deslocamento e permitindo maior interação com o seu bebê no lar.
Puerpério imediato: reeducação da fun­ção respiratória, estimulação do sistema cir­culatório para diminuir o edema nos mem­bros inferiores, restabelecer a função intes­tinal, reeducação dos músculos abdominais e da musculatura de assoalho pélvico (loca­lizado na região inferior da pelve), promo­ver redução da dor no local da incisão pe­rineal ou cesárea, além de orientações ge­rais em relação aos cuidados com as mamas e quanto às posturas assumidas durante os cuidados com o bebê.
Puerpério tardio (45 dias após o par­to): reduzir a dor perineal ou vaginal, dis­pareunia (dor na relação sexual), lombalgia, incontinência urinária, alterações posturais, fortalecer os membros superiores com intui­to de prevenir lesões a longo prazo devido ao ganho de peso do bebê, além de trabalhar os exercícios aeróbicos para redução de peso e melhora do condicionamento físico.

(Artigo da fisioterapeuta Laura Ezequiel Rodrigues)


sábado, 23 de maio de 2015

Hidroterapia e Pilates são aliados na reabilitação física

 


A reabilitação física de hoje conta com dois aliados insuperáveis: a Hidro­terapia e o Pilates. Duas ferramen­tas largamente utilizadas separadamente, mas que os estudos científicos atuais junta­ram para acelerar o processo de recuperação daqueles que sofrem ou já sofreram com as dores.
A Hidroterapia é um recurso fisiote­rapêutico que utili­za os efeitos fisio­lógicos decorren­tes da imersão em água aquecida cor­no recurso auxiliar da reabilitação ou na prevenção de alterações funcio­nais, onde a flutu­ação e a viscosida­de da água propor­cionam facilitação ou resistência aos movi­mentos, dependendo dos objetivos terapêu­ticos. "Podemos utilizar ou não acessórios, co­mo pranchas, cama elástica, step, bicicletas, flutuadores de pernas e braços, bastões, es­teiras e outros, dependendo da fase de tra­balho em que o paciente se encontre", conta a educadora física Michele Dias Imperato (CREF 50.485-G/SP).
Quanto aos benefícios do Pilates, o méto­do proporciona ao seu praticante o fortaleci­mento do corpo, especialmente da muscula­tura abdominal, alonga e dá flexibilidade, de­senvolve a consciência corporal e melhora a coordenação motora. Ajuda a descomprimir lesões na coluna, preparar áreas enfraque­cidas para a reabi­litação, aliviar do­res crônicas e me­lhorar a postura. Todos esses bene­fícios estão relacio­nados ao trabalho de exercícios que se baseiam em for­ça e mobilidade de­senvolvendo e esti­mulando a consci­ência corporal por meio de seus prin­cípios: concentra­ção, respiração, controle, precisão, fluidez de movimento e ritmo.
Segundo a fisioterapeuta Bernadete Alves (Crefito 14.892-F), no Pilates, o aluno é estimulado a perce­ber seu corpo, e descobre como usá-lo cor­retamente. Segundo a Associação Brasilei­ra de Pilates, à medida que esta consciência é adquirida sua postura melhora, seus mús­culos adquirem maior tonicidade, as articulações ficam mais flexíveis, permitindo ao corpo uma postu­ra mais ereta e alongada. A técni­ca proporciona o alinhamento dos pontos principais da coluna verte­bral – respeita curvaturas fisiológicas, o que provoca um autocrescimento, resultando em alongamento muscular, vigor do corpo e me­lhora da autoestima.
Normalmente, explicam elas, pacientes que chegam com queixas de dores agudas ou crô­nicas, de coluna ou de outros segmentos, após avaliação terapêutica inicial são encaminhados para a terapia mais adequa­da. No caso das dores na coluna, o pacien­te é encaminhado para a hidroterapia indi­vidual, onde recebe atendimento persona­lizado, com manobras manuais miofaciais subaquáticas que amenizarão as dores pa­ra que ele possa evoluir para os exercícios terapêuticos mais indicados para o seu ca­so, enquanto recebe orientações sobre pos­tura e cuidados com a coluna nas suas ativi­dades de vida diária. Durante os exercícios terapêuticos são uti­lizadas técnicas de estabilização dos segmen­tos (cervical, escapular, lombar) para que possa se manter bem fora da água.
Segundo as profissionais, com os resultados positivos obtidos, esse paciente também evoluirá para a estabiliza­ção contra a gravidade, ou seja, no solo (pré- Pilates) e Pilates. "Com o acompanhamento constante dos profissionais muitos pacientes levam uma vi­da muito próxima do normal sem crises de dores de coluna e, muitas vezes, são descar­tados até procedimentos cirúrgicos, devido ao tratamento. São dois processos aprovados pela grande maioria da classe médica", finalizam.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Acupuntura e fisioterapia contra as dores

A Acupuntura, sendo uma especiali­dade da Fisioterapia, tem uma ação global no tratamento do paciente com dor, seja ela aguda, crônica, decorren­te de desequilíbrios emocionais ou traumas. Após uma avaliação criteriosa pode-se real­mente achar a causa do problema e atacá-la, chegando à cura. Em grande parte, os trata­mentos medicamentosos, enfatizam apenas a sintomatologia, ou seja, tratam a consequ­ência e não a causa.
Segundo a fisioterapeuta Renata Celian de Martins Kohs (Crefito 3/36420-F), a asso­ciação do tratamento fisioterápico conven­cional ou da RPG à Acupuntura tem mostra­do resultados surpreendentes, pois é possí­vel equilibrar o sistema muscular e o siste­ma ósseo, juntamente com o equilíbrio ener­gético do individuo, proporcionando condi­ções para que se mantenham os resultados e se previnam novas ocorrências.
A dra. Renata explica que, segundo o de­poimento de alguns pacientes com dor lom­bar, por exemplo, onde se associa o tratamen­to fisioterápico à Acupuntura ou que somen­te tratam pela Acupuntura, já na primeira sessão, os resultados variam de 60% a 80% de melhora em uma escala subjetiva de dor. “Este é apenas um exemplo, pois na verda­de os resultados são muito mais abrangen­tes quando se associa a Acupuntura”, ressal­ta. “Ocorre, na maioria das vezes, uma sen­sação de bem-estar, melhora do sono, equi­líbrio do ape­tite, melhora da disposição etc, ou seja, há um ganho real em todos os aspectos do ser humano e isso, com certeza, torna seu dia-a-dia muito melhor.”
Como e o que a Acupuntura trata?
Diversas patologias podem ser tratadas pela Acupuntura: dores nas articulações e na coluna, obesidade, estresse, TPM, insônia, ri­nite e outros problemas respiratórios, hiper­tensão arterial etc. O tratamento pode ser re­alizado em adultos e crianças. São utilizadas agulhas descartáveis, que são dispostas em pontos distribuídos pelo corpo.
Outra forma utilizada é a auriculoterapia, em que sementinhas são presas com micro­pore no pavilhão auditivo em pontos espe­cíficos (geralmente usada em crianças, mas também em adultos). É totalmente indolor. A fisioterapeuta explica que por meio da apli­cação nos pontos dos meridianos há libera­ção de endorfinas e a energia, o sangue e os fluidos corpóreos passam a circular sem blo­queios pelos canais e pela região da dor. Em consequência, há alívio dos sintomas.
“Fique atento aos sinais do seu corpo, pro­cure auxílio o quanto antes e sinta os benefí­cios da Acupuntura”, finaliza a fisioterapeuta.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Trate a dor crônica com Microfisioterapia



Muitas pessoas tendem a ignorar alguma dor que sentem, não dando a ela a devida importância. É preciso lembrar sempre que dor é um aviso do nosso organismo, querendo informar-nos de que algo não está bem. É, portanto, um importante mecanismo de defesa e de preservação da nossa vida e deve ser devidamente valorizada e interpretada, para que se possa eliminar a causa que a originou.
A dor crônica é debilitante e apresenta consequências nefastas para a condição física, psicológica e o comportamento. Seus portadores desenvolvem depressão, deficiências psicomotoras, lembranças e sensações de perda, que muitas vezes guardam pouca relação com o quadro doloroso.
Quase sempre é possível estabelecer uma relação de causa-efeito entre algum distúrbio e a dor dele resultante. Nesses casos, devemos procurar eliminar a causa inicial, porque a dor, que é mera consequência, desaparecerá “automaticamente”.
Qualquer dor, seja ela aguda ou crônica, tenha ela causa conhecida ou não, tem sempre um componente psicológico. Esse componente psicológico é extremamente variável de pessoa para pessoa, e é modificado e influenciado por fatores culturais, étnicos, sociais e ambientais. Há pessoas que, mesmo sentindo dor forte, têm perfeito controle sobre si. Outras, com a mesma dor, tomam atitudes irracionais, reagem de forma anômala frente ao estresse da dor.
Dores crônicas costumam ter ainda mais envolvimento emocional que as dores agudas e as reações das pessoas são as mais variadas. Algumas se entregam, resignadas, e se habituam com a previsão de senti-la pelo resto de suas vidas. Outras encaram a dor, procuram ajuda, combatem, e muitas vezes a vencem, ou pelo menos a minimizam a ponto de levarem uma vida bastante normal e emocionalmente equilibrada.
A Microfisioterapia desativa nas células a memória de traumas que podem gerar disfunções no organismo. É uma técnica de tratamento que identifica a causa primária de uma doença ou sintoma e estimula a autocura, sendo, portanto, uma forte aliada no tratamento contra as dores crônicas.
(Artigo da fisioterapeuta Kellen C. Z. de Losso Ganzerla)

domingo, 20 de julho de 2014

Trate a dor crônica com Microfisioterapia



Muitas pessoas tendem a ignorar alguma dor que sentem, não dando a ela a devida importância. É preciso lembrar sempre que dor é um aviso do nosso organismo, querendo informar-nos de que algo não está bem. É, portanto, um importante mecanismo de defesa e de preservação da nossa vida e deve ser devidamente valorizada e interpretada, para que se possa eliminar a causa que a originou.
A dor crônica é debilitante e apresenta consequências nefastas para a condição física, psicológica e o comportamento. Segundo a fisioterapeuta Kellen C. Z. de Losso Ganzerla, seus portadores desenvolvem depressão, deficiências psicomotoras, lembranças e sensações de perda, que muitas vezes guardam pouca relação com o quadro doloroso.
Quase sempre é possível estabelecer uma relação de causa-efeito entre algum distúrbio e a dor dele resultante. Nesses casos, devemos procurar eliminar a causa inicial, porque a dor, que é mera consequência, desaparecerá “automaticamente”.
Qualquer dor, seja ela aguda ou crônica, tenha ela causa conhecida ou não, tem sempre um componente psicológico. Esse componente psicológico é extremamente variável de pessoa para pessoa, e é modificado e influenciado por fatores culturais, étnicos, sociais e ambientais. Há pessoas que, mesmo sentindo dor forte, têm perfeito controle sobre si. Outras, com a mesma dor, tomam atitudes irracionais, reagem de forma anômala frente ao estresse da dor.
Dores crônicas costumam ter ainda mais envolvimento emocional que as dores agudas e as reações das pessoas são as mais variadas. Algumas se entregam, resignadas, e se habituam com a previsão de senti-la pelo resto de suas vidas. Outras encaram a dor, procuram ajuda, combatem, e muitas vezes a vencem, ou pelo menos a minimizam a ponto de levarem uma vida bastante normal e emocionalmente equilibrada.
A Microfisioterapia desativa nas células a memória de traumas que podem gerar disfunções no organismo. É uma técnica de tratamento que identifica a causa primária de uma doença ou sintoma e estimula a autocura, sendo, portanto, uma forte aliada no tratamento contra as dores crônicas.

sábado, 12 de julho de 2014

Fisioterapia para as incontinências urinárias

A incontinência urinária (IU) é uma condição que afeta dramaticamente a qualidade de vida, comprometendo o bem-estar físico, emocional, psicológico e social dos seus portadores. A IU pode acometer indivíduos de todas as idades, de ambos os sexos e de todos os níveis sociais e econômicos.
- Incontinência Urinária Masculina: as causas são variadas e a identificação da origem é essencial para o tratamento adequado. Em homens sem problemas neurológicos, a incontinência urinária está na maioria das vezes associada à história de cirurgias prostáticas. Durante essas cirurgias pode haver lesão do esfíncter ou do nervo responsável pelo seu funcionamento levando a perdas urinárias. As perdas também podem decorrer de um excesso de contrações da bexiga durante o enchimento ou mesmo de transbordamento da urina.
- Incontinência Urinária Feminina: mais comum em mulheres, diferentes doenças podem causar os sintomas de incontinência urinária. Algumas delas são transitórias e facilmente tratáveis, como infecções urinárias e vaginais, efeitos colaterais de medicamentos e constipação intestinal. Outras causas podem ser duradouras ou permanentes. Entre as mais comuns destacam-se a fraqueza dos músculos que sustentam a bexiga (bexiga caída e incontinência urinária de esforço), a bexiga hiperativa (contrações involuntárias da musculatura da bexiga) e a urgência miccional (vontade repentina e/ou incontrolável de urinar).
A fisioterapia urológica atua com técnicas de tratamento não cirúrgico das disfunções do assoalho pélvico (urogenitais e anorretais), como a incontinência urinária, os prolapsos genitais, a dor pélvica crônica, a incontinência fecal e as disfuções sexuais, utilizando aparelhos de biofeedback para contrações isoladas do períneo e eletroestimulação para fortalecimento e/ou inibição das musculaturas envolvidas. O tratamento é simples, indolor e sem efeitos colaterais.
Uma vez que a incontinência urinária é um sintoma, é importante que você informe seu médico sobre ele. Uma avaliação bem feita pode determinar a causa da sua incontinência e auxiliar na escolha do tratamento adequado.

domingo, 8 de junho de 2014

Você sabe o que é Osteopatia?

Osteopatia é uma especialidade da Fisioterapia ainda pouco difundida no país, com diagnóstico próprio que se agrega ao diagnóstico médico, em que o fisioterapeuta utiliza as mãos como ferramenta de trabalho. Essa terapia é embasada nas áreas da anatomia, embriologia, biomecânica e fisiologia, e procura tratar a mecânica corporal por meio de técnicas específicas para cada tipo de tecido (músculos, ligamentos, vísceras, articulações, crânio etc).
O tempo de tratamento, normalmente, é de 30 a 50 minutos e o foco não está no local da dor, e sim na origem dela. Por exemplo: uma dor na coluna lombar pode ter sua origem nos pés.
O osteopata procura integrar todas as regiões do corpo e não somente o local da queixa de dor. A Osteopatia é recomendada nos casos de dor em geral – na coluna (lombalgia, cervicalgia e dorsalgia), tendinites e bursites, LER/DORT (lesões por esforços repetitivos/doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho), síndrome do túnel do carpo, dores de cabeça e enxaquecas, patologias nos MMSS e MMII (membros superiores e inferiores) e disfunções viscerais. Todas as dores apresentam uma ótima resposta ao tratamento osteopático, sendo mais comum as lombalgias (hérnias de disco) e as cefaleias (enxaquecas).
Os sintomas amenizam, dependendo do caso, na primeira sessão. É importante ressaltar, também, que não necessita de encaminhamento médico e não existe restrição de faixa etária. Tratamos desde recém-nascidos até idosos, proporcionando melhora da dor e o equilíbrio do corpo como um todo. O paciente se sente bem a partir da primeira sessão. Ela se torna um tratamento rápido e eficaz se comparado a outras técnicas da Fisioterapia, trazendo assim uma economia de tempo e de exames.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Saiba qual a importância do pré e pós-operatório em cirurgia plástica

Se você deseja fazer uma cirurgia plástica, saiba que é muito importante escolher um profissional de confiança para realizar os procedimentos pré e pós-cirúrgico. A atuação pré-cirúrgica em cirurgia plástica consiste em realizar alongamento muscular, relaxamento muscular, fisioterapia respiratória e hidratação tecidual. 
A fisioterapia respiratória é indicada, principalmente, em caso de pacientes fumantes. Já o pós-operatório consiste na drenagem linfática manual, drenagem postural, na utilização do ultrassom, exercícios respiratórios e exercícios para a musculatura. Dependendo de cada procedimento cirúrgico e do estado físico do paciente, existe um local, um tempo e um sentido correto para a realização da drenagem, dos quais apenas profissionais qualificados possuem conhecimento. 
A drenagem linfática favorece a cicatrização; regulariza o “pH” dos tecidos ajudando no emagrecimento; diminui edema que, consequentemente, diminui a dor; diminui hematomas; melhora o peristaltismo intestinal e previne infecções. A drenagem linfática deve ser feita suavemente, pois o sistema linfático encontra-se na camada mais superficial, próximo à pele. 
É necessário verificar algumas complicações que possam a vir a ocorrer como: seroma, necrose, trombose etc. Todo o processo de recuperação deve ser acompanhado pelo profissional e qualquer alteração no quadro do paciente deve ser comunicado ao cirurgião responsável. 
O pós-operatório já deve ser iniciado no dia seguinte à cirurgia plástica, com o objetivo de prevenir e controlar os edemas. O paciente deve procurar um profissional qualificado e com experiência para executar o procedimento pós-cirúrgico. Um procedimento mal realizado ou errado pode prejudicar o quadro, inclusive levar a uma complicação e comprometer a saúde e o resultado da cirurgia.