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quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Tratamento do TOC alia medicamentos e terapia



Longe de ser uma simples mania de fácil tratamento, o Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) é um problema sério que afeta a qualidade de vida e as relações sociais. O transtorno, que atinge cerca de 3% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), tem causas multifatoriais, que vão desde histórico familiar a interferências ambientais, como traumas na infância.

A doença é caracterizada pelo pensamento obsessivo e recorrente, que segundo, a psicóloga do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Marina Arnoni Balieiro, acaba gerando um sentimento de sofrimento.

"Não se trata de uma ação feita no automático, muitas vezes o paciente sabe que está fazendo algo excessivo e intenso, como lavar as mãos muitas vezes ao dia, mas não consegue evitar, pois o fato de não praticar o ritual traz sintomas de sofrimento e angústia. Essa situação acaba forçando-o a realizar a ação de forma repetitiva", diz.

Apesar de não ter cura, o transtorno pode ser controlado, permitindo assim, uma melhora na qualidade de vida. Para alcançar resultados no tratamento, Marina Arnoni enfatiza a importância de aliar o uso de medicamentos com a terapia, a fim de amenizar os sintomas e identificar os pontos comportamentais que são capazes de serem mudados.

Ela alerta que quando esse caminho do tratamento não é seguido, o quadro tende a piorar e atrelar-se a outros problemas. "Além dos prejuízos à qualidade de vida, o TOC, caso não acompanhado por um especialista, pode se transformar em depressão, facilitar o surgimento de pensamentos suicidas e a dependência de drogas", afirma a especialista.



quarta-feira, 18 de julho de 2018

Dicas para manter os cuidados bucais nas férias



Independentemente do roteiro planejado para as férias, os hábitos de higiene bucal devem fazer parte da nova rotina para garantir o sorriso perfeito e impedir a proliferação de bactérias causadoras de doenças bucais como gengivite, sensibilidade e cáries.
Para auxiliar a manutenção dos hábitos de higiene bucal nas férias, Rosane Menezes Faria, dentista da Odonto Empresas, do grupo Caixa Seguradora, elenca abaixo três dicas essenciais:
  1. Bagagem: para as pessoas que costumam viajar nesta época do ano, é importante levar na bagagem todos os produtos de higiene bucal já utilizados durante todo o ano. “Escova, pasta de dente, fio dental e enxaguante bucal são itens básicos. Quem ainda está em tratamento é importante consultar o dentista, assim ele pode prescrever medicamentos ou produtos para aliviar possíveis incômodos no decorrer da viagem”, explica a especialista.   
  1. Alimentação: nas férias é comum que muitas pessoas acabem consumindo maior quantidade de alimentos como doces, refrigerantes e até mesmo sucos industrializados. “A acidez e açúcares presentes nesses alimentos desgastam o esmalte dos dentes, deixando-os mais sensíveis, e facilitam o acúmulo de bactérias causadoras de cáries e inflamações na gengiva. Por isso, é necessário ficar atento à quantidade ingerida e sempre escovar os dentes e passar o fio dental após as refeições”, pontua. 
  1. Aparelho ortodônticos: quem faz uso de aparelhos ortodônticos seja fixo ou móvel deve redobrar a atenção e o cuidado com a saúde bucal. Segundo a especialista, o mau uso e descuido com aparelhos móveis, por exemplo, podem acarretar na quebra ou deformação do mesmo, comprometendo o tratamento ortodôntico. Caso isso aconteça, é recomendado guardar o aparelho mesmo quebrado para que o profissional responsável possa avaliar a possibilidade de recuperá-lo.
     
  2. Traumas: no caso de quedas ou acidentes que comprometam a saúde bucal é importante consultar um dentista profissional o mais rápido possível. “Somente um profissional da área pode avaliar o trauma e recomendar o tratamento mais adequado. Mesmo no caso de quedas leves, é importante não se automedicar e procurar um dentista com urgência”, finaliza Rosane. 

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Ciclismo x risco de lesões


Andar de bicicleta é uma boa forma de exercício, por isso não é de admirar que cada vez mais pessoas adotem a bicicleta como forma de divertimento, lazer, prática esportiva e até como um modo de transporte. Em feriados, como hoje, então, nem se fale! Mas guiar uma bicicleta num centro urbano é algo similar a dirigir um carro. O condutor precisa observar as regras de trânsito para ajudar a diminuir a incidência de colisões e outras ocorrências traumáticas.

“Os ciclistas precisam estar 100% preparados e cautelosos antes de saírem pedalando por aí, porque as lesões envolvendo bicicletas são muitas, dentre elas, lacerações, distensões e fraturas. E até mesmo casos de lesões mais graves, que podem levar à morte, podem ocorrer”, afirma o ortopedista Caio Gonçalves de Souza (CRM-SP 87.701).

Ciclistas profissionais ou ocasionais estão sujeitos a lesões provocadas por acidentes traumáticos. Nos Estados Unidos, a cada ano, cerca de 800 mortes e mais de meio milhão de atendimentos de emergência estão relacionados com a bicicleta.  Segundo informações da Universidade de Washington, os traumatismos cranianos são responsáveis ​​por cerca de dois terços das hospitalizações e de três quartos das mortes em acidentes com bicicletas. O uso de capacetes evitaria cerca de 85% dos ferimentos na cabeça.

No Brasil, um estudo com 240 crianças e adolescentes acidentados, realizado pela médica Vera Lúcia Venâncio Gaspar, em Minas Gerais, há alguns anos, mostrou predomínio da ocorrência com bicicletas (44,6%). E nenhum ciclista usava capacete. No site da Sociedade Brasileira de Pediatria, a médica relata que a maioria das mortes de ciclistas é por traumatismo craniano. Por isso, ela destaca a importância do capacete para diminuir a gravidade dos traumatismos cranianos, suas sequelas neurológicas e morte.

Dicas de segurança para o ciclista


Diante de tantos braços quebrados, entorses de pulsos, distensões e outras lesões relacionadas com a condução da bicicleta, o médico organizou uma lista com algumas dicas de segurança que precisam ser observadas pelos ciclistas:

Ajuste a bicicleta ao seu tamanho e altura. Certifique-se que a bicicleta é do tamanho adequado para você. Guidão, altura do assento, bem como sistemas de engrenagens ajustados ajudam a reduzir o risco de lesões por sobrecarga e melhoram o controle da bicicleta. Os joelhos, por exemplo, nunca devem ficar mais altos que o quadril, ou o ciclista pode vir a ter dor e inchaço no seu joelho;

Mantenha o ritmo. Andar de bicicleta pode ser um exercício vigoroso. Certifique-se de que você está apto a cruzar a cidade de bicicleta, antes de começar a pedalar. Lembre-se que a distância para ir a algum lugar é a mesma para voltar. Se você se machucar na ida, ou ficar muito cansado, não conseguirá retornar para casa depois;

Mude a posição de condução. Pequenas variações em sua posição durante a condução da bicicleta podem reduzir o estresse em pontos de pressão sobre o corpo, evitando a sobrecarga muscular;

Use sempre um capacete. Certifique-se de que ele se encaixa confortavelmente na sua cabeça, sem obstruir a sua visão. O capacete deve ter fivelas no queixo e ficar bem preso. Estudos têm demonstrado que o uso do capacete de bicicleta pode reduzir as lesões na cabeça;

Manutenção de sua bicicleta. Verifique se os componentes mecânicos da sua bicicleta estão em boas condições: freios, pneus, engrenagens, assim como você faria com um carro. Se a bicicleta não estiver em boas condições, não a utilize;

Siga as regras de trânsito. Familiarize-se com todas as regras de trânsito para bicicletas em sua cidade ou estado, isso em relação às ciclovias ou ciclofaixas. Obedeça às demais normas de trânsito no que diz respeito a placas e semáforos. Instale refletores traseiros na sua bicicleta, para que os demais motoristas possam antecipar suas ações;

Pratique a direção defensiva. Não ande na contramão do tráfego, pois um impacto frontal contra um automóvel pode ser fatal. Tenha cuidado ao andar ao lado de carros estacionados, evitando ser atingido por uma porta sendo aberta. Na Holanda, onde andar de bicicleta já faz parte da cultura urbana, as pessoas são ensinadas em cursos de educação para motoristas a abrir a porta do motorista com a mão direita, o que obriga o motorista a olhar por cima do ombro esquerdo para ver se um ciclista está se aproximando. Os ciclistas de lá são aconselhados a prestar atenção à "zona da porta", e a andar de bicicleta cerca de quatro metros para a esquerda de onde os carros estão estacionados;

Evite distrair-se durante a condução da bicicleta. Não ouça música com fones de ouvido, não fale ao telefone, não fique enviando mensagens de texto ou fazendo qualquer outra coisa que possa obstruir a sua audição ou visão ao conduzir a bicicleta;

Nunca subestime as condições da estrada. Tenha cuidado com superfícies irregulares ou escorregadias;

Cuidado com o seu nível de combustível. Como andar de bicicleta é um exercício que gasta muitas calorias, não se esqueça de levar água e lanches para os passeios mais longos. Não se descuide da sua hidratação, beba água de hora em hora durante o passeio de bicicleta;

Use equipamento apropriado. Evite roupas largas e use calçado apropriado. Nunca ande descalço ou de chinelos. Já ocorreram muitos casos de lesões em pés e tornozelos devido à lesão contra a corrente da bicicleta. Use luvas acolchoadas. Use calções de ciclismo devidamente acolchoados para passeios mais longos. Use protetor solar;

Supervisione os ciclistas mais jovens em todos os momentos. Recomenda-se que as crianças andem de bicicleta apenas em áreas fechadas nos primeiros anos e sempre sob a supervisão de um adulto;

Nunca ande de bicicleta sob a influência de álcool e outras drogas. Essas substâncias afetam o seu equilíbrio e a sua capacidade de tomar decisões rapidamente.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Acupuntura e fisioterapia contra as dores

A Acupuntura, sendo uma especiali­dade da Fisioterapia, tem uma ação global no tratamento do paciente com dor, seja ela aguda, crônica, decorren­te de desequilíbrios emocionais ou traumas. Após uma avaliação criteriosa pode-se real­mente achar a causa do problema e atacá-la, chegando à cura. Em grande parte, os trata­mentos medicamentosos, enfatizam apenas a sintomatologia, ou seja, tratam a consequ­ência e não a causa.
Segundo a fisioterapeuta Renata Celian de Martins Kohs (Crefito 3/36420-F), a asso­ciação do tratamento fisioterápico conven­cional ou da RPG à Acupuntura tem mostra­do resultados surpreendentes, pois é possí­vel equilibrar o sistema muscular e o siste­ma ósseo, juntamente com o equilíbrio ener­gético do individuo, proporcionando condi­ções para que se mantenham os resultados e se previnam novas ocorrências.
A dra. Renata explica que, segundo o de­poimento de alguns pacientes com dor lom­bar, por exemplo, onde se associa o tratamen­to fisioterápico à Acupuntura ou que somen­te tratam pela Acupuntura, já na primeira sessão, os resultados variam de 60% a 80% de melhora em uma escala subjetiva de dor. “Este é apenas um exemplo, pois na verda­de os resultados são muito mais abrangen­tes quando se associa a Acupuntura”, ressal­ta. “Ocorre, na maioria das vezes, uma sen­sação de bem-estar, melhora do sono, equi­líbrio do ape­tite, melhora da disposição etc, ou seja, há um ganho real em todos os aspectos do ser humano e isso, com certeza, torna seu dia-a-dia muito melhor.”
Como e o que a Acupuntura trata?
Diversas patologias podem ser tratadas pela Acupuntura: dores nas articulações e na coluna, obesidade, estresse, TPM, insônia, ri­nite e outros problemas respiratórios, hiper­tensão arterial etc. O tratamento pode ser re­alizado em adultos e crianças. São utilizadas agulhas descartáveis, que são dispostas em pontos distribuídos pelo corpo.
Outra forma utilizada é a auriculoterapia, em que sementinhas são presas com micro­pore no pavilhão auditivo em pontos espe­cíficos (geralmente usada em crianças, mas também em adultos). É totalmente indolor. A fisioterapeuta explica que por meio da apli­cação nos pontos dos meridianos há libera­ção de endorfinas e a energia, o sangue e os fluidos corpóreos passam a circular sem blo­queios pelos canais e pela região da dor. Em consequência, há alívio dos sintomas.
“Fique atento aos sinais do seu corpo, pro­cure auxílio o quanto antes e sinta os benefí­cios da Acupuntura”, finaliza a fisioterapeuta.