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sábado, 11 de novembro de 2023

Osteoporose, uma doença silenciosa que no começo não apresenta sintomas óbvios

 

Caracterizada pela perda de massa óssea e deterioração da estrutura dos ossos, a osteoporose é considerada uma doença silenciosa. Isto porque, em suas fases iniciais, ela não costuma causar sintomas óbvios, fazendo com que muitos só descubram que são portadores da condição quando sofrem uma fratura. De acordo com o Ministério da Saúde, 10 milhões de brasileiros apresentam a doença, e a estimativa é que cerca de 50% das mulheres e 20% dos homens, com 50 anos de idade ou mais, sofrerão uma fratura osteoporótica ao longo da vida.



Tendo em vista a dimensão da osteoporose no Brasil, no mundo e seu caráter insidioso, posto que demora para se revelar, torna-se premente falar da doença. Nesse sentido, a médica intervencionista em dor e autora do livro “Existe vida além da dor”, dra. Amelie Falconi, aborda a seguir as principais causas da osteoporose, sintomas, tratamentos da doença e da dor atrelada a ela, medidas de prevenção, entre outros temas relacionados à doença.

Dra. Amelie destaca que as principais causas da osteoporose são: envelhecimento, deficiência de estrogênio, histórico familiar, sedentarismo, alimentação deficiente em cálcio e vitamina D, tabagismo, excesso de álcool, e outras doenças. Entre as doenças ou condições de saúde que estão ligadas direta ou indiretamente à osteoporose estão: doença endócrinas; doenças gastrointestinais; alguns tipos de câncer e quimioterapia; artrite reumatoide; distúrbios neuromusculares; doenças pulmores crônicas; síndromes genéticas, como a osteogênese imperfeita; e o uso prolongado de medicamentos, entre os quais corticosteroides e anticogulantes.

Ao contrário do que diz o senso comum, a doença não atinge exclusivamente mulheres, embora acometa mais elas do que os homens. Conforme dra. Amelie, os fatores de risco costumam ser diferentes de acordo com o gênero. “Para as mulheres, o principal fator de risco é a menopausa, já para os homens as principais causas são distúrbios hormonais, uso crônico de cortiscoteroides, condições médicas subjacentes e envelhecimento”, relata.

Como se trata de uma doença que pode passar despercebida por anos, dra. Amelie ressalta a importância de as pessoas em risco, especialmente mulheres pós-menopáusicas e idosos, adotarem um estilo de vida saudável e  realizarem exames de densiotometria óssea, para calcular a densidade do osso e, dessa forma, diagnosticarem a osteoporose antes de uma fratura ocorrer. “É fundamental que pessoas que apresentem fatores de risco significativos para a osteoporose passem por uma avaliação médica para desenvolver um plano de prevenção e tratamento adequado”, afirma.

No que tange à prevenção da doença, as recomendações mais atuais, de acordo com a médica intervencionista em dor, enfatizam uma abordagem integral, que consiste em praticar exercícios físicos regularmente, incorporar um dieta rica e balanceada, com ingestão adequada de cálcio e vitamina D, suplementar, tomar sol, evitar a automedicação, e adotar uma estilo de vida saudável, em que a pessoa evite fumar e consumir bebidas alcólicas em excesso.

O tratamento da osteoporose pode incluir várias classes de medicamentos. “Além dos tradicionais, que contribuem para fortalecer os ossos, aumentar a densidade óssea e reduzir o risco de fraturas, estão sendo desenvolvidos tratamento direcionados, visando abordar as causas subjacentes à doença, como terapias de antiressorção, que ajudam a preservar a massa óssea”, explica. A médica intervencionista em dor ressalta que os tratamentos evoluiram nos últimos anos, proporcionando opções cada vez mais seguras e eficazes.

 A dor em pacientes com osteoporose

A dor na osteoporose, explica dra. Amelie está intimamente relacionada à fratura óssea, uma de suas complicações mais comuns. Isto porque, explica a dra. Amelie, uma fratura costuma causar instabilidade e compressão de nervos, ocasionando desconforto e dor. “Além disso, precisamos lembrar que os fatores de risco para osteoporose são os mesmos que para dores crônicas, entre eles sedentarismo, tabagismo e alimentação com deficiência de nutrientes”, diz.

Segundo dra. Amelie, para controlar de maneira eficaz a dor relacionada à osteoporose, recomenda-se uma abordagem multidisciplinar que combine medidas de prevenção, tratamento da osteoporose subjacente e manejo da dor. “Entre as ações que podem ser adotadas estão: combate ao sedentarismo, com dieta rica e balanceada e prática regular de exercícios físicos, prevenção de fraturas, tratamento da osteoporose, reabilitação, medicamentos para controle da dor e procedimentos intervencionistas para alívio da dor”, destaca.

Considerando que a osteoporose está relacionada a hábitos nocivos à saúde, como consumo excessivo de álcool, tabagismo, dieta pobre em nutrientes e sedentarismo, que por sua vez estão associados ao desenvovimento de dor crônica, a médica intervencionista em dor reitera, no Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, a importância de a população em geral adotar um estilo de vida saudável como forma de prevenir a osteoporose, a dor crônica e outras doenças.

 

sábado, 9 de setembro de 2023

Cuidado com o sedentarismo

 


Segundo a OMS, adultos entre 18 e 60 anos que realizam mais de 150 minutos mensais não são considerados sedentários. No entanto, de acordo com a Pesquisa Saúde e Trabalho pelo SESI - Serviço Social da Indústria - 52% dos brasileiros nunca praticam ou raramente praticam atividades físicas.

 

Os dados são alarmantes pois a falta de atividade física pode prejudicar o sono e a qualidade de vida, gerando doenças como diabetes e obesidade além de estar fortemente relacionado a uma menor longevidade, afirma o naturopata e entusiasta por saúde, sono e bem-estar, Ravi Kaiut. "Nosso corpo é adaptado e projetado para a prática de atividade física, sem ela diversos processos naturais são prejudicados o que pode desencadear diversas doenças e reduzir a sua qualidade de vida", diz ele.

 


Menos atividade física, menos sono de qualidade

Segundo Ravi, a ausência de atividade física regular afeta a qualidade do sono, isso pois ela promove a regulação hormonal, aumentando a produção de melatonina, um hormônio chave para o sono. "A inatividade também contribui para o acúmulo de estresse, ansiedade e depressão, que podem dificultar o sono, podendo também gerar distúrbios no ritmo circadiano, e dificuldades para adormecer e acordar no momento adequado. Uma boa qualidade de sono impacta não só em dormir bem, como muitos acreditam, mas na sua saúde como um todo, melhorando disposição, saúde mental, funcionamento cardíaco e

respiração", explica.

 

Como praticar mais atividades físicas no seu dia a dia?

"Muitas vezes é difícil separar um tempo exclusivamente para praticar atividades físicas, por isso, incorporar atividades físicas naturalmente no cotidiano é fundamental, seja optando por
usar escadas ou bicicletas sempre que possível, fazer caminhadas ou ioga que é perfeito pois possui posições que podem ser realizadas em qualquer lugar".Essas atividades promovem o aumento da frequência cardíaca, fortalecem músculos e auxiliam na queima de

calorias ajudando a melhorar a qualidade de vida", finaliza Ravi Kaiut.

 

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

VOCÊ TEM PRESTADO ATENÇÃO NA POSTURA DOS SEUS FILHOS?

 


Você tem filhos pré-adolescentes ou adolescentes em casa? Já se deu conta de como a rotina deles foi modificada drasticamente desde o inicio da pandemia do Covid-19 e não tem prazo para voltar ao normal?

A maioria dos adolescentes já tem sua rotina mais “parada”, passando horas sentado, estudando, assistindo aulas remotas, usando celulares e jogando vídeo game. Só que esse aumento da inatividade física e o adiamento do retorno às atividades cotidianas podem fazer muito mal para a saúde postural dos seus filhos, justo nesta fase em que estão num rápido processo de desenvolvimento e crescimento corporal, passando por diversas mudanças em sua estrutura e metabolismo.

E, principalmente por estarem em um momento de transição entre a infância e a fase adulta, ter uma conduta de má postura constante e sedentarismo podem levá-los a terem, no futuro, pré-disposição a problemas articulares, como dor na coluna, joelhos, quadris, e até desenvolver antecipadamente processos degenerativos como artrose, hérnia de disco e outros problemas relacionados também a sobrepeso/obesidade e falta de força muscular.

Pais atentos devem observar bem seus filhos, conversar e conscientizar sobre a importância de se iniciar um exercício físico de qualidade, visando fortalecimento e prevenções.

Por Paula Carmona Borelli (CREF 039228-G/SP), professora da academia UNIEF (www.unief.com.br, instagram:_ @unief, facebook: UNIEF- Unidade Integrada de Educação Física).

quinta-feira, 22 de julho de 2021

Como combater o sedentarismo?

 


O início dos Jogos Olímpicos de Tóquio se tornou o foco de parte da população que adora acompanhar as competições de diferentes categorias esportivas. Entretanto, o assunto chama atenção para outro tema bastante relevante: o sedentarismo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 25% dos adultos em todo o mundo são sedentários e, entre os adolescentes, essa taxa piora, chegando a 81% de jovens que não praticam exercícios.

Porém, a prática de atividade física é essencial e, além dos benefícios que oferece em qualquer tempo, tanto para a saúde física quanto mental, ela é especialmente importante neste momento, devido a pandemia da Covid-19.

"De acordo com os dados divulgados pela OMS, mais de 5 milhões de pessoas morrem anualmente em razão do sedentarismo. Por isso, em tempos de pandemia e UTIs lotadas, os exercícios físicos são de extrema importância para combater tanto a Covid-19, quanto o sedentarismo", alerta o educador físico e membro da DoctoraliaWerico Rodrigues .

Além disso, a longo prazo, a prática frequente diminui os riscos de desenvolver diversas doenças, que vão da gripe ao câncer, passando por diabetes, hipertensão, depressão e doenças articulares. As atividades físicas rotineiras também deixam o corpo mais saudável, ou seja: elas resultam na melhora da aptidão muscular e cardiorrespiratória, além da redução do risco de queda e de fratura de quadril e vertebral.

E como começar?

Werico explica que para aqueles que desejam iniciar do zero, sem experiência prévia na prática de atividade física, a melhor coisa a se fazer é buscar por um profissional de educação física para ter um atendimento personalizado. "Provavelmente, ele irá te orientar de forma individualizada, considerando sua realidade e condição física, o que é bastante importante", detalha. No entanto, para aqueles que não possuem problemas de saúde e buscam começar aos poucos, uma caminhada leve, de meia hora, é o suficiente para o início de uma rotina mais ativa.

"A melhora na qualidade de vida e na saúde começa com pequenos passos. Se achar necessário, busque por um profissional que possa te orientar, mas outra opção interessante é investir em caminhadas ou passeios de bicicleta, por exemplo. Dessa forma, estará ao ar livre, fazendo algo leve e até mesmo divertido, que também pode ser uma oportunidade para relaxar e espairecer a mente", completa.

Alongue-se!

O alongamento geralmente está relacionado ao início ou ao final de algum exercício, isso porque essa prática prepara a musculatura para determinada ação que irá ocorrer e, também, pode ser utilizada como um trabalho de resfriamento para acalmar o corpo. Trata-se de uma atividade física que tem como objetivo aumentar a amplitude articular, então não deixe de incluí-la pelo menos antes de iniciar algum exercício!

Além disso, o alongamento também pode ser o exercício principal da sua rotina, sabia? "Pessoas com dores articulares no quadril, por exemplo, ou até mesmo com dores na lombar, podem aderir a prática como atividade diária, uma vez que o exercício promove a sensação de alívio, trabalhando a mobilidade e fazendo com que as dores sejam menos intensas", explica Werico.

Foque na constância

Há quem diga que é necessário praticar exercícios todos os dias para ter uma vida realmente saudável, mas, todos sabem que, entre a correria do trabalho e a vida pessoal, nem sempre sobra espaço para a prática diária. Segundo a OMS, o ideal é que se pratique atividades físicas no mínimo três vezes por semana, dando preferência para os exercícios aeróbicos e neuromusculares. "Tente definir um horário no dia que será destinado ao exercício físico escolhido, mantendo a constância de pelo menos três vezes na semana. Caso não consiga ir no dia X, tente repor no dia seguinte e assim por diante. O importante é não desanimar!", completa o educador físico.

 

sábado, 2 de junho de 2018

Atividade física ajuda a combater depressão e ansiedade



O Brasil é atualmente o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade e o quinto na lista dos que contam com mais casos de depressão, de acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para combater esses transtornos, além do acompanhamento médico, os exercícios físicos podem ser um bom aliado.
Daniel Barsottini, mestre em Educação Física e criador do projeto Além das Curvas, oferece algumas dicas baseadas em estudos de como os exercícios físicos podem ajudar no combate a esses transtornos.

1 - Saia do sedentarismo
Quase metade da população brasileira é sedentária, segundo estudo de 2015 do Ministério do Esporte. Além do aumento no risco de desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas, o sedentarismo também está associado à ansiedade, depressão e estados negativos do humor. Então, para combater esses transtornos, a primeira dica de Barsottini é a movimentação: uma simples caminhada no parque já é um bom começo!

2 - Pratique exercícios aeróbicos regularmente
Para pessoas com depressão a recomendação é a prática de exercícios aeróbicos regulares, que podem reduzir os sintomas pela metade, de acordo com estudo realizado pelo Centro Médico de Southwestern, na Universidade do Texas (EUA). Bastam de 15 a 30 minutos de exercícios em dias alternados para sentir os efeitos positivos. A pesquisa acompanhou 80 pacientes por três anos e observou que os que realizavam treinamento aeróbico três vezes por semana tiveram uma melhora de 30% nos sintomas, enquanto quem pratica cinco vezes na semana teve uma melhora de 47%.

3 - Corra
No combate à depressão, a corrida, um exercício aeróbico moderado, está entre os mais recomendados. A frequência indicada é de 20 a 30 minutos de duas a quatro vezes por semana. Sobre a intensidade, sugere-se que a corrida seja realizada em uma frequência cardíaca que oscile entre 60% e 80% da sua capacidade.

4 - Ioga: conecte corpo e mente
Além disso, saiba que não são apenas os exercícios de intensidade alta ou moderada que podem auxiliar na melhora de quem sofre com a ansiedade ou a depressão. A ioga possui efeitos antidepressivos e ansiolíticos significativos, segundo estudo realizado pela universidade de Georgetown, em Washington, com 65 mulheres diagnosticadas com depressão e ansiedade. Das participantes, as 34 que fizeram aulas de yoga duas vezes por semana, durante dois meses, mostraram uma diminuição significativa nos sintomas de depressão e ansiedade, em comparação com as 31 que não fizeram.

5 - Aproveite os benefícios
Duas hipóteses buscam explicar os benefícios dos exercícios físicos sobre a área emocional. A primeira aponta que os exercícios físicos conseguem agir psicologicamente, quebrando a espiral depressiva, por meio da substituição de sentimentos e pensamentos negativos por positivos. A outra hipótese é que os exercícios tenham efeito em mecanismos físicos e bioquímicos, com a liberação de três neurotransmissores (serotonina, dopamina e norepinefrina) explicando o efeito antidepressivo do exercício. O exercício teria o poder de estimular o aumento da produção desses neurotransmissores. Outro aspecto relevante sobre esse mecanismo, seria a liberação de endorfinas, que possuem qualidades capazes de reduzir a dor e produzir um estado de euforia.


quarta-feira, 21 de março de 2018

Sedentarismo atinge quase metade dos brasileiros


O sedentarismo, caracterizado pela ausência de atividades físicas, já é conhecido como a doença do século e pode causar diversos problemas de saúde. O cardiologista Augusto Scalabrini, professor da USP atuante também no hospital Sírio Libanês, explica que atualmente este não é somente um distúrbio de quem não pratica exercícios, mas sim da falta de qualquer atividade física.
Embora hoje em dia as pessoas tenham adquirido maior consciência a respeito desse tema, boa parte ainda não tem hábitos que auxiliem no processo para a mudança. "Já se sabe que a qualidade do envelhecimento é diretamente proporcional à constância de atividade física durante a vida", explica o médico.
Ainda assim, uma pesquisa realizada pelo Pnad em 2017 aponta que cerca de 40% dos brasileiros já são sedentários a partir da adolescência e os números também crescem com a idade. O que poucas pessoas sabem é que a doença está diretamente associada a uma série de outros problemas de saúde, como diabetes, obesidade, hipertensão arterial, problemas nas articulações, entre outros.
O cardiologista também coloca em questão o fato de que as atividades podem colaborar em outros setores da vida: por liberar endorfina no corpo, os exercícios proporcionam uma sensação de bem estar, sendo extremamente benéficos. "As pessoas que fazem atividade física são mais alegres, mais bem humoradas, têm menor incidência de depressão e são muito mais sociáveis, o que é um fator muito importante quando se vive em comunidade", aponta.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que as pessoas pratiquem ao menos 150 minutos de atividades físicas semanais, mas essas atividades não precisam ser um tormento. Dr. Scalabrini ressalta que qualquer exercício é sempre bem vindo. "Caminhar, por exemplo, é uma atividade de baixo impacto que promove um condicionamento cardiovascular muito benéfico", o médico destaca. Além dos esportes tradicionais, também há opções alternativas, como lutas e esportes radicais. É importante lembrar que médicos e educadores físicos podem auxiliar cada pessoa de acordo com suas necessidades, sendo importantíssimo uma combinação de exercícios adequada.

domingo, 30 de abril de 2017

Deixe o sedentarismo de lado!


Quem é sedentário sempre encontra uma boa desculpa para “fugir” da prática de exercícios. Para essas pessoas, sempre há um bom motivo para evitar os treinos, mesmo sabendo que a falta de atividades físicas é prejudicial à saúde.

Pesquisas apontam que realizar exercícios regularmente é a melhor maneira de prevenir doenças crônicas como câncer, hipertensão e diabetes. No mundo, o sedentarismo é o quarto principal fator de risco de morte. Além disso, exercícios regulares diminuem os níveis de estresse, ajudam a largar hábitos nocivos como o álcool e o cigarro e propiciam a adoção de uma alimentação mais saudável.

“As famosas desculpas muitas vezes impedem o início de uma rotina de treinos ou de uma dieta mais equilibrada. Mas essas são barreiras que podem ser facilmente superadas, ao contrário do que alguns acreditam. Basta ter força de vontade e um pouco de disciplina”, explica a atleta Cris Senna.

Pense em mudar seu cotidiano, adotando uma rotina mais saudável, e planeje essa transformação. “É importante colocar na cabeça que é possível conciliar as tarefas cotidianas com as atividades físicas. Introduzir 12 minutos de treinos diários já é um grande passo para dar um basta no sedentarismo”, ensina Cris.

Segundo ela, é importante determinar uma data para o início dos treinos e reestruturar o dia a dia para encaixar na agenda um período para os exercícios.
A especialista lista atitudes que vão ajudar você a “virar a página” e passar a treinar.

Motivação
“Estou bem assim” é uma das desculpas comuns que pode esconder a falta de motivação para treinar. “É importante não deixar que o desânimo vença. Muitas pessoas se matriculam em academias tradicionais, mas acabam desistindo. Quando fui proprietária de uma academia, observava que muitos alunos não conseguiam alcançar suas metas e acabavam desestimulados. Por isso, segundo a especialista, é importante estabelecer onde se quer chegar e procurar uma reeducação alimentar para obter resultados já a curto e médio prazo. “Quanto mais rapidamente os resultados forem percebidos, maior será a motivação para continuar o treino e a novo cardápio alimentar”, comenta Cris.

Inexperiência
A falta de experiência é um fator que deve ser observado com cuidado por quem decide deixar de ser sedentário. Quem nunca praticou atividade física precisa, realmente, de orientações, além de começar pelos movimentos mais simples.

Tempo
Por ser uma questão que afeta a vida da maioria das pessoas hoje em dia, a falta de tempo é, provavelmente, a desculpa mais usada para manter-se sedentário. “De fato, frequentar uma academia demanda tempo. Considerando a ida, o período de treino e a volta, é uma atividade que toma algumas horas do dia. Por isso mesmo, criamos um método 100% online, que ajuda as pessoas a treinar de forma rápida, prática e eficaz, e que pode ser executado de qualquer lugar – dentro de casa, na praia, em um parque ou praça pública”, explica Cris.


sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Exercício físico no combate a pré-diabetes


Diabete é uma patologia que atinge grande parte da população, independentemente da idade ou sexo. Caracterizada pela insuficiência da produção de insulina por parte do pâncreas, a doença exige uma alimentação regrada e o auxílio de medicamentos dispostos a repor esta insulina ao corpo. A prática de exercícios físicos relacionada diretamente a uma dieta adequada pode garantir um avanço considerável no quadro dos indivíduos.
Pensando em reverter os riscos da diabete no cotidiano das pessoas, o atleta Guilherme Sato selecionou alguns exercícios que podem retroceder a evolução desta doença, auxiliando no bem-estar e a forma física.
Caminhada
Para obter resultados positivos não é preciso horas e horas de treino – praticar 30 minutos de forma moderada ou pelo menos 10 minutos de exercício médio ou intensivo, realizados durante 5 dias por semana poderá ser um forte aliado no combate a diabete, além de auxiliar na perda de peso e outras patologias.
Fuja do sedentarismo
A vida sedentária é uma das principais causas da diabete. No decorrer do dia a dia é interessante diminuir a quantidade de açúcar ingerido nos alimentos. Apostar também em subir ou descer escadas ao invés de elevadores e escadas rolantes ajudará a potencializar o seu consumo calórico, bem como sua predisposição e rentabilidade laboral.
Exercícios e treinos
O trabalho de força muscular prescrito por um profissional irá potencializar e regular os níveis de glicose no sangue. Os indivíduos que apresentam diabete do Tipo II, que combinam um trabalho cardiovascular com um trabalho de força muscular conseguem diminuir em um terço a presença de açúcar no sangue.
Uma alimentação equilibrada combinada com uma rotina agradável que fuja do sedentarismo auxilia a melhora e o desaceleramento da diabete. É importante ter sempre o acompanhamento médico e uma supervisão com os medicamentos.


segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Dia Mundial do Diabetes: previna-se!




É uma epidemia. Desde 1980 até hoje, quadruplicou o número de pessoas com diabetes no mundo: de 108 milhões, para 422 milhões. Os dados são da Organização Mundial da Saúde, que prevê ainda que em 20 anos, esse número dobre.

O Brasil contribui para este quadro preocupante. Atualmente, são mais de 14 milhões de pessoas com diabetes e um terço delas não sabe que possui a doença. Segundo o médico endocrinologista dr. Walter Minicucci, presidente do departamento de diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), fatores que favorecem o crescimento desses números são obesidade, ganho de peso, sedentarismo e alimentação inadequada. “Tudo isso é fator de risco para o diabetes tipo 2, que é o mais frequente e também aquele que pode ser evitado”, alerta.

O ‘Diabetes Mellitus’ é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue. Pode ocorrer devido a problemas na produção ou na ação da insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas. “A insulina é que promove a entrada de glicose para as células do organismo, de forma que ela possa ser aproveitada para as diversas atividades celulares.  Sua falta ou ação inadequada resulta no acúmulo de glicose no sangue, ou hiperglicemia, que pode trazer uma série de complicações para a saúde”, explica o médico.

No caso do diabetes tipo 1, o pâncreas deixa de produzir insulina. É uma doença autoimune e geralmente aparece na infância ou adolescência. Seu surgimento não depende de dieta, sedentarismo ou algum fator claramente sabido. Deve ser tratada com insulina, dieta e atividades físicas. Menos de 10% dos portadores de diabetes têm o tipo 1. O tipo 2 é o mais frequente e é causado por uma resistência ou intolerância à glicose. Muitas vezes a produção de insulina é normal, mas não é usada de forma adequada pelo organismo. “Nestes casos, são utilizados medicamentos ou até insulina para normalizar o controle glicêmico, mas medidas de prevenção e mudanças de hábitos ajudam a prevenir e controlar o problema.”, diz dr. Minicucci.

Justamente para conscientizar sobre a prevenção e alertar sobre os perigos da doença, foi criado o Dia Mundial do Diabetes, instituído em 1991 pela Federação Internacional de Diabetes (IDF) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em 2007, a ONU ‘oficializou’ a data, reconhecendo o diabetes como uma doença crônica que deveria receber atenção global. A escolha pelo 14 de novembro é uma homenagem ao médico canadense Frederick Banting que, junto com o pesquisador Charles Best, realizou importantes pesquisas para a descoberta da insulina, fundamental no tratamento da doença. “Diabetes é uma doença que, se não tratada, pode trazer complicações extremamente importantes. É a principal causa de amputação de membros inferiores, está entre as primeiras causas de cegueira, insuficiência renal, entre outros problemas”, alerta Dr. Minicucci. “A descoberta da insulina foi uma verdadeira revolução no combate à doença”, completa.

Com diagnóstico correto, tratamento e acompanhamento médico adequados, porém, o risco de desenvolver outras complicações em decorrência do diabetes se reduz bastante. E, com relação ao diabetes tipo 2, adotar hábitos saudáveis é uma medida bastante eficaz de prevenção. Confira dicas do dr. Walter Minicucci:

• A prática de exercícios físicos com regularidade ajuda a manter o peso, os níveis de colesterol e o nível de açúcar no sangue.
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• Alimentação equilibrada, com todos os nutrientes, colabora para o bom funcionamento do organismo. O ideal é ingerir todos os nutrientes de forma equilibrada: carboidratos para manter a energia; proteínas, que ajudam na construção dos tecidos, assim como frutas, verduras e grãos.  Cortar bebidas açucaradas e sucos de frutas integrais.

• Não fumar: diabetes e tabagismo não combinam. O fumo, associado ao diabetes, eleva os riscos de problemas cardíacos e circulatórios, como por exemplo, o pé diabético.

• Controlar  a obesidade: aquela gordura abdominal é a mais perigosa - a medida da circunferência abdominal aumentada é um fator de risco para infarto, AVC, pressão alta e diabetes. 
 


terça-feira, 26 de julho de 2016

Dor nas costas atinge 27 milhões de brasileiros


De acordo com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, 27 milhões de brasileiros apresentam dores na coluna. E são vários os fatores que contribuem para essas dores. “As causas mais comuns são o sedentarismo, as posturas corporais inadequadas adotadas no trabalho, em frente ao computador, ao falar no celular, em atividades físicas mal orientadas, em quadros de obesidade ou até mesmo em momentos de lazer”, explica a fisioterapeuta da Clínica de Fisioterapia da Universidade Positivo, Christina Cepeda.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que 80% da população mundial sofrerá ao menos um episódio de dor nas costas na vida. E por ser tão comum, muitas vezes é subestimada. “Mas essas dores podem significar desde processos degenerativos próprios do processo de envelhecimento como artrose, hérnia de disco, espondilolistese (escorregamento de uma vértebra) ou até mesmo um tumor”, conta Cepeda.
O diagnóstico das dores nas costas é muito banalizado – muitas vezes, elas são encaradas apenas como “mau jeito”. Esse “mau jeito”, no entanto, pode evoluir para uma doença crônica, inflamatória e, potencialmente, incapacitante.
É importante prestar atenção na frequência dessas dores, pois é isso o que diferencia a dor de aguda da crônica. A primeira é uma dor momentânea, que dependendo do caso passa em poucos dias, já a crônica ultrapassa três semanas, necessitando de um acompanhamento médico.
É evidente que nem todo desconforto será, necessariamente, uma emergência, mas é preciso ficar atento às mensagens que o corpo transmite, afinal, prevenir é sempre melhor do que remediar. “Procurar realizar atividades físicas orientadas, manter boa postura corporal durante o desenvolvimento das atividades laborais, ao celular, em frente à TV e na posição sentada, evitar permanecer no computador deitado na cama, cuidar do peso corporal, evitar carregar muito peso, não ultrapassar 10% do peso corporal em bolsas e mochilas, no caso de mochilas, utilizar as duas alças próximo ao corpo, enfim, procurar ser mais ativo e cuidar do corpo”, exemplifica a fisioterapeuta.
A fisioterapeuta orienta a não fazer uso de medicamentos sem o conhecimento de um profissional da área. “Muitas vezes, as pessoas são mal orientadas em relação aos cuidados com a coluna e, frequentemente, mesmo quando os conhecem, os cuidados são tomados somente nos momentos de dor”, afirma. “As dores geralmente são passageiras, porém, quando intensas e repetidas, é primordial que um especialista oriente os medicamentos e cuidados adequados àquele tratamento”, completa.
Antes da consulta médica, alguns artifícios podem aliviar a dor nas costas. Confira:
Repousar – deitar no chão ou em um colchão mais duro por meia hora;
Dormir de lado – com um travesseiro que apoie o pescoço e outro entre as pernas;
Compressas mornas – colocar bolsa de água quente no lugar da dor para relaxar o músculo;
Tomar banho quente – aproveitar a pressão da água sobre o lugar doído;
Sentar de maneira correta – não cruzar as pernas ao sentar;
Não ficar muito tempo na mesma posição – levantar de hora em hora, no mínimo;
Massagem – feita por um especialista, para o relaxamento dos músculos.
Alongamentos – deitar em uma bola de pilates e soltar cabeça e braços para trás, possibilitando que a coluna seja esticada.


terça-feira, 19 de abril de 2016

Mexa-se com saúde


Praticar atividades físicas é uma das principais formas de medicina preventiva. Uma pessoa ativa vai sete vezes menos ao médico do que aquelas que são sedentárias. Além disso, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a inatividade é o quarto maior fator de risco de mortalidade global.
No entanto, muitos brasileiros ainda não se conscientizaram sobre a importância da prática de exercícios físicos. Quase metade (48%) da população brasileira é sedentária, aponta a Pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde. O estudo mostrou ainda que 35% da população se exercita três vezes por semana, quando o ideal seria 30 minutos por dia, cinco vezes por semana. “Mesmo com a rotina agitada, é possível encontrar uma janela para se exercitar e, consequentemente, cuidar da saúde”, diz o preparador físico Marcio Atalla.
Veja algumas dicas do preparador físico para iniciar as atividades físicas com saúde:
Olhe para o ambiente - Muitas vezes, as pessoas não têm tempo de ir à academia, mas há várias outras opções viáveis. Entre elas, trocar o elevador pela escada, nadar na piscina do prédio ou correr no parque aos finais de semana, usar a bicicleta como meio de transporte, entre outros. A dica é: olhe ao redor e preste atenção em atitudes simples que podem ser transformadas em movimento.
Não se prive – Um estilo de vida saudável não significa abrir mão dos pequenos prazeres, o que importa, sempre, é o equilíbrio entre as calorias ingeridas e as gastas. No contexto da alimentação, o corpo precisa de todos os nutrientes para o bom funcionamento do organismo. Dietas da moda que excluem o açúcar, gordura ou o glúten não são eficazes no longo prazo. Para quem está num projeto de fazer exercícios, inclusive, o carboidrato tem papel fundamental como fonte rápida de energia e fortalecimento dos músculos.
Descubra uma atividade que lhe dê prazer – Estar em movimento é essencial, porém, para ser algo regular, precisa ser também prazeroso. Sendo assim, vá trás do que você gosta de verdade! Se não é a academia, que tal tentar fazer aulas de dança, natação, yoga, pilates, as possibilidades são variadas e atendem a todos os gostos.
Convoque um (a) amiga(o) -  Atividades em grupo ajudam bastante, principalmente, quando é preciso motivação. Segundo um estudo publicado pela Associação Americana de Psicologia, pessoas que treinam com amigos tem uma perda de peso maior, além de ter mais chances de manter a regularidade dos exercícios.  Segundo Atalla, o exercício proporciona a criação de uma rede de pessoas que gostam de praticá-los juntas, seja na academia, no parque ou em qualquer outro espaço, promovendo encontros prazerosos.
Pense nos benefícios do movimento e alimentação saudável – Cuidar da saúde reflete em muitos benefícios, tais como autoestima, longevidade e prevenção. Quem não quer ter um corpo bonito? O padrão de beleza é individual, mas as atividades e boa alimentação contribuem para qualquer gosto, principalmente, para quem busca o emagrecimento, a manutenção do peso ou o fortalecimento dos músculos. O movimento está relacionado à medicina preventiva, ou seja, os benefícios das atividades são tantos que até podem evitar gastos médicos no futuro, já que o corpo permanece mais forte e resistente.


quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Cumpra (de verdade) suas metas fitness para o ano novo

Preguiça, rotina apertada e pouco dinheiro são algumas desculpas comuns de pessoas que querem deixar para depois as atividades físicas e se afastar de uma alimentação com equilíbrio. Todo final de ano, as promessas relacionadas à saúde estão lá, mas, com o passar dos meses, muitos deixam esses objetivos para trás. O que fazer para que isso não ocorra com você em 2016?
O tema ganha cada vez mais relevância, pois o sedentarismo é um dos maiores problemas de saúde atuais e é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma doença. Seus males podem ser comparados aos do tabagismo. No Brasil,  segundo o IBGE, 56,9% dos brasileiros estão acima do peso. Desses, mais de 20% são obesos e, entre as mulheres, 52% têm excesso de gordura abdominal.
“É preciso encarar o sedentarismo como algo sério e se comprometer com uma mudança de vida, sem desculpas.”, destaca Gabriel de Oliveira, representante do Freeletics no Brasil (www.freeletics.com). Veja as de Gabriel para você conseguir a motivação necessária para adotar hábitos mais saudáveis e, de quebra, ter o corpo que sempre quis:
Comece!
Corrida e exercícios com o peso do próprio corpo são opções para você iniciar a atividade física sem depender de academia e horários de aula. São um aliado principalmente em momentos como o final de ano, quando festas e viagens alteram a rotina. Mas é preciso ter disciplina. A flexibilidade pode ser uma grande aliada contra o sedentarismo, mas não deve servir de desculpas para a falta de comprometimento.
Pouco é melhor que nada
É difícil mudar completamente de postura e trocar o sedentarismo pela atividade física diária. Organize o seu tempo para não sobrecarregar a rotina. Treinos curtos, de meia hora ou até menos, já são um bom começo, especialmente durante o período de festas de fim de ano.
Prepare o ambiente
Seja em casa ou na rua, você precisa criar o seu momento. Escolher uma playlist bem animada para tocar é uma boa estratégia de motivação, já que a música estimula naturalmente o nosso corpo a se movimentar.
O momento é agora
Aproveite o verão para adotar um estilo mais saudável e manter essa motivação durante o inverno. Começar no inverno é mais difícil, pois o corpo sente mais dificuldade de despertar e a musculatura fica mais tensa em função do contraste com as temperaturas ambientes.
Alimentação
Com as festas de final de ano, é difícil ser regrado. Mas isso não quer dizer que esse período tenha que representar um retrocesso nos seus planos para uma vida mais saudável. Há muitas opções de alimentos saudáveis para o período de festas.
Tenha metas objetivas e de curto prazo
É difícil manter-se motivado com metas distantes e abstratas, como “entrar em forma em 2016”. Tenha metas objetivas e próximas, como “perder 2 quilos no próximo mês”. Dessa forma sempre haverá uma etapa clara para ser alcançada, o que ajuda a manter o foco.
Meça seu progresso
Acompanhe as pequenas mudanças. Uma forma de fazer isso é tirar fotos toda semana para comparar. Quando se sentir à vontade, também compartilhe os resultados com seus amigos: eles podem apoiar você nesse caminho e o motivar a continuar, caso você pare. Além de desenvolver habilidades como força e resistência, é importante ter autoestima e disciplina. Tenha, sempre que possível, o registro de todos os seus treinos e exercícios para você monitorar e tentar melhorar continuamente, sem perder a motivação.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Cinco maneiras de se exercitar no trabalho



Muitas vezes é difícil encontrar tempo para fazer exercícios. A rotina cheia de atividades e preocupações acaba fazendo com que as pessoas aproveitem o pouco tempo livre apenas para o descanso e lazer. Porém, pequenas atitudes durante o dia colaboram para a prática de exercícios físicos, que podem ser executados até mesmo no ambiente de trabalho.
Segundo o preparador físico Marcio Atalla, o cenário é preocupante. “O sedentarismo vem aumentando cada vez mais. Apenas 35% da população brasileira pratica atividade física três vezes por semana, sendo que o ideal é 30 minutos por dia e cinco vezes por semana. Por isso, é importante aproveitar todas as oportunidades dentro de uma rotina agitada”, explica.
Veja as orientações do Atalla para exercitar-se no trabalho:
1. Substitua o elevador pela escada. Doze andares por dia são, em média, 11 centímetros a menos de circunferência por mês e uma grande melhora cardiovascular.
2. Ande! Em vez de mandar e-mail para um colega no mesmo piso, vá conversar com ele. Levante para buscar água. O ideal é fazer pequenas pausas a cada hora de pelo dois minutos.
3. Se possível, aposente o carro e passe a utilizar a bicicleta ou o transporte público. Se sua casa for próxima ao trabalho, por que não ir andando?  Pequenos trajetos do escritório ao restaurante, da casa a padaria também valem! Acumule movimento!
4. Aproveite os momentos em pé para fazer exercícios também – fique na ponta dos pés enquanto espera para fazer cópias ou impressões.
5.  Sentado na sua cadeira do escritório também é possível fazer alguns exercícios, como juntar as mãos como se estivesse dando um aperto em si mesmo e tentar separá-las (resistindo). Segure por 10 segundos e solte, faça pelo menos cinco repetições.
Além dos exercícios, a alimentação é parte essencial de uma rotina ativa e saudável. Atalla recomenda: “Depois de fazer exercícios, um alimento com açúcar, como um picolé ou uma bananinha, é ótimo para repor a energia rapidamente para o dia”.  Por fim, o preparador físico chama a atenção para o fato destas atitudes se tornarem um hábito:  “adianta muito pouco ou quase nada fazer só uma vez por semana. O ideal é que os comportamentos sejam diários. Seja honesto com você mesmo e tome uma decisão regular, lembrando sempre que é importante cuidar da saúde”, finaliza.

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Cinco maneiras de se exercitar no trabalhoo



Muitas vezes é difícil encontrar tempo para fazer exercícios. A rotina cheia de atividades e preocupações acaba fazendo com que as pessoas aproveitem o pouco tempo livre apenas para o descanso e lazer. Porém, pequenas atitudes durante o dia colaboram para a prática de exercícios físicos, que podem ser executados até mesmo no ambiente de trabalho.
Segundo o preparador físico Marcio Atalla, o cenário é preocupante. “O sedentarismo vem aumentando cada vez mais. Apenas 35% da população brasileira pratica atividade física três vezes por semana, sendo que o ideal é 30 minutos por dia e cinco vezes por semana. Por isso, é importante aproveitar todas as oportunidades dentro de uma rotina agitada”, explica.
Veja as orientações do Atalla para exercitar-se no trabalho:
1. Substitua o elevador pela escada. Doze andares por dia são, em média, 11 centímetros a menos de circunferência por mês e uma grande melhora cardiovascular.
2. Ande! Em vez de mandar e-mail para um colega no mesmo piso, vá conversar com ele. Levante para buscar água. O ideal é fazer pequenas pausas a cada hora de pelo dois minutos.
3. Se possível, aposente o carro e passe a utilizar a bicicleta ou o transporte público. Se sua casa for próxima ao trabalho, por que não ir andando?  Pequenos trajetos do escritório ao restaurante, da casa a padaria também valem! Acumule movimento!
4. Aproveite os momentos em pé para fazer exercícios também – fique na ponta dos pés enquanto espera para fazer cópias ou impressões.
5.  Sentado na sua cadeira do escritório também é possível fazer alguns exercícios, como juntar as mãos como se estivesse dando um aperto em si mesmo e tentar separá-las (resistindo). Segure por 10 segundos e solte, faça pelo menos cinco repetições.
Além dos exercícios, a alimentação é parte essencial de uma rotina ativa e saudável. Atalla recomenda: “Depois de fazer exercícios, um alimento com açúcar, como um picolé ou uma bananinha, é ótimo para repor a energia rapidamente para o dia”.  Por fim, o preparador físico chama a atenção para o fato destas atitudes se tornarem um hábito:  “adianta muito pouco ou quase nada fazer só uma vez por semana. O ideal é que os comportamentos sejam diários. Seja honesto com você mesmo e tome uma decisão regular, lembrando sempre que é importante cuidar da saúde”, finaliza.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Você sabe o que é o pré-diabetes?

Aproximadamente 10% da população brasileira apresentam altos riscos de desenvolver diabetes tipo dois em alguma fase da vida. Pessoas acima dos 40 anos, com sobrepeso, sedentárias e que apresentam histórico familiar fazem parte deste grupo. Mulheres que tiveram diabetes na gestação, também correm maior risco. Porém, antes do estabelecimento da doença, existe uma fase conhecida como pré-diabetes. O que poucos sabem é que já nesta fase o organismo sofre diversos danos.
“Considera-se portador de diabetes o indivíduo que apresenta um índice glicêmico em jejum acima de 125 mg/dl (nível de açúcar por decilitro de sangue). Uma pessoa saudável apresenta índices inferiores a 100 mg/dl. No intervalo entre estes dois valores, precisa-se aprofundar na investigação”, explica a dra. Suemi Marui, endocrinologista do Alta Excelência Diagnóstica (http://blog.altadiagnosticos.com.br/).
Estima-se que hoje existam aproximadamente oito milhões de brasileiros nesta faixa e nos próximos cinco anos, 35 milhões de pessoas devem desenvolver o pré-diabetes. O mais grave é que metade deles deve evoluir para a versão plena da doença e a mesma quantidade não está ciente disso. “Isso acontece porque a condição não apresenta sintomas claros e, na maior parte das vezes, só é diagnosticada após a realização da curva glicêmica ou com a análise conjunta da hemoglobina glicada”, informa a especialista.
Além do fator genético não modificável, a alimentação inadequada, o sedentarismo e a obesidade são fatores que têm favorecido o aumento de casos de diabetes tipo dois. A gordura sedimentada na região abdominal é ainda mais grave, pois dificulta a ação da insulina produzida pelo corpo. Há ainda registros de jovens desenvolvendo a doença, por conta de uma alimentação inadequada na infância.
O diabetes tipo dois apresenta complicações como insuficiência renal, doenças cardiovasculares e neuropatias (complicação que afeta os nervos das extremidades do corpo). Apesar de não apresentar riscos elevados, especialistas acreditam que durante o pré-diabetes, 50% da produção de insulina está comprometida, o que propicia o aumento progressivo dos níveis de açúcar.
Prevenção
Segundo a dra. Suemi, dietas balanceadas e a manutenção de peso adequado para a idade e altura, são fundamentais para manter o nível de açúcar normal. O excesso de peso exige uma maior produção de insulina pelo pâncreas, para manter a glicemia dentro dos valores normais. Quando a produção pelo pâncreas não é suficiente, ocorre o pré-diabetes e consequentemente em alguns anos, aparece o diabetes.
De uma forma geral, atividades físicas são essenciais e devem ser estimuladas desde cedo, já que melhoram o nível glicêmico. Trinta minutos diários de atividades aeróbicas ajudam a combater o pré-diabetes.
Exames
Glicemia em jejum: este é o exame que mede o nível de açúcar no sangue, no momento em que é realizado após pelo menos 8 horas sem se alimentar. O ideal é manter os níveis entre 70 e 99 mg/dl. Os valores entre 100 e 125 mg/dl sugerem uma investigação para excluir o pré-diabetes ou mesmo o diabetes. Valores maiores que 126 já indicam diabetes. Uma glicemia acima de 200 mg/dl, feita a qualquer hora indica diabetes.
Hemoglobina glicada: um dos métodos úteis para o diagnóstico da diabetes ou pré-diabetes é o teste de hemoglobina glicada. Observa-se elevação dos valores da hemoglobina glicada quando os valores da glicemia ficam altos. Ao contrário da dosagem de glicemia, este exame apresenta indiretamente as concentrações de açúcar nos últimos três meses. Valores entre 5,8% e 6,4% sugerem o pré-diabetes.
Teste de tolerância à glicose oral ou curva glicêmica: para realizar este exame é necessário jejum de 8h a 12h e evitar esforço físico no dia anterior. O exame mede a glicose no sangue em jejum e 2 horas após ingestão de líquido com quantidade 75 gramas de glicose. Valores entre 140 e 200 mg/dl após 2 horas indicam pré-diabetes.