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sábado, 11 de novembro de 2023

Osteoporose, uma doença silenciosa que no começo não apresenta sintomas óbvios

 

Caracterizada pela perda de massa óssea e deterioração da estrutura dos ossos, a osteoporose é considerada uma doença silenciosa. Isto porque, em suas fases iniciais, ela não costuma causar sintomas óbvios, fazendo com que muitos só descubram que são portadores da condição quando sofrem uma fratura. De acordo com o Ministério da Saúde, 10 milhões de brasileiros apresentam a doença, e a estimativa é que cerca de 50% das mulheres e 20% dos homens, com 50 anos de idade ou mais, sofrerão uma fratura osteoporótica ao longo da vida.



Tendo em vista a dimensão da osteoporose no Brasil, no mundo e seu caráter insidioso, posto que demora para se revelar, torna-se premente falar da doença. Nesse sentido, a médica intervencionista em dor e autora do livro “Existe vida além da dor”, dra. Amelie Falconi, aborda a seguir as principais causas da osteoporose, sintomas, tratamentos da doença e da dor atrelada a ela, medidas de prevenção, entre outros temas relacionados à doença.

Dra. Amelie destaca que as principais causas da osteoporose são: envelhecimento, deficiência de estrogênio, histórico familiar, sedentarismo, alimentação deficiente em cálcio e vitamina D, tabagismo, excesso de álcool, e outras doenças. Entre as doenças ou condições de saúde que estão ligadas direta ou indiretamente à osteoporose estão: doença endócrinas; doenças gastrointestinais; alguns tipos de câncer e quimioterapia; artrite reumatoide; distúrbios neuromusculares; doenças pulmores crônicas; síndromes genéticas, como a osteogênese imperfeita; e o uso prolongado de medicamentos, entre os quais corticosteroides e anticogulantes.

Ao contrário do que diz o senso comum, a doença não atinge exclusivamente mulheres, embora acometa mais elas do que os homens. Conforme dra. Amelie, os fatores de risco costumam ser diferentes de acordo com o gênero. “Para as mulheres, o principal fator de risco é a menopausa, já para os homens as principais causas são distúrbios hormonais, uso crônico de cortiscoteroides, condições médicas subjacentes e envelhecimento”, relata.

Como se trata de uma doença que pode passar despercebida por anos, dra. Amelie ressalta a importância de as pessoas em risco, especialmente mulheres pós-menopáusicas e idosos, adotarem um estilo de vida saudável e  realizarem exames de densiotometria óssea, para calcular a densidade do osso e, dessa forma, diagnosticarem a osteoporose antes de uma fratura ocorrer. “É fundamental que pessoas que apresentem fatores de risco significativos para a osteoporose passem por uma avaliação médica para desenvolver um plano de prevenção e tratamento adequado”, afirma.

No que tange à prevenção da doença, as recomendações mais atuais, de acordo com a médica intervencionista em dor, enfatizam uma abordagem integral, que consiste em praticar exercícios físicos regularmente, incorporar um dieta rica e balanceada, com ingestão adequada de cálcio e vitamina D, suplementar, tomar sol, evitar a automedicação, e adotar uma estilo de vida saudável, em que a pessoa evite fumar e consumir bebidas alcólicas em excesso.

O tratamento da osteoporose pode incluir várias classes de medicamentos. “Além dos tradicionais, que contribuem para fortalecer os ossos, aumentar a densidade óssea e reduzir o risco de fraturas, estão sendo desenvolvidos tratamento direcionados, visando abordar as causas subjacentes à doença, como terapias de antiressorção, que ajudam a preservar a massa óssea”, explica. A médica intervencionista em dor ressalta que os tratamentos evoluiram nos últimos anos, proporcionando opções cada vez mais seguras e eficazes.

 A dor em pacientes com osteoporose

A dor na osteoporose, explica dra. Amelie está intimamente relacionada à fratura óssea, uma de suas complicações mais comuns. Isto porque, explica a dra. Amelie, uma fratura costuma causar instabilidade e compressão de nervos, ocasionando desconforto e dor. “Além disso, precisamos lembrar que os fatores de risco para osteoporose são os mesmos que para dores crônicas, entre eles sedentarismo, tabagismo e alimentação com deficiência de nutrientes”, diz.

Segundo dra. Amelie, para controlar de maneira eficaz a dor relacionada à osteoporose, recomenda-se uma abordagem multidisciplinar que combine medidas de prevenção, tratamento da osteoporose subjacente e manejo da dor. “Entre as ações que podem ser adotadas estão: combate ao sedentarismo, com dieta rica e balanceada e prática regular de exercícios físicos, prevenção de fraturas, tratamento da osteoporose, reabilitação, medicamentos para controle da dor e procedimentos intervencionistas para alívio da dor”, destaca.

Considerando que a osteoporose está relacionada a hábitos nocivos à saúde, como consumo excessivo de álcool, tabagismo, dieta pobre em nutrientes e sedentarismo, que por sua vez estão associados ao desenvovimento de dor crônica, a médica intervencionista em dor reitera, no Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, a importância de a população em geral adotar um estilo de vida saudável como forma de prevenir a osteoporose, a dor crônica e outras doenças.

 

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Osteoporose: conheça os sintomas, causas e tratamento



Em 20 de outubro é celebrado o Dia Mundial de Combate à Osteoporose para conscientizar as pessoas sobre os riscos da doença e as formas de prevenção. A osteoporose é caracterizada pela redução da massa óssea, que tem como consequência um maior risco de fraturas nos ossos.

Entre os sintomas estão dores ósseas, deformidades, redução da estatura e até situações mais graves como as fraturas ósseas. A patologia, porém, também pode ser assintomática e silenciosa. O principal método de diagnóstico é e realização do exame de densitometria óssea, que mede a densidade mineral óssea em pontos estratégicos (coluna lombar e colo do fêmur).

As causas são variadas e, na maioria das vezes, são hormonais, como alterações na produção de PTH (hormônio da paratireoide), redução dos níveis dos hormônios sexuais (menopausa e andropausa) e disfunções na produção de cortisol.

Outras situações, no entanto, podem se tornar fatores de risco, como sedentarismo, alimentação deficiente em cálcio, baixos níveis de vitamina D, tabagismo, alcoolismo, baixo peso e a ingestão de alguns medicamentos (anticonvulsivante, corticoide, hormônio tireoidiano, heparina). A osteoporose também pode estar associada a outras doenças, entre elas a artrite reumatoide, diabetes e algumas neoplasias malignas.

A endocrinologista e metabologista do Hapvida Saúde Aline Garcia explica o tratamento varia de caso a caso. "Como a osteoporose pode ter diferentes causas, é indispensável determinar a condição primária que levou à doença para propor o tratamento mais adequado. Tratada a causa inicial, o objetivo final é impedir a progressão da desmineralização óssea e/ou recalcificar o que foi perdido", afirma.

Durante a recuperação, diversos medicamentos podem ser recomendados. "A reposição de cálcio e vitamina D são opções muito utilizadas. A reposição dos hormônios sexuais, quando indicada, também é uma ferramenta de auxílio no tratamento da osteoporose", completa a médica.

A prática de hábitos saudáveis ao longo da vida é crucial para a prevenção da doença. Alimentação rica em cálcio, controle do peso e atividade física regular (aeróbica e com carga) previnem não somente a osteoporose, mas diversas outras complicações de saúde. "Vale ressaltar que a exposição ao sol apropriada – ou seja, suficiente para aporte adequado de vitamina D – também é fator de prevenção adicional", conclui Aline.


terça-feira, 9 de outubro de 2018

Prevenção de doenças como a osteoporose é a chave para o envelhecimento saudável


Cerca de 200 milhões de mulheres sofrem com a doença no mundo, de acordo com
International Osteoporosis Foundation (IOF) e no Brasil, são 10 milhões de pessoas atingidas por esse problema (dados ABRASSO 2017). Levando em conta que o país tinha 28 milhões de idosos em 2016, ou 13,5% do total da população, e que em dez anos, chegará a 38,5 milhões, 17,4% do total de habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), focar no esclarecimento público sobre a osteoporose é urgente e essencial.

A causa da doença é a diminuição da absorção de minerais e de cálcio, que provoca a fragilização dos ossos e aumenta o risco de fraturas. Nos homens, a partir dos 65 anos, o envelhecimento se acentua e eles podem ficar mais propensos à doença. Nas mulheres, depois dos 50 anos é um período crítico, pois além do envelhecimento, esta fase está associada à pós-menopausa, quando naturalmente a mulher já tem perda de osso. Numa dieta pobre em cálcio, esse desfalque é mais acentuado, portanto, a osteoporose chega com mais velocidade. Ocorre também que muitos casos de osteoporose são genéticos, decorrem de uma herança familiar de baixa massa óssea e isto é um fator não modificável.

“A osteoporose, muitas vezes, só fica evidente quando acontece a fratura, de forma espontânea ou causada por um impacto. Quando há dor, é devido ao local lesionado ou ao desgaste ósseo. Como a osteoporose é uma doença assintomática, até o momento da fratura, é necessário que o paciente faça alguns exames para detectá-la. O exame mais importante é a densitometria óssea, que mede a densidade do osso, o quanto tem de cálcio naquele osso. Quando esta densidade está muito baixa, caracteriza-se a osteoporose, e há o maior risco de fratura. Para a mulher, na menopausa (que é a última menstruação) é a hora de se fazer o exame. No homem, como a doença acontece mais tardiamente, a densitometria é indicada a partir dos 70 anos de idade”, alerta a médica endocrinologista dra. Marise Lazaretti Castro, presidente da ABRASSO.

A entidade recomenda o consumo diário de cálcio em 1.200mg, para a faixa etária dos 51 aos 70 anos e também acima dos 70 anos. Já a vitamina D suficiente no organismo é mais uma forma de prevenir a osteoporose. “A vitamina D vem do sol, então, a gente tem de tomar sol, de dez a quinze minutos ao dia, para ter um aporte razoável de Vitamina D, importante para absorver o cálcio no organismo”, ressalta a dra Marise.

Em relação aos níveis de cálcio, a ABRASSO está à frente da Campanha Quanto Cálcio, onde disponibiliza uma tabela nutricional online, para todas as faixas etárias, para facilitar o cálculo de ingestão de cálcio, de acordo com o consumo diário e individual dos alimentos que contém esse mineral. Tem cerca de 210 produtos, entre leites, iogurtes, leite fermentado, queijos e outros (como sucos, requeijão, achocolatados e demais). O acesso é em http://abrasso.org.br/abrasso-lanca-a-campanha-quanto-calcio

Segundo a Dra. Marise, o leite e derivados são as principais fontes de cálcio para o organismo. O cálcio é o principal nutriente do esqueleto, e sua ingestão inadequada pode contribuir para redução da massa óssea. Além disso, o leite tem outras vitaminas (complexo B, vitamina C, A) e minerais (fósforo, potássio, magnésio) essenciais à saúde.

A alimentação adequada, os medicamentos, os suplementos e a atividade física são importantes fatores para o tratamento e a melhoria do quadro de osteoporose. “Quando a pessoa não pode consumir laticínios durante a primeira infância e adolescência, especialmente, têm que ter suplementação, a complementação com cálcio medicamentoso, porque senão a criança vai ter consequências sérias em relação ao esqueleto que está se formando. Para os idosos, a combinação dos fatores de tratamento pode aumentar a qualidade e expectativa de vida e diminuir o sofrimento”, conclui a dra Marise.

A ABRASSO tem um intenso trabalho de conscientização sobre osteoporose. Conheça mais visitando www.abrasso.org.br


quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Ossos: cincos coisas que toda mulher deve saber


Ao atingir a maioridade, por volta dos 21-22 anos, a mulher já desenvolveu até 90% de sua massa óssea – que continua se formando até os 30 anos, mas de modo muito mais lento. Desse ponto até chegar à menopausa, geralmente não há mudanças significativas. Mas, assim que os níveis de estrogênio começam a baixar, tem início também uma fase de perda óssea muitas vezes relevante. “Por isso é tão comum que a mulher que já passou pela menopausa fique tão suscetível à osteopenia, que é um estágio anterior à osteoporose. Apesar de a osteopenia não ser tão grave quanto a osteoporose, o risco de fraturas é maior do que antes”, diz Fernando Fachini, médico radiologista do CDB Medicina Diagnóstica.

Na opinião do médico, nunca é cedo demais para proteger os 206 ossos do corpo. “Alimentação adequada e exercícios físicos são fundamentais durante toda a vida para manter os ossos sadios. Mas a maioria das pessoas não se dá conta disso até que os problemas de saúde apareçam. Daí se matriculam numa academia, começam a correr no parque e, invariavelmente, se queixam de dores que nunca sentiram antes – principalmente numa fase pré ou pós- menopausa. É preciso estar sempre ciente de que atividade física regular é uma das formas de combater a osteoporose, já que os exercícios físicos não contribuem somente para o fortalecimento muscular, mas também para a formação e o aumento da densidade mineral óssea”, explica ele.

Fernando afirma que a influência genética para osteoporose gira em torno de 70%. Mas os outros 30% estão relacionados a fatores ambientais e estilo de vida, podendo ser modificados. “Os fatores mais comumente associados a maior risco de fraturas, em inúmeras populações estudadas no exterior e no Brasil, são: sexo feminino, raça branca, idade acima de 60 anos, peso corporal abaixo de 55 quilos, fratura prévia por baixo impacto depois dos 40 anos de idade (como exemplo, queda da própria altura), história familiar de fratura após os 50 anos de idade em parentes de primeiro grau, tabagismo atual, uso prolongado de corticoides, consumo regular de bebidas alcoólicas e sedentarismo”.
O radiologista aponta cinco informações importantes sobre os ossos:

No climatério, é importante se submeter a um exame de densitometria óssea. Apesar de a Sociedade Brasileira de Densitometria (SBDens) recomendar o exame para mulheres com idade igual ou superior a 65 anos, nessa fase de transição da menopausa é preciso analisar cuidadosamente a estrutura óssea das pacientes. O exame implica na avaliação de dois segmentos ósseos: coluna e fêmur. Caso seja necessário, também poderá ser avaliado o rádio (osso do antebraço) ou ainda ser realizado um estudo do corpo inteiro – pela densitometria para avaliação da composição de gordura (massa magra e massa gorda).

Sobrepeso e obesidade são inimigos dos ossos. Até pouco tempo atrás, acreditava-se que um pouco de gordura a mais acabava protegendo os ossos. Mas essa crença caiu por terra. Hoje, sabe-se que o excesso de peso é prejudicial também aos ossos, principalmente quando a gordura está localizada no entorno da cintura. Pesquisadores de Harvard descobriram que mulheres na fase pré-menopausa e que tinham mais gordura visceral também tinham diminuição da densidade mineral óssea. Estudos indicam, também, que mulheres com sobrepeso são mais propensas à deficiência de vitamina D – o que pode aumentar o risco de fratura.

Hormônios afetam os ossos. Primeiramente, vale a pena revelar que a mulher costuma ter perda óssea durante a gravidez, mas isso é reposto logo em seguida. Recomenda-se espaçar um pouco uma gestação da outra, já que gestações muito próximas aumentam os riscos de osteoporose. Também durante a amamentação costuma haver uma pequena perda de massa óssea, possivelmente por causa da necessidade que o bebê tem de cálcio, para o fortalecimento dos seus ossos. Novamente, isso se recupera. Por fim, a queda nas taxas de estrogênio durante a perimenopausa e a menopausa costuma aumentar bastante o risco de fraturas. Num período de cinco a sete anos, a mulher pode perder até 20% de sua massa óssea”.

É comum ‘encolher’ um pouco. Numa visita de rotina, ao conferir peso e altura, a paciente pensa que o médico não fez sua medida direito, porque está mais baixa. Mas isso acontece e é mais comum do que se pensa. Uma das explicações é que os discos intervertebrais se tornam cada vez mais desidratados e comprimidos. Também pode haver um encurvamento da coluna vertebral. Agora, se uma paciente nota que perdeu cerca de 3 ou 4 centímetro de altura em curto período, pode haver uma fratura na coluna e ainda indicar osteoporose em estágio avançado. Por isso é importante fazer todos os exames indicados.

Suplementos podem ser necessários. “Estudos têm relacionado ingestão de cálcio com redução do risco de fraturas em pessoas com mais de 50 anos. Também há evidências que suplementos de vitamina D sejam necessários para várias mulheres acima dessa faixa etária. O ideal, nesse caso, é fazer todos os exames solicitados e seguir orientações do seu médico caso ele conclua que tomar esses suplementos poderá resultar em ossos mais fortes. Mas vale lembrar que a automedicação é sempre desaconselhada.

Ainda de acordo com a SBDens, seguem indicações para avaliação de densidade óssea:

- Mulheres de idade igual ou superior a 65 anos;
- Mulheres na pós-menopausa, ainda que abaixo de 65 anos, e homens entre 50 e 70 anos, com fatores de risco;
- Homens com idade igual ou superior a 70 anos;
- Adultos com história de fratura por fragilidade;
- Adultos com doença ou condição associada à baixa massa óssea ou à perda óssea;
- Adultos usando medicamentos associados à baixa massa óssea ou perda óssea.
- Pessoas para as quais são consideradas intervenções farmacológicas para osteoporose;
- Indivíduos em tratamento para osteoporose, para monitorar a eficácia do tratamento;
- Pessoas que não estejam realizando tratamento, nas quais a identificação de perda de massa óssea possa determinar a indicação do tratamento.

A entidade faz mais uma observação: mulheres interrompendo a terapia de reposição hormonal devem ser consideradas para densitometria de acordo com as indicações acima. Mais informações: www.cdb.com.br

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Osteoporose: um tema de interesse para homens e mulheres

A osteoporose é caracterizada por re­dução de massa óssea e deterioração de sua microarquitetura. Os ossos são os responsáveis pelo formato do corpo, pela flexibilidade e resistência. A osteoporose ge­ralmente é assintomática, mas pode ser sin­tomática quando apresenta redução na altu­ra da pessoa, acentuação de cifoses (corcun­da), alteração na cavidade abdominal e na caixa torácica predispondo a pessoa a infec­ções respiratórias.
Terapia Orto­molecular reali­za um tratamento preventivo e curati­vo, sendo que a pre­venção deve come­çar na infância com alguns cuidados na alimentação: evitar refrigerantes, ali­mentos com muito sal, estimular as brinca­deiras no sol e praticar atividades físicas. O pico da massa óssea ocorrre por volta dos 20 aos 30 anos na mulher, e dos 20 aos 40 no homem, por isso, nessa faixa etária, pro­cure praticar esportes para formar o máxi­mo de massa óssea.
Segundo a terapeuta ortomolecular Iria Melleiro Abbas, do envelhecimento ninguém escapa, nem da menopausa, no caso das mulheres, e nem da andropausa para os homens. São períodos da vida em que vai ocorrer a maior perda da massa óssea e diminuição dos hôrmonios, e por isso a prevenção é importante. “Mas, pa­ra as pessoas que já foram diagnosticadas com osteoporose, vamos apresentar outras opções de suplementos, que também podem ser utilizados para o tratamento da doença, e que muitas vezes conseguem estabilizar a perda óssea, trazendo principalmente para os idosos melhor qualidade de vida”, explica ela.
As pessoas negras têm mais massa óssea que as amarelas e essas mais que as bran­cas. Os homens têm uma perda óssea mais constante durante a vida, devido ao seden­tarismo, tabagismo, alcoolismo, inflamações, diabetes e, muitas vezes, a osteoporose no homem é negligenciada. Diferentemente do que ocorre com as mulheres, que sofrem uma queda brusca e maior depois da menopausa, devido à diminuição do estrogênio.
O tratamento ortomolecular para osteo­porose vai além do cálcio – utiliza também outros minerais, vi­taminas , fitoterápi­cos e a suplemen­tação quântica. Va­mos conhecer um pouco mais da im­portância da suple­mentação para esta doença:
Vitamina D: aumenta a massa óssea juntamente com o uso do cálcio.
Vitamina K: fortalece o osso e a circula­ção sanguínea, permitindo que o cálcio pe­netre nos ossos.
Boro: é essencial para estimular a for­mação do osso, melhora absorção do cálcio e magnésio.
Magnésio: diminui a perda de cálcio.
Zinco: atua na prevenção da osteoporose.
Além das vitaminas e minerais, podemos potencializar o tratamento com ômega 3 e alimentos antioxidantes. Se você foi diagnos­ticado, procure um profissional para ajudar na suplementação e um educador físico pa­ra realizar exercícios corretos que ajudem na preservação de massa óssea e não espere ter uma fratura ou chegar a um alto grau de oste­oporose para procurar um tratamento.


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Caminhar faz muito bem à saúde!




“O ser humano é, por excelência e por natureza, um andarilho”.  A frase do patologista neuromuscular  Beny Schmidt demonstra o quanto ele considera a caminhada fundamental à saúde humana. “Caminhar é a opção mais certeira para todos aqueles que procuram uma vida saudável e plena”, afirma o médico. 
Para Schmidt, uma das vantagens da caminhada é conseguir atuar como uma aliada da boa saúde em lutas contra os mais diversos tipos de doença. “As indicações da caminhada vão desde a prevenção de derrames e infartos, até o combate à depressão, à osteoporose e à diabetes”, explica.

Boa forma e diabetes
O mais conhecido benefício da caminhada talvez esteja na luta para manter a boa forma. “A caminhada na esteira é um exercício físico com maior gasto de calorias porque nós temos a tendência de variar a intensidade dos passos quando caminhamos na rua”, comenta Schmidt. “No entanto, mesmo com menor queima calórica, caminhar ao ar livre é extremamente prazeroso, principalmente se for à beira do mar ou em um parque”. 
Para o médico, o tempo ideal de caminhada varia de indivíduo para indivíduo e também de acordo com a faixa etária. Mas, de uma maneira geral, pode-se dizer que uma pessoa que caminha uma hora e meia por dia já atinge um ótimo índice de atividade física diária. Para Schmidt, caminhar se tornou um hábito mais saudável que correr, pois gera menor atrito nas articulações e, consequentemente, menor número de lesões musculares. 
A caminhada também vem se revelando uma importante aliada dos diabéticos. “Juntamente com o controle da dieta, promove a diminuição da obesidade e favorece o controle da glicemia pelo consumo de energia, além do efeito psicológico favorável por conta do prazer que proporciona”, ressalta.

Depressão e qualidade de vida
A liberação de endorfina pelo sistema nervoso central durante a caminhada é responsável pelas sensações de alegria, relaxamento e bem-estar, armas poderosas no combate à depressão. Além disso, a endorfina deixa o atleta mais disposto durante o dia e com uma melhor qualidade do sono à noite. E, segundo o especialista, outro fator importante é o aumento dos estímulos cerebrais provocado pelo exercício, que contribui ativamente para manter a saúde do órgão.

Circulação e prevenção
Movimentar-se é fundamental para melhorar a circulação sanguínea. A caminhada faz com que a musculatura da parede dos vasos sanguíneos ajude a impulsionar o sangue até as extremidades. “Além disso, as atividades físicas são importantíssimas para fazer com que a velocidade e a pressão sanguínea possam ser bem administradas pelo corpo”, explica Schmidt. 
Uma consequência direta da melhora da circulação é a prevenção de doenças cardíacas. A caminhada é uma arma fundamental para evitar derrames e infartos, pois ajuda o miocárdio a bombar o sangue no início da circulação.

Osteoporose e pulmão
Segundo Beny Schmidt, junto com a exposição solar, a caminhada destaca-se como o melhor investimento contra a osteoporose. “Usar os ossos é a melhor forma de cuidar deles”, explica. 
Já a respiração é outra grande beneficiada pelas caminhadas. “Andar melhora a capacidade vital, o VO2 máximo e tanto a inspiração quanto a expiração pulmonar. Além disso, por manter a saúde do corpo, inibe inflamações oportunistas. Tudo isso sem contar o quanto faz bem para os pulmões a qualidade do ar inspirado quando se faz uma caminhada em um parque, por exemplo”, finaliza o médico.


quinta-feira, 9 de julho de 2015

A cura pela Ioga


Há seis anos, a dra. Carolyn LaFleur, 66 anos, anestesista, sofreu um aci­dente de carro. Durante um ano e meio, ela não pode mover seu pescoço, teve dores terríveis no quadril e dores de cabeça insuportáveis. Gelo, fisioterapia e massagem terapêutica ajudaram seu pescoço e quadril, mas não fizeram muito pela sua dor de ca­beça. Foi quando o dr. Loren Fishman, espe­cialista em Medicina de Reabilitação (Nova Columbia University de York-Presbyterian Hospital), lhe “prescreveu” Ioga.
Ioga reduz a tensão e relaxa o músculo, diz ele. “E no minuto em que você perceber que a Ioga ajuda, isso levanta sua confiança de que você pode ajudar a si mesmo, dando-lhe o sen­timento de conquista/eu posso fazer isso.”
Não só Fishman, mas outros especialistas têm estudado o poder da Ioga em melhorar todos os tipos de condições médicas, de de­pressão e disfunção sexual a lesões. Eles afir­mam que a Ioga baixa os níveis de estresse e relaxa tudo no corpo, incluindo vasos san­guíneos. Como as artérias relaxam, não há mais fluxo de sangue por toda parte, então tudo fica melhor.
Aqui estão 10 doenças em que a Ioga po­de fazer diferença:
1 – Dores de cabeça. Algumas posturas, como a do camelo, da roda e da ponte podem ajudar com dores de cabeça. Elas esticam os músculos na frente do peito, que ajudam a controlar a cabeça.
2 – Asma. Vários estudos mostram que Ioga auxilia os que sofrem de asma. Pro­cure profissionais para saber quais postu­ras ajudam.
3 – Disfunção sexual em mulheres. Pes­quisas mostram que as mulheres que prati­cam Ioga melhoram o desejo sexual, a sa­tisfação e os orgasmos. Especialistas suge­rem uma sequência de posturas como aga­chamento de pernas, postura do lagarto e postura do sapo para melhorar a vida sexu­al da mulher.
4 – Disfunção sexual em homens. Médi­cos na Índia têm usa­do a Ioga com suces­so para tratar ho­mens com ejacula­ção precoce. Nesse caso, também, certas po­ses parecem ajudar os homens a melhorar su­as vidas sexuais, como a postura do cachorro.
5 – Problemas de sono. Pesquisadores de câncer descobriram que pacientes com linfoma que fazem Ioga dormem melhor do que os que não fazem. Alguns guias de Ioga sugerem a postura do bebê feliz ou da deu­sa antes de ir para a cama.
6 – Dores menstruais. Pesquisa consta­tou que as posturas da cobra, gato e peixe ajudaram adolescentes e mulheres jovens com dor menstrual.
7 – Lesões no manguito rotador. Um es­tudo de Loren Fishman mostrou que uma postura na qual o praticante fica de cabe­ça para baixo com ajuda de uma outra pes­soa pode ajudar pessoas com lesões no man­guito rotador.
8 – Osteoporose. Fishman também publi­cou estudo mostrando que uma sequência de 10 posturas de Ioga ajuda a construir densi­dade óssea em mulheres após a menopausa.
9 – Sensibilidade à dor. Segundo estudo da Universidade de Utah, EUA, as pessoas que praticam Ioga têm uma maior tolerância à dor do que aquelas que não praticam.
10 – Depressão e ansiedade. Um estudo alemão mostrou que mulheres emocional­mente perturbadas tornaram-se menos de­primidas e ansiosas depois que fizeram du­as aulas de 90 minutos por semana, duran­te três meses. A pesquisa sugere as posturas do camelo, da ponte e da roda.

Fonte: CNN – Correspondente Medical Sê­nior – Elizabeth Cohen

sábado, 2 de maio de 2015

Osteoporose: difícil diagnóstico na terceira idade





A osteoporose, uma condição comum que causa a perda óssea progressiva e o aumento do risco de fraturas, é tipicamente conhecida como uma doença que afeta as mulheres mais velhas. E, no entanto, um em cada quatro homens, com mais de 50 anos de idade, vai quebrar um osso devido à osteoporose.
Um estudo publicado na edição de novembro do Journal of Bone & Joint Surgery (JBJS)descobriu que os homens, após fraturarem o punho (fratura do rádio distal), eram três vezes menos propensos que as mulheres a se submeterem a uma densitometria óssea e sete vezes menos propensos a iniciar um tratamento para a osteoporose.
“Com o envelhecimento da população no mundo, a provável incidência de fraturas por fragilidade irá aumentar devido à perda óssea. Os estudiosos acreditam que essas fraturas irão aumentar de duas a quatro vezes, em homens e mulheres, nos próximos 30 anos”, informa o ortopedista Caio Gonçalves de Souza (CRM-SP 87.701), médico do Hospital das Clínicas de São Paulo. 
Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram retrospectivamente os prontuários de 95 homens e 344 mulheres com idade superior a 50 anos que foram tratados devido a uma fratura de punho, em uma única instituição, entre 2007 e 2012. As lesões dos pacientes foram avaliadas para determinar se elas estavam ou não relacionadas à presença de osteoporose antes da lesão. Todos os participantes do estudo também fizeram tratamento para osteoporose, pelo menos depois de seis meses, após a fratura no punho.
“Os pesquisadores descobriram que menos homens do que mulheres foram submetidos a testes de densidade óssea antes da fratura. Na sequência da fratura do punho, o número de homens que foram avaliados pelo exame continuou a ser menor: 53 % de mulheres (184) versus 18% dos homens (17)”, diz o médico.
Além disso:
  • 21% dos homens versus 55% das mulheres iniciaram o tratamento com cálcio e vitamina D, antes de completar seis meses da lesão, e 3% dos homens versus 22% das mulheres começaram a tomar bifosfonatos, medicamento comum para evitar a perda da massa óssea;
  • O sexo masculino e os padrões de fratura menos graves levaram a menor indicação de se iniciar o tratamento com cálcio e vitamina D;
  • 50% dos homens que fizeram a densitometria óssea estavam em risco de uma segundo grande fratura osteoporótica na próxima década;
  • No geral, os homens tiveram fraturas menos graves do que as mulheres. 20% dos homens e 40% das mulheres no estudo tiveram uma fratura envolvendo a articulação do punho.
Os resultados deste estudo sugerem que os homens com mais de 50 anos, com fratura do rádio distal, devem ser submetidos a testes e avaliação da densidade óssea para melhor identificar aqueles com alto risco de fraturas no futuro e aqueles que se beneficiariam de um tratamento adicional. 
Osteoporose não é “doença de mulher”
Segundo dados da IOF, International Osteoporosis Foundation, o conceito errôneo de que a osteoporose afeta apenas as mulheres tem consequências devastadoras:
  • Ossos quebrados causam imobilidade, incapacitação grave e dor forte: o resultado é baixa qualidade de vida e perda da independência quando os homens envelhecem;
  • O risco de fratura ao longo da vida é maior do que o risco de desenvolver câncer de próstata: poucos homens mais velhos estão cientes desse risco, ainda que um em cada cinco irá fraturar um osso;
  • Um terço de todas as fraturas do quadril no mundo todo ocorre em homens: os estudos também mostram que 37% dos pacientes masculinos morrem no primeiro ano após uma fratura de quadril;
  • Os homens têm maior probabilidade do que as mulheres de sofrer consequências sérias ou morte: os homens são frequentemente mais velhos quando sofrem uma fratura;
  • Perda de produtividade no local de trabalho devido a fraturas: as fraturas de coluna, particularmente, podem afetar homens de 50 a 65 anos de idade que trabalham e resultam em dias de trabalho perdidos.
Caio G. Souza conta que a densitometria óssea é um exame padrão para mulheres com mais de 65 anos de idade e para aqueles com mais de 60 anos de idade que sofreram uma fratura por fragilidade ou têm fatores de risco para osteoporose. Recomendações similares devem ser propostas para os homens.
Para o médico, tratar as fraturas ósseas dos homens, mas não tratar a causa subjacente das fraturas, os coloca em um risco maior para futuras fraturas e complicações relacionadas.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Atividade física, o melhor remédio

Há 21 anos à frente do Villa’s Gym, o educador físico Carlos Ap. Villa não tem a menor dúvida: não há melhor remédio para a saúde do que a atividade física bem orientada, com profissionais qualificados.
Segundo Villa, entre outros benefícios, a atividade física previne osteoporose, fibromialgia, promove o fortalecimento necessário no pós-operatório de joelhos e tornozelos, correção postural, melhora os sistemas cardiovascular e respiratório, é coadjuvante no tratamento de diabetes, levando até à diminuição do uso de remédios (por ordens médicas). “A atividade física é um remédio. E, além de tudo, atividade física melhora a autoestima e a qualidade de vida”, ressalta.
A atividade física é igualmente importante para os pré-adolescentes. Já foi comprovado cientificamente que exercícios bem orientados não retardam o crescimento. Ao contrário, aponta Villa, promove a correção postural, fortalece coluna e joelhos, eleva sua autoestima e a autoconfiança, diminui a ansiedade, entre outros benefícios