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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Osteoporose: conheça os sintomas, causas e tratamento



Em 20 de outubro é celebrado o Dia Mundial de Combate à Osteoporose para conscientizar as pessoas sobre os riscos da doença e as formas de prevenção. A osteoporose é caracterizada pela redução da massa óssea, que tem como consequência um maior risco de fraturas nos ossos.

Entre os sintomas estão dores ósseas, deformidades, redução da estatura e até situações mais graves como as fraturas ósseas. A patologia, porém, também pode ser assintomática e silenciosa. O principal método de diagnóstico é e realização do exame de densitometria óssea, que mede a densidade mineral óssea em pontos estratégicos (coluna lombar e colo do fêmur).

As causas são variadas e, na maioria das vezes, são hormonais, como alterações na produção de PTH (hormônio da paratireoide), redução dos níveis dos hormônios sexuais (menopausa e andropausa) e disfunções na produção de cortisol.

Outras situações, no entanto, podem se tornar fatores de risco, como sedentarismo, alimentação deficiente em cálcio, baixos níveis de vitamina D, tabagismo, alcoolismo, baixo peso e a ingestão de alguns medicamentos (anticonvulsivante, corticoide, hormônio tireoidiano, heparina). A osteoporose também pode estar associada a outras doenças, entre elas a artrite reumatoide, diabetes e algumas neoplasias malignas.

A endocrinologista e metabologista do Hapvida Saúde Aline Garcia explica o tratamento varia de caso a caso. "Como a osteoporose pode ter diferentes causas, é indispensável determinar a condição primária que levou à doença para propor o tratamento mais adequado. Tratada a causa inicial, o objetivo final é impedir a progressão da desmineralização óssea e/ou recalcificar o que foi perdido", afirma.

Durante a recuperação, diversos medicamentos podem ser recomendados. "A reposição de cálcio e vitamina D são opções muito utilizadas. A reposição dos hormônios sexuais, quando indicada, também é uma ferramenta de auxílio no tratamento da osteoporose", completa a médica.

A prática de hábitos saudáveis ao longo da vida é crucial para a prevenção da doença. Alimentação rica em cálcio, controle do peso e atividade física regular (aeróbica e com carga) previnem não somente a osteoporose, mas diversas outras complicações de saúde. "Vale ressaltar que a exposição ao sol apropriada – ou seja, suficiente para aporte adequado de vitamina D – também é fator de prevenção adicional", conclui Aline.


segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Sintomas da andropausa mudam cotidiano do homem

Andropausa. O termo faz parte do universo masculino, e está diretamente ligado à saúde do homem. Conhecido como a “menopausa masculina”, o Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM) faz com que eles também sofram, a partir dos 50 anos, com a queda hormonal. No entanto, de uma forma diferente das mulheres.
“A testosterona, o principal hormônio sexual masculino, é responsável por uma série de mudanças ao longo da vida do homem. Por três décadas, aproximadamente entre os 20 e 50 anos, ela se mantém estável, mas, no período que chamamos de andropausa, sua produção passa por uma queda considerável, podendo causar uma série de sintomas”, explica o urologista Raphael Moreira.
Segundo o especialista, embora o termo tenha sido criado como uma analogia à menopausa feminina, há uma diferença marcante entre os dois acontecimentos. “A mulher passa por uma interrupção hormonal. Já o homem tem apenas uma queda fisiológica e progressiva dos níveis de hormônio masculino”, afirma. Ou seja, apesar de menos férteis, eles continuam capazes de ter filhos.
Alguns sintomas que acometem um em cada sete homens são diminuição do desejo sexual, perda da ereção, mudança de humor, queda na produção intelectual, menor noção de espaço, fadiga, diminuição de massa muscular e óssea e aumento da circunferência abdominal. A andropausa pode ser combatida com hábitos como comer de forma saudável e praticar exercícios.
“A dieta deve evitar o excesso de colesterol e açúcares e privilegiar vitaminas, fibras e alimentos antioxidantes, como hortaliças, peixes e nozes”, diz o urologista. Como os sintomas surgem paulatinamente, ao contrário da menopausa, é importante que os homens com mais de 50 anos monitores sistematicamente a quantidade de testosterona.
A medição é feita com um simples exame de sangue.  “A identificação da andropausa é importante para que os seus sintomas não afetem o dia a dia do paciente nem sua disposição para o trabalho e para tarefas cotidianas”, ressalta dr. Raphael. Além de muita paciência, a andropausa deve ser tratada por meio da aplicação de testosterona ou com medicamentos que aumentem a produção deste hormônio pelos testículos. A testosterona pode ser administrada por via injetável, em gel ou adesivos transdérmico.