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terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Que tal diminuir o estresse com ioga?

 

A prática de ioga é uma grande aliada em tempos de isolamento social por conta do novo coronavírus. “Estudos científicos comprovam que a ioga é uma ótima opção para este momento, pois ativa o sistema parassimpático do sistema nervoso - que age quando estamos relaxados - aliviando a pressão arterial, reduzindo o nível de açúcar no sangue, diminuindo a frequência cardíaca e restaurando a energia”, conta a yogini Marcella Bauer, instrutora do programa Minha Yoga, da plataforma online Queima Diária.

 

Segundo Marcella, por meio da ioga realizamos posturas físicas e mentais que atuam como uma limpeza do corpo e da mente, removendo o acúmulo de tensão que gera estresse e ansiedade. Confira abaixo algumas posições  para praticar diariamente:

 

Postura do Triângulo Estendido (Utthita Trikonasana)




Afaste as pernas de forma que o peso do corpo esteja bem distribuído. O pé esquerdo deve estar virado para fora, formando um ângulo de 45º. Levante os braços na altura dos ombros e faça uma flexão lateral para a esquerda, segurando a postura com o tronco. Já o braço direito deve ficar elevado, no sentido do teto. Olhe para a mão que está acima e mantenha a posição durante cinco respirações, depois alterne.


Postura da Meia Roda (Ardha Chakrasana)




Deixe os pés juntos e as mãos devem estar ao lado da cintura com os polegares apontados em direção à coluna. Gire os ombros para trás e alinhe os seus cotovelos, como se quisesse fechá-los. Inspire profundamente e levante os quadris, o máximo que você conseguir. Permaneça nessa posição por cinco respirações profundas e lentas. Para descer para a posição inicial, expire profundamente e inale.


Postura da Criança (Balasana)





Sente-se sobre os calcanhares como se fosse ajoelhar no chão. Incline-se para frente, mantendo os pés juntos e abaixe todo tronco ou o máximo que conseguir. Os braços podem ser esticados para frente ou para trás, do jeito que você preferir.


Postura do Cachorro Olhando Para Baixo (Adhomukha Svanasana)




Nessa posição, o ideal é fazer um V invertido com o corpo, como se fosse um triângulo. Portanto, fique em pé e inspire profundamente, levando as suas mãos ao chão e caminhando com elas à frente até o momento que você sinta que o seu corpo está em formato de triângulo invertido. Mantenha a coluna ereta, não dobre os cotovelos e, se sentir necessidade, flexione um pouco os joelhos. Deixe o pescoço no mesmo alinhamento da coluna. É importante também inalar profundamente, manter o abdômen contraído e os olhos devem estar fixados no chão. Durante 10 respirações profundas, mantenha essa posição.

Observação: Essa posição pode ser feita também partindo da Postura da Criança, apoiando os joelhos no chão e formando a postura de quatro apoios, alongue as pernas - levantando o quadril em direção ao teto e distribuindo o peso nas mãos e nas pernas.


Postura Fácil (Sukhasana)




Sente-se sobre uma toalha dobrada. Cruze as pernas, coloque as mãos nos joelhos e alongue bem a coluna. Foque em sua respiração durante 5 ou 10 minutos.


Postura do cadáver (Savasana)



Deite-se de barriga para cima, deixando as palmas da mão também voltadas para cima, relaxando os braços e pernas, e afastando as pernas na largura do quadril. Inspire profundo, soltando o ar pela boca, três vezes e depois
 foque em sua respiração, soltando cada vez mais o corpo a cada expiração. Levante-se devagar quando finalizar.

 

sábado, 2 de junho de 2018

Atividade física ajuda a combater depressão e ansiedade



O Brasil é atualmente o país com a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade e o quinto na lista dos que contam com mais casos de depressão, de acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Para combater esses transtornos, além do acompanhamento médico, os exercícios físicos podem ser um bom aliado.
Daniel Barsottini, mestre em Educação Física e criador do projeto Além das Curvas, oferece algumas dicas baseadas em estudos de como os exercícios físicos podem ajudar no combate a esses transtornos.

1 - Saia do sedentarismo
Quase metade da população brasileira é sedentária, segundo estudo de 2015 do Ministério do Esporte. Além do aumento no risco de desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas, o sedentarismo também está associado à ansiedade, depressão e estados negativos do humor. Então, para combater esses transtornos, a primeira dica de Barsottini é a movimentação: uma simples caminhada no parque já é um bom começo!

2 - Pratique exercícios aeróbicos regularmente
Para pessoas com depressão a recomendação é a prática de exercícios aeróbicos regulares, que podem reduzir os sintomas pela metade, de acordo com estudo realizado pelo Centro Médico de Southwestern, na Universidade do Texas (EUA). Bastam de 15 a 30 minutos de exercícios em dias alternados para sentir os efeitos positivos. A pesquisa acompanhou 80 pacientes por três anos e observou que os que realizavam treinamento aeróbico três vezes por semana tiveram uma melhora de 30% nos sintomas, enquanto quem pratica cinco vezes na semana teve uma melhora de 47%.

3 - Corra
No combate à depressão, a corrida, um exercício aeróbico moderado, está entre os mais recomendados. A frequência indicada é de 20 a 30 minutos de duas a quatro vezes por semana. Sobre a intensidade, sugere-se que a corrida seja realizada em uma frequência cardíaca que oscile entre 60% e 80% da sua capacidade.

4 - Ioga: conecte corpo e mente
Além disso, saiba que não são apenas os exercícios de intensidade alta ou moderada que podem auxiliar na melhora de quem sofre com a ansiedade ou a depressão. A ioga possui efeitos antidepressivos e ansiolíticos significativos, segundo estudo realizado pela universidade de Georgetown, em Washington, com 65 mulheres diagnosticadas com depressão e ansiedade. Das participantes, as 34 que fizeram aulas de yoga duas vezes por semana, durante dois meses, mostraram uma diminuição significativa nos sintomas de depressão e ansiedade, em comparação com as 31 que não fizeram.

5 - Aproveite os benefícios
Duas hipóteses buscam explicar os benefícios dos exercícios físicos sobre a área emocional. A primeira aponta que os exercícios físicos conseguem agir psicologicamente, quebrando a espiral depressiva, por meio da substituição de sentimentos e pensamentos negativos por positivos. A outra hipótese é que os exercícios tenham efeito em mecanismos físicos e bioquímicos, com a liberação de três neurotransmissores (serotonina, dopamina e norepinefrina) explicando o efeito antidepressivo do exercício. O exercício teria o poder de estimular o aumento da produção desses neurotransmissores. Outro aspecto relevante sobre esse mecanismo, seria a liberação de endorfinas, que possuem qualidades capazes de reduzir a dor e produzir um estado de euforia.