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segunda-feira, 27 de setembro de 2021

VOCÊ TEM PRESTADO ATENÇÃO NA POSTURA DOS SEUS FILHOS?

 


Você tem filhos pré-adolescentes ou adolescentes em casa? Já se deu conta de como a rotina deles foi modificada drasticamente desde o inicio da pandemia do Covid-19 e não tem prazo para voltar ao normal?

A maioria dos adolescentes já tem sua rotina mais “parada”, passando horas sentado, estudando, assistindo aulas remotas, usando celulares e jogando vídeo game. Só que esse aumento da inatividade física e o adiamento do retorno às atividades cotidianas podem fazer muito mal para a saúde postural dos seus filhos, justo nesta fase em que estão num rápido processo de desenvolvimento e crescimento corporal, passando por diversas mudanças em sua estrutura e metabolismo.

E, principalmente por estarem em um momento de transição entre a infância e a fase adulta, ter uma conduta de má postura constante e sedentarismo podem levá-los a terem, no futuro, pré-disposição a problemas articulares, como dor na coluna, joelhos, quadris, e até desenvolver antecipadamente processos degenerativos como artrose, hérnia de disco e outros problemas relacionados também a sobrepeso/obesidade e falta de força muscular.

Pais atentos devem observar bem seus filhos, conversar e conscientizar sobre a importância de se iniciar um exercício físico de qualidade, visando fortalecimento e prevenções.

Por Paula Carmona Borelli (CREF 039228-G/SP), professora da academia UNIEF (www.unief.com.br, instagram:_ @unief, facebook: UNIEF- Unidade Integrada de Educação Física).

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Benefícios do esporte para crianças e adolescentes

 


Os nossos hábitos são criados quando crianças. Junto com eles a educação e o aprendizado do que é bom e do que é ruim. É um momento fundamental para formar a consciência e o intelecto do ser humano, por isso, é justamente na infância que devemos fortalecer no dia-a-dia a importância do esporte.

Por meio da prática de atividades físicas, é possível desenvolver inúmeras habilidades, como a socialização, capacidade motora e aprimoramento da cognição, como explica o pediatra do Hospital Universitário de Jundiaí, Cristiano Guedes. “Praticar esportes na infância e na adolescência traz diversos benefícios não somente para a saúde física, mas também para a saúde mental”.

O pediatra, que também é faixa preta em Jiu-jitsu, reforça que a prática de esporte afasta as crianças das drogas, diminui o risco de doenças mentais, ajuda a incorporar hábitos saudáveis, desenvolve coordenação motora, aprimora a cognição, estimula a convivência em grupos, combate a obesidade infantil, ensina respeito e regras e prepara a criança para lidar com as frustações.

Praticar um exercício físico possibilita que os pequenos cuidem de sua saúde física, aprendam a ser parte de um time e façam novos amigos, ou seja, todos processos fundamentais para o seu processo de crescimento.

A melhor forma de estimular qualquer tipo de hábito é por meio do exemplo. Assim, é muito importante que os pais pratiquem atividades físicas juntos. “É preciso acompanhar as crianças. Se não for possível fazer junto, deve-se acompanhar para criar um elo de confiança e segurança para com o esporte”, comenta o doutor.

Além disso, ao adquirir o hábito de se manter em movimento, é possível evitar desde cedo a aparição de doenças e suas consequências, como a obesidade, hipertensão, colesterol alto, diabetes e obstruções cardiovasculares. Dessa forma, os benefícios do esporte para crianças podem se estender por toda a sua vida.

Não existe uma idade certa para começar, mas sim, idade adequada para determinada atividade física. “O esporte nunca faz mal, desde que seja bem avaliado. É ruim, por exemplo, uma criança ser obrigada pelos pais a frequentar as aulas de uma determinada atividade física que ele não goste. Tem que se entender e respeitar o gosto da criança”, reforça dr. Cristiano.

De acordo com a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), pessoas entre 5 e 17 anos precisam praticar atividades físicas (de moderadas a intensas) por pelo menos 60 minutos todos os dias. Uma ótima forma de atingir esse objetivo é dividindo os períodos de exercícios ao longo do dia. Assim, é possível realizar 30 minutos na parte da manhã e os outros 30 na parte da noite, por exemplo.

 

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Estresse aumenta risco cardiovascular em crianças e jovens com excesso de peso


Em estudo descrito em sua tese de doutorado em psicologia, que acaba de ser
apresentada à Pontifícia Universidade Católica de Campinas, a professora Anita Colletes Bellodi constatou que, sob estresse, crianças e adolescentes com excesso de peso tendem a apresentar níveis de colesterol mais elevados, fator que aumenta os seus riscos
cardiovasculares. Num universo de 3.471 estudantes de sete a 13 anos, matriculados em escolas públicas do município, 33,7% apresentavam excesso de peso (sendo 17,5% obesos e 16,2% com sobrepeso).

Em outro recorte de sua monografia, a cientista compilou amplos dados da literatura referente ao excesso de peso na faixa etária entre três e 18 anos. Verificou que a depressão e a ansiedade estão mais presentes em obesos e nos que têm sobrepeso do que naqueles com peso normal.

O trabalho da professora também abordou estudo com 80 participantes, sendo 40 pacientes, de três a 17 anos, do ambulatório de endocrinologia de um hospital campineiro, e os seus 40 cuidadores familiares (mães, pais ou outro responsável). Verificou-se que a origem do excesso de peso nas crianças e adolescentes está associada a problemas com a saúde das mães, principalmente diabetes e complicações na gravidez e no parto. 

Conclui-se, ainda, que os pacientes com características de afeto negativo têm mais dificuldade para lidar com situações de estresse, depressão e ansiedade.


Em sua monografia, considerando os resultados dos três estudos abordados no trabalho, a professora Anita Colletes Bellodi observa ser insuficiente o tratamento para excesso de peso baseado exclusivamente em hábitos saudáveis, exercícios físicos, dieta adequada e procedimentos clínicos padronizados. "Para prevenção de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes, sugere-se mais foco na saúde materna e ações que reduzam o risco psicossocial, incluindo a avaliação do estresse e suas causas", observa a psicóloga.