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quarta-feira, 26 de abril de 2017

Você sabe o que são as estomatites?


A estomatite é uma inflamação da cavidade oral (stoma, do grego = boca). Na infância, acomete crianças pequenas e na maioria das vezes é causada por vírus.

Quais são os sintomas da estomatite?
A estomatite é caracterizada pelo aparecimento de aftas em todas a cavidade oral com inchaço e vermelhidão das gengivas, às vezes até com sangramento local. Por conta disso, é muito comum a criança apresentar “babação” e dificuldade de se alimentar e beber líquidos. Além dos sintomas locais, a criança pode apresentar febre, dor, irritabilidade e prostração. Todos esses sintomas podem durar até 15 dias, mas o período crítico ocorre no final da primeira semana.

O que provoca a estomatite?
Normalmente, os vírus são os responsáveis por essa infecção. Dentre eles, o principal é o vírus herpes simples (HSV-1). Em menor incidência, os vírus da família Coxsackie também podem causar estomatites, entre outros. Em menor frequência a estomatite pode ser a manifestação de outras doenças, não infecciosas. Caso o quadro seja recorrente e/ou persistente, deve-se atentar para outras possibilidades e a orientação do pediatra irá auxiliar no diagnóstico.

Em que períodos do ano a estomatite é mais comum?
Nos meses de outono e inverno, os episódios são mais frequentes. Nesse período, a maior frequência a ambientes fechados facilita a transmissão do vírus que ocorre pela saliva contaminada ou pelo contato com as lesões. As crianças menores são as mais acometidas também por frequentarem creches e escolas.

Pode haver complicações?
A principal complicação é a desidratação. Por conta da dificuldade de comer e beber e da própria inapetência causada pela doença, a criança ingere pouco líquido, podendo ficar desidratada. Embora aconteça na minoria dos casos, pode ocorrer infecção secundária por bactérias, com aparecimento de lesões com secreção e odor forte, podendo agravar e/ou prolongar os sintomas gerais como a febre. Nessa situação, o uso de antibióticos poderá ser necessário.

Como evitar a estomatite?
Infelizmente trata-se de uma infecção muito comum nos primeiros anos de vida e dificilmente o seu pequeno escapará dela. Cuidados gerais podem evitar a transmissão, como lavar as mãos com frequência e higienizar brinquedos de uso comum com água e sabão ou detergente, evitando-se a propagação do vírus.

Mas e se meu filho ficar doente, o que fazer?
Evite a ida a escolas ou creches porque poderá transmitir a infecção para outras crianças. Ofereça alimentos frios, pastosos, sem ácidos ou temperos. Estimule preferencialmente a ingestão de líquidos, oferecendo de forma fracionada mais vezes ao dia para evitar a desidratação. Mantenha seu filho em repouso e o medique com analgésicos para aliviar a dor. Alimentos pastosos e líquidos, que não exijam mastigação, são mais facilmente aceitos. Iogurte, sorvete, gelatina e líquidos como sucos de frutas não ácidas, água, chá e leite frios são ótimas opções.

O que pode ser usado para aliviar os sintomas locais?
A higiene oral é um passo importante para se evitar as infecções secundárias. Pela resistência das crianças em permitir a escovação, podem ser usados antissépticos bucais, que aliviam a dor, na forma de bochecho.

Lembre-se que a estomatite é, na maioria das vezes, causada por infecções virais. Os cuidados são apenas sintomáticos, ou seja, objetivam aliviar os sintomas e prevenir as complicações. O vírus tem um ciclo com duração média de 1 a 2 semanas, com remissão de todos os sintomas.

A consulta pediátrica é fundamental para orientar o diagnóstico e as melhores opções para que o seu pequeno sofra o mínimo possível em consequência da estomatite. 

Artigo do dr. Marco Aurélio Safadi (CRM 54792), parceiro da NUK, professor de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e coordenador da Equipe de Infectologia Pediátrica do Hospital.


terça-feira, 13 de outubro de 2015

Conheça a Ozonioterapia e seus benefícios

A Ozonioterapia é uma técnica que uti­liza a aplicação de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio, por diver­sas vias de administração, com finalidade te­rapêutica. Ozônio medicinal é sempre uma mistura de ozônio e oxigênio.
As aplicações de Ozonioterapia são deter­minadas por suas propriedades anti-inflama­tórias, antissépticas, de modulação do estres­se oxidativo, de melhora da circulação peri­férica e da oxigenação. Isso determina o am­plo número de patologias em que a Ozonio­terapia pode ser utilizada de modo isolado ou complementar.
Segundo o Dr. Marcel Ferrari Ferret (CRM 69031), é importante saber que doses excessivas de ozônio podem causar danos aos pacien­tes e doses baixas podem ser ineficientes. So­mente um profissional capacitado po­derá indicar a dosagem e via de apli­cação correta.
Como o ozônio é um gás alta­mente instável e logo se re­compõe a oxigênio, ele deve ser gerado no local do uso, com equipamentos específi­cos, que produzem a mistura oxigênio-ozônio em concen­trações específicas e precisas. As concentrações e modo de aplicação variam de acordo com a afecção a ser tratada, já que a concentração de ozônio determina o tipo de efeito biológico e o modo de aplicação re­laciona-se à sua ação no organismo.
“Dessa maneira, podem ser tratadas pela Ozonioterapia as patologias de origem in­flamatória, infecciosa e isquêmica”, explica o profissional. “Por sua habilidade de estimular a circulação, a Ozo­nioterapia é usada no tratamento de doen­ças circulatórias. Possui propriedades bacte­ricidas, fungicidas e virustáticas, pelo que é largamente utilizada para tratamento de fe­ridas infectadas.”
O ozônio medicinal pode ser indicado pa­ra o tratamento de:
- Problemas circulatórios
- Diversas doenças e condições do pa­ciente idoso
- Doenças causadas por vírus, tais como hepatites, Herpes simples e Herpes zoster
- Feridas infectadas quaisquer, inflama­das, de difícil cicatrização, como úlceras nas pernas, de origem vascular, arterial ou veno­sas (varizes), úlceras por insuficiência arte­rial, úlcera diabética, risco de gangrena
- Colites e outras inflamações intestinais crônicas
- Queimaduras
- Hérnia de disco, protrusão discal, do­res lombares
- Dores articulares decorrentes de doen­ças inflamatórias crônicas.
- Imunoativação geral
- Como terapia complementar para vários tipos de câncer
Quais doenças são tratáveis com ozô­nio medicinal?
Várias doenças podem ser in­fluenciadas positivamente ou mesmo curadas pelo ozônio. Esse é um fato confirmado por uma série de investigações científicas e de publicações médicas. De modo geral, o ozônio medicinal é aplicado paralelamente a outros medi­camentos, podendo ser utiliza­do como terapia complementar. É preciso que todos saibam que o ozônio me­dicinal, quando utilizado de maneira corre­ta e indicado com segurança, é valioso, prá­tico e eficaz. Por outro lado, como aliás ocor­re com qualquer tratamento ou procedimen­to médico, não há e nem pode haver garantia de sucesso terapêutico em 100% dos casos tratados. O sucesso variará de acordo com o estado de saúde do paciente, a frequência do tratamento do ozônio, as doses e as concen­trações aplicadas, entre outros fatores.
A Ozonioterapia é um procedimento médi­co e, como tal, deve ser feita exclusivamente por um profissional qualificado, devidamen­te treinado e experiente. As informações têm o objetivo de esclarecer e não substituem avaliação médica pessoal.