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sábado, 16 de setembro de 2023

Olhos sofrem com o ar mais seco



A saúde dos olhos é mantida por meio da lágrima e de algumas glândulas de gordura em volta dos cílios. Se o ar está mais seco, há uma tendência a alterações na qualidade ou quantidade de lágrimas, causando ressecamento, que pode levar ao aparecimento de doenças, em especial as alergias oculares. 

"Muitas pessoas manifestam alergias oculares e em tempos de estiagem é comum aparecerem os casos de conjuntivites alérgicas", conta dr. Hallim Féres Neto, Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia.

 

Segundo o médico, o verão costuma ser mais úmido e, por isso, a poeira suspensa no ar gruda nas partículas de água e, com o peso, caem no chão. Por outro lado, com o ar seco, as micropartículas ficam mais tempo em suspensão no ar, facilitando que entrem em contato com nossas mucosas (olhos, nariz e garganta), favorecendo as alergias.

 

A coceira é um dos principais incômodos sentidos pelos pacientes com alergia ocular e esse sintoma merece atenção especial: "o ato de coçar os olhos pode ser muito prejudicial, levando inclusive a algumas doenças mais graves, como o ceratocone. Além disso, é importante ressaltar que os olhos podem ser portas de entrada para vírus, incluindo o coronavírus. Assim, é fundamental evitar coçar os olhos", ressalta dr. Hallim.
 

O tratamento, no caso das crianças, pode ser iniciado com o pediatra, mas caso evolua para conjuntivite alérgica e não responda bem ao tratamento, deve ser encaminhado ao oftalmologista para que avalie se há lesões oculares que demandem outra abordagem terapêutica.

 

Outro problema que pode surgir é a síndrome do olho seco, ocasionada por uma combinação de fatores. Quem já é propenso a alergias (rinites, sinusites e dermatites de contato, por exemplo) deve ficar atento. Sintomas como ardência, coceira e visão borrada que melhora ao piscar podem indicar essa condição, além de desconfortos após assistir à televisão, ler ou usar o computador.

 

"O poder de lubrificação do olho diminui. Por isso, aparece um número maior de pacientes com olho seco nessa época. Mas é claro que existem pessoas com maior ou menor predisposição a desenvolver a doença. Geralmente, quem tem alergias tem olho seco, mas não necessariamente quem tem olho seco tem alergias", ressalta o oftalmologista.

 

Para evitar esse tipo de problema, o ideal é manter a lubrificação ocular, feita com o uso de colírios próprios. Vale a pena procurar o oftalmologista, porque existem vários tipos de colírio, alguns para olho moderado, outros para muito secos, e lágrimas artificiais.

 

Para ajudar a passar pela temporada sem crises, dr. Hallim deixa algumas dicas:

 

1. Atenção com a limpeza dos ambientes: troque a vassoura e o espanador por pano úmido e aspirador, para não levantar poeira.

 

2. Use colírios lubrificantes sem conservantes sempre que tiver vontade de coçar os olhos.

 

3. Se não tiver colírios, pode fazer uma compressa com água fria, ou até mesmo lavar o rosto na pia.

 

4. Se precisar colocar a mão nos olhos, lembrar de lavá-las muito bem antes. Mãos sujas vão levar mais alérgenos para os olhos e piorar a situação.

 

5. Use maquiagem de boa procedência e mantenha tudo sempre limpo. Também não compartilhe lápis, rímel e pincéis com ninguém!

 

6. Lembre-se de remover a maquiagem antes de dormir.

 

7. Se nada disso resolver, não espere piorar e procure logo o seu oftalmologista.



Foto: Freepik

terça-feira, 23 de outubro de 2018

Saiba as diferenças entre asma e rinite



Uma pesquisa realizada pelo Ibope apontou que 44% dos brasileiros convivem com doenças respiratórias. Entre elas, a asma e a rinite parecem ser as mais comuns e fazem parte da rotina de milhares de brasileiros por meio de crises que, por causarem falta de ar e espirros persistentes, atrapalham tarefas diárias e geram visitas ao médico, como aponta o DATASUS. Segundo o departamento, a asma chega a ser a terceira causa de hospitalização pelo SUS em algumas faixas etárias.
A asma é uma doença comum das vias aéreas causada pela inflamação dos brônquios. A doença não tem cura e provoca sintomas como falta de ar, dificuldade para respirar, sensação de aperto do peito, chiado e tosse. Já a rinite alérgica é uma inflamação do nariz causada por alergias respiratórias que podem variar de causa, e, entre os sintomas estão espirros persistentes, obstrução nasal, coriza e coceira no nariz, que também podem ser acompanhados de coceiras nos olhos, garganta e ouvidos.
Embora seus sintomas sejam diferentes, a asma e a rinite possuem gatilhos em comum. Conheça algumas das principais causas de crises:
Ácaros, fungos e pólen – Podem provocar crises de rinite porque estressam o sistema respiratório como um todo e, consequentemente, causam reações alérgicas. Já os asmáticos, sofrem com o aparecimento de sintomas, pois passam por um processo de aumento da inflamação dos brônquios. Os ácaros são comuns em locais com acúmulo de poeira, como colchões, travesseiros e carpetes; os fungos, comuns principalmente no fim do verão e outono, crescem em locais escuros e úmidos; já o pólen se torna mais intenso na primavera.
Animais de estimação – a pelagem dos animais é o principal vilão. Por si só provocam reações alérgicas, mas também contribuem para o acúmulo de ácaros. O que diferencia é que o grau e a frequência da exposição podem causar mais ou menos crises e também influenciar na intensidade delas.
Fumaça de cigarro e poluição – mesmo que o paciente com asma ou rinite não fume, o contato com a fumaça que sai da ponta do cigarro, bem como aquela dissipada no ar de grandes metrópoles, é suficiente para provocar crises e aumentar a gravidade e frequência delas.
Por serem manifestações de uma mesma doença, a alergia respiratória, é comum o aparecimento de sintomas tanto da asma quanto da rinite de forma simultânea. Por isso é preciso estar atento para saber diferenciar as doenças.
“Tanto a asma quanto a rinite são doenças crônicas que não têm cura. Algumas características que podem ajudar a identificar se a pessoa está tendo uma crise de asma ou de rinite são o chiado no peito e retrações intercostais, ou seja, a pele entre as costas repuxa durante a respiração”, explica o pneumologista Clystenes Odyr. “Já a rinite, embora possa produzir sintomas similares, desenvolve mais reações como espirros e coceira no sistema respiratório”.
O melhor a fazer é evitar o contato com esses gatilhos. Ácaros, fungos e pólen podem ser controlados com a limpeza e arejamento adequado do ambiente, bem como pela exclusão de tapetes, carpetes e objetos que favoreçam o acúmulo de poeira.
Quanto aos animais de estimação, restrinja o contato a ambientes abertos e ventilados, evite dormir com os cães ou gatos na cama. “O tabagismo é extremamente desencorajado para pacientes que convivem com essas doenças por motivos claros, já que o hábito sobrecarrega ainda mais o sistema respiratório”, reforça o especialista. “Já no caso da poluição, evite as janelas abertas no trânsito intenso e procure frequentar locais mais arborizados sempre que possível”.
Vale lembrar que manter a hidratação em dia, praticar atividades físicas regularmente e, mais importante, fazer o controle dessas doenças com o auxílio de um especialista, são medidas essenciais para manter a qualidade de vida.
Saiba mais sobre a asma
Desenvolvida pela Chiesi, grupo farmacêutico que oferece soluções terapêuticas de ponta para o tratamento dos variados níveis de asma, a Campanha Você Sem Asma traz informações e conteúdos relevantes, compartilha dicas de controle da doença para que o paciente “dê um chega para lá na asma”. O espaço também oferece informações sobre a obtenção de medicamentos para asma de maneira gratuita via Farmácia Popular. Saiba mais por meio dos canais – website, fanpage e twitter



terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Saiba como evitar a dor de ouvido na praia ou piscina


Durante o verão, com a maior frequência dos banhos de mar ou piscina, é importante proteger o ouvido da água para evitar o surgimento de otites. Popularmente chamada de dor de ouvido, essa infecção pode ser provocada por vírus ou bactérias.

Para prevenir esta que é a causa de uma das dores mais fortes do corpo humano (perdendo apenas para o parto e a cólica renal), a fonoaudióloga Andréa Abrahão, da Direito de Ouvir, listou alguns cuidados:

- Após nadar, seque os ouvidos com a ponta de uma toalha. Se sentir que tem água dentro do conduto, deite a cabeça para o lado e encoste a orelha em uma toalha para que o líquido escorra.

- Se a água não sair e houver qualquer sinal de secreção no ouvido, que pode ser escura ou amarelada, procure ajuda de um otorrinolaringologista.

- Evite o uso de hastes flexíveis dentro do ouvido: elas servem para limpar apenas a parte externa e não devem ser introduzidas no canal auditivo.

- O ouvido úmido pode causar coceira, mas é extremamente importante não introduzir nenhum tipo de objeto dentro dele para aliviar o incômodo. Atenção às crianças, que podem se machucar facilmente com isso.

- Em caso de dor não se deve pingar remédios caseiros. Apenas o médico poderá dar a orientação adequada.


quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Muito cuidado ao se maquiar


O uso de maquiagem é um dos costumes mais antigos das civilizações. Estudos apontam que seu surgimento se deu no Egito Antigo e se espalhou ara outras sociedades. Mas nem só para embelezamento dos corpos serviu a maquiagem: ela também foi muito utilizada em táticas de guerra para disfarçar e confundir os inimigos.
Atualmente, a maquiagem ganhou adeptos e adoradores em todo o mundo, embelezando mulheres e também homens. Porém, quando não usado de forma correta, pode causar alguns problemas à saúde, pois seu uso se dá na pele, um dos órgãos mais complexos – sim, a pele é um órgão, por sinal o maior do corpo humano. Entretanto, apesar de acessível a todos, algumas pessoas desenvolvem alergia aos produtos de beleza. Por isso, é importante estar atento na hora de fazer aquele “make” arrasador.
O uso de cosméticos que já perderam a validade, por exemplo, pode trazer riscos à saúde, sim. Segundo a dermatologista Régia Ribeiro, do Hapvida Saúde, quando a validade de um produto – seja para cabelos, cremes para a pele ou maquiagens – vence, os ativos da fórmula e os conservantes adicionados acabam perdendo sua finalidade. “Quando o produto está fora do período de validade, ele deixa de fazer efeito e ainda aumenta a possibilidade de contaminação”, alerta a médica. “Os cosméticos são um ótimo espaço para a proliferação de fungos e bactérias e os conservantes justamente são colocados na fórmula para evitar este problema. Por isso, é tão importante estar atento à validade.”
A validade tem que ser levada a sério, embora exista uma margem de segurança de duas semanas, em média, para o seu desuso. “Quando vencido, ele pode sofrer oxidação, podendo ocasionar problemas como alergias, coceiras, vermelhidão, inchaço, descamações e, em casos mais críticos, podem aparecer bolhas e queimaduras. Na saúde dos cabelos, o couro cabeludo pode sofrer irritações, piora da caspa, aumento da oleosidade, além do ressecamento dos fios. Quanto aos cosméticos para a região dos olhos, existe risco de conjuntivite e até infecção na córnea”, afirma a dermatologista. Segundo Régia, se não houver cuidado, as alergias podem evoluir para algo mais sério, infeccionando a lesão, com necessidade de tratamento com antibióticos.
A especialista ressalta que mesmo cosméticos dentro da validade podem estragar. Isso ocorre porque, às vezes, a embalagem não é bem fechada, é guardada em lugar inadequado ou, ainda, porque houve a contaminação por bactérias que passam das mãos para o produto. Por isso, é recomendado estar atento e analisar frequentemente alguma modificação estranha no aspecto, consistência, cor e cheiro.
Com uma oferta cada vez maior desses produtos, aumenta também o número de substâncias diferentes em contato com a pele, ampliando a possibilidade do surgimento de alguma alergia. “Raramente alguém descobre uma alergia antes, pois o comum é que descubram no momento do contato. No entanto, é possível se prevenir. A orientação é que ao utilizar um produto novo, deve-se colocar uma pequena quantidade no antebraço e aguardar por algumas horas. Repita por mais dois dias e, se não aparecer nenhum sinal de irritação, é sinal de que se pode usá-lo normalmente”, recomenda a dermatologista.
O importante é estar atento aos sinais, pois os cuidados com a beleza devem estar atrelados aos cuidados com a saúde. Atualmente, o mercado de cosméticos já dispõe de uma gama de produtos de beleza para quem tem alergia: são produtos hipoalergênicos e antialérgicos, indicados no combate à irritação e a outros problemas cutâneos.



quinta-feira, 2 de junho de 2016

Cabelos precisam de atenção redobrada nos dias frios

O frio exige tratamento diferenciado para os cabelos. No outono e inverno, tornam-se hábitos aumentar a temperatura do chuveiro, o uso mais frequente dos secadores, a diminuição das lavagens dos fios, o uso de boinas, chapéus e, como consequência, a caspa, fios opacos e sem brilho, ressecamento e queda.

O tricologista e terapeuta capilar do Instituto de Beleza Moça Bonnita, Arillson Christino, explica que o outono e o inverno são épocas propícias para o aparecimento de doenças do couro cabeludo, como caspa, coceira, eczema, seborreia e até queda dos fios: “No frio, o couro cabeludo fica menos hidratado por falta de suor e com isso surgem todas essas doenças relacionadas ao ressecamento da região”, afirma.

O especialista cita outros fatores que também podem influenciar, entre eles, a temperatura quente da água, que resseca e retira o óleo natural do couro cabeludo, além de proteger e lubrificar os fios. Por isso, a água deve estar sempre de morna para fria. O profissional recomenda que os cabelos devem ser lavados pelo menos três vezes por semana, para ficarem mais fortes e mais protegidos até das quedas, comuns nessa época do ano.
O uso de chapéus, boinas, toucas, lenços e gorros também deve ser moderado, pois acabam aumentando a oleosidade do cabelo e facilitam o surgimento de fungos e bactérias no couro cabeludo. Usar secador também merece atenção especial. Arillson recomenda que para proteger os cabelos das ações provocadas pelo ar quente e dar mais brilho aos fios, seja utilizado algum protetor térmico antes de usar o aparelho.

Mas, como nem sempre as mulheres conseguem tomar todas essas precauções e os danos já foram causados, a solução é buscar ajuda de cuidados de um especialista.  O expert em cabelos, conta que alguns tratamentos ajudam a recuperar os fios e deixá-los lindos e saudáveis.

Um deles é a “argiloterapia para o couro cabeludo”. Uma terapia capilar que primeiro utiliza óleo essencial apropriado ao fio do cabelo, para depois receber os benefícios da argila, que proporciona um peeling mecânico que fortalece o bulbo capilar. “Esse tratamento é bastante indicado para o inverno, pois regula a oleosidade, além de não ter contraindicação, afinal é fitoterápico”, conta.

Seguindo esses cuidados o resultado será garantido e os cabelos estarão saudáveis e prontos para as próximas estações.


quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Saúde dos olhos: mitos e verdades


Não coçar os olhos, alternar o tempo em que fica na frente do computador, remover a maquiagem completamente e não utilizar colírios sem recomendação médica são orientações comuns dadas pelos oftalmologistas para a saúde dos olhos. Porém, outras dúvidas surgem quando o assunto é a visão e a oftalmologista da Clínica Canto, dra. Ana Paula Canto, esclarece o que é mito e o que é verdade.                                     
Ficar muito tempo na frente do computador ou em ambientes climatizados requer alguns cuidados?
Verdade. É normal pessoas piscarem menos quando ficam muito tempo na frente do computador ou expostas ao ar condicionado e isso causa a Síndrome do Olho Seco. Por isso, recomendamos que sejam usados colírios lubrificantes com frequência, mas com recomendação médica. 
O uso do colírio diariamente faz bem à saúde?
Mito. Caso não tenha prescrição médica para seu uso contínuo, o colírio é desnecessário para limpar os olhos. A melhor forma de mantê-los limpos são as próprias lágrimas. 
Quando lavamos o rosto, nossos olhos já ficam limpos?
Em parte. Quando a pele não é oleosa, é normal os olhos ficarem limpos ao lavar o rosto. Já quando a pele é oleosa, é necessário, pelo menos uma vez ao dia, higienizar pálpebra, cílios e cantinhos dos olhos. Isso ajudará a remover secreções e evitará coceiras, irritações ou conjuntivites. 
É preciso evitar colocar ou coçar os olhos com os dedos?
Verdade. Como nossa mão tem muitas bactérias, ao entrar em contato com os olhos traz ciscos ou cílios. Qualquer objeto estranho deve ser tirado com água limpa e corrente. 
Doenças oftalmológicas podem ocorrer por influências externas?
Verdade. Ao entrar em contato com bactérias, ar seco, vento ou cosméticos, nossos olhos podem desenvolver as doenças inflamatórias. Caso não sejam tratadas causam danos à córnea. 
Podemos usar a camomila como remédio caseiro para os olhos?
Mito. Por ter efeito calmante, a camomila tem poder secante quando entra em contato com olhos. Seu extrato também pode trazer pólen e desenvolver alergias.
Dormir de maquiagem faz mal para os olhos?
Verdade. A maquiagem deve ser removida para evitar uma inflamação nas pálpebras, chamada blefarite, alergias ou outras irritações oculares. Já existem demaquilantes desenvolvidos e testados especificamente para a área dos olhos e para a limpeza e higiene dos cílios. Mas, apesar de serem produtos para os olhos, é preciso cuidado para que não entrem em contato para que não cause nenhuma lesão. 
Usar produtos de beleza fora da validade ou emprestar de outras pessoas podem causar danos à saúde dos olhos?
Verdade. É preciso ter cuidado ao compartilhar maquiagens, não só ao ir aos salões de beleza, mas também com seus pertences. Se uma outra pessoa estiver com alguma doença ocular, como conjuntivite, ela pode ser transmitida. Caso exista algum indício de alergia, o uso dos produtos deve ser suspenso e o oftalmologista deve ser procurado.