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domingo, 16 de setembro de 2018

Não use cotonete!



Muitas pessoas perguntam se o uso do cotonete, objeto de higiene pessoal utilizado principalmente para limpar os ouvidos da acumulação de cera, é recomendado pelos otorrinolaringologistas. A resposta é não.
Por que não usar? Porque o cerume - secreção proveniente das glândulas sebáceas que se encontram situadas no canal auditivo externo - que produzimos é benéfico, pois tem substâncias que combatem bactérias, fungos e vírus.
É importante lembrar que limpar demasiadamente o ouvido deixa a pele do canal auditivo externo absolutamente sem proteção. Portanto, qualquer contato com água que não esteja bem tratada, seja numa piscina ou o banho em casa, pode levar uma infecção aos ouvidos.
A limpeza diária com cotonete, como muitas pessoas fazem, além de tirar toda a proteção dos ouvidos, provoca um eczema, inflamação cutânea que produz um tipo de alergia caracterizada, inicialmente, por coceira e, depois, por uma aguinha que, ao sair, pode provocar uma infecção, exatamente pela falta de proteção.
Em síntese, não limpe os ouvidos com cotonete e, para fazê-lo, pegue a sua toalha e passe nas dobrinhas atrás das orelhas até onde o seu dedo alcançar.
Por José Eduardo Lutaif Dolci, professor titular de Otorrinolaringologia da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Contato: jose.dolci@fcmsantacasasp.edu.br


quinta-feira, 2 de junho de 2016

Cabelos precisam de atenção redobrada nos dias frios

O frio exige tratamento diferenciado para os cabelos. No outono e inverno, tornam-se hábitos aumentar a temperatura do chuveiro, o uso mais frequente dos secadores, a diminuição das lavagens dos fios, o uso de boinas, chapéus e, como consequência, a caspa, fios opacos e sem brilho, ressecamento e queda.

O tricologista e terapeuta capilar do Instituto de Beleza Moça Bonnita, Arillson Christino, explica que o outono e o inverno são épocas propícias para o aparecimento de doenças do couro cabeludo, como caspa, coceira, eczema, seborreia e até queda dos fios: “No frio, o couro cabeludo fica menos hidratado por falta de suor e com isso surgem todas essas doenças relacionadas ao ressecamento da região”, afirma.

O especialista cita outros fatores que também podem influenciar, entre eles, a temperatura quente da água, que resseca e retira o óleo natural do couro cabeludo, além de proteger e lubrificar os fios. Por isso, a água deve estar sempre de morna para fria. O profissional recomenda que os cabelos devem ser lavados pelo menos três vezes por semana, para ficarem mais fortes e mais protegidos até das quedas, comuns nessa época do ano.
O uso de chapéus, boinas, toucas, lenços e gorros também deve ser moderado, pois acabam aumentando a oleosidade do cabelo e facilitam o surgimento de fungos e bactérias no couro cabeludo. Usar secador também merece atenção especial. Arillson recomenda que para proteger os cabelos das ações provocadas pelo ar quente e dar mais brilho aos fios, seja utilizado algum protetor térmico antes de usar o aparelho.

Mas, como nem sempre as mulheres conseguem tomar todas essas precauções e os danos já foram causados, a solução é buscar ajuda de cuidados de um especialista.  O expert em cabelos, conta que alguns tratamentos ajudam a recuperar os fios e deixá-los lindos e saudáveis.

Um deles é a “argiloterapia para o couro cabeludo”. Uma terapia capilar que primeiro utiliza óleo essencial apropriado ao fio do cabelo, para depois receber os benefícios da argila, que proporciona um peeling mecânico que fortalece o bulbo capilar. “Esse tratamento é bastante indicado para o inverno, pois regula a oleosidade, além de não ter contraindicação, afinal é fitoterápico”, conta.

Seguindo esses cuidados o resultado será garantido e os cabelos estarão saudáveis e prontos para as próximas estações.


segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Cuidados com a pele x eczema da criança

A dermatite atópica (DA) em crian­ças, muitas vezes chamada de ecze­ma, não tem uma causa definida. A DA é parte do que se conhece como mancha alérgica ou mancha atópica (alergia alimen­tar, dermatite atópica, asma e rinite) e pode dar lugar a essas outras manifestações alér­gicas ou persistir durante a vida toda em um indivíduo.
“Com o aparecimento do eczema, a pele da criança pode tornar-se muito seca, craque­lenta, propícia a coceiras, o que permite a entrada de germes que podem causar infec­ções de pele. Com o tratamento apropriado, a barreira protetora da pele pode ser restau­rada. Nesse sentido, bons cuidados em rela­ção à pele podem ajudar na cura ou no con­trole do eczema e na prevenção de novas in­fecções”, afirma o pediatra e homeopata Moi­ses Chencinski (CRM-SP 36.349).
É importante também evitar a automedi­cação. “A pele é o maior órgão de nosso cor­po e qualquer substância passada nela pode ser absorvida. Isso pode trazer problemas mais sérios até do que a própria dermatite, que já não é simples por si só. Sempre bus­que orientação médica (pediatra, dermato­logista, alergologista) para diagnóstico, ava­liação e acompanhamento do quadro”, aler­ta Chencinski.
Para reduzir a severidade e a frequência dos surtos de DA em crianças, o pediatra lis­ta algumas dicas importantes:
Banho
- Banhe seu filho em água morna, não quente;
- Limite o tempo de banho para 5-10 mi­nutos;
- Use sabonete somente quando necessá­rio. Ele deve ser suave e sem perfume. Não use sabonetes líquidos;
- Enxague bem e, após o banho, enxugue suavemente a pele do seu filho até que ela fique seca;
- Se o seu filho faz uso de um medicamen­to para a pele, aplique-o quando a pele esti­ver quase seca. Use o remédio conforme as orientações médicas;
- Aplique um hidratante diariamente con­forme orientação médica.
Cuidados com a pele
- Para melhores resultados, aplique o hi­dratante pelo menos duas vezes por dia. Is­so evita o ressecamento e o aparecimento de rachaduras. O emprego do hidratante pode diminuir a necessidade de medicamentos para a dermatite;
- Mantenha as unhas do seu filho curtas e lisas. Isso diminui a probabilidade de que ao coçar, a criança perfure a pele.