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terça-feira, 27 de junho de 2017

Como tratar e evitar as olheiras



O rosto é o nosso cartão de visitas, mas infelizmente os primeiros sinais de envelhecimento surgem exatamente na região da face. A olheira, cujo nome médico é hiperpigmentação periorbital, é um problema comum que atinge mais frequentemente as mulheres. Embora não tenha impacto na saúde física, afeta a autoestima e a qualidade de vida.
Isso porque essa condição interfere na aparência facial, causando um aspecto de cansaço, tristeza ou até mesmo de ressaca, o que pode comprometer a vida social e profissional de quem sofre com esse problema. Segundo a dra. Tatiana Nahas, oftalmologista, especialista em cirurgia de pálpebras e Chefe do Serviço de Plástica Ocular da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, a olheira é a diferença de cor entre a pele que reveste as pálpebras e o restante da pele facial.
“A região ao redor dos olhos, que chamamos de periorbital, é uma das primeiras áreas a mostrar os sinais do envelhecimento. Além das rugas e da flacidez, é muito comum ocorrer a hiperpigmentação dessa região, ou seja, as temidas olheiras”, explica a médica, que responde sobre as principais dúvidas dos pacientes.
De onde vêm as olheiras?
A origem das olheiras é complexa e inclui diversos fatores. As causas podem ser primárias, quando há fator genético envolvido, ou secundárias quando há apenas fatores ambientais. Não há uma definição exata de sua origem, mas hipóteses sugerem fatores como hereditariedade, excesso de exposição solar, hiperpigmentação pós-inflamatória, excesso de vascularização subcutânea, hipertransparência da pele, edema periorbital e herniação da gordura palpebral como as causas mais prováveis.
Os descendentes de árabes, turcos, hindus e ibéricos costumam herdar essa característica geneticamente. Mas, ela pode se agravar se a pessoa se expuser aos fatores de risco, como fumar, consumir álcool em excesso, dormir pouco e fizer uso de certos medicamentos. Portanto, existem condições mistas. Outros fatores de risco envolvidos nas olheiras são as doenças alérgicas, como rinite e asma, doenças que atingem os rins, coração e tireoide.
Quais são os tipos de olheira?
Como há diferentes tipos de olheiras, é preciso cautela nos tratamentos. Cada paciente irá demandar uma ou mais terapêuticas diferentes, mesmo porque raramente a olheira é causada por apenas um fator. A melhora dos “olhos escuros e cansados” é feita por combinações de tratamento.
·         Pigmentar (olheira verdadeira): olheiras que surgem pelo acúmulo da melanina. O tratamento deve ser realizado em conjunto com o dermatologista, que geralmente aplica laser para melhora do quadro.
·         Muscular: ocorre quando há hipertrofia do músculo orbicular pré-tarsal: o tratamento com toxina botulínica alcança bons resultados.
·         Bolsa de gordura: por protusão (protuberância) das bolsas de gordura inferiores. O tratamento é feito por meio da blefaroplastia (cirurgia de pálpebras) inferior transconjuntival ou transcutânea.
·         Sulco Nasojugal: ocorre pela formação de sombra abaixo dos olhos por evidência do ligamento palpebromalar (ou sulco nasojugal). O tratamento é feito com preenchimento com ácido hialurônico.
Como a toxina botulínica melhora aspecto da olheira?
Quando a pessoa sorri e fica um “gordinho” logo abaixo dos cílios, significa que ela tem um músculo orbicular mais espesso e forte que, ao se contrair, simula uma olheira. Para amenizar esse aspecto, é usada a toxina botulínica para diminuir a contração das fibras musculares. O tratamento dura no máximo seis meses.
Como o preenchimento melhora o aspecto da olheira?
Existem diversos preenchedores faciais. O mais próximo do “ideal”, atualmente, é o ácido hialurônico. Ele está presente em diversos tecidos do organismo, inclusive na pele, mas perde suas qualidades de hidratação e elasticidade com o tempo. Por isso quando confeccionado industrialmente possui ligações intercelulares mais estáveis (crosslinking) e pode durar até 18 meses. O ácido hialurônico é usado para preencher espaços entre as células e quando colocado no sulco nasojugal dá volume a uma área deprimida, refletindo mais luminosidade no local tratado, disfarçando as olheiras.
Como a blefaroplastia melhora o aspecto da olheira?
Nos casos em que há excesso de pele ou de gordura nas pálpebras, é possível corrigir por meio de uma blefaroplastia, cirurgia feita nas pálpebras.
É possível prevenir? 
Dicas para prevenir o agravamento ou surgimento das olheiras:
·         Dormir de 7 a 8 horas por noite
·         Não fumar
·         Consumir álcool com moderação
·         Evitar coçar os olhos, pois a fricção pode levar ao rompimento de vasos sanguíneos e consequentemente ao escurecimento das pálpebras
·         Usar protetor solar específico para a região dos olhos e evitar a exposição solar, mesmo que esteja usando protetor solar
·         Diminuir o consumo de sal e sódio, pois essas substâncias levam à retenção de líquido, que pode impactar no inchaço das pálpebras.


sexta-feira, 23 de junho de 2017

Mitos e verdades sobre a conjuntivite


A conjuntivite é uma das doenças oculares mais comuns no Brasil. É a inflamação ou infecção - dependendo da gravidade - da membrana mucosa que reveste a parte branca do globo ocular. Geralmente provoca aumento da secreção do muco, acentuada pela irritação, e pode ser causada por uma série de fatores.

Olhos avermelhados, irritados e difíceis de abrir pela manhã são alguns dos sintomas comuns, mas para saber identificar qual o tipo de conjuntivite e o tratamento adequado só mesmo recorrendo à orientação medica.

Para ajudar a esclarecer sobre os riscos que envolvem a doença, o oftalmologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Gustavo Seibin Takahashi, elencou os principais mitos e verdades sobre a conjuntivite.

Existem vários tipos de conjuntivite?
Verdade.
Na maior parte dos casos, elas são causadas por uma infecção de origem bacteriana ou viral, mas podem ser provocadas também por alergias – cerca de 20% da população mundial é propensa a desenvolver este tipo de inflamação.

Os tratamentos para conjuntivite viral e bacteriana são iguais?
Mito.
No caso da viral é necessário apenas o uso de soro fisiológico para limpeza, colírios e compressas geladas para o alívio da dor. Já a bacteriana, exige medicação com antibióticos.

A conjuntivite alérgica é transmissível?
Mito.
Neste caso a conjuntivite é uma reação do organismo do próprio paciente, podendo ser provocada por substâncias como poeira, pólen, mofo, produtos de maquiagem, entre outros. Por isso, não há risco de transmissão.

Colírio pode ser usado todos os dias e também nos casos de conjuntivite?
Verdade, com uma ressalva.
Mesmo aqueles que servem apenas para lubrificar os olhos também são consideramos medicamentos, por isso é importante atenção ao excesso. A utilização diária ou pontual (para o tratamento de conjuntivite) de qualquer tipo de colírio deve ser adotada somente sob recomendação médica.

Coçar os olhos pode causar conjuntivite?
Verdade.
As mãos estão cheias de microrganismos e bactérias que provocam irritação nos olhos, levando até ao desenvolvimento de uma inflamação ou infecção.

Lentes de contato causam a conjuntivite?
Mito, com ressalvas.
A utilização do tipo adequado e o manejo de forma correta não causarão conjuntivite. Somente as lentes que não recebem a higienização necessária podem ser uma fonte de contaminação para os olhos. Além disso, se estiverem mal colocadas também causam irritação e, quando não reposicionadas a tempo, podem iniciar um processo inflamatório. Mas é recomendável evitar o uso caso esteja com conjuntivite.

Águas do mar ou de piscina causam conjuntivite?
Mito.
Se banhar em águas sujas pode causar inflamação ocular, que não é conjuntivite. Além disso, um paciente diagnosticado não pode frequentar piscina, pois o cloro agrava os sintomas.

Ficar perto de uma pessoa com conjuntivite automaticamente causa transmissão?
Depende.
Varia de acordo com a imunidade de cada pessoa. Além disso, é preciso levar em consideração se houve contato direto com o microrganismo que causou a infecção. Aqui vale uma atenção especial às mães que amamentam devido à proximidade frequente com os bebês.

Receitas caseiras como moeda no olho e leite materno ajudam?
Mito.
É importante enfatizar que tratamentos caseiros e automedicação podem elevar as chances de complicações da conjuntivite e, em casos mais graves, há o risco de comprometer a visão. O ideal é procurar um oftalmologista assim que aparecerem os primeiros sintomas para orientação e acompanhamentos adequados.

Usar óculos ajuda a evitar o contágio?
Mito.
Não diminui as chances de transmissão, porém o uso de óculos escuros alivia a dor, já que um dos sintomas é a fotofobia – sensibilidade à luz.


terça-feira, 14 de março de 2017

Qual tom de sombra combina com seus olhos?


Existem tons de sombra que harmonizam com qualquer cor de olho, como é o caso do preto e marrom, cores universais que realçam a beleza feminina de uma maneira singular. Mas, para ressaltar e sair do comum, nada melhor do que conhecer quais as cores que exploram melhor sua beleza.

“A maquiagem não pode restringir ninguém a usar apenas um combinado de tons, ela deve libertar com novas opções criativas de compor o visual e ir além do comum”, afirma a maquiadora Renata Almeida, proprietária e docente da Renata Almeida Escola de Maquiagem em São Paulo.

A primeira dica da maquiadora é universal: sombras escuras avivam olhos claros, sombras claras enfatizam olhos escuros. Agora, confira quais as cores que valorizam determinados tons de olhos.

Castanho
Renata diz que o olho castanho é o mais democrático, pois é a mistura de todas as cores primárias e por isso harmoniza com todos os tons, porém existem alguns especiais, como a gama do azul, roxo, vinho, dourado e o rosa.

Verde
Já o olho verde, pode variar mais para pigmentos amarelados e azulados, por isso esses olhos têm uma variação de tons tão grande. Para realçar, a maquiadora recomenda apostar nos tons profundos puxados para o vermelho e o bordô, o dourado e cinza. Lembrando que se usar um tom mais escuro que seu olho, o destaque vai ser maior. E quem tem olho verde, pode usar sombra verde? A maquiadora diz que só não pode, como deve usar, sempre seguindo o conceito que o escuro favorece o claro.

Azul
Os olhos azulados pedem sempre cores mais escuras que seu tom, seja um delineado preto, um esfumado marrom ou grafite, ou mesmo o contraste do dourado e bronze, ou um toque avermelhado como o vinho.
E um ótimo truque coringa e universal: se quiser cor, mas com um toque discreto, aposte no delineado colorido e bem esfumado abaixo dos cílios inferiores, fica lindo e os tons metalizados estão super em alta, aproveite a tendência! E para fechar, nunca esqueça que, independente do esfumado ou delineado que fizer, os cílios precisam estar definidos, pois eles garantem mais expressividade ao seu olhar.


domingo, 19 de fevereiro de 2017

Maquiagem para o Carnaval

O Carnaval está chegando! É a época perfeita para se divertir com os amigos, família e companheiros, em bloquinhos de rua repletos de folia, músicas e gente bonita, ou nos clubes. E, como o Carnaval pede um look mais divertido, a maquiagem deve seguir a mesma linha.

Por isso a maquiadora Renata Almeida selecionou dicas bacanas de como se preparar para a festa brasileira mais divertida do ano. E não se esqueça: no Carnaval tudo é permitido!

Como o calor ainda está bem intenso,é importante levar isso em consideração na hora de compor o visual e a make, para não passar apertos durante a folia. “Procure aplicar o conceito ‘menos é mais’, com roupas frescas e arejadas e make leve com toque natural”, diz ela. Para compor a pele, a melhor escolha é usar um protetor solar com cor, que protege no mesmo instante que iguala o tom do rosto, recomenda a maquiadora.

Se quiser algo mais artístico, alguns truques simples podem ser usados para criar uma make mais conceitual. Sabe aquela meia-calça arrastão guardada no fundo da gaveta? Renata ensina um truque coringa: recorte uma pequena parte e use sobre a pele pincelando sombra por cima, criando um aspecto diferente e superbonito, como se fosse a textura da pele de um animal. É possível fazer associações com jacaré e onças, dependendo da combinação de cores que serão usadas.

Nos olhos, além das diversas opções de cores de esfumados, é possível usar um postiço bem artístico, facilmente encontrado em lojas e perfumarias que vendem produtos de beleza. Eles por si só, darão um toque todo diferente e criativo para a maquiagem. Para fechar a composição dos olhos, uma boa opção é adicionar cores usando lápis de olhos coloridos para delinear toda a extensão, e, na linha d’água, lápis de olho branco para abrir o olhar, e até mesmo glitter, para quem gosta de brilho.

Quer lábios destacados com criatividade e bastante brilho? Renata dá uma dica bem bacana: “escolha um batom matte da sua preferência para criar uma camada de cor, por cima aplique o primer para glitter e depois, com a ajuda de um pincel chato, adicione glitter da cor da sua preferência”. Só será preciso a ajuda de um canudinho para tomar água, que é indispensável no Carnaval.

Make pronta? Coloque a fantasia de sua preferência e arremate o cabelo com um enfeite bem bonito e vá curtir o feriado com muita alegria!


quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Praias e piscinas pedem atenção redobrada com os olhos


O verão está no auge, com muitas pessoas de férias e aproveitando as altas temperaturas para se refrescar nas praias e piscinas. É um período para relaxar, mas sem deixar de lado alguns cuidados com a saúde dos olhos. Confira dicas para evitar situações que estraguem o momento de descanso, segundo o oftalmologista do Hospital de Olhos Paulista, dr. Ibraim Viana Vieira.

Na água
Ambientes aquáticos, naturais ou artificiais podem concentrar diversas bactérias, vírus e protozoários que provocam infecções oculares. A conjuntivite, inflamação da membrana que reveste a parte externa do globo ocular, é uma delas. O sal do mar e o cloro das piscinas são outros agentes que irritam os olhos, podendo causar vermelhidão, ardência e a sensação de olho seco. Ao sair da água, é recomendado usar um colírio lubrificante para melhorar esses sintomas e “lavar” a superfície ocular.

Atenção às lentes de contato
Nessa época do ano, quem necessita de óculos de grau, muitas vezes, prefere utilizar lentes de contato para não precisar se preocupar com a perda do objeto ou mesmo por questões estéticas. Entretanto, não é indicado nadar usando as lentes, uma vez que agentes infecciosos podem se aderir à sua superfície ou mesmo à superfície da córnea, levando a infecções graves. Se a exposição à água for inevitável, são indicadas as lentes de descarte diário, que, depois de utilizadas, devem ser jogadas fora.

Uso de óculos escuros
Óculos escuros são itens obrigatórios ao tomar sol para blindar os olhos dos raios UVA e UVB. Mais do que acessórios estéticos, auxiliam na prevenção de uma série de lesões oculares. Entre elas, a ceratite, caracterizada pela inflamação na córnea; aparecimento de pterígio, crescimento de uma membrana fibrovascular sobre a córnea; e catarata, a opacificação do cristalino. É importante destacar que ao adquirir um par de óculos escuros, deve-se verificar a qualidade das lentes, que devem ser capazes de filtrar entre 99% e 100% de toda a radiação ultravioleta (abaixo dos 400 nm) e filtrar a chamada radiação azul (entre 400 e 500 nm). Os óculos devem possuir um selo que ateste a proteção UV. Optar por modelos de procedência duvidosa é mais crítico do que não usar nada, pois causa a dilatação da pupila devido à baixa luminosidade, permitindo a entrada dos raios nocivos.

Protetores solares e repelentes
Ao utilizar protetor solar ou repelente de insetos é importante evitar o contato com olhos, devido ao risco de lesões decorrentes dos produtos químicos.  O ideal é lavar as mãos imediatamente após a aplicação e, no caso de transpiração excessiva, retirar o repelente da região do rosto, pois pode escorrer para os olhos. Caso ocorra algum descuido, recomenda-se enxaguar a região com água mineral ou filtrada.

Se mesmo com todos esses cuidados e prevenções algum tipo de irritação ocular aparecer, como vermelhidão, coceira, dor, secreção ou incômodo pela incidência de luz, é fundamental procurar um oftalmologista e evitar a automedicação. Qualquer tratamento, sem a devida orientação de um médico, pode agravar o problema.


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Dicas de make para a primavera-verão


Um novo conceito de beleza, mais fresh, natural e quente, propício pa­ra o clima ensolarado da primavera-verão: essa é a tendência em maquiagem pa­ra os próximos meses.
“O novo conceito traz o azul e o rosa em tons pastel, cores com acabamento metáli­co como o cobre e o bron­ze, além do marrom que migra diretamente do in­verno e continua super­tendência nesta estação”, conta a maquiadora Rena­ta Almeida.
Confira as tendências e arrase na produção!
- Olhos
A maquiadora diz que a sombra metálica é ótima para uma produção mais noturna, pois seu brilho e intensidade combinam perfeitamente com a noi­te, indo do happy hour pa­ra um jantar mais formal ou mesmo uma balada.
O azul será uma das principais cores dessa estação e para quem não gosta de ousar com esfumados nesse tom, pode abusar dos deli­neados. “É uma maneira sutil de colocar no­vas cores na make”, recomenda Renata.
- Lábios
O acabamento matte continua sendo um dos queridinhos de beleza, mas ele dá um pouco de espaço para o batom cremoso e o gloss, o que dá um ar juvenil e harmoni­za com o look formal do trabalho até o des­pretensioso fim de semana. O rosa quartzo é uma das cores da estação, aproveite o tom nos lábios.
O marrom continua em alta e é a maior ins­piração dos anos 90, década que está fazendo o maior sucesso na moda e na beleza. A cartela de tons se transforma em um be­lo nude para as morenas e negras, e também, cria um contraste muito bonito pa­ra as mulheres brancas.
- Pele
A pele continua com o toque iluminado, fresco e natural, perfeito para a brasileira e o clima tropi­cal, e, segundo a maquia­dora, é uma tendência que veremos por muitas tem­poradas.
O contorno não desapa­rece nesse período, mas surge mais suave e com o toque sun-kissed nas maçãs do rosto e levemente nas têmpo­ras. Aproveite o tom mais bronzeado da es­tação e escolha os iluminadores mais quen­tes, com toques dourados.
Renata Almeida finaliza as dicas dizen­do que as tendências desta primavera trou­xeram uma democratização da beleza, pois são favoráveis a qualquer fenótipo e realçam a beleza feminina.


quarta-feira, 27 de abril de 2016

Como acabar com a irritação na vista

Quem passa muitas horas diante do computador, smartphone ou dos livros costuma enfrentar períodos de irritação e ressecamento ocular. Lágrimas artificiais podem ajudar a controlar o problema, mas apenas temporariamente. Portanto, vale a pena seguir algumas recomendações do oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, para ter olhos sempre saudáveis:
1.    Condicione-se a piscar mais frequentemente. As pessoas piscam entre 14 e 18 vezes por minuto. O piscar promove uma limpeza de toda sujeira e oleosidade depositada na superfície dos olhos e os mantém hidratados. O problema é que, diante de um computador, de um livro, da TV ou de algum outro acessório tecnológico, as pessoas acabam piscando muito menos. Sendo assim, aos poucos passam a sofrer com o ressecamento dos olhos e a irritação desencadeada pelo acúmulo de sujeira. Uma boa ideia é recorrer a aplicativos de celular que alertam para a necessidade de piscar. Ou ainda se programar para fazer pausas a cada 60 minutos e piscar durante 20 segundos.
2.    Evite vento no rosto. Seja do ventilador ou do ar-condicionado, o vento resseca a superfície dos olhos mais do que o normal. Até mesmo o vento do secador de cabelo não é saudável para os olhos, porque compromete toda a sua lubrificação – lembrando que, além de limpar e manter os olhos lubrificados, as lágrimas têm também anticorpos e proteínas de defesa que são muito importantes no combate a bactérias oportunistas. Sendo assim, quem vai sair num dia de muito vento deve, no mínimo, estar bem protegida com óculos de sol.
3.    Coma mais peixes e nozes. As lágrimas têm óleos análogos ao ômega-3 e ao ômega-6, que são ácidos graxos. Sendo assim, se a pessoa tem tendência ao ressecamento dos olhos, terá também uma deficiência dessas substâncias que precisa ser compensada. O ideal, neste caso, é mudar o hábito alimentar, incluindo diariamente mais peixes e nozes (castanha-do-pará, castanha-de-caju, amêndoas, amendoim etc.) à alimentação. Em caso de intolerância, uma alternativa é recorrer aos suplementos – sempre com recomendação do oftalmologista.
4.    Tenha mais cuidado com os olhos. Cuidar bem dos olhos deveria ser uma rotina na vida das pessoas. Começa por sempre lavar bem as mãos antes de tocar ou coçar os olhos, manter sempre óculos e lentes de contato devidamente higienizados, jamais dormir com as lentes de contato, evitar exposição ao sol sem proteção de óculos escuros, evitar mergulhar em águas não tratadas ou muito povoadas etc. Mas a recomendação principal é sempre buscar um serviço especializado em caso de algum mal-estar visual, vermelhidão e irritação prolongada.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Tendências de maquiagem para 2016

O novo ano chega com novas inspirações e tendências de maquiagem. Em 2016, o foco está na pele natural, e sim, o acabamento da base e corretivo continuará leve, principalmente no verão.
“A pele permanece com cobertura leve e com aquele brilho bonito e aparência de bem cuidada, com viço natural”, afirma a maquiadora Renata Almeida. Para alcançar esse efeito verão, a principal ferramenta será o pincel duo fiber, aquele que possui duas camadas de cerdas sobrepostas, o que deixará o acabamento leve e poderá ser usado para aplicar base, corretivo, iluminador e blush.
Uma dica importante da maquiadora: nunca se esqueça de aplicar o protetor solar, principalmente se sua atividade do dia for externa, ao ar livre. Proteger a pele dos raios solares é a premissa para uma beleza natural e saudável.
Olhos
Vai ter cor nesse verão! A make dos olhos surge mais colorida e presente, o nude das temporadas anteriores fica em stand by e dá lugar aos delineadores coloridos e sombras metalizadas. Se quiser um destaque a mais, os pigmentos são ideais, mais concentrados e com um lindo brilho.
Boca
Os batons coloridos nunca saem de moda, principalmente os vermelhos e rosados, porém, o que retorna com tudo nesse verão é o gloss, seja com acabamento brilhoso e translúcido ou com cobertura intensa e brilho.
Faça você mesma
Seguindo essas dicas, a maquiadora Renata Almeida montou um passo a passo simples de fazer em casa que mescle as tendências de beleza. Mãos à obra!
Com a pele limpa, aplique uma camada de protetor solar específico para seu tipo de pele em todo o rosto sem esquecer as orelhas e pescoço. Após a absorção da pele e com um pincel duo fiber, espalhe uma fina camada de base que seja leve e fluida, para não pesar o visual e deixar o acabamento natural e bonito, como se você estivesse acordado daquele jeito. Para o acabamento da pele, aplique um blush natural nas maçãs do rosto e logo acima uma delicada camada de iluminador, o que vai deixar a pele com o glow do verão.
Com a pele feita, vamos aos olhos e boca para finalizar.
Nos olhos, para um ar moderno e colorido, pode fazer um fino delineado com um lápis de olho na cor azul rente aos cílios superiores e inferiores, esfumando com a ponta do dedo anelar para dar suavidade. Essa cor vai ressaltar ainda mais os olhos, sejam castanhos, esverdeados ou azuis, além de dar o toque colorido da estação. Não se esqueça de aplicar o rímel para ajudar a intensificar o olhar. Nos lábios, um pouco de gloss ou balm rosado para dar o tom de saúde e fechar a make com chave de ouro.


quarta-feira, 7 de outubro de 2015

Saúde dos olhos: mitos e verdades


Não coçar os olhos, alternar o tempo em que fica na frente do computador, remover a maquiagem completamente e não utilizar colírios sem recomendação médica são orientações comuns dadas pelos oftalmologistas para a saúde dos olhos. Porém, outras dúvidas surgem quando o assunto é a visão e a oftalmologista da Clínica Canto, dra. Ana Paula Canto, esclarece o que é mito e o que é verdade.                                     
Ficar muito tempo na frente do computador ou em ambientes climatizados requer alguns cuidados?
Verdade. É normal pessoas piscarem menos quando ficam muito tempo na frente do computador ou expostas ao ar condicionado e isso causa a Síndrome do Olho Seco. Por isso, recomendamos que sejam usados colírios lubrificantes com frequência, mas com recomendação médica. 
O uso do colírio diariamente faz bem à saúde?
Mito. Caso não tenha prescrição médica para seu uso contínuo, o colírio é desnecessário para limpar os olhos. A melhor forma de mantê-los limpos são as próprias lágrimas. 
Quando lavamos o rosto, nossos olhos já ficam limpos?
Em parte. Quando a pele não é oleosa, é normal os olhos ficarem limpos ao lavar o rosto. Já quando a pele é oleosa, é necessário, pelo menos uma vez ao dia, higienizar pálpebra, cílios e cantinhos dos olhos. Isso ajudará a remover secreções e evitará coceiras, irritações ou conjuntivites. 
É preciso evitar colocar ou coçar os olhos com os dedos?
Verdade. Como nossa mão tem muitas bactérias, ao entrar em contato com os olhos traz ciscos ou cílios. Qualquer objeto estranho deve ser tirado com água limpa e corrente. 
Doenças oftalmológicas podem ocorrer por influências externas?
Verdade. Ao entrar em contato com bactérias, ar seco, vento ou cosméticos, nossos olhos podem desenvolver as doenças inflamatórias. Caso não sejam tratadas causam danos à córnea. 
Podemos usar a camomila como remédio caseiro para os olhos?
Mito. Por ter efeito calmante, a camomila tem poder secante quando entra em contato com olhos. Seu extrato também pode trazer pólen e desenvolver alergias.
Dormir de maquiagem faz mal para os olhos?
Verdade. A maquiagem deve ser removida para evitar uma inflamação nas pálpebras, chamada blefarite, alergias ou outras irritações oculares. Já existem demaquilantes desenvolvidos e testados especificamente para a área dos olhos e para a limpeza e higiene dos cílios. Mas, apesar de serem produtos para os olhos, é preciso cuidado para que não entrem em contato para que não cause nenhuma lesão. 
Usar produtos de beleza fora da validade ou emprestar de outras pessoas podem causar danos à saúde dos olhos?
Verdade. É preciso ter cuidado ao compartilhar maquiagens, não só ao ir aos salões de beleza, mas também com seus pertences. Se uma outra pessoa estiver com alguma doença ocular, como conjuntivite, ela pode ser transmitida. Caso exista algum indício de alergia, o uso dos produtos deve ser suspenso e o oftalmologista deve ser procurado.


sexta-feira, 12 de junho de 2015

Tire suas dúvidas sobre o glaucoma



Poucas pessoas sabem sobre o glaucoma e como ele afeta a qualidade de vida dos pacientesA especialista em glaucoma do IMO, a oftalmologista Márcia Lucia Marques (CRM-SP 110.583), explica sobre a doença, e fala sobre a prevenção, o diagnóstico, o tratamento e o manejo da doença por pacientes e oftalmologistas. Confira:
A idade é um fator de risco importante para o glaucoma?Pense em alguém que você conheça que tem glaucoma. As chances de que essa pessoa seja um idoso são grandes, pois a doença afeta mais de 2,2 milhões de americanos com mais de 40 anos de idade, com a maior incidência de casos a partir dos 70 anos ou mais. Apesar das dificuldades para realização de estudos epidemiológicos em nosso país, a Sociedade Brasileira de Glaucoma aponta cerca de 900.000 portadores da doença no Brasil; provavelmente, 720.000 são assintomáticos. Dentre os fatores de risco conhecidos para a doença, a idade é responsável pelo aumento considerável da incidência e da prevalência de glaucoma.
Além do desafio do diagnóstico precoce, o glaucoma é uma doença de difícil manejo?
O glaucoma é uma doença que apresenta desafios para o paciente e para o oftalmologista. Quando o glaucoma é tratado em seus estágios iniciais, a perda da visão pode ser prevenida. No entanto, os estudos mostram que mais da metade dos pacientes com glaucoma não aderem aos planos de tratamento prescritos devido a fatores que incluem dificuldades em aplicar colírios, falta de educação sobre a medicação e esquecimento. Muitos pacientes lutam diariamente para aderir ao tratamento, especialmente os que estão gerenciando outros problemas de saúde ao mesmo tempo. Mas, para cada dificuldade, há uma solução, que pode ser desenvolvida para cada paciente. Não tenha medo de perguntar ao oftalmologista tudo o que você precisa saber sobre o tratamento do glaucoma.
Um trabalho apresentado durante o congresso anual da Academia Americana de Oftalmologia, revelou que mulheres que tomaram contraceptivos orais por um período de três anos ou mais são duas vezes mais propensas a desenvolver glaucoma. Como as mulheres podem se prevenir da doença, visto que a pílula é um dos contraceptivos mais difundidos?Os autores desse estudo alertaram ginecologistas e oftalmologistas, destacando que estes profissionais precisam estar atentos para o fato que os contraceptivos orais podem desempenhar um papel importante em quadros glaucomatosos. Estes profissionais devem informar suas pacientes sobre a importância dos exames de visão periódicos e sobre os outros fatores de risco para a doença, visando a prevenção do glaucoma. Embora os resultados do estudo não indiquem claramente que os contraceptivos orais tenham um efeito causador no desenvolvimento do glaucoma, eles indicam que o uso, de contraceptivos orais, a longo prazo,  pode ser um fator de risco potencial para o glaucoma. E este dado pode ser considerado como parte do perfil de risco para uma paciente em conjunto com outros fatores de risco existentes já conhecidos, tais como: etnia, história familiar de glaucoma, história de aumento da pressão intraocular ou defeitos no campo visual existentes.
Pesquisadores de Taiwan descobriram que as pessoas com apneia do sono são muito mais propensas a desenvolver glaucoma em comparação com aquelas sem esta condição. Como se estabelece essa relação?Este estudo determinou que a apneia obstrutiva do sono não é simplesmente um marcador para a saúde debilitada. Na verdade, a apneia é um fator de risco independente para o glaucoma de ângulo aberto. A relação entre as duas condições é significativa, dado o grande número de pessoas no mundo que sofrem com elas. A apneia do sono é uma condição crônica que bloqueia a respiração durante o sono em mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo.  Durante uma crise de apneia obstrutiva do sono, as vias aéreas tornam-se bloqueadas, provocando uma pausa na respiração que pode perdurar por até dois minutos. Os sintomas incluem ronco alto e sonolência diurna persistente. O glaucoma afeta cerca de 60 milhões em todo o mundo. Se não for tratada, a doença reduz a visão periférica e, eventualmente, pode causar cegueira, danificando o nervo óptico. Apenas metade das pessoas que tem glaucoma está ciente disso porque a doença é indolor e a perda de visão é tipicamente gradual. O estudo encoraja os médicos a alertarem os pacientes com apneia obstrutiva do sono sobre a associação entre a apneia e o glaucoma de ângulo aberto. A pesquisa pode ser usada como um mote para levantar a questão e incentivar o tratamento das duas condições.
De acordo com um estudo realizado com mais de 300.000 pacientes pela Escola de Medicina da Universidade de Michigan, pessoas que tomam estatinas para reduzir o risco de doenças cardiovasculares são menos propensas a serem diagnosticadas com a forma mais comum de glaucoma. Como se estabelece esse fator de proteção contra a doença?Segundo os autores desse estudo, o risco para o glaucoma foi reduzido em 8% em pacientes que tomaram estatinas continuamente por dois anos, em comparação com os pacientes que não tomavam estatinas. Segundo o estudo, o uso de estatinas pode ser mais relevante antes que o glaucoma seja diagnosticado ou nos primeiros estágios da doença. A pesquisa pode levar a novos tratamentos preventivos que poderiam beneficiar especialmente os grupos de maior risco, incluindo negros e aqueles com história familiar de glaucoma. A capacidade das estatinas de reduzir o risco aparente de glaucoma é devida a vários fatores, incluindo um fluxo de sangue melhorado para o nervo óptico e para células nervosas da retina, além de uma melhor saída do humor aquoso, o que pode reduzir a pressão intraocular.
Mudar o estilo de vida do paciente portador de uma doença crônica é um desafio para todos os profissionais de saúde. Para o paciente com glaucoma, por exemplo, é importante fazer exercícios físicos regularmente?Estudos sugerem que pacientes com glaucoma de ângulo aberto que se exercitam regularmente  – pelo menos 3 vezes por semana –  podem ser capazes de reduzir sua pressão intraocular  em até 20%. Mas se estes pacientes deixam de se exercitar por mais de duas semanas, a pressão intraocular aumenta novamente. Quando o assunto é a prática de exercícios físicos, o paciente com glaucoma precisa saber que a ioga e outros exercícios que envolvem posições de cabeça para baixo podem ser prejudiciais para o prognóstico da doença.  É importante dizer também que os exercícios físicos não têm efeito algum sobre o glaucoma de ângulo fechado. E podem, de fato, aumentar a pressão ocular em pacientes com glaucoma pigmentar. Exercícios de alto impacto podem liberar mais pigmentação da íris destes pacientes.  É fundamental que o paciente glaucomatoso converse com seu médico sobre  o programa de exercícios mais adequado.
O uso dos óculos de sol é essencial para o paciente com glaucoma?O glaucoma pode deixar os olhos mais sensíveis à luz e ao brilho do sol. Medicamentos para melhorar este sintoma podem agravar o problema. Os óculos de sol resolvem a questão e são importantes para a prevenção da catarata e de outras doenças da retina.  É importante lembrar que os óculos escuros não precisam ser caros. O mais importante é escolher óculos que bloqueiem pelo menos 99% dos raios UVB e 95% dos raios UVA.
Na internet há uma grande oferta de “remédios naturais” para o tratamento do glaucoma. Eles realmente auxiliam o tratamento do paciente?Uma série de remédios naturais e ervas  têm sido anunciados na internet como “bons para o tratamento do glaucoma”.  Por exemplo, não há evidências científicas de que o mirtilo – fitoterápico popular para distúrbios oculares – seja eficaz na prevenção ou no tratamento do glaucoma. Alguns estudos têm relatado que o ginkgo biloba  pode ter propriedades que oferecem benefícios aos pacientes com glaucoma, tais como o aumento do fluxo de sangue no olho, sem alterar a pressão arterial, a frequência cardíaca e a pressão intraocular. No entanto, muitas pesquisas ainda precisam ser feitas para comprovar estes benefícios. Não há a menor evidência que esta substância possa ser usada com segurança no tratamento do glaucoma. É importante não interromper a medicação prescrita pelo oftalmologista, pois a segurança dos medicamentos para o tratamento desta moléstia já foi atestada.
Mais informações sobre o glaucoma: www.imo.com.br

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Saiba mais sobre a micropigmentação



Micropigmentação é o processo de implantação de pigmentos na primeira camada da pele, denominada derme. É, grosso modo, uma “tatuagem” superficial usada para desenhar sobrancelhas, iluminar, sombrear, delinear olhos, delinear e preencher lábios, cobrir falhas no couro cabeludo, disfarçar cicatrizes ou até mesmo redesenhar todo o complexo mamário.
A finalidade da micropigmentação é facilitar a vida e aumentar a autoestima da mulher moderna, oferecendo praticidade para deixá-la mais bonita sem perder tempo na frente do espelho, ficando com o visual moderno, sentindo-se bela 24 horas por dia.
Um trabalho de micropigmentação dura cerca de 2 a 5 anos, sendo necessário retoque após esse período. Com a finalidade de parecer cada vez mais natural, esse trabalho também conhecido como maquiagem definitiva, vem devolvendo a autoestima a milhares de mulheres que se sentem incomodadas com defeito estético.
Você pode realçar seus traços, por exemplo. Com um delineador suave nos olhos, consegue-se um resultado muito sensual e delicado, ou para disfarçar imperfeições, como uma falha nas sobrancelhas ou até mesmo a falta delas.
Como é feito
Segundo a instrutora master Eliana Giaretta, com o auxílio de um paquímetro, a profissional mede o rosto da cliente, achando as medidas e a simetria perfeita para ela. Então, simula-se um desenho que harmonize com o rosto e a personalidade da pessoa. A profissional desenha o trabalho a ser executado a lápis antes de proceder, ou seja, a cliente sabe exatamente como ficará o resultado, evitando assim a possibilidade de não gostar do resultado.
Procedimentos
No caso das sobrancelhas, o resultado é muito significativo, pois muitas vezes há a impressão de se haver levantado a pálpebra, eliminando o aspecto cansado do rosto ou do olhar. Obtém-se ótimos resultados também nos lábios, para correção de possíveis imperfeições ou simplesmente para deixá-los mais bonitos. Existe ainda o iluminador de olhos, ou seja, é um risco branco ou colorido acima do delineador preto que confere delicadeza no olhar.
A micropigmentação também atua na área paramédica, para fazer pequenos reparos para disfarçar uma cicatriz, lábios leporinos e reconstrução de aréola mamária pós-cirúrgicas obtendo uma camuflagem quase que perfeita.
Todo procedimento é feito com material descartável, oferecendo total segurança à cliente. Também pensando na cliente, são usados anestésicos tópicos que asseguram um alívio em relação ao desconforto causado durante o procedimento.
Cores
Em relação às cores, existem laboratórios especializados em pigmentos que buscam as cores mais naturais possíveis, para obter tons leves, suaves e discretos. Já é possível corrigir cores escuras e desenhos, podendo também fazer a remoção de um trabalho indesejável.

sábado, 6 de setembro de 2014

Proteja os olhos dos raios solares

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Embora os cuidados com a pele em relação aos raios ultravioleta (UV) sejam bem difundidos, a população não está alerta sobre a necessidade de proteger também os olhos. A exposição ocular frequente à radiação UV ao longo dos anos pode causar sérios danos, como a catarata, o câncer e outras doenças. Para prevenir os problemas provenientes do sol, é recomendado o uso de chapéu de abas largas e óculos escuros. Porém, não basta usar quaisquer óculos de sol, é preciso ter cuidados especiais ao escolher não apenas o melhor modelo, pela moda, mas pela sua eficiência.
Alguns cuidados devem ser tomados na hora da escolha do melhor. Os óculos de sol precisam oferecer a proteção ultravioleta, ou seja, contra os raios UVA e UVB. Isso porque os óculos escuros que não têm a proteção vão causar um ambiente mais escuro em torno dos olhos, fazendo com que a pupila dilate mais ainda, como acontece à noite, por exemplo, quando a pupila fica mais aberta. Isso permite que os raios, que podem ser prejudiciais, entrem com mais facilidade no olho, causando maior prejuízo.
O ideal é as pessoas comprarem os óculos de sol em uma ótica, onde é possível obter a garantia de que a lente realmente oferece proteção tanto contra os raios UVA, como contra os UVB. É claro que sempre é preciso evitar aqueles períodos mais graves de exposição ao sol, quando sabemos que a radiação é maior, geralmente entre 10h e 16h.
É importante saber que é possível colocar grau em solares, tanto para lentes visão simples como em multifocais.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Visão também precisa check-up



A prevenção é a maneira mais eficaz de se manter longe dos problemas de saúde. Avaliar as condições da visão anualmente para mantê-la no melhor índice e garantir plena produtividade é uma boa providência a ser tomada. A dica é do oftalmologista Canrobert Oliveira, que orienta sobre o que avaliar na visão nas diferentes fases da vida.
Infância
A visão, como o restante do organismo, sofre alterações ao longo do tempo e deve ser acompanhada desde o berçário. A primeira avaliação deve ocorrer ainda na maternidade, com o teste do olhinho. Trata-se de um exame rápido em que o pediatra observa a visão do bebê através do feixe de luz emitido pelo oftalmoscópio refletido na retina. Quando não há nenhum obstáculo à visão, a luz chega até a retina e, ao ser refletida, faz com que o examinador perceba um reflexo vermelho. Sua ausência indica possível obstrução à passagem da luz e as suas causas precisam de investigação apurada. Nesse caso, a criança deve ser encaminhada a um oftalmologista com urgência.
Antes de completar um ano, a criança deve visitar o oftalmologista para averiguar se está com todas as condições para desenvolver sua visão com qualidade, uma vez que o olho humano completa o desenvolvimento funcional definitivo em torno de seis ou sete anos de idade. Se não houver nenhum impedimento à saúde ocular (estrabismo ou má-formação congênita) e nenhum sinal indicativo de problema, a volta ao oftalmologista deverá ser marcada para antes da alfabetização, a fim de garantir plenas condições de aprendizado e desenvolvimento intelectual. A partir daí, como é pelos olhos que recebemos cerca de 90% das informações, o ideal é visitar o oftalmologista anualmente, orienta o médico.
Adolescente
Na pré-adolescência e antes da fase adulta, entre os 13 e os 20 anos de idade, as pessoas estão mais sujeitas ao aparecimento de irregularidades visuais como o ceratocone, que acomete uma a cada duas mil pessoas. O ceratocone é uma irregularidade não inflamatória, às vezes estimulada pelo hábito de coçar os olhos em excesso, levando a córnea a sofrer mudanças em sua estrutura, obtendo o formato de cone.
Os sintomas do ceratocone muitas vezes não são percebidos, porque o adolescente não sente dor ou sequer lacrimeja, mas apresenta uma forte sensibilidade à luz e uma baixa qualidade de visão, mesmo utilizando óculos. O ceratocone não tem cura nem a córnea volta a seu estado original, mas os tratamentos disponíveis conseguem corrigir os elevados graus de astigmatismo, estabilizar o problema e reduzir a deformidade corneana.
Na área refrativa, a miopia, a hipermetropia e o astigmatismo são frequentes nesta faixa etária.
Aos 40 anos
Os textos precisam ficar mais distantes e a iluminação mais intensa quando chegam os 40 anos de idade. A visita ao oftalmologista, nesta fase, é uma busca para eliminar as dificuldades de visão decorrentes da presbiopia, popularmente chamada de vista cansada.
A partir dos 40 anos, o cristalino – a lente natural do olho por onde passam os raios de luz que formarão as imagens – perde elasticidade e o processo de autoacomodação visual para focar objetos de perto e de longe começa a apresentar dificuldades para acontecer. Primeiro, fica mais difícil enxergar longe, depois fica muito complicado atender as exigências de ver bem de perto, o que é percebido inicialmente na hora de ir a um restaurante e ter que decidir pelo cardápio o prato desejado, ou, no supermercado, quando é preciso ler mais atentamente as embalagens dos produtos antes de fazer a escolha sobre o que levar.
A oftalmologia evoluiu e a variedade de soluções para corrigir a presbiopia é extensa e eficaz.
Na maturidade
De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a cada ano, cerca de 600 mil brasileiros recebem um diagnóstico de catarata e, com ele, o risco de cegueira. Trata-se de cegueira reversível a partir de uma cirurgia que consiste no implante de lente intraocular e permite o retorno de boa visão, concedendo autonomia e, a depender da lente implantada, até livrar-se dos óculos.
A catarata é a opacificação do cristalino, lente natural dos olhos e que ao amarelar, em consequência do envelhecimento do organismo, a partir dos 60 anos de idade, impede a passagem da luz para a formação nítida das imagens na retina e consequentemente no cérebro. O único tratamento existente para remoção da catarata é cirúrgico.
Diagnosticada a catarata, paciente e médico vão decidir pela substituição do cristalino opaco por uma lente artificial com capacidade monofocal ou multifocal.
Geral
Independente da faixa etária o check-up da visão é simples. Consiste em uma avaliação clínica normal no consultório do oftalmologista, seguida de uma aferição da pressão ocular e de um exame de fundo de olho. Feitos anualmente são exames suficientes para quem não tem nenhuma dificuldade diagnosticada e não está sentindo nenhuma alteração visual.
Esta avaliação pode detectar várias anomalias que, quando tratadas em tempo, não encontram espaço para se desenvolverem e se transformarem em grandes problemas
Há situações especiais que precisam de visitas mais frequentes além do simples check-up anual. São casos, por exemplo, dos usuários de lentes de contato, de alguns pacientes que realizaram cirurgia refrativa, em especial os alto-míopes, dos glaucomatosos de difícil controle, ou ainda de portadores de diabetes que apresentam retinopatia diabética ou degeneração macular relacionada à idade (DMRI). Esses dois últimos devem consultar o oftalmologista a cada três meses.