Mostrando postagens com marcador vacina. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador vacina. Mostrar todas as postagens

sábado, 26 de junho de 2021

Baixas temperaturas alertam para os cuidados com a saúde dos pequeninos

 


A partir desta segunda-feira, 21, até 22 de setembro, as temperaturas ficarão mais baixas, o tempo mais seco, a alta concentração de poluentes e as frentes frias mais frequentes. A chegada do inverno traz um cenário que convida a tirar do armário os casacos e redobrar os cuidados com a saúde para encarar a estação mais fria do ano.

Serão mais de dois meses de olho nos termômetros e investindo em uma rotina continua de atenção com a imunidade para não ser pego desprevenido e evitar nariz congestionado, coriza, dor de garganta, tosse, febre e as dores pelo corpo que costumam chegar sem serem convidados. "É o momento mais oportuno do ano para trazer à tona aquele velho ditado: prevenir é melhor que remediar", destaca a médica pediatra do Grupo Sabin, dra. Talita Cordeschi Corrêa.

A especialista reitera ainda uma preocupação a mais com a queda das temperaturas. "Estamos no meio de uma pandemia e não podemos relaxar com os hábitos de higiene e saúde que já fazem parte do nosso dia a dia. Agora, é fundamental reforçar ainda mais esses cuidados, principalmente com os pequeninos, que estão entre os mais suscetíveis aos vírus circulantes e doenças típicas do inverno".

Grande vilã da saúde, a gripe é uma das mais comuns e atinge pessoas de todas as idades, mas crianças e idosos os principais alvos "devido à imunidade mais baixa e, em muitos casos, sistema respiratório fragilizado", explica a médica. que reforça a importância de se prevenir de e adotar hábitos dentro de casa, como investir em uma alimentação mais rica e com mais nutrientes e beber muita água. A médica detalha ainda que gripe e resfriado são infecções transmitidas por via respiratória, mas são doenças distintas. "Alguns sintomas são semelhantes, mas o resfriado não é provocado pelo vírus influenza, os sintomas são mais leves e passam em poucos dias".

Otites, asma, amigdalites, sinusites, pneumonias também figuram na lista de doenças comuns do período e que podem ser causadas ou agravadas por bactérias ou vírus. A especialista destaca que algumas medidas simples de higiene como cobrir a boca ao espirrar ou tossir, manter as mãos sempre limpas e evitar ambientes fechados, são importantes formas de se prevenir contra os males provocados por esses vírus e aponta ainda uma prática de fácil aplicação: limpeza nasal com soro fisiológico. "Esse cuidado auxilia para evitar o acúmulo de secreção nas vias aéreas superiores e consequente complicação das doenças virais. Esse soro nasal umidifica as vias aéreas e por limpar o excesso de secreções dificulta a proliferação do vírus e de bactérias", explica.

Além disso, outro aliado fundamental da saúde de crianças, jovens, adultos e idosos é a vacinação. Disponível nas redes pública e privada, a vacina contra a o vírus influenza, causador da gripe age estimulando o organismo a desenvolver proteção própria. Oferecida no portfólio do Grupo Sabin, ela é quadrivalente, protegendo quatro tipos de vírus da gripe - dois subtipos de influenza A (H1N1 e H3N2, conhecido com sazonal) e duas linhagens de influenza B.

 

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Quem deve ser vacinado contra o sarampo?



Quem o Ministério da Saúde acredita que está adequadamente protegido contra o sarampo? Segundo as normas recentemente publicadas pelo Ministério da Saúde, entende-se que o indivíduo está adequadamente protegido se tiver entre 12 meses e 29 anos de idade e tiver recebido duas doses da vacina do sarampo. Essas pessoas devem ter recebido, pelo menos, duas doses da vacina de sarampo com pelo menos um mês de intervalo entre elas.

Em relação aos indivíduos de 30 a 49 anos, o Ministério da Saúde entende que estão adequadamente protegidos, se pelo menos tiverem recebido uma dose da vacina contra sarampo.

Já os indivíduos acima de 50 anos nasceram em uma época que a vacina não era realizada e a grande maioria - ou quase a totalidade - já teve sarampo.

Uma recomendação importante: se você não sabe se tomou a vacina ou se teve sarampo, procure um Posto de Saúde e vacine-se contra o sarampo. É a forma mais eficaz de se prevenir contra a doença.

Por Marco Aurélio Palazzi Sáfadi, diretor do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Contato: masafadi@uol.com.br


sábado, 7 de julho de 2018

BCG: proteção na primeira fase da vida



Os primeiros dias de vida do bebê são muito importantes, principalmente para a proteção contra doenças infectocontagiosas, como a tuberculose. A prevenção feita com algumas vacinas é essencial para garantir qualidade de vida nos primeiros anos e reduzir riscos também na vida adulta. A BCG (Bacilo Calmette-Guérin), uma das vacinas dadas no recém-nascido, imuniza contra a tuberculose. Feita com a bactéria viva atenuada, é aplicada intradérmica.

- A vacina não previne as doenças na fase adulta, mas na faixa etária pediátrica o objetivo é prevenir meningite tuberculosa ou tuberculose disseminada – ressalta a dra. Renata Coutinho, infectologista do Hospital Rios D’Or.

A BCG faz parte do Calendário Básico de Vacinação e é obrigatória para menores de um ano, que devem ser vacinados de preferência antes de deixar a maternidade. A vacina é contraindicada para crianças que tenham suspeita de imunodeficiência – identificado no teste do pezinho – e para crianças que já tiveram contato com a doença. Nesse caso, a vacina não é feita inicialmente.

Algumas reações podem se manifestar, desde aplicação da vacina até seis meses após. A mais comum é uma pequena lesão, que se transforma em uma elevação da pele e, posteriormente, em uma cicatriz.

- Mesmo nos imunocompetentes algumas reações locais podem acontecer, mas no geral é uma vacina bem segura. No local pode acontecer um abcesso frio, que é o pus; pode haver aumento dos linfonodos, sem dor e calor, ou úlcera, que é normal por conta da aplicação da vacina, a não ser que seja maior que 1 cm. Nesse caso, recomenda-se procurar um pediatra para o tratamento do local, alerta a especialista.


terça-feira, 28 de junho de 2016

Caxumba: conheça a doença e como preveni-la


Com casos recorde desde 2008 na cidade de São Paulo, a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) orienta a população sobre o que é a caxumba, transmissão e a prevenção.
“A caxumba é uma infecção causada por um vírus que causa inchaço das glândulas que produzem saliva (parótidas), que se localizam na frente das orelhas, logo acima da mandíbula. Quando infectadas, algumas pessoas sequer desenvolvem sintomas. Na maioria das vezes, entretanto, podem apresentar febre, mal-estar, cansaço, dor no corpo, dor de cabeça e diminuição do apetite. Em geral após dois dias do início dos sintomas é que começa a ocorrer o característico inchaço das glândulas parótidas”, explica Guilherme Bruno de Lima Júnior, médico de família e comunidade, membro da SBMFC.
Prevenção
A prevenção depende do diagnóstico precoce da doença na pessoa infectada, que deve permanecer isolada em casa por cinco dias do início dos sintomas. Ainda há a vacinação com a tríplice viral, antigamente conhecida como “MMR”. As pessoas que não receberam a vacina ou que receberam apenas uma dose e que tiveram contato com a pessoa doente, devem receber dose extra. Se a pessoa tiver dúvidas quanto a isto, deve procurar seu médico para saber se deve receber esse reforço.
Transmissão
A transmissão é realizada por meio de gotículas da respiração, contato direto ou com as roupas da pessoa contaminada. Depois de ficar exposta a um doente e ser infectada, os sintomas se iniciam ​após um período ​de 14 ​a​ 18 dias. A doença melhora espontaneamente em cerca de duas semanas. Raramente, pode provocar outras complicações mais sérias como inflamação dos testículos nos homens, ou dos ovários nas mulheres, podendo acarretar até infertilidade. Em casos mais raros ainda podem até causa infecções no cérebro e surdez.
Tratamento
Guilherme explica que não há tratamento específico para a doença. “Calor local sobre a área inchada por 10 a 15 minutos várias vezes ao dia ajuda a diminuir a dor, que também pode ser aliviada com analgésicos comuns, além da febre. Deve-se evitar a aspirina em menores de 18 anos. A pessoa deve permanecer em repouso durante o tratamento. Raramente nos casos mais graves, a pessoa deve ser hospitalizada. Quando estiver doente, se possível, a pessoa deve entrar primeiro em contato por telefone com o serviço de saúde, ou ser visitada em domicílio, para evitar contato com outras pessoas e espalhar a infecção”, explica.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Gripe H1N1 chega mais cedo esse ano



Além das epidemias de zika, dengue e chikungunya que tem tirado o sono de boa parte da população, outra doença vem ganhando destaque nos noticiários: a gripe influenza H1N1. Somente este ano em São Paulo, de acordo com a Secretaria de Saúde do município, já são 12 casos notificados – o total do ano passado inteiro.
Segundo a dra. Regia Damous, infectologista do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, este novo surto da doença tem intrigado os médicos: “a gripe influenza é sazonal e acontece normalmente nos meses mais frio de outono e inverno. Porém, o que temos visto são as pessoas infectadas mais cedo, e não existe, ainda, nenhuma explicação para esse fenômeno”.
A médica esclarece algumas dúvidas sobre o vírus da gripe H1N1:
 O que é o H1N1?
O H1N1 é uma variação da gripe comum. O vírus da gripe é muito suscetível a sofrer mutações, e ao longo dos anos o ser humano vai adquirindo essas “variações” da gripe. No caso do H1N1, estima-se que ele tenha surgido em 2009 e sua transmissão aconteceu primeiro em suínos, popularizando a doença como “gripe suína”.
 Quais seus sintomas?
Os sintomas são os mesmos de uma gripe comum: febre alta e tosse, podendo apresentar dores de cabeça e corpo, garganta inflamada, cansaço, diarreia e vômito. A doença também pode evoluir para uma situação mais grave de pneumonia viral.
 Por que o H1N1 tende a ser mais agressivo do que a gripe comum?
Quando o vírus da gripe sofre mutações, ele mantém algumas proteínas que formam a sua estrutura. O corpo, quando já tem imunidade para o vírus anterior, já está, então, mais preparado para combater essa nova variação, pois consegue reconhecer a parte da estrutura viral que ficou. Porém, alguns tipos epidêmicos se rearranjam em proteínas que as pessoas não têm resistências, tornando algumas mutações mais desconhecidas ao nosso sistema imunológico. Esse é o caso do H1N1: o sistema imunológico das pessoas tem proteção baixa para essa vertente da gripe comum.
 Como o H1N1 é transmitido?
Por via oral, pela tosse ou espirro. A infecção também pode ocorrer através de objetos contaminados.
 E como se proteger?
O mais importante é adotar o hábito de higienizar as mãos. Para as pessoas que apresentam sintomas, o recomendável é que ela adote a “etiqueta da tosse”: não tossir nas mãos e usar o antebraço, tecido ou papel quando ocorrer tosse ou espirro, evitando assim a contaminação de outros indivíduos. Além disso, outra medida importante é tentar se manter saudável, adotando prática de exercícios, alimentação balanceada e ingestão de bastantes líquidos.


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Saiba como escapar da catapora na primavera

Não se sabe ao certo o porquê, mas durante o final do inverno e nos primeiros dois meses da primavera a transmissão da catapora se acentua, aumentando assim o número de pessoas contaminadas, caracterizando o surto da doença. A faixa etária mais atingida pela doença é a das crianças de até 10 anos, que não foram vacinadas.
Também conhecida como varicela, a catapora, é uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus varicela-zoster. O aparecimento de pequenas bolhas e erupções na pele, a coceira incômoda e a febre alta são os sintomas típicos da doença.
“Os adultos, na maioria das vezes, já contraíram a doença ou foram vacinados quando pequenos. Por isso as crianças poderiam ser consideradas o grupo de risco. Em populações onde a incidência da doença é muito baixa, a maioria dos casos pode se concentrar em jovens adultos”, explica o dr. Ricardo Cunha, médico sanitarista e responsável pelo setor de vacinas do Delboni Auriemo Medicina Diagnóstica. O especialista alerta que todas as crianças devem ser vacinadas a partir dos 12 meses de idade, sendo que uma segunda dose deve ser aplicada três meses depois da primeira. “A vacinação é o único método de prevenção comprovado”, aponta o médico.
Considerada uma doença de grau leve a moderado, a catapora, depois de contraída, confere proteção para a vida toda. No entanto, a doença pode causar uma série de complicações sérias, como infecções secundárias nas lesões da pele, infecções invasivas que podem levar à internação, encefalites virais, meningites e até mesmo pneumonias. A varicela também pode levar à morte, sendo que os adultos acima de 30 anos representam cerca de 35% dos casos de óbito pela doença, apesar de serem apenas 5% daqueles que contraem o vírus.
As complicações são mais comuns em pessoas acima dos 15 anos de idade e em crianças menores de 1 ano. Pessoas com sistema imune deficiente e gestantes também compõem o grupo de risco da doença. “No caso das gestantes, há um pequeno risco de ocorrerem anomalias na criança durante a gravidez, caso a mãe contraia a doença. A catapora pode também ser transmitida para o recém-nascido pela mãe, se ela for infectada em até 5 dias antes do parto ou dois dias depois de dar à luz, sendo de alto alto risco para ambos”, esclarece o dr. Ricardo. Não existem tratamentos para a catapora além dos remédios receitados pelo médico que podem aliviar alguns dos sintomas. “O melhor jeito de evitar a doença é por meio da vacinação”, reforça o especialista.