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sábado, 7 de julho de 2018

BCG: proteção na primeira fase da vida



Os primeiros dias de vida do bebê são muito importantes, principalmente para a proteção contra doenças infectocontagiosas, como a tuberculose. A prevenção feita com algumas vacinas é essencial para garantir qualidade de vida nos primeiros anos e reduzir riscos também na vida adulta. A BCG (Bacilo Calmette-Guérin), uma das vacinas dadas no recém-nascido, imuniza contra a tuberculose. Feita com a bactéria viva atenuada, é aplicada intradérmica.

- A vacina não previne as doenças na fase adulta, mas na faixa etária pediátrica o objetivo é prevenir meningite tuberculosa ou tuberculose disseminada – ressalta a dra. Renata Coutinho, infectologista do Hospital Rios D’Or.

A BCG faz parte do Calendário Básico de Vacinação e é obrigatória para menores de um ano, que devem ser vacinados de preferência antes de deixar a maternidade. A vacina é contraindicada para crianças que tenham suspeita de imunodeficiência – identificado no teste do pezinho – e para crianças que já tiveram contato com a doença. Nesse caso, a vacina não é feita inicialmente.

Algumas reações podem se manifestar, desde aplicação da vacina até seis meses após. A mais comum é uma pequena lesão, que se transforma em uma elevação da pele e, posteriormente, em uma cicatriz.

- Mesmo nos imunocompetentes algumas reações locais podem acontecer, mas no geral é uma vacina bem segura. No local pode acontecer um abcesso frio, que é o pus; pode haver aumento dos linfonodos, sem dor e calor, ou úlcera, que é normal por conta da aplicação da vacina, a não ser que seja maior que 1 cm. Nesse caso, recomenda-se procurar um pediatra para o tratamento do local, alerta a especialista.


terça-feira, 30 de setembro de 2014

Estrelas desde pequenos




Febre nos Estados Unidos e Canadá, a novidade chegou ao Brasil há pouco tempo e já virou queridinha entre as mamães e papais: a fotografia Newborn registra o bebê nos seus primeiros dias de vida, em poses inusitadas que imitam as posições do bebê na barriga da mãe, cheias de ternura e fofura.
Formada em Fotografia e especializada em Newborn, Roberta Moga Móra, da Amora Fotografia, conta que as fotos precisam ser feitas entre cinco a no máximo 20 dias de vida, pois com essa idade o bebê dorme mais, não sofre muito com as cólicas e está mais acostumado com as poses que imitam suas posições na barriga da mãe. “Quanto mais o tempo passa, fica cada vez mais difícil fazer alguns cliques”, diz.
E se você pensa que Newborn significa apenas fotografar bebês, engana-se: as fotos necessitam, primeiramente, de muito estudo, de conhecimento de anatomia e do ciclo de sono do bebê, métodos de relaxamento infantil, um assistente durante toda a sessão, temperatura adequada, sonoplastia que imite o som do útero, muita higiene, materiais adequados, e outros aspectos que só um fotógrafo profissional pode oferecer. “Hoje em dia, existem muitas pessoas que dizem fazer essa modalidade de foto, mas que nunca leram sobre o assunto, o que pode ser um sério risco, principalmente quando se trata de um recém-nascido”, ressalta Roberta. “A principal preocupação deve ser com a segurança e bem-estar do bebê.”
A fotógrafa conta que existem várias técnicas que deixam os bebês mais relaxados e os colocam no estágio certo do sono necessário para a realização das fotos. Basicamente, o que se busca é imitar o útero materno. “Lá dentro o bebê se sentia bem e seguro. Por ter poucos dias, ele ainda não se acostumou com a nova realidade, e quando proporcionamos a ele essas características, o bebê tende a relaxar com mais facilidade.”
As sessões costumam durar de 3 a 4 horas e quem dita o ritmo é o bebê. “Não fazemos nada que possa gerar estresse e não podemos garantir uma pose específica”, diz Roberta. “É muito engraçado, pois mesmo sendo muito novinho, o bebê já tem seus gostos e preferências. Já fotografei bebês que não gostavam de ficar de barriga para baixo ou que mexessem em suas mãos. O profissional tem de ter a sabedoria e a agilidade de se moldar à situação para garantir um excelente resultado final para a família.”
As fotos são feitas em estúdio, para garantir um ambiente mais acolhedor. Elas também podem ser feitas na casa do cliente, mas, diz Roberta, para isso é preciso que o ambiente da sessão preencha alguns requisitos como, por exemplo, ter uma janela grande ou uma porta com bastante iluminação natural, já que não se usa flash, pois o disparo pode incomodar o bebê.
Acessórios, como cobertores, gorros, tiaras, mantas e cestos fazem parte do arsenal que o fotógrafo utiliza para deixar os bebês ainda mais encantadores. “Todo esforço e dedicação valem a pena”, garante Roberta. “É muito recompensador ver o resultado final.”