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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Teste do Olhinho garante chance de cura de mais de 90% dos casos de câncer de retina em bebês


O “Teste do Olhinho” ou “Teste do Reflexo Vermelho” é essencial para identificar a leucocoria (reflexo branco na pupila ou reflexo do olho de gato), o sinal mais frequente em pacientes com retinoblastoma, câncer das células da retina, que acomete bebês, na maioria dos casos. A Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) alerta que é essencial que o exame tenha uma lei federal, já que as chances de cura chegam a mais de 90% se esse tipo de câncer for diagnosticado precocemente.

Desde 2010 o exame é obrigatório aos planos de saúde e o Sistema Único de Saúde (SUS) garante a realização dos testes em todos os municípios participantes da Rede Cegonha, porém, menos de 50% dos municípios estão no programa. “É primordial que a população conheça os sinais do câncer que acomete a retina das crianças (reflexo branco na pupila, baixa visão, estrabismo, fotofobia e/ou deformação do globo ocular) e deve ser instituída a cultura de levar os bebês ao oftalmologista desde os primeiros dias de vida, a primeira análise deve ser feita já na maternidade”, explica Teresa Fonseca, presidente da SOBOPE.

Quanto ao tratamento, o oftalmologista membro da SOBOPE, Luiz Fernando Teixeira, conta que existem centros públicos no Brasil que têm condições e tecnologia iguais aos países desenvolvidos como EUA e locais da Europa. “O tratamento deve ser realizado em centros de referência, por equipe multidisciplinar especializada e bem treinada. As modalidades terapêuticas são várias, como laserterapia, crioterapia, quimioterapia sistêmica, intra-vítrea ou intra-arterial, radioterapia e cirurgia. Com a utilização de todo este suporte de tratamento podemos cada vez mais curar estes pacientes com preservação da visão, evitando a cirurgia de retirada do olho”, diz ele.

Teixeira também explica que nem toda mancha branca no olho ou estrabismo é câncer, mas se for notada qualquer alteração é necessário levar a criança ao oftalmologista.

Sintomas do retinoblastoma
A leucocoria (reflexo branco na pupila ou reflexo do olho de gato) é o sinal mais frequente em pacientes com retinoblastoma, ocorrendo em até 50% dos casos. Outros sintomas que podem ser característicos da doença são baixa visão, estrabismo, fotofobia (sensibilidade exagerada à luz) e deformação do globo ocular. O diagnóstico precoce tanto melhora a sobrevida dos pacientes quanto diminui a morbidade, que seria a retirada do olho e perda da visão.

Sobre o retinoblastoma
·         É responsável por cerca de 2% a 4% dos tumores infantis;
·         De acordo com dados de 2010 do Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, a incidência varia entre 21 e 27 casos por milhão de pessoas;
·         90% dos casos são diagnosticados do nascimento até os cinco anos de idade;
·         Os pais que tiverem um filho com retinoblastoma necessitam fazer aconselhamento genético porque as chances de eles terem uma segunda criança que seja portadora da doença é alta, entre 45 e 50%;
·         Bastante agressivo, pode afetar o nervo óptico, alcançar o sistema nervoso central e levar o paciente à morte, quando diagnosticado tardiamente.
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Como o teste do olhinho é realizado
Uma fonte de luz sai do oftalmoscópio, onde é observado o reflexo que vem das pupilas. Quando a retina é atingida por essa luz, os olhos saudáveis refletem tons de vermelho, laranja ou amarelo. Já quando há alguma alteração, não é possível observar o reflexo, ou sua qualidade é ruim, esbranquiçada.


sábado, 27 de fevereiro de 2016

Saiba como usar corretamente o repelente

Alguns cuidados específicos sobre o uso do repelente devem ser tomados para que o produto tenha ação efetiva e previna doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, além do incômodo causado por demais mosquitos e pernilongos durante a época de calor intenso. As dicas são da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC).
1. O uso do repelente não inibe a proteção solar. “Passe o filtro na pele e após ser absorvido, o repelente pode ser aplicado, no máximo três vezes ao dia, dependendo da exposição e também suor. Evite o uso excessivo, pois o produto tem substâncias tóxicas, que podem causar danos à saúde e antes de dormir, tomar banho com sabonete para que o produto seja eliminado da pele. Em casos de ferida e machucado, não é indicado utilizar o produto, principalmente se estiver aberta, pois a substância pode agravar o estado e atrasar a cicatrização”, alerta Rodrigo Lima, diretor da SBMFC.
2. Após a aplicação é imprescindível lavar as mãos. Para que não haja contato da substância com boca e olhos que, assim como o nariz, devem ser protegidos no momento da aplicação no rosto, que pode e deve receber a proteção, com aplicação em locais ventilados para que não ocorra acúmulo da substância no ambiente.
3. Em bebês de até seis meses, o uso de repelente não é recomendado e não há nenhum produto registrado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que assegure o uso nessa faixa etária. As orientações são proteger a criança com roupas leves, porém compridas como mangas e calças, além de, na hora de dormir ou do descanso, utilizar o mosqueteiro. É importante também que pais ou cuidadores sempre fiquem atentos ao ambiente da criança. “Antes de dormir verifique se nos colchões, lençóis, travesseiros e em áreas como cantos de parede, embaixo do berço, não há nenhum inseto antes de colocar a criança para dormir”, explica Lima.
4. Os idosos podem utilizar o produto normalmente, porém com cuidado na aplicação devido a fragilidade da pele.
5. As mulheres grávidas também podem e devem fazer uso do repelente, aplicando nas partes expostas; nas que ficam cobertas pela roupa não há necessidade de aplicação.
Sintomas
Ao identificar sintomas como fortes dores no corpo, cabeça, vômitos e náuseas constantes é necessário procurar atendimento em uma Unidade de Saúde. “A dengue pode ser confundida com outras viroses como a gripe e o diagnóstico é importante para definir o tratamento”, ressalta o médico.
Diagnóstico
O diagnóstico pode ser feito apenas pelo exame clínico. Os exames de sangue só são indicados para quadros suspeitos de potencial gravidade ou quando há dúvida no diagnóstico. Lima ainda alega que se não for diagnosticada a tempo, a doença pode levar a pessoa à morte. A doença, principalmente a dengue hemorrágica, pode agravar o quadro clínico do paciente se não diagnosticada e tratada a tempo.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

De onde vêm as cólicas dos bebês?

As indesejadas cólicas costumam ser um grande incômodo nos primeiros meses de vida de muitos bebês. A enfermeira e supervisora da UTI Neonatal do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Talita Magalhães, explica quais são as possíveis causas dessas dores abdominais em recém-nascidos e o que as mães podem fazer para evitá-las ainda durante a gestação:
Por que os bebês têm cólica?
O sistema digestivo dos bebês ainda é imaturo. Por isso, reações a algumas substâncias do leite materno ou artificial podem resultar em dores na região abdominal.
Qualquer bebê está suscetível a sentir cólicas?
Não se sabe ao certo porque alguns bebês são mais suscetíveis a sentir cólicas do que outros. A cólica acomete meninos e meninas, tanto amamentadas no peito como na mamadeira.
Os hábitos da mulher durante a gestação influenciam na intensidade de cólicas do bebê? 
O consumo de alguns alimentos durante a gravidez, geralmente os que provocam gases, podem predispor o bebê a ter cólicas.  Por isso, recomenda-se evitar leite, chocolate, brócolis, couve-flor, repolho, feijão, cebola e comidas apimentadas. Estudos afirmam também que o consumo de tabaco na gravidez ou o próprio convívio com fumantes podem predispor o bebê ao problema, além de outros danos já conhecidos.
Quais sinais indicam que o bebê está com cólica?
Choro intenso, encolhimento das perninhas e eliminação de gases durante o choro são os sinais mais comuns de cólica.
Massagens ajudam a aliviar o desconforto do bebê?
Deitar a criança de barriga para cima e massagear suavemente a região abdominal com movimentos circulares em sentido horário costumam ser suficiente para resolver o problema. Aquecer a barriga do bebê durante a massagem também é eficaz. O uso de medicamentos é recomendado apenas com indicação do pediatra.


terça-feira, 30 de setembro de 2014

Estrelas desde pequenos




Febre nos Estados Unidos e Canadá, a novidade chegou ao Brasil há pouco tempo e já virou queridinha entre as mamães e papais: a fotografia Newborn registra o bebê nos seus primeiros dias de vida, em poses inusitadas que imitam as posições do bebê na barriga da mãe, cheias de ternura e fofura.
Formada em Fotografia e especializada em Newborn, Roberta Moga Móra, da Amora Fotografia, conta que as fotos precisam ser feitas entre cinco a no máximo 20 dias de vida, pois com essa idade o bebê dorme mais, não sofre muito com as cólicas e está mais acostumado com as poses que imitam suas posições na barriga da mãe. “Quanto mais o tempo passa, fica cada vez mais difícil fazer alguns cliques”, diz.
E se você pensa que Newborn significa apenas fotografar bebês, engana-se: as fotos necessitam, primeiramente, de muito estudo, de conhecimento de anatomia e do ciclo de sono do bebê, métodos de relaxamento infantil, um assistente durante toda a sessão, temperatura adequada, sonoplastia que imite o som do útero, muita higiene, materiais adequados, e outros aspectos que só um fotógrafo profissional pode oferecer. “Hoje em dia, existem muitas pessoas que dizem fazer essa modalidade de foto, mas que nunca leram sobre o assunto, o que pode ser um sério risco, principalmente quando se trata de um recém-nascido”, ressalta Roberta. “A principal preocupação deve ser com a segurança e bem-estar do bebê.”
A fotógrafa conta que existem várias técnicas que deixam os bebês mais relaxados e os colocam no estágio certo do sono necessário para a realização das fotos. Basicamente, o que se busca é imitar o útero materno. “Lá dentro o bebê se sentia bem e seguro. Por ter poucos dias, ele ainda não se acostumou com a nova realidade, e quando proporcionamos a ele essas características, o bebê tende a relaxar com mais facilidade.”
As sessões costumam durar de 3 a 4 horas e quem dita o ritmo é o bebê. “Não fazemos nada que possa gerar estresse e não podemos garantir uma pose específica”, diz Roberta. “É muito engraçado, pois mesmo sendo muito novinho, o bebê já tem seus gostos e preferências. Já fotografei bebês que não gostavam de ficar de barriga para baixo ou que mexessem em suas mãos. O profissional tem de ter a sabedoria e a agilidade de se moldar à situação para garantir um excelente resultado final para a família.”
As fotos são feitas em estúdio, para garantir um ambiente mais acolhedor. Elas também podem ser feitas na casa do cliente, mas, diz Roberta, para isso é preciso que o ambiente da sessão preencha alguns requisitos como, por exemplo, ter uma janela grande ou uma porta com bastante iluminação natural, já que não se usa flash, pois o disparo pode incomodar o bebê.
Acessórios, como cobertores, gorros, tiaras, mantas e cestos fazem parte do arsenal que o fotógrafo utiliza para deixar os bebês ainda mais encantadores. “Todo esforço e dedicação valem a pena”, garante Roberta. “É muito recompensador ver o resultado final.”