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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Combata o estresse. Sua saúde agradece!



O estresse faz parte da vida e em doses adequadas é útil e positivo. No entanto, nos últimos tempos ele tem se elevado mundialmente. No Brasil temos convivido com níveis elevados de estresse, que se acentuou na atual fase de crise econômica e política do país.  Este é um tema que merece atenção especial, pois em níveis elevados e extremos ele pode levar até à morte!
Um estudo realizado nos EUA pela Harvard Business School aponta que 80 % das consultas médicas nos últimos anos têm vínculo com o estresse e pesquisas revelam que ele está associado ao desenvolvimento de uma série de doenças como o câncer, depressão, diabetes, hipertensão e infartos.
As pessoas e as empresas têm sentido os impactos do stress. Cerca de 70% dos brasileiros ativos no mercado de trabalho sofrem sequelas do nível de estresse elevado e os prejuízos diretos e indiretos, inclusive decorrentes de adoecimento físico e emocional, são cada vez maiores.
Uma das formas de você saber se o estresse está atingindo patamares elevados é por meio da identificação dos seus sintomas e sinais. Conheça alguns deles:
·       Irritabilidade excessiva
·       Mal-estar generalizado
·       Cansaço constante
·       Problemas de sono
·       Pensamentos em torno do mesmo assunto
·       Dificuldades para ter ideias novas
·       Diminuição ou perda do apetite sexual
·       Perda de interesse e motivação
·       Dificuldades para manter a concentração e a atenção
·       Problemas de memória
·       Problemas de pele e gastrointestinais
·       Dores e tensão muscular
Além de ficar atento aos sinais e sintomas do estresse é fundamental que você identifique o motivo de ele ter aparecido na sua vida, pois apenas tendo consciência do que nos afeta podemos fazer algo a respeito. Siga estes passos:
- Procure identificar o que o estressa. Liste tudo que o tem preocupado, aumentado a sua ansiedade, causado tensão, nervosismo ou irritação.
- Reflita: como você tem reagido e lidado com cada item?
- Avalie o quanto as suas ações e reações (concretas ou subjetivas) têm contribuído ou não para resolver o problema ou diminuir o seu nível de stress.
- Reflita e procure descobrir alternativas e possibilidades para lidar com o que está acontecendo de uma forma diferente e mais eficiente!
- Procure identificar quem são as pessoas que podem contribuir e te ajudar a superar cada desafio. Relacionamentos e apoio fazem uma enorme diferença.
1        Mesmo que você descubra que não pode ter ações diretas sobre a situação, existe algo que está ao seu alcance: mudar a forma de encarar e enxergar a questão! Alguns desafios da vida podem ser difíceis, mas também são grandes oportunidades de aprendizado e crescimento. Ampliar a consciência sobre si mesmo, buscar o apoio de pessoas, rever o seu estilo de vida e se cuidar física e emocionalmente são aspectos cruciais para que você consiga enfrentar e superar os desafios da vida de uma forma mais saudável.

Artigo de Rosalina Moura, psicóloga especialista em gerenciamento do estresse e coach de bem-estar e saúde


terça-feira, 19 de janeiro de 2016

De onde vêm as cólicas dos bebês?

As indesejadas cólicas costumam ser um grande incômodo nos primeiros meses de vida de muitos bebês. A enfermeira e supervisora da UTI Neonatal do Hospital e Maternidade São Luiz Itaim, Talita Magalhães, explica quais são as possíveis causas dessas dores abdominais em recém-nascidos e o que as mães podem fazer para evitá-las ainda durante a gestação:
Por que os bebês têm cólica?
O sistema digestivo dos bebês ainda é imaturo. Por isso, reações a algumas substâncias do leite materno ou artificial podem resultar em dores na região abdominal.
Qualquer bebê está suscetível a sentir cólicas?
Não se sabe ao certo porque alguns bebês são mais suscetíveis a sentir cólicas do que outros. A cólica acomete meninos e meninas, tanto amamentadas no peito como na mamadeira.
Os hábitos da mulher durante a gestação influenciam na intensidade de cólicas do bebê? 
O consumo de alguns alimentos durante a gravidez, geralmente os que provocam gases, podem predispor o bebê a ter cólicas.  Por isso, recomenda-se evitar leite, chocolate, brócolis, couve-flor, repolho, feijão, cebola e comidas apimentadas. Estudos afirmam também que o consumo de tabaco na gravidez ou o próprio convívio com fumantes podem predispor o bebê ao problema, além de outros danos já conhecidos.
Quais sinais indicam que o bebê está com cólica?
Choro intenso, encolhimento das perninhas e eliminação de gases durante o choro são os sinais mais comuns de cólica.
Massagens ajudam a aliviar o desconforto do bebê?
Deitar a criança de barriga para cima e massagear suavemente a região abdominal com movimentos circulares em sentido horário costumam ser suficiente para resolver o problema. Aquecer a barriga do bebê durante a massagem também é eficaz. O uso de medicamentos é recomendado apenas com indicação do pediatra.


sábado, 30 de agosto de 2014

Anemia deve ser levada a sério



A anemia significa uma diminuição da hemoglobina no sangue, que causa uma redução dos glóbulos vermelhos (hemácias) circulantes. As causas de anemia são múltiplas, porém a maior delas é a deficiência de ferro (anemia ferropriva), responsável por até 90% das anemias. A falta de ferro no organismo pode ser carencial (por baixa ingesta de alimentos que contém ferro), bem como por perdas (como, por exemplo, sangramentos menstruais abundantes nas mulheres ou perdas pelo aparelho digestivo).
A anemia ferropriva é a maior causa de anemia no planeta, e a sua incidência varia bastante de acordo com fatores socioambientais. Nos países desenvolvidos, acomete aproximadamente 17% das crianças até 5 anos de idade, e nos em desenvolvimento, pode atingir até 50% dessa faixa de população.
Outras causas de anemias podem ser: deficiência de vitamina B12; deficiência de ácido fólico; anemias de origem genética (Talassemia); anemias hemolíticas (nas quais ocorre destruição das hemáceas); as anemias devidas a “doenças do sangue” como leucemias e mieloma múltiplo; as anemias decorrentes de doenças crônicas, como a insuficiência renal.
Os sinais e sintomas de uma pessoa com anemia são, principalmente, a palidez cutânea e cansaço, além de insônia, alteração do apetite e, nas crianças, retardo do crescimento. Porém outros achados relacionados com a doença que causou a anemia também podem prevalecer: icterícia, febre, emagrecimento, e até úlceras de perna podem auxiliar no diagnóstico deste mal.
Cabe lembrar que a anemia é muito mais danosa para as crianças, pois ela está associada com um retardo do desenvolvimento pondero-estatural, bem como do aprendizado. Isso acarreta um problema social grave, principalmente nos países em desenvolvimento. Na idade adulta, a presença de anemia pode trazer consequências como perda do rendimento no trabalho e até mesmo problemas no convívio social.
É muito importante o indivíduo valorizar quaisquer sinais ou sintomas que possam indicar a presença de anemia, e sempre procurar auxílio médico para uma melhor elucidação. O hemograma é o primeiro exame para se diagnosticar uma anemia. É um exame básico, comumente solicitado em avaliações médicas de rotina e check-ups.
Portanto, como podem ver, é muito importante que uma pessoa com anemia seja devidamente avaliada por um médico, o qual irá solicitar os exames necessários para o diagnóstico, bem como iniciar um tratamento adequado.
(Artigo do nefrologista Ricardo Benvenutti)