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segunda-feira, 15 de março de 2021

Consumo de peixes: cuidados na compra e armazenamento

 


No último ano, o preço da carne bovina teve alta de 17,97%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), e seu consumo, no Brasil, caiu cerca de 5%, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para tentar driblar a crise, ainda mais em tempos de pandemia, o brasileiro vem buscando alternativas para o preço do cardápio ficar menos “salgado”. Entre elas, muitos vêm variando a alimentação com peixes, que além de ter espécies com valores mais acessíveis, é uma rica fonte de proteína.

Perto da Páscoa, então, o consumo de pescado tem um aumento significativo. Mas e o risco de contaminação alimentar com os peixes? O biólogo Fábio Portella, coordenador da pós-graduação em vigilância sanitária e controle de qualidade de alimentos da Faculdade IDE explica que o peixe estraga com muita facilidade porque tem uma quantidade de água alta e pH neutro, o que favorece sua deterioração. “Por isso, na hora de armazenar, devemos colocar numa temperatura mais baixa, entre 2ºC a 4ºC, no máximo. Mais que isso potencializa a proliferação microbiana”, diz. Para o especialista em segurança dos alimentos, o primeiro passo é ter cuidado com a fonte do peixe, saber de ontem ele veio e como foi acondicionado.

“Se for comer o peixe cru, então, é ainda mais importante saber a procedência desse alimento. O ideal seria optar pelas preparações cozidas, fritas ou assadas, pois são mais seguras, já que o calor mata a maioria do microrganismos”, sugere o especialista. Sobre o congelamento e descongelamento dos peixes, Fábio Portella diz que deve ser sempre na geladeira, em até 24h, nunca em temperatura ambiente. Pode-se também descongelar em microondas, se o consumo for imediato.

Já aquele truque de colocar o peixe na água para descongelar mais rápido ou até descongelar pra tratar e congelá-lo de volta não é recomendado. “Dessa forma, favorece a proliferação microbiana. E não é porque congelou de volta que vai ‘matar’ as bactérias, por exemplo. Ela permanece lá. Ao descongelar de novo e consumir, a pessoa corre sérios riscos de ter uma intoxicação alimentar”, alerta Fábio.

Outra dica importante para quem preferir o peixe fresco é notar o cheiro dele. O peixe fresco deve ter odor de peixe, bem característico. A carne deve estar firme e as escamas bem aderidas. As guelras devem estar avermelhadas. Bom também seria tocar nas guelras, pois alguns comerciantes de má fé colocam temperos, como colorau, para disfarçar as guelras de peixes que não estão frescos.

 

quarta-feira, 16 de março de 2016

Maquiagem também tem prazo de validade

Você já reparou naqueles desenhos de um pote aberto com um número dentro nas embalagens de cosméticos? Este símbolo indica o prazo de validade do produto em meses.  Isso acontece porque a maioria das marcas de maquiagem calcula o prazo de validade a partir da data de abertura e início do uso do produto, que em geral fica entre 6 e 24 meses.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia esclarece que o prazo de validade das maquiagens é determinado diretamente pelo fabricante e leva em consideração o tempo em que é possível manter a estabilidade, a cosmética, a fixação, a cor, o odor, enfim, todas as características do produto intactas. Ou seja, o prazo de validade é especialmente importante no caso de cremes para o rosto e produtos como protetores solares, pois, após a data determinada, podem ocorrer irritações e, principalmente, ausência de efeitos desejados. No caso de maquiagens, o prazo de validade aumenta o risco de irritações e possível contaminação dos produtos.
Em alguns casos, se as maquiagens estiverem guardadas em condições desfavoráveis, como ambientes úmidos e quentes, e vencidas há bastante tempo, podem ocorrer infecções de pele. É necessário ter atenção porque em muitas maquiagens a data de validade está estampada na caixa e não na maquiagem em si. Logo que comprar ou ganhar um produto, é necessário reparar na data de validade antes de jogar a caixinha fora.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o lugar mais comum para armazenamento de maquiagens é o banheiro – e, acredite, esse é o pior lugar. O banheiro é um ambiente muito úmido, onde há acúmulo de vapor e variação de temperatura, o que sem dúvidas acelera a degradação das maquiagens.
O ideal é armazenar as maquiagens em um local seco e longe do calor. Uma boa opção é fazer uma prateleira de maquiagens no guarda roupas ou montar uma penteadeira no quarto. Também não é aconselhável carregar todas as maquiagens em uma nécessaire dentro da bolsa. O ideal é carregar somente o essencial para o retoque e manter as maquiagens fresquinhas em casa.
Caso aplique um produto vencido na pele e só observe após utilizá-lo, a SBD esclarece que, se não houver nenhum sinal de irritação na pele – como ardência, pinicação ou vermelhidão, em geral não há nenhum problema.
Caso perceba algum desconforto ao aplicar o produto na pele, deve-se lavar abundantemente com água corrente e um sabonete líquido suave. Em geral, pode-se observar o aspecto da maquiagem antes de aplicá-la. Se o odor, a cor ou a textura estiverem alterados, não use, alerta a Sociedade Brasileira de Dermatologista.
Veja abaixo o prazo de validade médio de alguns produtos:
Sombras compactas: 36 meses
Bases aquosas 12 meses
Bases oleosas: 18 meses
Batom: 48 meses
Rímel: 6 meses
Corretivos: 18 meses
Pó solto ou compacto, iluminador, blush: 18-24 meses
Gloss labial: 6-12 meses
Delineador: 6-12 meses