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sábado, 30 de setembro de 2023

Descubra a diferença entre infarto, AVC e angina



Principal causa de mortes no Brasil, as doenças cardiovasculares têm gerado alarde nos últimos anos. De acordo com o estudo PURE, (Population Urban and Rural Epidemiology), coordenado no Brasil pelo Centro Internacional de Pesquisa do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em 2022, aproximadamente 70% das mortes e dos eventos cardiovasculares poderiam ser evitados com o controle efetivo sobre os fatores de risco, como hipertensão arterial e tabagismo.

 Neste contexto, é fundamental compreender as diferenças entre AVC, Infarto e Angina e entender como a alimentação pode desempenhar papel crucial na prevenção das doenças cardiovasculares.

 

Isso porque alguns alimentos são aliados na promoção da saúde do coração, fornecendo nutrientes essenciais e ajudando a reduzir o risco de complicações cardíacas. Ao mesmo tempo, é vital estar ciente do que pode prejudicar o coração. 

 

Diferenças entre AVC, Infarto e Angina

Para muitos, os termos "AVC," "infarto" e "angina" podem parecer equivalentes, mas é essencial compreender suas diferenças. Conforme Dr. Leandro Costa, cardiologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, cada uma dessas condições apresenta características específicas que demandam tratamentos e ações distintas.

 

Infarto agudo do miocárdio

O cardiologista explica que o infarto agudo do miocárdio é uma emergência médica caracterizada pelo bloqueio das artérias coronárias, bloqueando o fluxo sanguíneo ao músculo cardíaco, que ao ficar sem sangue, perde oxigênio e morre. Quando isso acontece, uma dor no peito intensa se manifesta, e essa dor não é só focada no peito; ela pode se espalhar para áreas como pescoço, axila, costas ou braços.

 

De acordo com o Dr. Leandro, os sintomas prévios são: mal-estar, enjoo, tontura, palidez e falta de ar. “Reconhecer esses sinais é crucial, pois permite um tratamento precoce, o que, por sua vez, melhora significativamente as chances de recuperação”, diz.

 

AVC (Acidente Vascular Cerebral)

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) reportou recentemente um preocupante crescimento de 20,2% no número de atendimentos de vítimas de AVC no Estado durante o primeiro semestre de 2023 em comparação ao mesmo período de 2022. 

 

O AVC é uma condição que se divide em dois tipos principais: hemorrágico e isquêmico. O cardiologista explica que “o hemorrágico ocorre quando vasos sanguíneos no interior do cérebro se rompem, resultando em sangramento. Já o isquêmico é o mais incidente e acontece quando há obstrução das vias sanguíneas que abastecem o cérebro, em razão de uma trombose ou embolia”.

 

Isso leva a uma variedade de sintomas, de acordo com Dr. Leandro, incluindo perda súbita de força ou sensibilidade, visão prejudicada, alterações na fala e dores de cabeça intensas. É importante destacar que um AVC é uma emergência médica que requer intervenção imediata. Os sintomas são semelhantes nos casos de AVC hemorrágico e isquêmico.

 

Angina

Por fim, o especialista explica que a angina é a manifestação clínica, sintomática, da redução ou interrupção do fluxo sanguíneo nas artérias que irrigam o coração, podendo acontecer concomitantemente ao infarto, ou seja, quando o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco é diminuído, dores intermitentes ou pressão no peito, especialmente durante atividades físicas, podem acontecer. 

 

“É interessante notar que, em alguns casos, o repouso pode aliviar esses sintomas, e embora seja uma condição séria, a angina geralmente não resulta em danos permanentes ao coração, ao contrário do infarto”, conta o médico.

 

A importância da alimentação

Segundo a Organização Mundial de Saúde, dietas inadequadas representam um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Portanto, a relação entre alimentação e saúde cardiovascular é inegável e de grande relevância. 

 

“Uma dieta equilibrada e consciente, aliada à prática regular de exercícios físicos, não apenas pode ajudar a reduzir os fatores de risco associados a doenças cardíacas, como níveis elevados de hipertensão arterial e colesterol, mas também desempenha um papel crucial na manutenção da saúde do coração a longo prazo”, ressalta Dr. Leandro.

 

Neste contexto, sabendo da influência da alimentação em nossa saúde cardiovascular, vale destacar os alimentos a serem evitados.

 

Gorduras saturadas, presentes em carnes vermelhas, embutidos como bacon, salsichas, manteiga e queijos gordurosos, são conhecidas por elevar os níveis de colesterol LDL (o "colesterol ruim"), contribuindo para o acúmulo de placas nas artérias coronárias, assim, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.

 

As gorduras trans, presentes em produtos ultraprocessados como bolos e fast-food, não só aumentam o colesterol LDL, mas também diminuem o colesterol HDL (o "colesterol bom"), tornando-as especialmente prejudiciais.

 

Além disso, o consumo excessivo de sódio, comum em alimentos processados, pode aumentar a pressão arterial, enquanto o açúcar adicionado em bebidas nesses alimentos contribui para inflamação, ganho de peso e resistência à insulina, fatores que podem contribuir para doenças cardíacas.

 

“Evitar esses alimentos e optar por alternativas saudáveis, como frutas, vegetais e grãos integrais, além de ter o hábito de se exercitar regularmente, é fundamental para promover um estilo de vida com um coração saudável. Ressaltando que qualquer mudança significativa nos hábitos do paciente deve ser avaliada por um profissional de saúde para garantir que seja apropriada e segura de acordo com as necessidades individuais”, completa.




Foto: Freepik

sábado, 26 de março de 2016

Chocolate deve ser consumido com equilíbrio

Páscoa chegou e, com ela, os chocolates. Apesar de serem tentadores, os produtos devem ser consumidos com moderação. É o que alerta o cardiologista Everton Dombeck, do Hospital Cardiológico Costantini, em Curitiba. “O chocolate ingerido de forma desenfreada é prejudicial. Por isso, o equilíbrio é ainda a palavra chave”, ressalta o médico.
Em longo prazo, além de colaborar para a obesidade, o produto também pode contribuir na elevação da taxa de colesterol e triglicerídeos, fatores de risco que trazem problemas ao coração devido ao depósito de gordura nas artérias. Segundo o profissional, mesmo que algumas pesquisas indiquem o chocolate como benéfico à saúde, é importante ter consciência de que estudos não devem ser interpretados como um sinal verde para os chocólatras de plantão. “Mesmo que o chocolate tenha propriedades benéficas, o seu uso irrestrito pode provocar sérios danos futuramente”, afirma.
O cardiologista também faz um alerta com relação às versões diet. “O que mais vemos no consultório é o paciente achar que só porque é isento de açúcar pode ser ingerido à vontade”, conta. Embora não seja açucarado, o chocolate diet possui, na maioria das vezes, mais gordura que o tradicional. A recomendação é válida também para o amargo, que apesar de possuir propriedades antioxidantes, tem teor de gordura elevado.
Outro cuidado que deve ser levado em consideração são as restrições ao produto dentro da família. “Na casa onde tem diabéticos, principalmente crianças, o comportamento tem que ser mudado na família como um todo”, lembra o especialista.


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Alimentação ajuda a combater o colesterol


Principal causa de mortes no Brasil e no mundo, as doenças cardiovasculares recebem maior atenção em setembro, mês do coração, quando medidas preventivas como a alimentação saudável e a prática de exercícios físicos compõem o time dos grandes aliados da saúde do coração. Pequenas iniciativas, como a realização de exames periódicos, consultas ao cardiologista e mudanças na alimentação do dia a dia contribuem para o controle e manutenção dos níveis de LDL-colesterol (o conhecido “colesterol ruim”).
Vários alimentos podem auxiliar no controle do nível de colesterol no sangue, entre eles aqueles que possuem fitoesteróis em sua composição, como verduras e legumes. “Por terem estrutura química semelhante, os fitoesteróis competem com o colesterol para a absorção no intestino. Dessa forma, a presença dos fitoesteróis faz com que a absorção do colesterol seja reduzida e, consequentemente, haja uma diminuição de seus níveis na corrente sanguínea”, afirma a nutricionista Christiane Vitola, que separou alguns alimentos que podem ser importantes aliados na luta contra o colesterol. Saiba como incluí-los no cardápio.

Farelo de aveia: múltiplas funções
O farelo de aveia é um alimento rico em fibras solúveis, como a betaglucano, que traz o benefício de diminuir as taxas de colesterol do sangue. Seu consumo habitual pode ajudar a diminuir a taxa de LDL, pois ele contém substâncias que podem reduzir a síntese de colesterol no fígado.

Azeite extravirgem
Rico em antioxidantes como os polifenóis, que são capazes de combater os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento das células, possui efeito protetor contra uma série de doenças cardiovasculares. Ainda, o consumo de azeite está associado a baixos níveis de colesterol “ruim” (o LDL-colesterol) devido a presença das gorduras poli e monoinsaturadas.

Salmão
O salmão, é uma ótima alternativa para aumentar a ingestão das gorduras chamadas ômega 3. Os benefícios desse tipo de gordura são bem estabelecidos e se referem a ação anti-inflamatória e protetora do coração decorrentes da menor formação de placas obstrutivas nos vasos sanguíneos e no papel adjuvante na redução dos triglicérides plasmáticos. Em conjunto com o controle da pressão arterial, o ômega 3 figura como um aliado para a redução do risco de doenças cardiovasculares, como o infarto e acidente vascular cerebral (AVC).  

Castanha do Pará
Rica em nutrientes como ácidos graxos, vitaminas B e E, proteína, fibras, cálcio, fósforo e magnésio. Mas o grande destaque é o selênio, um mineral com ação antioxidante.  A castanha-do-pará é conhecida por, além de nutrir, promover benefícios à saúde: o consumo de uma castanha por dia pode ajudar a prevenir doenças cardiovasculares, diabetes  tipo 2, câncer e obesidade por ter ação antioxidante e ser rica em gorduras insaturadas.

Linhaça
A linhaça é riquíssima em componentes com efeitos benéficos à saúde: fibras, ômegas 3 e 6 (ácidos graxos), lignanas (fitoestrógenos), vitaminas A, E, B1, B6, potássio, magnésio, fósforo, cálcio, ferro, cobre, zinco, manganês e selênio. Ela contém importantes quantidades de  ômega 3, por isso, pode ser uma grande aliada na prevenção  de doenças cardiovasculares,  ao contribuir na diminuição das taxas de colesterol total e de LDL colesterol (“ruim”) e aumentar as de HDL colesterol (“bom”).

Brócolis
Além de ser uma boa fonte de vitamina C, fornece vitamina A, ácido fólico, cálcio e ferro, é rico em bioflavonoides, uma substância antioxidante que previne danos causados nas artérias. Ainda fornece outros benefícios ao coração: as fibras presentes podem contribuir para a redução dos níveis de colesterol.

Creme vegetal com fitoesteróis
Os fitoesteróis são compostos vegetais que contribuem com a redução do colesterol sanguíneo, quando associados a um estilo de vida saudável. Eles são encontrados em pequenas quantidades em alimentos como óleos vegetais, castanhas, sementes, produtos integrais, frutas e vegetais. No entanto, seria necessário ingerir quantidades muito grandes desses alimentos para alcançar reduções significativas no colesterol. A forma mais prática de atingir o valor recomendado é por meio da inclusão de duas colheres de sopa (20g) de creme vegetal que contenha fitoesteróis, por três semanas, para uma redução de até 15% do LDL-colesterol “ruim”.

Abacate
A gordura presente no abacate é a monoinsaturada, boa para o coração, pois ajuda a reduzir o colesterol “ruim” (LDL) e os triglicérides, auxiliando na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares. Além disso, o abacate é rico em vitaminas, principalmente a vitamina E, minerais e também uma substância antioxidante, a glutationa.

Laranja
Conhecida por ser rica em fibras, vitamina C, A, B, E, além de conter minerais, como ferro, zinco, potássio, cálcio magnésio e manganês, contêm folatos e antioxidantes que são conhecidos por aumentar a resistência a infecções, reduzir o colesterol, prevenir doenças cardíacas e derrames. O benefício em relação a diminuição do colesterol se dá pela presença de fibras solúveis, encontradas principalmente na parte branca da fruta, conhecido como bagaço, por isso a ingestão da fruta inteira é muito importante. Atente-se: na forma de sucos a quantidade de fibras é muito menor. 



Chocolate amargo
Chocolates com maior concentração de cacau, como aqueles com porcentagem acima dos 70%, além de conter menos gorduras e açúcares, possuem flavonoides,  compostos antioxidantes que podem auxiliar no aumento d a concentração de HDL-colesterol no sangue, o colesterol “bom”. De acordo com uma pesquisa publicada na revista científica International Journal of Cardiovascular Sciences (IJCS), da Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj), o efeito anti-inflamatório e antioxidante é semelhante ao efeito dos medicamentos para colesterol, que são as estatinas. 

domingo, 18 de maio de 2014

Poderosa Goji Berry



Goji Berry (Lycium barbarum) é uma planta originária do sul da Ásia (China, Tibete e Índia), cultivada há milhares de anos pelos orientais, mas descoberta há pouco tempo aqui no Brasil. Tem a aparência de um pequeno tomate-cereja, de cor vermelha viva que, segundo a tradição tibetana, é extremamente sensível e delicado, por isso não deve ser tocado pela mão humana, pois quando isso acontece, ele transforma a sua cor vermelho-vivo numa outra mais escura e perde qualidades. Esse é o motivo pelo qual sua colheita é feita sacudindo os ramos do Goji e recolhendo o fruto em malhas de bambu, sendo depois as bagas transportadas, lavadas e postas a secar à sombra e posteriormente envasadas, sem nunca serem tocadas pela mão humana.
Além da sua milenar reputação na Ásia, principalmente no Tibete, na China e na Índia, como extraordinária planta medicinal, o Goji despertou, também, o interesse da ciência ocidental pela sua riqueza nutritiva e antioxidante, que deixa a milhas de distância os outros alimentos conhecidos. Na verdade, segundo esses estudos apontam, as bagas de Goji são talvez a fruta de maior riqueza nutritiva conhecida. Essa riqueza nutritiva traduz-se em:
- Proteínas: as bagas de Goji contêm 18 tipos de aminoácidos, incluindo todos os oito aminoácidos essenciais, sendo por isso ótimo para vegetarianos.
- Minerais: as bagas de Goji contêm, também, mais de 21 oligoelementos, incluindo o germânio (mineral anticancerígeno).
- Antioxidantes e vitaminas: as bagas de Goji estão entre as mais elevadas fontes de carotenoides de todos os alimentos. Contêm o espectro completo de carotenoides antioxidantes, incluindo o betacaroteno, zeaxantina e a luteína (os grandes protetores da vista). As bagas de Goji contêm 500 vezes a quantidade de vitamina C das laranjas, fazendo com que seja uma das fontes de vitamina C mais rica da Terra. São ricas, ainda, em vitaminas B1, B2, B6 e vitamina E.
- Emagrecimento: cada 100 g de Goji Berry seca tem 2.500 mg de vitamina C. Isso faz com que ela seja 50 vezes mais poderosa do que, por exemplo, a laranja. Um estudo da Universidade do Arizona (EUA) revelou que quando nosso corpo atinge o nível correto de vitamina C – algo entre 4,6 e 15 mg –, ele passa a queimar gordura com mais facilidade; a superfruta pode tornar-se uma grande aliada do emagrecimento. Rica em proteínas e oligoelementos, como zinco e ferro, a fruta melhora o sistema imunológico e ajuda a equilibrar os níveis hormonais. Assim, o funcionamento do organismo será otimizado e o metabolismo acelerado. A perda de peso será consequência, principalmente quando acompanhada de uma dieta saudável e atividade física.
Outros poderes da fruta: ajuda a reduzir o colesterol, alivia a ansiedade, combate a insônia, diminui o estresse, melhora o humor.
A dose diária recomendada deve ficar entre 400 e 600 mg distribuídos em duas ou três cápsulas ingeridas ao longo do dia, sempre juntamente com alguma refeição.

domingo, 20 de abril de 2014

Mexa-se, e controle a pressão arterial!

Obesidade, estresse, fumo, consumo de bebidas alcoólicas, sedentarismo, ingestão de sal e níveis altos de colesterol estão entre os principais fatores de risco da hipertensão arterial, doença que acomete, principalmente, homens e mulheres acima de 50 anos. Conhecida como uma doença silenciosa, a hipertensão quase não apresenta sintomas e, quando ocorrem, são vagos e comuns a outras doenças, como dor de cabeça, tonturas, cansaço, falta de ar ou enjoo. Dados da Sociedade Brasileira de Hipertensão revelam que a pressão arterial elevada já atinge 30% da população adulta brasileira e está presente em mais de 50% das pessoas na terceira idade.
Apesar de ainda não ter cura, a pressão alta pode ser controlada e evitada com algumas mudanças de hábito. Segundo o clínico geral e fisiologista do esporte João Pinheiro (CRM-SP 74.184), o exercício físico é um forte aliado para controlar a pressão.  “Fazer exercício físico diminui o percentual de gordura, controla os níveis de colesterol e a diabetes, fortalece a estrutura óssea e muscular e melhora a condição cardiovascular do indivíduo. Mas as pessoas hipertensas devem fazer uma avaliação médica antes de iniciar qualquer atividade física”, explica.
A pressão arterial é a força com que o sangue é impulsionado contra as paredes das artérias. Ela pode aumentar ou baixar dependendo da sua idade, condições do coração, emoção, atividade e medicamentos que você toma. “Se a sua pressão estiver alta, não quer dizer que você seja hipertenso. É necessário medir a pressão arterial várias vezes, enquanto estiver descansando confortavelmente, por pelo menos cinco minutos, para confirmar o diagnóstico de hipertensão”, afirma o dr. João Pinheiro.
Para que sua saúde se mantenha uniforme e sem qualquer tipo de problema é indicado que faça a medição da sua pressão arterial, pelo menos, uma vez por mês. “Quando a pressão arterial ultrapassa de forma consistente os 140/90 mmHg, considera-se que a pessoa tem pressão arterial alta”, afirma o médico.
Como medir a pressão arterial?
A verificação da pressão arterial deve ser feita no consultório médico por um cardiologista ou clínico geral, através do esfigmomanômetro, aparelho que tem a função de liberar a pressão para o sangue fluir. O médico também pode ouvir o fluxo no estetoscópio. “Caso a medida da pressão arterial seja muito alta, quer dizer que o coração está tendo que trabalhar muito, por causa das restrições nos canos, o que pode causar a hipertensão arterial”, acrescenta o médico.
Exercícios físicos aliados à saúde
Existem diversas maneiras de controlar a pressão arterial e uma delas é adotar um estilo de vida saudável e ativo. Manter uma alimentação balanceada, sem a ingestão de gordura saturada e sal, praticar exercícios físicos e evitar consumir bebidas alcoólicas é o primeiro passo.  “A prática regular de atividades físicas pode ajudar no tratamento para hipertensão a base de remédio ou até mesmo suspendê-lo”, ressalta Pinheiro.
Os exercícios devem ser de intensidade moderada, de três a seis vezes por semana, em sessões de 30 a 60 minutos de duração. “A caminhada, corrida, natação, exercícios aeróbicos, alongamentos, bicicleta, ioga e hidroginástica são indicados para contribuir na redução da pressão sanguínea exercida sobre os vasos sanguíneos”, aconselha o médico.
É importante evitar se exercitar sob o sol muito forte ou em locais muito abafados e quentes. Use uma roupa confortável e tênis com solados altos no calcanhar para diminuir o impacto com o chão. Não deixe de tomar água antes, durante e após o exercício, principalmente se o dia estiver quente. “Não faça exercício se estiver indisposto ou com dor de cabeça e cansaço intenso. Sempre que possível, verifique sua pressão antes de se exercitar e não faça atividade física se a pressão estiver acima de 16 por 10 (160/100mmm Hg)”, sugere o médico.
Lembre-se: não deixe de verificar a sua pressão arterial, principalmente se você tem histórico familiar de pressão acima de 140/90 mmHg. Procure orientação médica para começar a se cuidar e prevenir a doença.