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segunda-feira, 14 de março de 2016

Para cada onda e biotipo, uma prancha

Com a notoriedade conquistada pelos surfistas brasileiros Gabriel Medina e Adriano Souza (o mineirinho), o surf no Brasil está mais em alta do que nunca, levando a divulgação e maior popularidade do esporte para todas as idades de diferentes classes sociais, que é atestada especialmente pelo aumento de interesse nas escolas de surf. Mas, o que poucas pessoas sabem é que tão importante quanto aprender a surfar é acertar na escolha da prancha, já que ela é a ferramenta essencial para o bom desempenho sobre as ondas.
Como explica Tiago Corrêa, shaper e diretor da Reaction Surfboards, não há uma prancha padrão, mas de diversos tamanhos, formatos e materiais, que devem ser desenvolvidos de acordo com cada necessidade e modalidade, seja para o surfista iniciante ou profissional. “Quando pensamos em iniciantes, a orientação é por pranchas maiores, mais largas e mais espessas, contribuindo para a maior estabilidade e para facilitar o remar, levantar e dropar (descer a onda da crista até a base) a onda”, diz. Além disso, ele acrescenta a atenção quanto ao peso da pessoa, que deve ser sempre inferior ao da prancha, para garantir a melhor flutuação e estabilidade em cima da prancha.
Geralmente, uma prancha pode ser produzida com blocos de poliuretano e EPS (isopor), mas o que vai definir a escolha do material é o objetivo, pois um modelo de isopor favorece a flutuação, sendo mais indicada para longborad, por exemplo.
Quanto ao desenho da prancha, Tiago explica que ela pode ser mais arredondada ou ter bicos. “Dependendo do tipo da prancha, um bico maior área agrega sustentação e facilita a entrada nas ondas, com mais estabilidade. No entanto, ele não é indicado para quem deseja realizar manobras. Por isso, as pranchas dos surfistas profissionais não têm o bico arredondado”.
Já para o fundo das pranchas, para as famosas rabetas, há de diversos tamanhos e cortes, que vão depender do tipo de onda que o surfista vai pegar. Os modelos mais comuns são os em ‘v’, o full concave e o double concave.
Confira as pranchas mais comuns:
Longboard: São as pranchas grandes, indicadas para iniciantes.
Gun: Com um tamanho grande, porém o contato com a água é menor que a longboard, sendo indicada para quem deseja fazer manobras em ondas grandes.
Funboard: É tida como a melhor opção para os iniciantes. Um pouco menor que a longboard, ela mede em torno de 7” e é conhecida por garantir a estabilidade e ainda possibilitar a ação de manobras.
Evolution: Lembra a funboard na largura e espessura, porém tem o formato de uma pranchinha comum, com o bico pontudo. Possibilita mais manobras que a longboard e a fun.
Performance, Minimodels ou Pranchinhas: É o modelo mais usado pelos surfistas profissionais e também por amadores que já possuem bom preparo físico e maior agilidade. É vista em quase todas as praias de surf e muito usada para ondas pequenas.
Fish: É indicada quando a opção do surfista é ter uma prancha pequena e com volumes generosos, sendo apropriada para ondas pequenas e cheias. Não funciona muito bem em ondas cavadas que necessitam de uma troca de borda rápida.


quinta-feira, 16 de julho de 2015

Alimentação pré e pós-treino

A alimentação adequada antes e de­pois do treino vai ajudar seu corpo a ter os nutrientes necessários para uma melhor performance e alcançar os re­sultados desejados. Confira as dicas da nutricionista Ellen Rampini:
Alimentação pré-treino
Antes do exercício, o ideal é o consumo de alimentos de baixo índice glicêmico, ou seja, alimentos que liberam açúcar (glico­se) na corrente sanguínea de forma lenta e constan­te, assim a energia do ali­mento é liberada durante todo o exercício.
Exemplos: suco de la­ranja sem adoçar, mais pão integral com queijo branco e peito de peru, e mais fruta (maçã, pera).
Alimentação pós-treino
Após o exercício pre­cisamos de energia mais rápida para repor reser­vas e também de proteína, pois é neste momento que ocorre multiplicação das células musculares.
Exemplos: iogurte des­natado com mel, um roli­nho de muçarela com pei­to de peru e fruta (bana­na) ou passas. Ou macar­rão com filé de frango e salada.
Em exercício com dura­ção acima de 90 minutos é possível repor energia para manter o de­sempenho. Essa reposição é feita por meio de géis, bebidas eletrolíticas ou barras de ce­reais ou proteína.