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sábado, 21 de janeiro de 2017

Estresse ajuda no acúmulo de gordura


O estresse e a obesidade não estão relacionados apenas pela conhecida compulsão alimentar, mas também – e principalmente – pela liberação acima do normal de substâncias comuns ao corpo como o cortisol e as citocinas inflamatórias. O cortisol estimula a produção da insulina, que faz com que o organismo estressado produza – ou não produza – respostas adaptativas para o mecanismo de preservação e manutenção da vida – que é diferente entre espécies e indivíduos.
De acordo com o médico nutrólogo da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), dr. José Alves Lara Neto, quando há um desequilíbrio, o organismo induz o cérebro a se proteger abaixando a taxa metabólica basal, subsequentemente religando os reflexos responsáveis pela preservação e manutenção da vida, dentre eles o sistema de armazenamento de energia de longa duração, mantendo energia apenas para as funções da vida em repouso. “Somado a isso, tudo o que você come, o corpo reconhece que pode ser uma ‘última refeição’ e armazena”, explica ele. Ao comer um pão – ou qualquer outro carboidrato –, por exemplo, a insulina é anabolizada imediatamente e manda estímulos ao hipotálamo, que reconhece e manda três sinais ao corpo:
1.    Manda você comer a cada 30 minutos
2.    O organismo preserva a gordura visceral já existente
3.    Tudo o que você comer imediatamente será internalizado pela célula e fabrica gordura.

Não é só a alimentação
Toda reação ao estresse pode ser adequada ou inadequada, mas geralmente leva ao sistema de “recompensa”, quando o indivíduo internaliza o problema e busca por um estímulo que lhe traga prazer.
O dr. Lara comenta que o estresse também depende da trajetória genética. Algumas pessoas são mais propensas a se estressar – mais ou mais rápido –, pois cada organismo reage de uma forma à carga de liberação dos estímulos neurais. “Um médico nutrólogo investigará a fundo as causas da obesidade, que por muitas vezes não estão ligadas exclusivamente à alimentação. Por isso, quando procurar ajuda médica tente sempre sanar suas dúvidas, pois nem todo magro como pouco e nem todo gordo come muito”, pontua.

Estresse oxidativo
As citocinas inflamatórias causadas pelo estresse também desencadeiam um processo oxidativo extremamente agressivo para o organismo, gerando as doenças metabólicas, até mesmo o câncer. “Esse tipo mais agressivo de estresse é um desequilíbrio entre os pró-oxidantes e oxidantes, que pode ser permanente ou crônico, gerando diversas disfunções nutroneurometabólicas”, conclui o médico.


sábado, 5 de dezembro de 2015

Pilates contra o estresse

Quem busca qualidade de vi­da sabe que uma das primei­ras coisas que se tem a fazer é afastar o sedentarismo da rotina. A boa notícia é que é possível cuidar do corpo (e mente) reservando apenas uma ho­ra do dia, de duas a três vezes por se­mana. Essa é a frequência exigida, por exemplo, para a prática do Pilates, ati­vidade que promove o trabalho das ca­pacidades físicas, como equilíbrio, for­ça, resistência e coordenação, além de melhorar a postura e relaxar o corpo de forma global.
Segundo a professora Raquel Dolce Fraga Grasson, as aulas de Pilates são realizadas de maneira consciente e completa. Sabe-se que a respi­ração lenta e profunda reduz sig­nificativa­mente os ní­veis de cor­tisol no san­gue (corti­sol eleva­do = sensa­ções negati­vas, estres­se, depres­são; cortisol baixo = sen­sação de bem-es­tar) ao longo do tempo. "Por esse motivo, termina­mos uma aula de Pilates sentindo o corpo trabalhado, energizado e com uma grande sensa­ção de bem-estar", diz ela.
Outro compo­nente para a redu­ção do estresse é a concentração, que garante a execução dos movimentos conscientes e corretos. Ao con­centrar-se em si mesmo, no próprio corpo, elimina-se a tendência de distração duran­te as aulas. Aprende-se a mover sem tensão, usando apenas os músculos necessários para a realização de um determinado movimen­to. O relaxa­mento cons­ciente e se­letivo pro­porciona maior eco­nomia de movimen­tos, facilita a fluidez, o controle e a precisão de movimen­tos.
A melhor notícia, explica Raquel, é que exerci­tar-se dessa forma traz benefícios à saúde do corpo e da men­te, não apenas durante a aula de Pilates, mas a longo prazo também. Esse auto­aprendizado é levado para todas as si­tuações cotidianas, ajudando-nos a re­conhecer os estados físicos e mentais e, consequentemente, dando-nos condi­ções físicas e emocionais de agir de for­ma mais saudável em todas as áreas da nossa vida.
Aquietar a mente, desenvolver equili­bradamente o corpo, reconhecendo o pró­prio limite, nos aproxima de nós mesmos. Era isso que Jose­ph Pilates almejava com seu método: a saúde integral.
Qualquer pessoa pode fazer Pilates. O método respeita o condicionamen­to físico de cada aluno, podendo se adaptar a inician­tes, intermediários e avançados.