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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Livre-se da obesidade, correndo


Hoje já se sabe que a obesidade é cau­sada por uma complexa interação entre fatores genéticos e ambientais, sendo o meio ambiente o fator principal de ativação ou inativação desses genes. Ou se­ja, você pode até ter propensão genética pa­ra desenvolver diabetes ou hipertensão, por exemplo, mas se seu estilo de vida for saudá­vel, você consegue diminuir muito as chan­ces de desenvolver essas doenças.

A obesidade geralmente ocorre em mem­bros da mesma família, sugerindo a causa ge­nética. Porém, familiares normalmente com­partilham de hábitos de dieta e estilo de vi­da semelhante, o que também con­tribui para a obe­sidade. Assim, fi­ca difícil separar os fatores gené­ticos dos hábitos alimentares e do estilo de vida.

A globalização trouxe um esti­lo de vida pou­co saudável aos países em desenvolvimento. As pessoas au­mentaram muito o consumo de bebidas ado­çadas, óleos vegetais e alimentos de origem animal, tornaram-se mais sedentárias e mais expostas a um alto nível de estresse físico e emocional. Todos esses fatores, em conjunto, exercem forte influência no desenvolvimento da obesidade, especialmente naqueles indi­víduos que possuem propensão genética pa­ra a doença. Nesse sentido, cada vez mais é dada atenção ao impacto do meio ambiente no desenvolvimento das doenças metabóli­cas como obesidade, diabetes, câncer, hiper­tensão e doenças cardiovasculares.

As intervenções de mudança no estilo de vida, aliando uma alimentação mais saudá­vel à prática de atividade física e ao contro­le do estresse, compõem uma das condutas mais adotadas para a redução do peso cor­poral. Porém, não são raros os casos de alu­nos que não respondem satisfatoriamente a essas intervenções.

Confira algumas dicas para ajudar na per­da de peso:

- Sempre que possível dê preferência aos alimentos orgânicos para minimizar a ex­posição a pesticidas, herbicidas, hormônios e antibióticos;
- Beba água filtrada;
- Evite o consumo de gordura trans, ali­mentos processados e refinados, sal, cafeí­na, carnes gordurosas e álcool;
- Beba de seis a oito copos de água por dia;
- Pratique ati­vidade física mo­derada e de lon­ga duração, pe­lo menos três a quatro vezes por semana (para is­so, realize uma avaliação inicial, por exemplo, o teste ergométri­co) para a reali­zação da prescri­ção de treinamento físico;
- Ingira uma boa quantidade de fibras dia­riamente (leguminosas, grãos integrais, fru­tas, vegetais, oleaginosas e sementes); vege­tais crucíferos (agrião, brócolis, couve, cou­ve-flor, nabo, repolho, rúcula); alho, chá ver­de, romã, limão, alcachofra, própolis, cúrcu­ma, alecrim, coentro;
- Sempre que possível tomar suco de fru­tas e vegetais com cenoura, beterraba, coen­tro, aipo, salsa e gengibre, e chás detox, co­mo gengibre, alcaçuz e canela.

Procure os profissionais da área da saú­de para auxiliá-lo no ganho de saúde e qua­lidade de vida!

Artigo do dr. Newton Nunes, prof. de Educação Física, com mestrado e doutorado, e supervisor/ colaborador do Programa de Reabilitação Cardiovascular do Instituto do Coração


quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Perda de peso acentuada é sinal de alerta para a hiperglicemia


Atualmente, milhares de pessoas estão na luta contra a balança, não somente pela questão estética, mas também porque o excesso de peso é um fator para o surgimento de diversas doenças. Na contramão dessa realidade existem também aqueles que, involuntariamente, emagrecem com facilidade. Ainda que essa condição pareça “sorte” para algumas pessoas, a perda de peso excessiva também é uma questão de saúde: quando o emagrecimento acontece sem razão aparente, sem que o indivíduo faça mudanças severas na dieta ou esforços físicos além do habitual, é preciso ficar alerta.
O emagrecimento não-intencional seguido de alguns sintomas como sede em excesso, apetite exacerbado e desejo de urinar constante podem indicar que a glicemia está muito acima do normal. Esse quadro, além de representar um risco à saúde, é um dos principais indícios da diabetes descompensada. Por se tratar de uma doença silenciosa, esses sinais podem passar desapercebidos num primeiro momento e só despertar a preocupação dos que convivem com o problema quando os sintomas já estão críticos. É de suma importância que a hiperglicemia seja detectada e tratada, não somente para se recuperar o peso do paciente, mas também para garantir sua saúde, uma vez que este quadro pode levar a complicações severas no organismo.

Como ocorre a hiperglicemia?

Obtida por meio da metabolização dos alimentos, a glicose tem um papel substancial no organismo: é a principal fonte de energia rápida das células, funcionando como um combustível para que o corpo possa desenvolver suas funções normalmente. Porém, para que esse nutriente entre nas células é preciso que a insulina – um hormônio produzido pelo pâncreas – “sinalize” a presença da glicose, somente então é possível sua absorção e posterior transformação em energia. Porém, quando o organismo sofre alguma alteração nesse processo, as células não conseguem captar a glicose, resultando no acúmulo do açúcar circulante no sangue – a hiperglicemia. Tanto a ineficiência na produção de insulina (diabetes tipo 1) quanto à resistência ao hormônio (diabetes tipo 2) podem acarretar em episódios de hiperglicemia.
Ainda que um dos principais fatores para o surgimento da diabetes seja a dupla, obesidade e sedentarismo, isso não implica que somente pessoas acima do peso estejam sujeitas a doenças. Fatores genéticos, histórico familiar e, principalmente, o estilo de vida podem acarretar no desenvolvimento da disfunção metabólica mesmo em pessoas magras – e quando o indivíduo passa a perder peso de forma involuntária somada à sintomas como tontura, cansaço, fome e sede constantes, seguidos da necessidade de urinar frequente, é preciso ligar o alerta: esses sintomas podem ser sinal de que o indivíduo está com alta concentração de glicose na corrente sanguínea.

Porque acontece a perda de peso?

De acordo com a nutricionista Joanna Carollo, da Nova Nutrii, quando se trata da perda de peso relacionada à diabetes isso ocorre pois, sem energia, o organismo precisa recorrer à outras fontes como as reservas de gordura - levando a perda de peso não intencional, ou seja, mesmo que o indivíduo continue se alimentando normalmente, ou até mais, e continuará perdendo peso devido à disfunção metabólica. “O indivíduo come, mas a glicose não chega às células, devido ao baixo nível de insulina no organismo,  levando à uma série de sintomas relacionados ao aumento da glicose no sangue e à falta de energia”, explica ela.
O apetite exacerbado é, inclusive, outra consequência da hiperglicemia: sem energia, o corpo acionará os mecanismos de fome, aumentando o desejo por alimentos especialmente ricos em glicose, como carboidratos simples. Contudo, este sintoma é também uma armadilha - se não houver um controle da glicemia e da dieta, a alimentação pode até mesmo agravar o problema, aumentando ainda mais a glicose circulante.
Joana diz que, além de sintomas como mal-estar, fraqueza e enjoos pela falta de energia, o indivíduo com hiperglicemia passa a apresentar uma necessidade frequente de urinar, conhecida como poliúria. Isso ocorre, pois o organismo precisa eliminar o excesso de glicose e passa a produzir mais urina para excretar o nutriente, esforço que, consequentemente, leva à desidratação. Logo, o indivíduo também passa a sentir uma sede intensa, denominada polidipsia.

Como evitar a hiperglicemia e recuperar o peso?

A perda de peso não intencional deve ser sempre investigada, especialmente quando acompanhada por sintomas relacionados à diabetes. “Ainda que a princípio os sinais da hiperglicemia pareçam brandos, o grande risco por trás do diagnostico tardio é que o descontrole da glicemia acarrete em problemas renais, da visão, circulação, doenças cardíacas e leve, até mesmo, ao coma”, ressalta a nutricionista.
Para identificar a razão por trás da perda de peso involuntária é fundamental o acompanhamento médico. Quando decorrente da hiperglicemia, atestada por exames laboratoriais, o indivíduo deverá adotar um novo estilo de vida e novos hábitos alimentares para manter a glicemia sob controle. “Pacientes diabéticos devem seguir uma dieta específica, que permita o controle glicêmico, tanto para evitar os altos níveis de glicose quanto a queda brusca do nutriente na corrente sanguínea”, explica Joanna. Algumas medidas serão indispensáveis para tal: além de eliminar o uso do açúcar, o paciente deverá incorporar hábitos como alimentar-se a cada 3 horas, ter um cardápio balanceado e saudável – preferencialmente livre de alimentos industrializados –, controlar o consumo de carboidratos e dar preferência pelos integrais.
Porém, a nutricionista complementa que quando se trata da recuperação da perda de peso causada pelo diabetes, é preciso que a dieta contemple o estado nutricional do indivíduo “Neste caso, a alimentação deve ser reforçada com nutrientes que ajudem a recompor este peso através de um cardápio específico, de acordo com o caso do paciente, ou até mesmo da suplementação”, diz ela. “É possível aumentar a oferta calórica e proteica e, ao mesmo tempo, fazer o controle glicêmico.”
Segundo Joanna, não se deve recorrer aos alimentos gordurosos ou carboidratos refinados para ganhar peso, justamente porque estes alimentos podem levar a novos episódios de hiperglicemia. O acompanhamento de um nutricionista é indispensável para que as mudanças necessárias no cardápio sejam identificadas e prescritas.

Fique alerta!

A diabetes é conhecida como uma doença silenciosa, pois o indivíduo pode conviver por longos períodos sem ao menos desconfiar da doença. Muitos, inclusive, só descobrem que possuem a disfunção metabólica quando os sintomas já estão críticos. Dados recentes da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) estimam que dos cerca de 14 milhões de brasileiros diabéticos, metade não sabe que possui a doença.
Além de sintomas como a sede, fome, urina em excesso e a própria perda de peso involuntária, outros sinais podem indicar que o nível glicêmico está acima do normal: dores de cabeça, vômitos, sonolência, cansaço, visão turva, comichão e hálito cetônico (com cheiro adocicado, semelhante ao de uma fruta) também estão relacionados à hiperglicemia.
A adoção de um estilo de vida saudável, apoiado pela prática de exercícios e uma alimentação balanceada são as principais armas para o controle dos níveis de açúcar no sangue. Consultar-se regularmente com um médico e realizar exames periódicos também é uma forma de prevenir e manter a diabetes sobre controle. Seguindo os cuidados essenciais à risca, é totalmente possível ter qualidade de vida e conviver com a doença sem grandes complicações.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Corrida pelo emagrecimento

Quem não quer ter o famoso corpo fitness e surpreender nesse verão? Principalmente no fim do ano, milhares e milhares de pessoas começam a buscar uma academia, dietas milagrosas e diversos artifícios para conseguir perder peso rápido.
Um dos maiores problemas, é que essas pessoas estão dispostas a fazer de tudo para emagrecer a qualquer custo, muitas vezes fazendo rotinas de treino exaustivas, dietas totalmente restritivas que, como já sabemos, não vão gerar resultados satisfatórios no tempo determinado, podendo causar problemas graves à saúde”, afirma o educador físico Eduardo Silva.
Segundo ele, se você quer emagrecer de verdade, você precisa entender que esse processo deve ser seguido por um longo período de tempo e da forma correta. Isso significa que você nunca deve fazer as loucuras que falam, pois, seu corpo sairá do eixo! Para não ter problemas, a melhor forma é conciliar uma dieta balanceada com exercícios variados.
Seu corpo precisa de todos os nutrientes. Carboidratos são fonte de energia, proteínas são as responsáveis pela construção e reparação dos tecidos, enzimas, hormônios e transporte de substâncias pelo sangue. As gorduras fornecem e armazenam energia, mas também são responsáveis pela absorção de vitaminas e pela proteção de órgãos vitais. Vitaminas são importantes em várias funções do corpo e devem ser consumidas em alimentos ou suplementos por não serem produzidas no organismo. As fibras são importantes para o transito intestinal e reduz risco de doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade. Os minerais desempenham várias funções no organismo, entre elas a formação de medula óssea e glóbulos vermelhos.
Os exercícios devem ser variados, para o corpo sofrer sempre adaptações positivas, tornando-o mais equilibrado e eficiente com tarefas de mobilidade, estabilidade, fortalecimento, resistência, agilidade etc. Sempre respeitando os seus limites.
 “Somando uma dieta balanceada com exercícios que ativam os sistemas corporais (vascular, muscular, esquelético, neural e facial), temos uma combinação equilibrada e saudável para a emagrecer com saúde e manter uma qualidade de vida”, afirma Eduardo,que ainda alerta: não faça nenhuma atividade física e nenhuma dieta sem antes consultar profissionais especialistas”.