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segunda-feira, 11 de abril de 2016

Dicas para malhar na gravidez

Durante a gestação, é muito importante que a futura mamãe cuide da saúde para garantir uma boa gravidez e assegurar que o bebê seja saudável também. Mas, muitas gestantes não sabem que podem realizar atividades físicas durante o período de nove meses. Algumas dúvidas em relação ao peso, à elasticidade e também ao tempo do exercício são comuns nesse período.
 personal gestante e educadora física Roberta Gabriel (CREF: 039927- G/RJ) dá algumas dicas para que as mamães possam manter os exercícios em dia, sem afetar a saúde da gestante e do bebê.
Os exercícios
Assim como uma dieta, os exercícios são indicados de acordo com cada corpo e necessidades individuais. Os treinos das mulheres grávidas estão longe de ser uma adaptação de atividades normais com a carga reduzida. Eles têm que ser controlados, sem impacto, visando o aumento do tônus das musculaturas afetadas na gravidez e no parto, como assoalho pélvico, costas e abdômen.
Os benefícios
Manter o corpo ativo ajuda a amenizar os desconfortos que a gravidez naturalmente traz como dor nas costas e inchaço, é importantíssimo para lidar melhor com a onda de hormônios e controla o surgimento de doenças próprias da gestação como a diabetes gestacional e a hipertensão. Melhora também a autoestima e a qualidade do sono, aumenta a sensação de bem-estar e atua efetivamente no controle do ganho de peso. Praticar exercícios durante o período gestacional prepara o corpo para o momento do parto, principalmente em casos de parto normal, auxiliando na elasticidade, bem como o processo pós-nascimento do bebê.
Cuidando do futuro do bebê
Diversos estudos comprovam que os benefícios da atividade regular da mãe chegam ao feto. Dentre eles, o aumento de oxigenação e a melhora do fluxo de sangue que ajudam na melhor formação dos órgãos. Há ainda menores chances de gerar um filho obeso e com diabetes.
Atenção aos limites!
Tudo que é feito com exagero, dá errado. Na malhação não é diferente. É preciso manter um cuidado redobrado no período da gestação. Primeiramente, atenção às articulações. Durante a gravidez, o corpo produz um hormônio chamado relaxina. Ele deixa os ligamentos mais frouxos e a chance de torcer pés, tornozelos e punhos aumentam bastante. Além do desconforto da dor e da demora na recuperação, a queda pode machucar a barriga. Em segundo lugar, deve-se praticar a respiração de maneira correta. Ficar ofegante é ruim para a saúde do bebê. Quando a gestante sente dificuldade ao realizar um exercício, automaticamente o feto sente essa redução de circulação de oxigênio, o que pode fazer mal a ele. O mesmo raciocínio se aplica à frequência cardíaca, que não deve passar de 140 batimentos por minuto.
Frequência de exercícios
Segundo os especialistas, as gestantes podem se exercitar diariamente por, no mínimo, 30 minutos a partir do começo da gravidez, até o dia do parto. A intensidade e o tipo de movimentos devem ser adequados para cada mãe, mas alguns cuidados servem para todas. As abdominais convencionais de academia, por exemplo, são abolidas porque aumentam a pressão na região e podem desencadear um trabalho de parto prematuro. No lugar, entram esforços adaptados. Vale lembrar também que é sempre melhor treinar em períodos de temperaturas mais amenas.
O que pode e o que não pode?
Atualmente as mamães não frequentam apenas as aulas de hidroginástica, e têm investido em outros tipos de exercícios físicos. Apesar da natação, Pilates e caminhada serem as mais populares e recomendadas, as futuras mães estão liberadas para quase todas as modalidades, desde que sejam recomendadas pelo obstetra. Musculação, alongamentos, ioga, ginástica funcional e exercícios aeróbicos são todos bem-vindos. No entanto, algumas atividades, como vôlei e futebol, lutas em geral, surfe, stand up paddle, ciclismo, escalada ou qualquer outro que tenha risco de queda, são estritamente proibidas.