domingo, 20 de abril de 2014

É hora de eliminar as manchas da pele

Sol, praia e…manchas? Este não precisa ser o resultado da sua temporada de verão. As manchas podem aparecer porque as irradiações ultravioletas alteram com mais intensidade a produção de melanina, afetando diretamente a uniformidade da cor da pele, em função da proteção solar inadequada.
Mas, segundo a fisioterapeuta Maira Ramalho, existem diversas tecnologias no mercado para eliminar as manchas. “ É preciso avaliar o tipo da mancha, a profundidade e causa do seu aparecimento para indicar um tratamento mais eficaz, em conformidade com as características de cada paciente”, explica ela. Ou seja, as marcas do verão não precisam estar presentes para sempre em sua pele. De acordo com a especialista, os tratamentos mais utilizados para combater as manchas decorrentes da exposição excessiva ao sol são:
Peelings químicos: neste procedimento são utilizados ácidos que variam em tipo, porcentagem e pH. Sua ação promove a destruição controlada de porções da epiderme ou derme, com rápida regeneração dos tecidos. Também podem ser usados em cremes em casa, com menor concentração de ácido. Os peelings químicos são indicados nos casos de manchas superficiais, mas os ácidos retinóicos são contraindicados para melasma (manchas acastanhadas que aparecem por causa de fatores hormonais, exposição solar, tendência genética e características raciais), porque podem agravar o problema por serem fotossensíveis. Os resultados variam de pele para pele e já podem ser percebidos na primeira aplicação. São recomendadas três sessões, com intervalo de 20 a 30 dias, desde que não sejam usados ácidos que causem efeito muito profundo.
Peelings mecânicos: são leves ou profundas abrasões na epiderme, com a finalidade de retirar a camada superficial, por meio de cristais de óxido de alumínio ou de ponteiras diamantadas ligadas a um aparelho que gera sucção na pele. Podem ser utilizados em manchas superficiais de peles mais claras e devem ser evitados em fototipos elevados – peles morenas e negras -, pois podem gerar aumento de manchas, que aparecem pelo efeito inflamatório pós-peeling. Não deve ser utilizado em peles muito finas, já com uso de outros peelings. Os resultados podem ser vistos desde a primeira sessão e os efeitos são mais visíveis quando combinados com ácidos ou vitamina C. São recomendadas, no mínimo, três sessões, com intervalo de 15 a 30 dias entre elas, dependendo da combinação do peeling com outro procedimento ou com uso de dermocosméticos.
Peelings a laser (físicos): são emissões de luz de acordo com o tipo e profundidade da mancha, com o objetivo de retirar as camadas da pele com efeito ablativo (descamação para renovar as células) e também desacelerar a produção de melanina. Deve ser utilizado em manchas mais profundas, aplicado mensalmente ou com intervalo de seis meses entre as sessões, conforme o laser utilizado. O tratamento também pode ser realizado em melasma. O resultado pode ser visto a partir da primeira sessão, após ocorrer a descamação ou a implosão da melanina no interior das células.
Contraindicações e cuidadosOs tratamentos químicos ou a laser são contraindicados às gestantes. Para as futuras mães, recomenda-se apenas um leve peeling mecânico. “Já as pessoas de fototipo mais alto devem ter atenção redobrada com o tipo de ácido ou laser, porque elas já possuem maior acúmulo de melanina e a reação inflamatória da recuperação pode pigmentar a pele um pouco mais, ocasionando outras manchas”, ressalta Maira.

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